A arte de vender instrumento usados sem regulagem e com cordas velhas
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A arte de vender instrumento usados sem regulagem e com cordas velhas
Não consegui pensar em outro título, mas aqui vai um coisa que tem me incomodado há algum tempo.
Eu sou roleiro, de natureza, não importa o país cidade que eu estou vivendo, sempre estou trocando baixo, comprando etc. O que eu percebi é normal em todos os lugares e cidades que eu já passei e aqui lhes explico.
Questão: Quase nunca alguém que está vendendo um instrumento nas redes sociais o tem regulado ou com cordas em bom estado. QUASE NUNCA, 41 baixos depois, em 95% dos casos eu tive que trocar corda e regular, e não porque "meu estilo de regulagem é diferente do dono anterior" e sim porque não dava pra tocar ou as cordas estava um lixo.
Não estou falando dos participantes desse fórum, mas sim desses anúncios de OLX, mercado livre, Facebook market place. Eu sei que normalmente esses instrumentos são de oportunidade e o que conta é o PREÇO, o estado do instrumento determina o achado.
Entretanto, esses instrumentos "guardados" por anos, com cordas velhas, estão ficando mais raros, hoje existem vários revendedores desses achados, porém quase todos que EU NEGOCIEI os vendem sem regular ou pelo menos trocar as cordas, pelo valor de mercado correto porém em estado duvidoso.
Meu caso específico, TODOS meus instrumentos, assim que chegam em casa, passam por uma limpeza, cordas novas, regulagem e checagem se tudo está bem. Se eu não consigo fazer uma regulagem simples ou os frets precisam de retífica, no dia seguinte eu deixo no luthier e peço para ele verificar tudo, se baixo faz ruído, já deixo aprovado blindagem etc.
Loucura fazer isso em um baixo que vc vai vender alguns vão dizer, mas na minha "justificativa mental" eu faço primeiramente pelo instrumento e segundo pelo próximo dono. Eu tenho na cabeça que todo instrumento, não importa o preço, pode te trazer um prazer de tocar incrível. E quando eu vendo um instrumento eu quero que o novo dono desapareça que não volte pra reclamar do baixo e se ele não voltar quando quiser um novo, ele vai lembrar que eu vendi um instrumento para ele a preço justo e que sabe que se comprar/trocar comigo não vai levar com corda velha e desregulado
Lógico que isso por vezes diminui o lucro, as vezes dá prejuízo, as vezes empata no zero a zero. Eu entendo que existem pessoas que vivem disso e o lucro é necessário em cada transação e eu respeito isso. Mas o que eu tenho notado e tem me incomodado DEMAIS e vc procurar um instrumento usados mais caros, com o valor correto dentro da média da marca, totalmente desregulado, braço arqueado, cordas nojentas ou muito velhas, tem me deixado muito desanimado. Exemplo, quando peguei o Rickenbacker, um baixo de 7k no México, o braço estava desregulado, cordas velhas, poxa tive que levar direto ao luthier. O que que custa você que está vendendo um baixo caro, levar num luthier de sua confiança e gastar uns 150 reais na regulagem ou mesmo se vc tem conhecimento de regulagem, regular e colocar umas cordas se as atuais estão em estado lastimável? Não precisar ser cordas caras, no meu tempo no Brasil eu tinha jogo de cordas Hartke novas para os baixos de menos de 1000 reais, não vão durar muito, mas estão novas e não estão nojentas. Aqui no México consigo jogos de cordas daddario por 100 reais, originais, então eu coloco addario em todos os baixos que eu compro/troco por aqui. Novamente não quero corda nova em todos o baixos que eu faço negócio, mas em baixos mais caros pelo menos que as cordas não estejam em estado lastimável o que já indica que regulagem foi feita há muito tempo, as vezes um jogo de corda usada em melhor estado ajuda na impressão que vc dar ao instrumento.
Um exemplo atual: peguei o Peavey Foundation S, o baixo custou 500 reais, em estado de "achados e perdidos", sujo, cordas enferrujadas, knobs diferentes, braço arqueado, não preciso nem comentar sobre regulagem certo? Neste caso específico, eu sabia que o baixo estaria nessa situação pelo próprio preço que estavam pedindo. Eu peguei o baixo, desmontei inteiro e fiz uma limpeza gigante e um polimento, comprei potenciômetros novos, knobs novos, cordas novas, montei e regulei. O baixo ficou bom para tocar, porém o nut estava muito desgastado na corda LA, e com a troca dos potenciômetros o ruído aumentou. Como superava minhas habilidades e ferramentas, levei em um luthier e mandei fazer tudo. O baixo voltou ótimo, blindagem acabou com o ruído e maravilha. O baixo me custou 500, na primeira leva gastei 200 em peças e mais 350 reais no luthier, preço final 1050 reais, o baixo no México custa uns 1.000 reais, se fosse no Brasil ainda teria lucro. Mas vejam, eu nao conseguiria ter consciência limpa de vender algo que eu anuncio como em "bom estado" sabendo dos problemas dele.
Meu ponto é esse, eu entendo que todo mundo quer ter lucro, que quer trocar de instrumento, mas é muito mais fácil ver carro usado com pneu novo sendo vendido do que baixo usado com cordas e regulagem descente.
Toda regra tem exceção eu sei, mas minha experiência com isso tem me dado menos paciência com isso. Agora mesmo estou buscando um baixo de 5 cordas entre 4.5 e 5k (que no México de coloca num belo patamar de intrumentos) e só encontro "mugrero" como eles dizem aqui.
Eu sou roleiro, de natureza, não importa o país cidade que eu estou vivendo, sempre estou trocando baixo, comprando etc. O que eu percebi é normal em todos os lugares e cidades que eu já passei e aqui lhes explico.
Questão: Quase nunca alguém que está vendendo um instrumento nas redes sociais o tem regulado ou com cordas em bom estado. QUASE NUNCA, 41 baixos depois, em 95% dos casos eu tive que trocar corda e regular, e não porque "meu estilo de regulagem é diferente do dono anterior" e sim porque não dava pra tocar ou as cordas estava um lixo.
Não estou falando dos participantes desse fórum, mas sim desses anúncios de OLX, mercado livre, Facebook market place. Eu sei que normalmente esses instrumentos são de oportunidade e o que conta é o PREÇO, o estado do instrumento determina o achado.
Entretanto, esses instrumentos "guardados" por anos, com cordas velhas, estão ficando mais raros, hoje existem vários revendedores desses achados, porém quase todos que EU NEGOCIEI os vendem sem regular ou pelo menos trocar as cordas, pelo valor de mercado correto porém em estado duvidoso.
Meu caso específico, TODOS meus instrumentos, assim que chegam em casa, passam por uma limpeza, cordas novas, regulagem e checagem se tudo está bem. Se eu não consigo fazer uma regulagem simples ou os frets precisam de retífica, no dia seguinte eu deixo no luthier e peço para ele verificar tudo, se baixo faz ruído, já deixo aprovado blindagem etc.
