Assunto desestressante: Que carro comprar hoje pra ficar 10 anos?

Pz123 escreveu:^ Tive um Jetta TSI por quase 10 anos.
Carro espetacular que nunca deu problema.

Hoje tenho uma Mitsubishi, comprei usada há uns 3 anos. Carro muito robusto também. Como falaram, carro japonês é jogada certa.
Mas o Jetta ainda deixa saudades.. Haha..

ã
Tivemos um Jetta TSI aqui em casa e digo que você teve sorte. És um felizardo. Digo isso pois tivemos um Jetta TSI aqui em casa e ele nos deu dores de cabeça. As dores de cabeça que ele nos deu me fez participar de um fórum sobre o modelo e ver que os problemas que eu passei por ele são mais comuns do que se possa imaginar. Ouso inclusive dizer que os carros TSI possuem grandes chances de serem os futuros Mareas. Me perdoem os amantes da linha TSI, mas é a minha opinião e a de muitos por aí. É um carro fácil de dar defeito, possui problemas crônicos, falhas de projeto e engenharia e é um carro que mostra que a padronização global de modelos é uma furada. A linha TSI não se adaptou bem às condições gerais do Brasil e não condiz com os critérios que um carro precisa ter para atender as nossas necessidades diárias. Digo mais, ousarei falar aqui e sem medo de ser generalista, mas a maioria dos Jettas TSI que estão a venda por aí são verdadeiras bombas relógio prestes a explodir a qualquer momento.

Mas vamos enumerar alguns problemas do Jetta TSI:

1 - Começo pela suspensão dele que não está preparada para a realidade das nossas ruas desniveladas e esburacadas. Os serviços e reparos na suspensão são mais constantes do que nos rivais. Detalhe que eu sou cuidadoso no dirigir e mesmo assim a suspensão do Jetta TSI ficava em frangalhos. Observo aqui que a versão nacional do Jetta (a não TSI) por ser totalmente adaptada ao mercado nacional, possui uma suspensão que se adapta melhor ao nosso dia a dia e não a suspensão do Jetta TSI que foi feita pensando em países onde se roda em um tapete.

2 - A cola usada para colar o teto do Jetta TSI e outras partes do acabamento do mesmo não suportam grandes temperaturas, causando o problema crônico de descolamento do teto (fazendo com que você se sinta numa tendinha) e descolamento de outros itens de acabamento. Certo vez vi um caso que o botão do freio de mão descolou. Incrível!!! Pra quem dirige em cidades em que a temperatura no inverno chega a 30°C e com verões em que a temperatura passa dos 40, esse fenômeno é comum. Ouvi dizer que isso é comum no Audi também. Mais uma vez preciso dizer que a versão brasileira não sofre com isso.

3 - Aqui quero falar sobre o excesso de peças de plástico. O motor TSI por si só gera muito calor. Some esse calor com o Brasileiro. O resultado é o desgaste prematuro de peças. Eu não admito que peças fundamentais, inclusive do sistema de arrefecimento sejam de plástico. Em outros países até deve dar certo. Aqui no Brasil não dá. Mais uma vez preciso dizer que a versão brasileira não sofre com isso.

4 - Agora falando do problema crônico envolvendo a bomba d'água e todo o sistema de arrefecimento. Isso é muito comum e acredito que um dos motivos seja a fragilidade do sistema de arrefecimento e o fato dele não aguentar o tranco da Terra Brasilis. Mais uma vez preciso dizer que a versão brasileira não sofre com isso.

5 - A tecnologia TSI é cara e complicada. Ter um carro turbo é caro pois as peças são delicadas, a manutenção não é fácil em todos os sentidos e tal tecnologia requer muito cuidado. O que acontece? A maioria dos mecânicos não sabem mexer corretamente nos carros TSI, a maioria não possui ferramentas próprias para fazer a correta manutenção e muitos possuem até preguiça, uma vez que a maioria dos serviços requerem que você praticamente arranque fora o motor para ter acesso a determinados lugares. Pra completar, não é todo brasileiro que possui real condição de arcar com os custos de manutenção da tecnologia TSI. Nem preciso dizer que a versão brasileira não sofre com isso. O Jetta nacional tem aquela velha mecânica volkswagen encontrada inclusive no Santana (o Jetta nada mais é do que uma geração atual do antigo Santana).

