Elegia: M.A.G.A. e Carlitos.

2020 tem sido um ano difícil, amargo e daqueles que se tornarão (para muitos, infelizmente) inesquecíveis pelos piores motivos possíveis.

Deveria ter escrito esta coluna bem antes de hoje, eu sei, mas como fazê-lo se 1) odeio ter que escrever estas colunas (mil vezes seria melhor se nunca tivesse que escrevê-las) e 2) se estive envolto nestes últimos dias por uma rabugenta e pesada nuvem negra de mal humor?

Enfim, absorvido um pouco os golpes, é hora de escrever este duplo tributo.

Para começar, despeço-me de meu querido e grande irmão Marco Aurélio Da Graça Arribas, o M.A.G.A...

Irmão, os dias se passam e a ficha ainda não caiu. Você se foi tão cedo, tão jovem, cheio de vida demais para este mundo boçal. Espero que você esteja em paz agora.

Deixo aqui, em sua homenagem, um vídeo daquele show no qual você participou conosco no início e no final de "War Pigs" fazendo a sua clássica sirene humana. A gravação está muito longe da ideal, eu sei, mas não há palavras que expressem o quão grato estou por ela simplesmente existir.

Descanse em paz, irmão. Nos vemos algum dia e nos embebedaremos no grande Churrasco do céu. Mantenha a cerveja gelada, keep your eyes on the road and the hands upon the wheel.



E o que dizer do Carlitos? Cachorro bom, fiel, manso e que acompanhou a minha família por 18 anos. Muito obrigado por tudo... Agora você está livre da dor, correndo ao lado da sua mãe, lá no Céu dos Cães.

Descanse em paz, Carlitos.



Quando chegar a hora designada por Deus, te levo para passear de novo.