Loucura fazer isso em um baixo que vc vai vender alguns vão dizer, mas na minha "justificativa mental" eu faço primeiramente pelo instrumento e segundo pelo próximo dono. Eu tenho na cabeça que todo instrumento, não importa o preço, pode te trazer um prazer de tocar incrível. E quando eu vendo um instrumento eu quero que o novo dono desapareça que não volte pra reclamar do baixo e se ele não voltar quando quiser um novo, ele vai lembrar que eu vendi um instrumento para ele a preço justo e que sabe que se comprar/trocar comigo não vai levar com corda velha e desregulado
Lógico que isso por vezes diminui o lucro, as vezes dá prejuízo, as vezes empata no zero a zero. Eu entendo que existem pessoas que vivem disso e o lucro é necessário em cada transação e eu respeito isso. Mas o que eu tenho notado e tem me incomodado DEMAIS e vc procurar um instrumento usados mais caros, com o valor correto dentro da média da marca, totalmente desregulado, braço arqueado, cordas nojentas ou muito velhas, tem me deixado muito desanimado. Exemplo, quando peguei o Rickenbacker, um baixo de 7k no México, o braço estava desregulado, cordas velhas, poxa tive que levar direto ao luthier. O que que custa você que está vendendo um baixo caro, levar num luthier de sua confiança e gastar uns 150 reais na regulagem ou mesmo se vc tem conhecimento de regulagem, regular e colocar umas cordas se as atuais estão em estado lastimável? Não precisar ser cordas caras, no meu tempo no Brasil eu tinha jogo de cordas Hartke novas para os baixos de menos de 1000 reais, não vão durar muito, mas estão novas e não estão nojentas. Aqui no México consigo jogos de cordas daddario por 100 reais, originais, então eu coloco addario em todos os baixos que eu compro/troco por aqui. Novamente não quero corda nova em todos o baixos que eu faço negócio, mas em baixos mais caros pelo menos que as cordas não estejam em estado lastimável o que já indica que regulagem foi feita há muito tempo, as vezes um jogo de corda usada em melhor estado ajuda na impressão que vc dar ao instrumento.
Um exemplo atual: peguei o Peavey Foundation S, o baixo custou 500 reais, em estado de "achados e perdidos", sujo, cordas enferrujadas, knobs diferentes, braço arqueado, não preciso nem comentar sobre regulagem certo? Neste caso específico, eu sabia que o baixo estaria nessa situação pelo próprio preço que estavam pedindo. Eu peguei o baixo, desmontei inteiro e fiz uma limpeza gigante e um polimento, comprei potenciômetros novos, knobs novos, cordas novas, montei e regulei. O baixo ficou bom para tocar, porém o nut estava muito desgastado na corda LA, e com a troca dos potenciômetros o ruído aumentou. Como superava minhas habilidades e ferramentas, levei em um luthier e mandei fazer tudo. O baixo voltou ótimo, blindagem acabou com o ruído e maravilha. O baixo me custou 500, na primeira leva gastei 200 em peças e mais 350 reais no luthier, preço final 1050 reais, o baixo no México custa uns 1.000 reais, se fosse no Brasil ainda teria lucro. Mas vejam, eu nao conseguiria ter consciência limpa de vender algo que eu anuncio como em "bom estado" sabendo dos problemas dele.
Meu ponto é esse, eu entendo que todo mundo quer ter lucro, que quer trocar de instrumento, mas é muito mais fácil ver carro usado com pneu novo sendo vendido do que baixo usado com cordas e regulagem descente.
Toda regra tem exceção eu sei, mas minha experiência com isso tem me dado menos paciência com isso. Agora mesmo estou buscando um baixo de 5 cordas entre 4.5 e 5k (que no México de coloca num belo patamar de intrumentos) e só encontro "mugrero" como eles dizem aqui.
vcrz- Membro
- Mensagens : 1369
Localização : Naperville, IL
Re: A arte de vender instrumento usados sem regulagem e com cordas velhas
Já vendi carro que, com pneu velho ou novo, valia mais ou menos o preço dos pneus. E na época eu não tinha tempo pra nada, portanto é mais lógico vender do jeito que está.
allexcosta- Administrador
- Mensagens : 54816
Localização : Terra
Re: A arte de vender instrumento usados sem regulagem e com cordas velhas
allexcosta escreveu:Já vendi carro que, com pneu velho ou novo, valia mais ou menos o preço dos pneus. E na época eu não tinha tempo pra nada, portanto é mais lógico vender do jeito que está.
O meu ponto é que vc não é vendedor de carro usado. Nesse caso vender no estado atual, entra no caso "oportunidade".
O caso em questão é específico dos que fazem a troca/venda, seja por hobby ou por profissão, não manterem o instrumento em bom estado.
vcrz- Membro
- Mensagens : 1369
Localização : Naperville, IL
Re: A arte de vender instrumento usados sem regulagem e com cordas velhas
Acho que a maioria desses são instrumentos "largados", por isso não tão bem cuidados.
Breno_Barnabe- Membro
- Mensagens : 5359
Localização : São Paulo
Re: A arte de vender instrumento usados sem regulagem e com cordas velhas
Acho isso normal. Muitas pessoas só vendem o instrumento quando já não ligam mais para ele. Como já ligaram no passado, querem manter o preco de quando estava bonito e regulado, mas na realidade o baixo está largado.
Isso acontece com carros diferenciados como Karmann Ghia, SP2, por exemplo: ou você acha restaurado, lindo, por um preco caríssimo ou você acha largado por um preco caro.
Dificilmente você vai achar um baixo largado por um preco de baixo largado.
Daí você compra, dá um trato no baixo e ele passa a ser um instrumento melhor, mas com o preco de um baixo largado...
É muito raro você comprar um baixo largado por preco de um baixo largado...
Como é raro você comprar um Karmann Ghia ou SP2 largado por um preco que valha a pena restaurá-lo.
Isso acontece com carros diferenciados como Karmann Ghia, SP2, por exemplo: ou você acha restaurado, lindo, por um preco caríssimo ou você acha largado por um preco caro.
Dificilmente você vai achar um baixo largado por um preco de baixo largado.
Daí você compra, dá um trato no baixo e ele passa a ser um instrumento melhor, mas com o preco de um baixo largado...
É muito raro você comprar um baixo largado por preco de um baixo largado...
Como é raro você comprar um Karmann Ghia ou SP2 largado por um preco que valha a pena restaurá-lo.
Re: A arte de vender instrumento usados sem regulagem e com cordas velhas
VC é um cara decente, vcrz, o que é raro, por isso evito comprar equipamentos usados.
fheliojr- Membro
- Mensagens : 11950
Localização : Fortaleza-CE
Re: A arte de vender instrumento usados sem regulagem e com cordas velhas
Eu sempre vendo com cordas novas, pq sempre estão novas!
Juninho Sampaio- FCBR-CT
- Mensagens : 12176
Localização : Salvador-Ba
Re: A arte de vender instrumento usados sem regulagem e com cordas velhas
Exemplo de hoje... Peguei um Music Man 5 cordas, 2004, . ótimo estado, o dono disse que tinha posto cordas em fevereiro, exilir, pensei 4 meses, quarentena desde março, pow cordas boas aleluia... Pow um baixo caro em qq padrão.
Quando peguei o instrumento vi as cordas, já coloquei no gps a loja de música pra trocar imediatamente. Tava bem reguladinho, tudo bem, mas as cordas tavam tristes.
As exilir estava descascando inteiras.
Mas nesse caso, entra o fator, o baixo estava mais barato o que dá margem pra por cordas novas.
Agora o cara que vem com preço cheio com cordas maltratadas e desregulado dá vontade de chamar a polícia.
Quando peguei o instrumento vi as cordas, já coloquei no gps a loja de música pra trocar imediatamente. Tava bem reguladinho, tudo bem, mas as cordas tavam tristes.
As exilir estava descascando inteiras.
Mas nesse caso, entra o fator, o baixo estava mais barato o que dá margem pra por cordas novas.
Agora o cara que vem com preço cheio com cordas maltratadas e desregulado dá vontade de chamar a polícia.
vcrz- Membro
- Mensagens : 1369
Localização : Naperville, IL
Re: A arte de vender instrumento usados sem regulagem e com cordas velhas
A minha corda Elixir do meu TRB estão neles há 1 ano e 6 meses. E estão em perfeito estados e ele é um baixo que levo pra gig.
O fender tem 8 meses e boas tb.
Music Man perfeitas (toquei apenas 6x)
Tudo Elixir. Provavelmente essas elixir deles eram falsas. Elixir duram mais de 1 ano
O fender tem 8 meses e boas tb.