6 - O Jetta TSI não foi feito para andar com o nosso combustível ultra batizado. O motor TSI não suporta a péssima qualidade do nosso combustível e isso desgasta, deteriora o motor e outros componentes mecânicos silenciosamente. Nem preciso dizer que...

E eu pararei por aqui.

O que posso dizer é que o Jetta foi um acidente de percurso aqui em casa, uma vez que coincidentemente sempre preferimos carros da Mitsubishi pela baixa manutenção, robustez e por aguentar o tranco do dia a dia. Começamos com uma TR4, passamos para uma daquelas L200 Sport 2.5 (nosso primeiro carro a diesel), depois tivemos uma Pajero Sport 2.5 (Diesel) e erramos no Jetta. Mas o erro foi reparado com uma Pajero Dakar a diesel. Repito que todos os carros da Mitsubishi eram (e são, no caso da Dakar) de baixa manutenção. Detalhe que só agora na Dakar que temos praticado a manutenção preventiva, revisões periódicas e tudo. E nunca fomos deixados na mão. Um outro detalhe é que desde que conhecemos o mundo diesel, nunca mais tivemos vontade de voltar pro mundo a gasolina / etanol. è um mundo bem mais interessante em todos os aspectos.

Na verdade, a vontade mesmo é não precisar de carro. Infelizmente, ainda uma utopia pra mim (cidade pequena, transporte coletivo ruim, sem ciclovias adequadas, segurança pública complicada...)

Já pensei muito em aderir à bicicleta para trabalho, mas confesso que estes e outros problemas não me animaram a tal. Perdi um amigo e um conhecido em atropelamentos na rodovia que eu teria que que trafegar.

Carro é um bem cada vez mais caro e que só desvaloriza.

Acho muito interessante essa cultura de não adesão ao carro próprio. Tirar a carta e ter um carro já não é um desejo tão comum entre os jovens, como o foi nos anos 90.

allexcosta escreveu:

Sonikado escreveu:A motorização Nissan de hoje em dia vem da Peugeot/Renault. São carros franceses travestidos de Japones. Transmissão então é uma lambança, é tudo emprestado. Muito raro tecnologia interna.

Mas foi a Nissan que criou o CVT, correto?

Sim e não, CVT é um conceito antigo de transmissão, muito usado em motos e demais coisas de baixo peso. A Nissan trabalhou na CVT pra ela se tornar robusta e forte pra ser usada em carros. Essas lambretas automaticas que você vê por aí é tudo CVT.
Ainda hoje o CVT não é 100% nos carros. Implementações 100% puras do CVT (sem o auxilio de uma marcha "reduzida" ou similar) tem dificuldades no dia-a-dia. Um exemplo é o Jac T50, que ao simplificar o projeto fez um carro incapaz de subir uma rampa de estacionamento, e que mantém o motor com giro alto demais em estada.

Sonikado escreveu:Considerando mercado norte-americano: Acura meio que sumiu do mercado, Lexus e Infinity são considerados limões pois apesar de mecanicamente serem OK, qualquer batida ou peça de acabamento é PT no carro. Podem ser comparados aos "DS" aqui no Brasil (são basicamente carros Citroën de luxo), mecanicamente são OK mas qualquer coisa além disso e você tem uma batata na mão.

"Limão" não é isso... É o carro que tem um defeito sério de fabricação ou dá problemas atípicos. Leia o link sobre "lemon law".

Errei no termo  

Sonikado escreveu:Vamos só alinhar uma coisa aqui. Marca de luxo alemã é mercedes classe S, Bentley (que é da VW) e essas coisas.
Audi, apesar de até eu chamar de luxo, é a marca que recebe os prototipos da VW, tudo que a VW coloca nos motores dela é antes vendido como Audi.

A imensa maioria das pessoas considera a AUDI como a linha de luxo da VW, parecido com o que a Lexus é pra Toyota.

Sim, é uma questão de marketing. Ninguém vai negar que um Audi A8 não é um monstro de luxo. Mas o A3 é um jetta com couro. A tecnologia TSI, aparentemente tão nova nos VW atuais, já era empregada nos Audi lá trás, por volta de 2006. E, por ser tecnologia experimental, dava pau mesmo. Quem compra Audi tem que estar ciente que é cobaia da VW.

Sonikado escreveu:Carro com alta KM, pra mim, é mais confiável do que "carro de mulher pra ir na padaria 50.000km".

Acho que depende muito da manutenção, tenha KM baixa ou alta.

Absolutamente correto. Porém, um carro com alta KM você não precisa provar ao potencial comprador que a manutenção foi bem feita, porque se não foi ele nem chegaria nessa kilometragem  
Um carro que rodou 300, 400 mil km, você bate na chave e ele pega liso e funcionando... isso diz muito mais do que o mesmo carro com 60 mil km que tem o banco rasgado e tem que chutar se o carro ta com a km adulterada ou não.

Sonikado escreveu:Dica: Motor que funciona muito tempo frio, em trajetos curtos (de tempo e de espaço - menos de 5km e menos de 30 min), vai te dar problemas rápido e cedo. Inclusive esse cenario é perfeito pros elétricos, é onde o Prius se encaixou lá em 2006

Se a válvula termostática está funcionando bem, o carro chega a temperatura de trabalho relativamente rápido.

Praticamente só uso meu Ford Ka para pequenos trajetos no bairro, tipo mercado ou padaria... Quase sempre ando menos de 5km por cada vez... É um carro com 14 anos de vida e nunca apresentou problemas.

Esse é o tipo de coisa que depende do carro. O VW Up com seu motor minúsculo aquece em menos de 5 minutos rodando. Meu Corsa VHC leva quase 20 minutos, em carga. Sim, a valvula termostática dele está ok  O projeto que é marromenos mesmo, bloco de ferro fundido.

siodoni escreveu:Eu tenho um Fiat Pálio 2016, mas o coração bate forte por um Nissan Versa.
Dirigi um alugado e apaixonei no carro. Carro excelente.

É o que eu tenho hoje, um 2018, o mais simples, modelo "S".
Minha opinião é que: não é um carro que trás inovações e etc, mas é MUITO BOM, é tipo um SX dos Carros, kkkkk.
Seguro mais barato que meu antigo Sandero, não é visado, desempenho bom, e o espaço interno é muito grande, arrisco dizer que nunca vi uma distância entre os bancos tão grande, o porta-malas dá conta de todas as bugigangas que uma criança pequena demanda (carrinho, etc).

Fernando Zadá escreveu:Agora só um pitaco:
tai um assunto estressante pra mim...
Odeio carro se inventasse o teletransporte usava com certeza....

Desestressante é tocar baixo! Kkkkkk

Tô nessa também.
Mas tenho curtido os Honda. Tenho um FIT e a única queixa é ser um carro baixo. Característica da marca eu acho. Todos que tive ou dirigi eram baixos, se passar despercebido num quebra mola lascou.

Legal os comentários.

Depois de ler sobre o Tesla (e concluir que ao meu bolso é bem inviável), fui ver vídeos de Bolt e Leaf.

Também gostei do que vi... Mas os preços, apesar de serem bem mais em conta, ainda estão uns 40% acima de seus similares com motorização a combustível líquido ou gasoso.

Mas existe possiblidade de um Bolt da vida ser fabricado no Brasil. E isso o tornará um pouco mais barato. E talvez isso aconteça por volta de 2023.

Diesel sempre é sinônimo de confiabilidade (a menos da antiga Kombi, que foi um projeto que não deveria ser lançado), a despeito do maior custo de aquisição e emissão de poluentes.