Music Man perfeitas (toquei apenas 6x)
Tudo Elixir. Provavelmente essas elixir deles eram falsas. Elixir duram mais de 1 ano
Juninho Sampaio- FCBR-CT
- Mensagens : 12176
Localização : Salvador-Ba
Re: A arte de vender instrumento usados sem regulagem e com cordas velhas
Li o post inicial e ia tecer meu comentário. Mas concordo tanto com o Maurício que prefiro partir daqui...Maurício_Expressão escreveu:Acho isso normal. Muitas pessoas só vendem o instrumento quando já não ligam mais para ele.
Eu largo de mão instrumento que quero vender. No fim acabo vendendo em bom estado porque mantenho meus instrumentos regulados e com corda nova. Então, um instrumento meu largado pode até sair com corda velha, mas vai estar reguladinho e zero de elétrica.
Agora falo por mim. Não ligo de comprar instrumento com corda velha ou desregulado, até porque sempre faço manutenção quando pego. Claro... o vendedor tem que estar ciente do risco... já desisti de negócio por broxar de testar um baixo com cordas enferrujadas. Faz parte!
Convidado- Convidado
Re: A arte de vender instrumento usados sem regulagem e com cordas velhas
Juninho Sampaio escreveu:A minha corda Elixir do meu TRB estão neles há 1 ano e 6 meses. E estão em perfeito estados e ele é um baixo que levo pra gig.
O fender tem 8 meses e boas tb.
Music Man perfeitas (toquei apenas 6x)
Tudo Elixir. Provavelmente essas elixir deles eram falsas. Elixir duram mais de 1 ano
Na real eu acho que ele não trocou em fevereiro... Tipo papo de vendedor. Nunca vi exilir com 4 meses nesse estado.
vcrz- Membro
- Mensagens : 1369
Localização : Naperville, IL
Re: A arte de vender instrumento usados sem regulagem e com cordas velhas
Henri-Q escreveu:
Eu largo de mão instrumento que quero vender. No fim acabo vendendo em bom estado porque mantenho meus instrumentos regulados e com corda nova. Então, um instrumento meu largado pode até sair com corda velha, mas vai estar reguladinho e zero de elétrica.
Agora falo por mim. Não ligo de comprar instrumento com corda velha ou desregulado, até porque sempre faço manutenção quando pego. Claro... o vendedor tem que estar ciente do risco... já desisti de negócio por broxar de testar um baixo com cordas enferrujadas. Faz parte!
Então, o seu instrumento, seria um que eu não me importaria de corda velhas, o caso é quando o cara vende além do "velho" dizendo que o instrumento está em "ótimo estado", pode até estar, mas as cordas as vezes entregam o cuidado.
Por exemplo, meu Warwick fortress, comprei em 2016, troquei de corda quando chegou, me mudei pro México e só troquei as cordas em 2019 (não estava tocando 5 cordas). As cordas estavam visualmente em bom estado, nenhuma oxidação, sem nenhuma sujeira aparente, reflete o cuidado com o baixo.
Entendo que a gente vende o menos usa, mas eu gostaria de comprar instrumento só do pessoal que frequenta o fórum, a gente tem toneladas de informação e discussões qie nos fazem cuidar sempre mais de nossos instrumentos.
Mas a realidade é que a glr lá fora, que ta fazendo os rolos, não estão bem ai se vc pega um instrumento com o tensor no máximo, se acordas parecem arame farpado e visualmente lutou no Vietnã.
vcrz- Membro
- Mensagens : 1369
Localização : Naperville, IL
Re: A arte de vender instrumento usados sem regulagem e com cordas velhas
^
Mas a casa cai...
Lembro de toda a trataiva desse caso que desisti da compra. O cara passou fotos bacanas do instrumento, alguns vídeos tocando (que não sei se eram recentes) e negociamos o valor. Quando fui testar, peguei o baixo já meio reticente... sabe quando dá nojo de encostar a mão? Seboso, corda oxidada a ponto de dar sinais de ferrugem, parafuso enferrujando...
Esbocei "Who cares a lot" do Faith no More e o som veio tipo... Poc poc poc rsrsrs... sai fora maluco! Dei várias desculpas, disse que o baixo não "vestia bem" em mim e como dizemos aqui em SP, dei linha na pipa kkkk
Mas a casa cai...
Lembro de toda a trataiva desse caso que desisti da compra. O cara passou fotos bacanas do instrumento, alguns vídeos tocando (que não sei se eram recentes) e negociamos o valor. Quando fui testar, peguei o baixo já meio reticente... sabe quando dá nojo de encostar a mão? Seboso, corda oxidada a ponto de dar sinais de ferrugem, parafuso enferrujando...
Esbocei "Who cares a lot" do Faith no More e o som veio tipo... Poc poc poc rsrsrs... sai fora maluco! Dei várias desculpas, disse que o baixo não "vestia bem" em mim e como dizemos aqui em SP, dei linha na pipa kkkk
Convidado- Convidado
Re: A arte de vender instrumento usados sem regulagem e com cordas velhas
Boa parte dos instrumentos que comprei ao longo dos anos precisaram de restauros e alguns foram comprados com esse intuito. Nada como fazer um instrumento voltar à vida.
Re: A arte de vender instrumento usados sem regulagem e com cordas velhas
Já fiz MUITO isso...Zubrycky escreveu:Boa parte dos instrumentos que comprei ao longo dos anos precisaram de restauros e alguns foram comprados com esse intuito. Nada como fazer um instrumento voltar à vida.
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
- Mensagens : 16619
Localização : Niterói, RJ
Re: A arte de vender instrumento usados sem regulagem e com cordas velhas
vcrz escreveu:Não consegui pensar em outro título, mas aqui vai um coisa que tem me incomodado há algum tempo.
Eu sou roleiro, de natureza, não importa o país cidade que eu estou vivendo, sempre estou trocando baixo, comprando etc. O que eu percebi é normal em todos os lugares e cidades que eu já passei e aqui lhes explico.
Questão: Quase nunca alguém que está vendendo um instrumento nas redes sociais o tem regulado ou com cordas em bom estado. QUASE NUNCA, 41 baixos depois, em 95% dos casos eu tive que trocar corda e regular, e não porque "meu estilo de regulagem é diferente do dono anterior" e sim porque não dava pra tocar ou as cordas estava um lixo.
Não estou falando dos participantes desse fórum, mas sim desses anúncios de OLX, mercado livre, Facebook market place. Eu sei que normalmente esses instrumentos são de oportunidade e o que conta é o PREÇO, o estado do instrumento determina o achado.
Entretanto, esses instrumentos "guardados" por anos, com cordas velhas, estão ficando mais raros, hoje existem vários revendedores desses achados, porém quase todos que EU NEGOCIEI os vendem sem regular ou pelo menos trocar as cordas, pelo valor de mercado correto porém em estado duvidoso.
Meu caso específico, TODOS meus instrumentos, assim que chegam em casa, passam por uma limpeza, cordas novas, regulagem e checagem se tudo está bem. Se eu não consigo fazer uma regulagem simples ou os frets precisam de retífica, no dia seguinte eu deixo no luthier e peço para ele verificar tudo, se baixo faz ruído, já deixo aprovado blindagem etc.