Mas estou animado a esperar um tempinho pra ver se já vale a pena considerar um carro elétrico, pelo menos para circular nas cidades.

Sempre tive carros 1.0 da Volkswagen que nunca deram problema... O único ponto negativo desta marca, para mim, é que seus veículos são beeeeeeeeem menos confortáveis que os equivalentes de outras empresas.

allexcosta escreveu:Eu morria e não sabia que houve Kombi diesel.

Existe. Salvo engano, foram as primeiras a terem refrigeração a água e com aquele radiador dianteiro com grade preta. Lembrando que naquela época a maioria dos carros da Volkswagen eram refrigerados a ar. Exceto o Passatão.

Passatão que isso?

allexcosta escreveu:

pedrohenrique.astronauta escreveu:Existe. Salvo engano,  foram as primeiras a terem refrigeração a água e com aquele radiador dianteiro com grade preta.

Que doido...

Eu não ligo muito pra carro, digo assim pra mim... Mas curto saber um pouco das tecnologias e lançamentos. E Kombi diesel passou completamente sob meu radar.

pedrohenrique.astronauta escreveu:Lembrando que naquela época a maioria dos carros da Volkswagen eram refrigerados a ar. Exceto o Passatão.

Sim, sim... Mas a gente tá falando de uma época em que nem existia Gol ainda, certo? Era Fusca, Variant, Brasília, Kombi e Passat... É isso? Ou Gol BX já tinha? E os motores eram tudo segunda guerra mundial, né? Kombi a água, que viagem...

Tinha o Gol "batedeira" que também era refrigerado a ar. Refrigerado a água nessa época só a Kombi a diesel e o Passat.

E pra quem não sabe do que estou falando, ou até sabe mas tá se fazendo de desentendido, coloque Gol Batedeira no Google pra ver do que estou falando.

Um tal de gol bx. Fui no google aqui.

Ele tinha o que de diferente?

Juninho Sampaio escreveu:Um tal de gol bx. Fui no google aqui.

Ele tinha o que de diferente?

Tive dois desses Gols "batedeira". O 1º comprei em São Paulo em 1992, era azul, motor 1600 com 2 carburadores, que reduzi para 1 apenas com coletor estendido. Bom carro pois motor de fusca, se bem tratado, é indestrutível!
O 2º era mais antigo, era dos 1ºs fabricados, e era 1300, côr creme. coloquei um kit de 1500 nele, o que melhorou bem o desempenho. Comprei-o em 1997 e usei o carro por anos, sem o menor cuidado de manutenção. Como ficou muito deteriorado, dei-o de presente para meu mecânico.
Comprei então um Gol 1990 que era da minha esposa, motor CHT, excelente carro! Só vendi pois estava precisando de grana na época (2011) e não estava mais usando o carro, e nunca mais comprei carro.

Juninho Sampaio escreveu:Um tal de gol bx. Fui no google aqui.

Ele tinha o que de diferente?

Motor de geladeira...

NeyBass escreveu:

Juninho Sampaio escreveu:Um tal de gol bx. Fui no google aqui.

Ele tinha o que de diferente?

Motor de geladeira...

Que maldade!
Era motor de fusca (depois fuscão) mesmo...

Mauricio Luiz Bertola escreveu:

NeyBass escreveu:

Juninho Sampaio escreveu:Um tal de gol bx. Fui no google aqui.

Ele tinha o que de diferente?

Motor de geladeira...

Que maldade!
Era motor de fusca (depois fuscão) mesmo...

Hehe, é como ele era conhecido por essas bandas de cá.
Eu era criança, meu pai teve alguns que usava no taxi.

Ele tinha um barulho parecendo motor de CG 125 quando abafa a saída de escape...kkk, mas na época era sonho de muita gente.

Juninho Sampaio escreveu:Um tal de gol bx. Fui no google aqui.

Ele tinha o que de diferente?