Loucura fazer isso em um baixo que vc vai vender alguns vão dizer, mas na minha "justificativa mental" eu faço primeiramente pelo instrumento e segundo pelo próximo dono. Eu tenho na cabeça que todo instrumento, não importa o preço, pode te trazer um prazer de tocar incrível. E quando eu vendo um instrumento eu quero que o novo dono desapareça que não volte pra reclamar do baixo e se ele não voltar quando quiser um novo, ele vai lembrar que eu vendi um instrumento para ele a preço justo e que sabe que se comprar/trocar comigo não vai levar com corda velha e desregulado
Lógico que isso por vezes diminui o lucro, as vezes dá prejuízo, as vezes empata no zero a zero. Eu entendo que existem pessoas que vivem disso e o lucro é necessário em cada transação e eu respeito isso. Mas o que eu tenho notado e tem me incomodado DEMAIS e vc procurar um instrumento usados mais caros, com o valor correto dentro da média da marca, totalmente desregulado, braço arqueado, cordas nojentas ou muito velhas, tem me deixado muito desanimado. Exemplo, quando peguei o Rickenbacker, um baixo de 7k no México, o braço estava desregulado, cordas velhas, poxa tive que levar direto ao luthier. O que que custa você que está vendendo um baixo caro, levar num luthier de sua confiança e gastar uns 150 reais na regulagem ou mesmo se vc tem conhecimento de regulagem, regular e colocar umas cordas se as atuais estão em estado lastimável? Não precisar ser cordas caras, no meu tempo no Brasil eu tinha jogo de cordas Hartke novas para os baixos de menos de 1000 reais, não vão durar muito, mas estão novas e não estão nojentas. Aqui no México consigo jogos de cordas daddario por 100 reais, originais, então eu coloco addario em todos os baixos que eu compro/troco por aqui. Novamente não quero corda nova em todos o baixos que eu faço negócio, mas em baixos mais caros pelo menos que as cordas não estejam em estado lastimável o que já indica que regulagem foi feita há muito tempo, as vezes um jogo de corda usada em melhor estado ajuda na impressão que vc dar ao instrumento.
Um exemplo atual: peguei o Peavey Foundation S, o baixo custou 500 reais, em estado de "achados e perdidos", sujo, cordas enferrujadas, knobs diferentes, braço arqueado, não preciso nem comentar sobre regulagem certo? Neste caso específico, eu sabia que o baixo estaria nessa situação pelo próprio preço que estavam pedindo. Eu peguei o baixo, desmontei inteiro e fiz uma limpeza gigante e um polimento, comprei potenciômetros novos, knobs novos, cordas novas, montei e regulei. O baixo ficou bom para tocar, porém o nut estava muito desgastado na corda LA, e com a troca dos potenciômetros o ruído aumentou. Como superava minhas habilidades e ferramentas, levei em um luthier e mandei fazer tudo. O baixo voltou ótimo, blindagem acabou com o ruído e maravilha. O baixo me custou 500, na primeira leva gastei 200 em peças e mais 350 reais no luthier, preço final 1050 reais, o baixo no México custa uns 1.000 reais, se fosse no Brasil ainda teria lucro. Mas vejam, eu nao conseguiria ter consciência limpa de vender algo que eu anuncio como em "bom estado" sabendo dos problemas dele.
Meu ponto é esse, eu entendo que todo mundo quer ter lucro, que quer trocar de instrumento, mas é muito mais fácil ver carro usado com pneu novo sendo vendido do que baixo usado com cordas e regulagem descente.
Toda regra tem exceção eu sei, mas minha experiência com isso tem me dado menos paciência com isso. Agora mesmo estou buscando um baixo de 5 cordas entre 4.5 e 5k (que no México de coloca num belo patamar de intrumentos) e só encontro "mugrero" como eles dizem aqui.
T.O.C.
JAZZigo- FCBR-CT
- Mensagens : 16646
Localização : Asa Norte, Brasília-DF
Re: A arte de vender instrumento usados sem regulagem e com cordas velhas
^^^
Jazzigo, pode até ser toc, mas semana passada tava chateado com esses vendedores que te cobram preço alto dizendo que está "novo" é o intrumentos tá nojento.
Uma boa parte de intrumentos que comprei foram com esse intuito.
Agora tenho notado no México até os que não são com esse intuito tem vindo assim hahahaha
Jazzigo, pode até ser toc, mas semana passada tava chateado com esses vendedores que te cobram preço alto dizendo que está "novo" é o intrumentos tá nojento.
.Zubrycky escreveu:Boa parte dos instrumentos que comprei ao longo dos anos precisaram de restauros e alguns foram comprados com esse intuito. Nada como fazer um instrumento voltar à vida.
Uma boa parte de intrumentos que comprei foram com esse intuito.
Agora tenho notado no México até os que não são com esse intuito tem vindo assim hahahaha
vcrz- Membro
- Mensagens : 1369
Localização : Naperville, IL
Re: A arte de vender instrumento usados sem regulagem e com cordas velhas
vcrz escreveu:O meu ponto é que vc não é vendedor de carro usado. Nesse caso vender no estado atual, entra no caso "oportunidade".
O caso em questão é específico dos que fazem a troca/venda, seja por hobby ou por profissão, não manterem o instrumento em bom estado.
Não enxergo assim.
Bens usados são vendidos em diferentes estados de manutenção e conservação.
Errado é mentir sobre a situação real de um bem, mas não é obrigação de quem vende mantê-lo de determinada forma. O mercado se ajusta quanto a isso e um instrumento em excelente estado terá mais valor que um mal tratado.
Já tive o hobby de comprar/vender instrumentos, até mesmo pra ganhar uma ponta em cada um e nunca me senti obrigado a fazer grandes trabalhos de manutenção neles. Mas sempre fui 100% sincero quanto às possíveis marcas de tempo, estado das cordas e coisas assim...
Muitas dessas manutenções poderiam ser realizadas por mim mesmo, mas aí envolve meu tempo e o quanto eu quero gastar com esse instrumento. Meu tempo, assim como o de qualquer pessoa aqui, vale dinheiro. Um instrumento que custou 1000 e levou 5 horas da minha vida pra ficar em perfeito estado não custa mais 1000. E se eu só consigo vendê-lo por 1200, não vale a pena fazer nada.
Sempre avisei a compradores de instrumentos que vendi que troca de cordas era necessária, como acontece com qualquer instrumento que você compra. Nunca nenhum deles teve problema com isso.
Cordas e regulagem são coisas pessoais. Se você tem uma loja venderá mais se seus instrumentos tiverem boas cordas e regulagem razoável, mas isso não é regra para todos, especialmente pra quem vende online.
Esperar instrumento chegando pelo correio em situação 100% ideal é utopia.
allexcosta- Administrador
- Mensagens : 54816
Localização : Terra
Re: A arte de vender instrumento usados sem regulagem e com cordas velhas
allexcosta escreveu:Cordas e regulagem são coisas pessoais. Se você tem uma loja venderá mais se seus instrumentos tiverem boas cordas e regulagem razoável, mas isso não é regra para todos, especialmente pra quem vende online.
Esperar instrumento chegando pelo correio em situação 100% ideal é utopia.
Teve uma época em que eu achava isso uma baita sacanagem e dizia coisas como: Como pode... imagina você comprar um carro novo e ter que levá-lo a mecânica para que possa utiliza-lo em estado 100%... Hoje, encaro isso com muita naturalidade. De fato regulagem é muito pessoal, tem cara que cola as cordas no braço e adora, outros acham que trasteja e mata o som do instrumento. Meu luthier é guitarrista e insiste em regular meus baixos como se fossem uma rsrsrs... sempre que vou buscá-los acabo tomando um café enquanto ele levanta a ação das cordas (kkkk). Para mim, não funciona, por mais que o instrumento fique confortável de tocar, não me agrada.
De fato, não haveria uma maneira de equacionar isso no mercado de instrumentos, até porque, se houvesse alguém já teria feito.
Convidado- Convidado
Re: A arte de vender instrumento usados sem regulagem e com cordas velhas
Seria muita ingenuidade eu pensar que depois de 43 baixos eu iria receber baixos regulados e com cordas novas pq esse é o padrão EU vendo meus instrumentos.
A questão de regular ou trocar cordas logo que compra um instrumento não é o problema de questão, isso eu já vou fazer de qq maneira. Ali em cima eu disse que regulagem é muito pessoal, mas o fato de o braço vir um berimbau e as cordas um arame farpado não DEVE ser padrão em nenhum lugar vindo de vendedores "conhecidos" no meio.
Vc não perder algumas horas "regulando" um instrumento, não significa vender-lo sem checar pelo menos a ação do braço, ou como disseram, deixar isso as claras no anúncio, cordas velhas, braço torto, sujo e o que mais tenha que deixar aclarado
O fato de vc querer vender um instrumento, e ao apresentar o mesmo nessas condições é o meu ponto. Qualquer pessoa que esta vendendo um carro, pelo menos lava para mostrar ao interessado.
Não compro instrumento online por esse motivo, pessoalmente já é difícil encontrar "mínimo" estado, imagina online vindo por correios
Como vender um rickenbacker de 11k com o braço visivelmente empenado e não aclarar isso nas conversas.
A questão de regular ou trocar cordas logo que compra um instrumento não é o problema de questão, isso eu já vou fazer de qq maneira. Ali em cima eu disse que regulagem é muito pessoal, mas o fato de o braço vir um berimbau e as cordas um arame farpado não DEVE ser padrão em nenhum lugar vindo de vendedores "conhecidos" no meio.
Vc não perder algumas horas "regulando" um instrumento, não significa vender-lo sem checar pelo menos a ação do braço, ou como disseram, deixar isso as claras no anúncio, cordas velhas, braço torto, sujo e o que mais tenha que deixar aclarado
O fato de vc querer vender um instrumento, e ao apresentar o mesmo nessas condições é o meu ponto. Qualquer pessoa que esta vendendo um carro, pelo menos lava para mostrar ao interessado.
Não compro instrumento online por esse motivo, pessoalmente já é difícil encontrar "mínimo" estado, imagina online vindo por correios
Como vender um rickenbacker de 11k com o braço visivelmente empenado e não aclarar isso nas conversas.
vcrz- Membro
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Re: A arte de vender instrumento usados sem regulagem e com cordas velhas
vcrz escreveu:Qualquer pessoa que esta vendendo um carro, pelo menos lava para mostrar ao interessado.
Problema do seu raciocínio tá aí, em assumir coisas assim...
Já vendi carros sem lavar, assim como já me dei o trabalho de levar na esquina de casa e pagar 10 conto por uma ducha e eu mesmo passar aspirador.
Tudo depende de quanto a pessoa quer investir antes de vender e da perda esperada.
Se eu espero perder 100 reais num instrumento por ele estar meio desregulado e sujo e acho que esses 100 reais não valem meu tempo, vendo assim mesmo.
Às vezes o tensor regula com chave imperial ou métrica e é meio difícil de achar, dependendo de onde você esteja, e o cara não tem tempo... Já aconteceu comigo.
Mas todos os instrumentos ou carros que vendi com algo a fazer foram muito bem descritos nos anúncios, acompanhados de fotos devidas. Mas não sei se já anunciei instrumento com braço tipo berimbau. Aliás, um braço assim pode não voltar à saúde plena e eu avisaria isso no anúncio.
allexcosta- Administrador
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Localização : Terra
Re: A arte de vender instrumento usados sem regulagem e com cordas velhas
Creio ser uma distorção dos novos tempos com as vendas on-line.
Se vc tem uma loja ou ponto de venda qualquer, vc conta com a experiência do comprador quando vai testar um instrumento. É a mesma coisa com carro de revenda: tá sempre um brinco.
Quem não vive disso ou vende apenas esporadicamente, só pensa em passar o instrumento para frente.
Um colega que vende baixos usados profissionalmente aqui de Teutônia, RS, leva para regulagem e geralmente coloca cordas novas em praticamente todos os baixos que vende. Em casa, ele tem um amplificador Genz Benz e uma caixa Aguilar para que os compradores testem os instrumentos. É definitivamente um vendedor sério.
Mas é longe de ser o típico vendedor de OLX e ML.
Se vc tem uma loja ou ponto de venda qualquer, vc conta com a experiência do comprador quando vai testar um instrumento. É a mesma coisa com carro de revenda: tá sempre um brinco.
Quem não vive disso ou vende apenas esporadicamente, só pensa em passar o instrumento para frente.
Um colega que vende baixos usados profissionalmente aqui de Teutônia, RS, leva para regulagem e geralmente coloca cordas novas em praticamente todos os baixos que vende. Em casa, ele tem um amplificador Genz Benz e uma caixa Aguilar para que os compradores testem os instrumentos. É definitivamente um vendedor sério.
Mas é longe de ser o típico vendedor de OLX e ML.
Re: A arte de vender instrumento usados sem regulagem e com cordas velhas
^ Rodrigo é referência, dele eu compraria de olhos fechados e o baixos dele sempre estão "no preço", nem absurdo nem muito barato, a precificação dele é muito correta, se falando em Brasil.
vcrz- Membro
- Mensagens : 1369
Localização : Naperville, IL
Re: A arte de vender instrumento usados sem regulagem e com cordas velhas
Primeiro erro é assumir que o carro vai ser lavado sem ter isso descrito no anuncio.vcrz escreveu:O fato de vc querer vender um instrumento, e ao apresentar o mesmo nessas condições é o meu ponto. Qualquer pessoa que esta vendendo um carro, pelo menos lava para mostrar ao interessado.
Porém recomendo abrir o olx e ver a quantidade de carros em estado deplorável a mais de 100 mil reais. Nem lojista escapa dessa.
Se tem quem pague no estado deploravel, custa menos não lavá-lo.
Mercado é assim.
A gente só não faz isso hoje porque a garantia de automoveis é um pé no saco, mas não se esqueça que há alguns anos os Uno saiam de fabrica com peças faltando e os Ford 0km eram todos desalinhados Tanto que ate virou meme por um período ir nas concessionarias tirar foto e medir os buraco entre os paineis e as peças tortas.Como pode... imagina você comprar um carro novo e ter que levá-lo a mecânica para que possa utiliza-lo em estado 100%...
Sonikado- Membro
- Mensagens : 1356
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Re: A arte de vender instrumento usados sem regulagem e com cordas velhas
Desenterrando o tópico e trazendo um pouco pro "lado da luz"
Como alguns sabem me mudei pros EUA depois de 5 anos no México. Já encontrei o grupo dos roleiros e já fiz até o momento 7 trocas (7 meses).
Notei que nenhum instrumento que eu peguei veio com corda velha, ruim, apagada ou oxidada. Todos os instrumentod tinham cordas em ótimo estado.
Uma história pra ilustrar e discorrer sobre meu ponto de diferenças:
Hoje mesmo trocando ideia com o antigo dono do Spector, ele me pergunta sobre as cordas que estavam nos meus baixos e aproveitei e perguntei quanto tempo tinham as Elixir que estavam no Spector, ele respondeu que estavam a "tempo demais pra ele", que não tinha ideia de quanto tempo estávamos mas pra ele já tinha passado da hora. Detalhe que no dia que fizemos negócio ele disse que o antigo dono tinha posto as cordas e deu a entender que estava a pouco tempo com o baixo (ele tem 5 Spector Euro, maníaco?).
A minha percepção eram que as cordas estavam novas demais, com brilho e boa definição, sentia o som como nova. Mas meio que aceitei que as cordas tinham muito tempo no baixo e resolvi trocar, tinha um jogo de Ernie Ball Regular Slinky guardada instalei.
As cordas novas, soavam igual as Elixir, mas tipo idêntica em termos de definição brilho, só que tinham o toque de corda nova, aquele áspero de limpeza.
Me senti meio idiota de ter aberto um jogo de cordas novo pra trocar por um que estava ainda funcional porque não quis aceitar o "meu ouvido". Juro que tirei as cordas coloquei as Elixir de volta (um adendo como é rápido trocar corda no Spector Euro) e fiz o teste do ouvido. Igual de novo, sensação de toca mais "amaciada", mas brilho e definição igual. Mas já tinha aberto o jogo de EB e decidi recolocar tudo e deixar as cordas novas e as Elixir "velhas" na caixa de emergência.