Mauricio Luiz Bertola escreveu:

Juninho Sampaio escreveu:Um tal de gol bx. Fui no google aqui.

Ele tinha o que de diferente?

Tive dois desses Gols "batedeira". O 1º comprei em São Paulo em 1992, era azul, motor 1600 com 2 carburadores, que reduzi para 1 apenas com coletor estendido. Bom carro pois motor de fusca, se bem tratado, é indestrutível!
O 2º era mais antigo, era dos 1ºs fabricados, e era 1300, côr creme. coloquei um kit de 1500 nele, o que melhorou bem o desempenho. Comprei-o em 1997 e usei o carro por anos, sem o menor cuidado de manutenção. Como ficou muito deteriorado, dei-o de presente para meu mecânico.
Comprei então um Gol 1990 que era da minha esposa, motor CHT, excelente carro! Só vendi pois estava precisando de grana na época (2011) e não estava mais usando o carro, e nunca mais comprei carro.

Juninho, o que ele tinha de diferente é exatamente o que o Mestre Bertola explicou. O Gol nasceu para ser o sucessor do Fusca e a primeira versão dele era basicamente o fusca em uma outra lataria e com algumas modificações no chassi. Tirando o design, ele tinha o mesmo motorzão boxer do fusca com aquele barulho característico e que eu sou apaixonado. A galera, que gosta de colocar apelido em tudo, já chamou o bichinho de batedeira. A primeira vez que dirigi um carro na vida foi um Golzinho desses. Nem tinha carteira de motorista.

Esse motor CHT do Gol era da Ford, da época da união VW + Ford, a Autolatina; bem econômico, meu pai tinha uma Ford Belina com esse motor.

Mas comparado com os AP 1600 da VW era menos potente.

https://quatrorodas.abril.com.br/noticias/em-1989-vw-gol-trocou-cultuado-motor-ap-pelo-cht-e-mudou-para-pior/

Tendi

allexcosta escreveu:

pedrohenrique.astronauta escreveu:Tinha o Gol "batedeira" que também era refrigerado a ar.

Sim, mas batedeira não é o mesmo BX?

É o mesmo.

allexcosta escreveu:

pedrohenrique.astronauta escreveu:

allexcosta escreveu:

pedrohenrique.astronauta escreveu:Tinha o Gol "batedeira" que também era refrigerado a ar.

Sim, mas batedeira não é o mesmo BX?

É o mesmo.

É que eu tinha mencionado o BX.

Zé do Caixão é bem antes, né? Um vizinho aqui tem um zeradinho. Em Salvador não se vê coisas assim, já viraram farelo de ferrugem há muito tempo.

Bem antes. Salvo engano, o Zé do Caixão é coisa do final dos anos 60, início dos 70 talvez. Pra ser sincero nem sabia o nome desse carro pois eu sempre achava que VW1600 era uma inscrição igual vinha nos outros carros para especificar o modelo do motor, essas coisas. Pouco tempo atrás que eu fui saber que esse era o nome do carro.

Brasil é um país enorme e diverso, com vários nomes diferentes pras coisas, dependendo da região... mas parece que os apelidos de carro são iguais em qualquer lugar, kkkkk.

allexcosta escreveu:^ Acho que nunca vi uma pessoa falar VW1600. Normal é "Zé do Caixão" e algumas falam "Fusca 4 portas".

Verdade. Ele era chamado de fusca quatro portas também. Vi poucos dele rodando, acredito que seja pelo tempo pequeno em que ele foi produzido. Aqui na minha cidade eu já vi um, mas é de colecionador que além desse VW 1600 também ostenta um Karmann Ghia. Rodando mesmo no dia a dia praticamente não vejo.

Posso estar errado mas eu ouvia falar que o Gol BX era chamado de "cadeira elétrica"; exatamente porquê eu não lembro.