Mas tudo isso pra dizer que o padrão de México e do Brasil de vendedores entregarem os baixos com cordas nojentas não é padrão onde eu estou. Mesmo nos classificados você vê que os instrumentos tem cordas decentes e os mesmo anunciam que o instrumento "talvez precise de regulagem e cordas", mas nenhum baixo que eu fiz rolo eu tive que trocar corda imediatamente como fazia com quase todos os baixos que eu negociava no Brasil e no México.
Eu entendo que o custo de um jogo de corda aqui é muito mais acessível que na American Latina, mas não acho que seja apenas isso, os próprios instrumentos chegam limpos e razoavelmente regulados, e esse é outro ponto, o cuidado é outro. No México eu peguei instrumentos caros que chegavam tão sujos que eu desmontava o baixo inteiro pra limpar. Ficava horas em cima do instrumento limpando e depois trocava corda então tocar a primeira nota, aqui basicamente eu passo um pano e um espanador e vou tocar.
Resumindo, quando escrevi esse tópico me sentia o "idiota" que fazia negócios entregando um instrumento com cordas novas regulado limpo e cheiroso e recebia/comprava um instrumento com cordas velhas, sujo e nojento e me questionava porque as pessoas não tinham o mínimo cuidado com o instrumento. Hoje inserido em uma sociedade totalmente diferente, percebo que não sou exceção de entregar instrumentos em ótimo estado, mas sim que isso é o padrão (deixando claro, padrão onde eu moro, próximo a Chicago, cada lugar dos EUA tem suas diferenças).
Apenas curiosidade pra reativar o tópico.
Como alguns sabem me mudei pros EUA depois de 5 anos no México. Já encontrei o grupo dos roleiros e já fiz até o momento 7 trocas (7 meses).
Notei que nenhum instrumento que eu peguei veio com corda velha, ruim, apagada ou oxidada. Todos os instrumentod tinham cordas em ótimo estado.
Uma história pra ilustrar e discorrer sobre meu ponto de diferenças:
Hoje mesmo trocando ideia com o antigo dono do Spector, ele me pergunta sobre as cordas que estavam nos meus baixos e aproveitei e perguntei quanto tempo tinham as Elixir que estavam no Spector, ele respondeu que estavam a "tempo demais pra ele", que não tinha ideia de quanto tempo estávamos mas pra ele já tinha passado da hora. Detalhe que no dia que fizemos negócio ele disse que o antigo dono tinha posto as cordas e deu a entender que estava a pouco tempo com o baixo (ele tem 5 Spector Euro, maníaco?).
A minha percepção eram que as cordas estavam novas demais, com brilho e boa definição, sentia o som como nova. Mas meio que aceitei que as cordas tinham muito tempo no baixo e resolvi trocar, tinha um jogo de Ernie Ball Regular Slinky guardada instalei.
As cordas novas, soavam igual as Elixir, mas tipo idêntica em termos de definição brilho, só que tinham o toque de corda nova, aquele áspero de limpeza.
Me senti meio idiota de ter aberto um jogo de cordas novo pra trocar por um que estava ainda funcional porque não quis aceitar o "meu ouvido". Juro que tirei as cordas coloquei as Elixir de volta (um adendo como é rápido trocar corda no Spector Euro) e fiz o teste do ouvido. Igual de novo, sensação de toca mais "amaciada", mas brilho e definição igual. Mas já tinha aberto o jogo de EB e decidi recolocar tudo e deixar as cordas novas e as Elixir "velhas" na caixa de emergência.
Mas tudo isso pra dizer que o padrão de México e do Brasil de vendedores entregarem os baixos com cordas nojentas não é padrão onde eu estou. Mesmo nos classificados você vê que os instrumentos tem cordas decentes e os mesmo anunciam que o instrumento "talvez precise de regulagem e cordas", mas nenhum baixo que eu fiz rolo eu tive que trocar corda imediatamente como fazia com quase todos os baixos que eu negociava no Brasil e no México.
Eu entendo que o custo de um jogo de corda aqui é muito mais acessível que na American Latina, mas não acho que seja apenas isso, os próprios instrumentos chegam limpos e razoavelmente regulados, e esse é outro ponto, o cuidado é outro. No México eu peguei instrumentos caros que chegavam tão sujos que eu desmontava o baixo inteiro pra limpar. Ficava horas em cima do instrumento limpando e depois trocava corda então tocar a primeira nota, aqui basicamente eu passo um pano e um espanador e vou tocar.
Resumindo, quando escrevi esse tópico me sentia o "idiota" que fazia negócios entregando um instrumento com cordas novas regulado limpo e cheiroso e recebia/comprava um instrumento com cordas velhas, sujo e nojento e me questionava porque as pessoas não tinham o mínimo cuidado com o instrumento. Hoje inserido em uma sociedade totalmente diferente, percebo que não sou exceção de entregar instrumentos em ótimo estado, mas sim que isso é o padrão (deixando claro, padrão onde eu moro, próximo a Chicago, cada lugar dos EUA tem suas diferenças).
Apenas curiosidade pra reativar o tópico.
vcrz- Membro
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Re: A arte de vender instrumento usados sem regulagem e com cordas velhas
EU nunca vendo um baixo com cordas velhas. Nem que sejam as vagabundas, mas coloco novas!
Juninho Sampaio- FCBR-CT
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Re: A arte de vender instrumento usados sem regulagem e com cordas velhas
vcrz escreveu:mas sim que isso é o padrão (deixando claro, padrão onde eu moro, próximo a Chicago, cada lugar dos EUA tem suas diferenças).
É bom notar isso aí.
Sim, lugares prósperos com IDH mais alto serão assim. Mesmo acontece com os classificados do Talkbass, que tem membros que são baixistas amadores ou profissionais de nível diferenciado.
Não espere o mesmo do Craigslist da Florida ou do Alabama.
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allexcosta- Administrador
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Re: A arte de vender instrumento usados sem regulagem e com cordas velhas
vcrz escreveu: resolvi trocar, tinha um jogo de Ernie Ball Regular Slinky guardada instalei.
As cordas novas, soavam igual as Elixir, mas tipo idêntica em termos de definição brilho, só que tinham o toque de corda nova, aquele áspero de limpeza.
Me senti meio idiota de ter aberto um jogo de cordas novo pra trocar por um que estava ainda funcional porque não quis aceitar o "meu ouvido". Juro que tirei as cordas coloquei as Elixir de volta (um adendo como é rápido trocar corda no Spector Euro) e fiz o teste do ouvido. Igual de novo, sensação de toca mais "amaciada", mas brilho e definição igual. Mas já tinha aberto o jogo de EB e decidi recolocar tudo e deixar as cordas novas e as Elixir "velhas" na caixa de emergência.
Fiquei até tonto lendo isso imagina trocando, destrocando e retrocando... ufaaaa
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Fernando Zadá- Moderador
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Re: A arte de vender instrumento usados sem regulagem e com cordas velhas
De novo:vcrz escreveu:Resumindo, quando escrevi esse tópico me sentia o "idiota" que fazia negócios entregando um instrumento com cordas novas regulado limpo e cheiroso e recebia/comprava um instrumento com cordas velhas, sujo e nojento e me questionava porque as pessoas não tinham o mínimo cuidado com o instrumento.
T.O.C.
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JAZZigo- FCBR-CT
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Re: A arte de vender instrumento usados sem regulagem e com cordas velhas
Engraçado.. sempre que eu comprei ou vendi um instrumento nunca me importei com essa questão das cordas e regulagem. Não por desleixo ou maldade, é claro, mas porque sempre tive em mente que, ao recebê-lo, deveria levá-lo ao luthier para montagem (quando necessário), ajustes e troca de corda conforme meu gosto (quando meu instrumento (braço colado) veio montado da loja também levei-o ao luthier assim que chegou para todos esses procedimentos) e que ao enviá-lo o novo dono também gostaria de poder montá-lo, ajustá-lo e colocar nele o encordamento de sua preferência – salvo, é claro, quando isso não fosse possível (ou interessante financeiramente, exatamente no caso de quem compra um instrumento já pensando em revendê-lo) – além de que um instrumento transportado (principalmente via correio) sempre exigirá uma regulagem / ajuste ao chegar para o novo dono, não é? É claro que os instrumentos que eu utilizo são mais baratos - o que também torna o custo de um encordoamento novo e uma regulagem incompatível com a venda - mas enfim.. uma realidade diferente mas bem comum por aqui, eu acho. Abraço.
Última edição por WHead em Qua Fev 09, 2022 1:23 pm, editado 4 vez(es)
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Re: A arte de vender instrumento usados sem regulagem e com cordas velhas
vcrz
Realmente esse tipo de característica é muito regional, não importa o país e o que importa é a região, ou o bairro se for aqui no Brasil.
O meio ambiente meio que regula informalmente essas coisas.
E isso acontece com manutenção de instrumento, carro e também casa, jardim, calçada, árvores, praças públicas, etc...
É muito estranho quando você se muda para um determinado bairro, sai pra caminhar no domingo bem cedinho e vê por exemplo, uma família limpando e plantando flores na pracinha pública em frente de casa, por exemplo.
Gente parando o carro para você atravessar a rua...
O problema é quando você se acostuma com esse tipo de atitude e civilidade e sai para pedalar em outro bairro e um cara de carro cruza a ciclovia na sua frente e causa um acidente e quando você xinga o cara, ele retruca que tinha que estacionar o carro e como é que eu não vi o carro e fica indignado por eu não ter evitado o acidente...
Ou a dona do cachorrinho fica indignada quando você reclama das fezes do animal dela na calçada e recebe a resposta de que não trabalha na prefeitura e que não tem que limpar a bosta do cachorro dela...
Realmente esse tipo de característica é muito regional, não importa o país e o que importa é a região, ou o bairro se for aqui no Brasil.
O meio ambiente meio que regula informalmente essas coisas.
E isso acontece com manutenção de instrumento, carro e também casa, jardim, calçada, árvores, praças públicas, etc...
É muito estranho quando você se muda para um determinado bairro, sai pra caminhar no domingo bem cedinho e vê por exemplo, uma família limpando e plantando flores na pracinha pública em frente de casa, por exemplo.
Gente parando o carro para você atravessar a rua...
O problema é quando você se acostuma com esse tipo de atitude e civilidade e sai para pedalar em outro bairro e um cara de carro cruza a ciclovia na sua frente e causa um acidente e quando você xinga o cara, ele retruca que tinha que estacionar o carro e como é que eu não vi o carro e fica indignado por eu não ter evitado o acidente...
Ou a dona do cachorrinho fica indignada quando você reclama das fezes do animal dela na calçada e recebe a resposta de que não trabalha na prefeitura e que não tem que limpar a bosta do cachorro dela...
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Re: A arte de vender instrumento usados sem regulagem e com cordas velhas
Maurício_Expressão escreveu:Realmente esse tipo de característica é muito regional, não importa o país e o que importa é a região, ou o bairro se for aqui no Brasil.
Bingo...
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allexcosta- Administrador
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Localização : Terra
Re: A arte de vender instrumento usados sem regulagem e com cordas velhas
JAZZigo escreveu:De novo:
T.O.C.
Tem um pouco de TOC aí hahaha, mas tb tem o prazer de revisar o instrumento novo hahahaha.
vcrz- Membro
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Localização : Naperville, IL
Re: A arte de vender instrumento usados sem regulagem e com cordas velhas
Eu se tivesse feito isso em alguns instrumentos corria o risco de nem vender..
Inclusive é uma boa ideia para quem não tem certeza se quer mesmo vender! Rssss
Inclusive é uma boa ideia para quem não tem certeza se quer mesmo vender! Rssss
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Fernando Zadá- Moderador
- Mensagens : 14288
Re: A arte de vender instrumento usados sem regulagem e com cordas velhas
Sei lá; acho que no EUA, jogo de cordas é barato, e aqui no Brasil é meio caro.
Por lá U$ 15-20 deve ser troca de pinga pra eles, pra nós R$ 100 já é caro.
Eu tento manter minhas coisas no melhor estado possível., por questão de gosto pessoal, e se um dia quiser vender, estará com um aspecto visual legal para possíveis compradores.
Por exemplo, vendi um pedal compressor da TC Eletronic dia desses; dei um polimento na parte cromada, passei cera na carcaça e knobs kkkk já havia tentado OLX da cidade, mas não tive interessado, lá o pessoal só quer barbada, vender qquase de graça.
Dai botei nos classificados do fórum e acho que vendi em 3 dias.
Por lá U$ 15-20 deve ser troca de pinga pra eles, pra nós R$ 100 já é caro.
Eu tento manter minhas coisas no melhor estado possível., por questão de gosto pessoal, e se um dia quiser vender, estará com um aspecto visual legal para possíveis compradores.
Por exemplo, vendi um pedal compressor da TC Eletronic dia desses; dei um polimento na parte cromada, passei cera na carcaça e knobs kkkk já havia tentado OLX da cidade, mas não tive interessado, lá o pessoal só quer barbada, vender qquase de graça.
Dai botei nos classificados do fórum e acho que vendi em 3 dias.
Última edição por CSergio em Qua Fev 09, 2022 3:40 pm, editado 1 vez(es)
CSergio- Membro
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Localização : *-*
Re: A arte de vender instrumento usados sem regulagem e com cordas velhas
Eu, quando vendia algum baixo, os vendia regulados e com as cordas que estavam nele. Mas a questão é que sempre vendi baixos que eram do meu uso pessoal, logo eles estavam regulados da maneira que eu gosto e com as cordas do meu gosto pessoal. Em relação à regulagem nunca ninguém me deu feedback negativo. Mas nos casos tem dois casos em que a pessoa que comprou trocou as cordas imediatamente por detestar as cordas que eu usava no baixo. Um caso foi em um baixo que eu usava Rotosounds RS66LD de aço. O comprador detestava cordas de aço e as trocou mesmo ainda possuindo brilho e estando com som excelente. O outro foi o caso de um baixo que eu vendi com cordas flatwounds. O comprador também trocou as cordas quase que no ato da chegada do baixo no endereço de entrega.
pedrohenrique.astronauta- Membro
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HenriqueBessa gosta desta mensagem
Re: A arte de vender instrumento usados sem regulagem e com cordas velhas
O problema é que um encordoamento ruim aqui no BR é 10% do salário mínimo e dependendo da situação, 10% do preço do baixo que se ta vendendo. No USA um encordamento bom não passa de 3% do salário mínimo. Faz uma p#$% diferença isso.
Eu sempre procuro regular os instrumentos que passam por mim, até pq gosto de ação baixa e som de traste, mas nem sempre quando pego no rolo um baixo de menor valor tipo SX ou Tagima dá pra colocar grana e trocar as cordas antes de revender pra gerar liquidez.
Eu sempre procuro regular os instrumentos que passam por mim, até pq gosto de ação baixa e som de traste, mas nem sempre quando pego no rolo um baixo de menor valor tipo SX ou Tagima dá pra colocar grana e trocar as cordas antes de revender pra gerar liquidez.
Re: A arte de vender instrumento usados sem regulagem e com cordas velhas
Eu entendo que o preço faz diferença claro.
Mas como disse no primeiro post, não espero baixo 100% todo o tempo, mas quando se tem um instrumentos de alto valor em estado de lixo acho ridículo.
Baixo barato eu nem me importo já que o lucro vem no trabalho. Fato que corda aqui é mais barato relativamente e isso é fator de terem cordas em bom estado.
Regulagem que eu digo não é ação baixa ou alta, isso é gosto pessoal, me refiro a braço curvado, oitavas todas fora, parafusos mal apertados, tipo um baixo "Garciado".