Época de científico no colégio (leia-se começo dos anos 1990), eu peguei carona uma vez no Gol de um amigo (por sinal não tinha carta de motorista ehehe); éramos 4 no golzim, não tinha um com menos de 1.75m eu acho; e eu com 1,85m fui espremido no banco de trás
Acho que foi o carro mais apertado que andei na vida, junto com um Santa Matilde conversível.

CSergio escreveu:Posso estar errado mas eu ouvia falar que o Gol BX era chamado de "cadeira elétrica"; exatamente porquê eu não lembro.

Época de científico no colégio (leia-se começo dos anos 1990), eu peguei carona uma vez no Gol de um amigo (por sinal não tinha carta de motorista ehehe); éramos 4 no golzim, não tinha um com menos de 1.75m eu acho; e eu com 1,85m fui espremido no banco de trás
Acho que foi o carro mais apertado que andei na vida, junto com um Santa Matilde conversível.

Esse Santa Matilde eu tive que procurar no Google. Não lembro de ter visto um pessoalmente.

Era um "fora de serie", de fabricação exclusiva (como se fosse baixo de luthier ehehe).



Era um azul desse amigo de faculdade, igual da foto; tinha motor de GM Opala; uma vez reencontrei ele e perguntei "cadê o SM?"
Ele me explicou que tinha vendido e um dos donos posteriores deu PT no carro; varou o canteiro de uma avenida e arrancou o chassi da carroceria feita de fibra de vidro.

^Tinha alguma coisa torta nele?

allexcosta escreveu:^ Acho que nunca vi uma pessoa falar VW1600. Normal é "Zé do Caixão" e algumas falam "Fusca 4 portas".

Aqui em Niterói tem um cabra que tem um "Zé do Caixão" novinho.
Ele só foi fabricado por 2 ou 3 anos, e foi muito usado por taxistas.
Era tão feio que até ficou simpático.

pedrohenrique.astronauta escreveu:

CSergio escreveu:Posso estar errado mas eu ouvia falar que o Gol BX era chamado de "cadeira elétrica"; exatamente porquê eu não lembro.

Época de científico no colégio (leia-se começo dos anos 1990), eu peguei carona uma vez no Gol de um amigo (por sinal não tinha carta de motorista ehehe); éramos 4 no golzim, não tinha um com menos de 1.75m eu acho; e eu com 1,85m fui espremido no banco de trás
Acho que foi o carro mais apertado que andei na vida, junto com um Santa Matilde conversível.

Esse Santa Matilde eu tive que procurar no Google. Não lembro de ter visto um pessoalmente.

Esse aí é o sonho de consumo de um amigo meu (guitarrista)...

Mauricio Luiz Bertola escreveu:

allexcosta escreveu:^ Acho que nunca vi uma pessoa falar VW1600. Normal é "Zé do Caixão" e algumas falam "Fusca 4 portas".

Aqui em Niterói tem um cabra que tem um "Zé do Caixão" novinho.
Ele só foi fabricado por 2 ou 3 anos, e foi muito usado por taxistas.
Era tão feio que até ficou simpático.

Foi fabricado por pouco tempo. Deve ser por isso que não é tão comum ver.

Já tive um Puma conversível 1991 amarelo. Lindo. Me foi roubado.
Hoje meu sonho de consumo de carro antigo é um Mercedes SLK 2009.
Um dia ainda compro um desses...

^Vc grandão nesse carro, ia ficar igual a um de um videos que rolou tem umas 2 semanas. Passou até no Fantástico. Ele não cabia no carro.

Me lembrei de ti, Maurição. Matéria do último dia 21: https://www.tecmundo.com.br/mobilidade-urbana-smart-cities/214040-sete-marcas-devem-competir-tesla-proximos-anos.htm

Parece q não vale mesmo a pena comprar um carro elétrico agora.

Meu sonho de consumo é um cupê, acho lindão... vários tipo a BMW850, Fiat Coupé, Peugeot 406, Subaru SVX, Hyundai Fx, Mercedes CLK, GM Calibra, etc, notadamente a maioria é dos anos 1990-2000.

fheliojr escreveu:Me lembrei de ti, Maurição. Matéria do último dia 21: https://www.tecmundo.com.br/mobilidade-urbana-smart-cities/214040-sete-marcas-devem-competir-tesla-proximos-anos.htm

Parece q não vale mesmo a pena comprar um carro elétrico agora.