A maioria dos meus baixos eu faço regulagem e alguns eu levava direto no luthier pra nivelar trastes ou resolver coisas que eu não tinha muita confiança pra fazer sozinho.
Meu ponto é esse, tem baixo que eu aceito estar bichado, mal cuidado ou esquecido, os que são "hot deals", mas aqueles que estão em preço de mercado, que tem valor alto, estarem em estado de "hot deal" eu acho cara de pau.
Só a Garcia consegue vender assim.
Mas como disse no primeiro post, não espero baixo 100% todo o tempo, mas quando se tem um instrumentos de alto valor em estado de lixo acho ridículo.
Baixo barato eu nem me importo já que o lucro vem no trabalho. Fato que corda aqui é mais barato relativamente e isso é fator de terem cordas em bom estado.
Regulagem que eu digo não é ação baixa ou alta, isso é gosto pessoal, me refiro a braço curvado, oitavas todas fora, parafusos mal apertados, tipo um baixo "Garciado".
A maioria dos meus baixos eu faço regulagem e alguns eu levava direto no luthier pra nivelar trastes ou resolver coisas que eu não tinha muita confiança pra fazer sozinho.
Meu ponto é esse, tem baixo que eu aceito estar bichado, mal cuidado ou esquecido, os que são "hot deals", mas aqueles que estão em preço de mercado, que tem valor alto, estarem em estado de "hot deal" eu acho cara de pau.
Só a Garcia consegue vender assim.
vcrz- Membro
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Localização : Naperville, IL
Re: A arte de vender instrumento usados sem regulagem e com cordas velhas
É de impressionar...
Vendo uns anúncios no OLX da minha cidade, de repente, me deparo com uma foto de Fender JB MIM no chão.
Putz, o cara vai vender e posta a foto do baixo no chão?!
Imaginem o zelo desse cara ???
Vendo uns anúncios no OLX da minha cidade, de repente, me deparo com uma foto de Fender JB MIM no chão.
Putz, o cara vai vender e posta a foto do baixo no chão?!
Imaginem o zelo desse cara ???
Gomba gosta desta mensagem
Re: A arte de vender instrumento usados sem regulagem e com cordas velhas
Pedro Cavalcanti escreveu:É de impressionar...
Vendo uns anúncios no OLX da minha cidade, de repente, me deparo com uma foto de Fender JB MIM no chão.
Putz, o cara vai vender e posta a foto do baixo no chão?!
Imaginem o zelo desse cara ???
ptz, nem me fale...
O cara pode ate colocar algo em baixo, mas só a sensação de ver algo assim ja me ataca a fibromialgia.
E quando o chão é aspero? Cimento, pedra, etc?...
Acho que essas atitudes variam da pessoa pra pessoa, como ser humano, como proximo. Sua higiene, sua educação e por ultimo senso de colaboração influenciam muito. É claro que a ultima diminui em vendedores/roleiros pois eles querem lucrar o maximo possível.
manorawe- Membro
- Mensagens : 414
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Re: A arte de vender instrumento usados sem regulagem e com cordas velhas
Pedro Cavalcanti escreveu:É de impressionar...
Vendo uns anúncios no OLX da minha cidade, de repente, me deparo com uma foto de Fender JB MIM no chão.
Putz, o cara vai vender e posta a foto do baixo no chão?!
Imaginem o zelo desse cara ???
Eu não estava exatamente vendendo, mas...
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O fascismo não é só uma opção política, mas também uma doença da alma...
allexcosta- Administrador
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Localização : Terra
Re: A arte de vender instrumento usados sem regulagem e com cordas velhas
allexcosta escreveu:Pedro Cavalcanti escreveu:É de impressionar...
Vendo uns anúncios no OLX da minha cidade, de repente, me deparo com uma foto de Fender JB MIM no chão.
Putz, o cara vai vender e posta a foto do baixo no chão?!
Imaginem o zelo desse cara ???
Eu não estava exatamente vendendo, mas...
[youtube]Ims3hSmEH5s[youtube]
Colocar toalha na grama ja é preciosismo kkkkk
manorawe- Membro
- Mensagens : 414
Localização : Votorantim
Re: A arte de vender instrumento usados sem regulagem e com cordas velhas
manorawe escreveu:Pedro Cavalcanti escreveu:É de impressionar...
Vendo uns anúncios no OLX da minha cidade, de repente, me deparo com uma foto de Fender JB MIM no chão.
Putz, o cara vai vender e posta a foto do baixo no chão?!
Imaginem o zelo desse cara ???
ptz, nem me fale...
O cara pode ate colocar algo em baixo, mas só a sensação de ver algo assim ja me ataca a fibromialgia.
E quando o chão é aspero? Cimento, pedra, etc?...
Acho que essas atitudes variam da pessoa pra pessoa, como ser humano, como proximo. Sua higiene, sua educação e por ultimo senso de colaboração influenciam muito. É claro que a ultima diminui em vendedores/roleiros pois eles querem lucrar o maximo possível.
Sem citar nomes, mas conheço dois vendedores, renomados aí no mercado de baixos, que tiram fotos do baixo, como dizia Dona Armênia, "na chon".
pedrohenrique.astronauta- Membro
- Mensagens : 9191
Localização : Volta Redonda-RJ
Re: A arte de vender instrumento usados sem regulagem e com cordas velhas
pedrohenrique.astronauta escreveu:manorawe escreveu:Pedro Cavalcanti escreveu:É de impressionar...
Vendo uns anúncios no OLX da minha cidade, de repente, me deparo com uma foto de Fender JB MIM no chão.
Putz, o cara vai vender e posta a foto do baixo no chão?!
Imaginem o zelo desse cara ???
ptz, nem me fale...
O cara pode ate colocar algo em baixo, mas só a sensação de ver algo assim ja me ataca a fibromialgia.
E quando o chão é aspero? Cimento, pedra, etc?...
Acho que essas atitudes variam da pessoa pra pessoa, como ser humano, como proximo. Sua higiene, sua educação e por ultimo senso de colaboração influenciam muito. É claro que a ultima diminui em vendedores/roleiros pois eles querem lucrar o maximo possível.
Sem citar nomes, mas conheço dois vendedores, renomados aí no mercado de baixos, que tiram fotos do baixo, como dizia Dona Armênia, "na chon".
A parte em negrito foi em relação a vender o item de qualquer jeito, todo lascado, sujo, enferrujado.
Colocar no chão em cima de tapetinho pode hhehe.
manorawe- Membro
- Mensagens : 414
Localização : Votorantim
Re: A arte de vender instrumento usados sem regulagem e com cordas velhas
pedrohenrique.astronauta escreveu:...Sem citar nomes, mas conheço dois vendedores, renomados aí no mercado de baixos, que tiram fotos do baixo, como dizia Dona Armênia, "na chon".
Não sei se ele é renomado, mas o Rodrigo, amigo do Ivan, só tira foto de baixo no chão e perto de uma piscina.
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fheliojr- Membro
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Re: A arte de vender instrumento usados sem regulagem e com cordas velhas
fheliojr escreveu:pedrohenrique.astronauta escreveu:...Sem citar nomes, mas conheço dois vendedores, renomados aí no mercado de baixos, que tiram fotos do baixo, como dizia Dona Armênia, "na chon".
Não sei se ele é renomado, mas o Rodrigo, amigo do Ivan, só tira foto de baixo no chão e perto de uma piscina.
Sobre um tapete. Houve uma evolução ai
Juninho Sampaio- FCBR-CT
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Gomba e fheliojr gostam desta mensagem
Re: A arte de vender instrumento usados sem regulagem e com cordas velhas
Cuidado, pois baixo em cima do colchão pode ser o fim da picada, literalmente!!!manorawe escreveu:E quando o chão é aspero? Cimento, pedra, etc?...
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JAZZigo- FCBR-CT
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