Concordo. Mas isso está mudando muiiiito rápido. Em um ou dois anos talvez já valha apena!

CSergio escreveu:Era um "fora de serie", de fabricação exclusiva (como se fosse baixo de luthier ehehe).



Era um azul desse amigo de faculdade, igual da foto; tinha motor de GM Opala; uma vez reencontrei ele e perguntei "cadê o SM?"
Ele me explicou que tinha vendido e um dos donos posteriores deu PT no carro; varou o canteiro de uma avenida e arrancou o chassi da carroceria feita de fibra de vidro.

Trabalhei com um carioca gente fina que era da área de projeto da Santa Matilde. Na época eu trabalhava numa fabricante de carros militares, que para diversificar passou a fabricar baús (carretas fechadas) para o mercado civil. Os projetos com menor volume de produção acabava sobrando para mim.

A gente fabricou também veículo de transporte de valores (carro-forte). Acredito que era o veículo de transporte de valores mais reforçado já fabricado no país. Tinha tecnologia militar.

Foi uma época boa, onde meu fanatismo por carros desde criança (com 15 anos cheguei a fabricar no porão de casa um carrinho com lataria feita de óleo e estrutura de aço de serralheria), me fez dar soluções legais para projetos especiais.

CSergio escreveu:Meu sonho de consumo é um cupê, acho lindão... vários tipo a BMW850, Fiat Coupé, Peugeot 406, Subaru SVX, Hyundai Fx, Mercedes CLK, GM Calibra, etc, notadamente a maioria é dos anos 1990-2000.

SLK é primo-irmão do CLK... Quase troquei um de meus Unos por um Fiat Coupé por volta de 2015.
Mas um Mustang conversível 1995 também é uma opção!

Mas como agora moro em prédio e tenho somente 2 vagas na garagem, essas vontades acabam ficando só na vontade mesmo...

Acredito que dependa muito do que você valoriza em um carro. Recentemente comprei um Hyundai usado. Queria um carro que fosse cupê, que fosse seguro (esse tem 6 airbags), tivesse manutenção barata (este modelo compartilha câmbio e motor com os HB20 da época), que tivesse teto solar e que fosse econômico (faz 9km/L). A minha burrada foi desconsiderar o valor do seguro, mas de resto, é um carro que me atende bem, não me deu dores de cabeça. Por enquanto, só precisei fazer as manutenções básicas e tive um problema com o teto, que ocorreu por descuido do proprietário anterior e será corrigido em breve.

Ajudando a desenterrar o tópico, Maurício, a Tracker foi uma ótima escolha. Passei uns dias com uma alugada e é excelente de conforto e espaço, mas achei pouco motor pra muito carro. Qual sua percepção?

Se eu puder dar meus 02 centavos aqui, os únicos carros usados que eu compraria hoje para casar são Corolla ~2013, Jetta 2.0 aspirado ~2014, Fit 1.5 ~2014.
Zero: Onix ou Polo 1.0 turbo AT mas muito na dúvida se performariam bem por 10 anos.

Sobre elétricos, ainda não temos tecnologia de bateria que faça valer a pena a compra. Geralmente você precisa fazer serviço nelas a cada 05 anos e isso custa bem caro.

allexcosta escreveu:O cabra passa 10 anos susse num Hyundai Azera semi-novo.

Um tio comprou um V6 desses que iam pros EUA e acabaram parando aqui, 2007 ou 2008 tem uns 2 anos. Até o momento não precisou fazer nada além de trocar óleo e filtros e um carro desses não deve absolutamente nada em luxo e conforto pras Mercedes E-class da época. Detalhe que custou coisa de 30 mil reais, mas também deu sorte de encontrar um modelo bem cuidado e muito bem dirigido.