Entenda de uma vez por todas o significado de "vintage" no mercado de equipamentos musicais
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Re: Entenda de uma vez por todas o significado de "vintage" no mercado de equipamentos musicais
Mas o bailarino todo mundo acha lindo e tá ok.....
ah vai entender....
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Fernando Zadá- Moderador
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Re: Entenda de uma vez por todas o significado de "vintage" no mercado de equipamentos musicais
allexcosta escreveu:Então, resumindo (será que agora vai?):
Vintage:
- Bem não novo.
- Desejabilidade e valor aumentaram ao longo do tempo, por motivos diversos, não necessariamente qualidade.
Nunca tinha ouvido falar desse critério de valor aumentar com o tempo, da onde saiu esse critério? Só por pura curiosidade mesmo.
Achei confuso, se por exemplo aparecer um baixo da década de 60 e por algum motivo o valor de mercado dele seja inferior de quando era produzido ele não é considerado vintage?
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AlbertoBass- Membro
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Re: Entenda de uma vez por todas o significado de "vintage" no mercado de equipamentos musicais
Resposta de um não simpson!CSergio escreveu:allexcosta escreveu:Então, resumindo (será que agora vai?):
Vintage:
- Bem não novo.
- Desejabilidade e valor aumentaram ao longo do tempo, por motivos diversos, não necessariamente qualidade.
Bem por ai mesmo.
Juninho Sampaio- FCBR-CT
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Re: Entenda de uma vez por todas o significado de "vintage" no mercado de equipamentos musicais
AlbertoBass escreveu:Nunca tinha ouvido falar desse critério de valor aumentar com o tempo, da onde saiu esse critério? Só por pura curiosidade mesmo.
Não quero aqui dizer que não há a possibilidade de eu estar errado, já que o próprio conceito de "vintage" fora do mundo dos vinhos é amplamente debatido.
Mas informo que, para o valor que seja, minhas observações são baseadas em 23 anos de participação de fóruns de contrabaixo e minha proficiência na língua inglesa, na qual esses fóruns são baseados, além do que a própria palavra "vintage", apesar de sua origem latina, também vem do Inglês.
AlbertoBass escreveu:Achei confuso, se por exemplo aparecer um baixo da década de 60 e por algum motivo o valor de mercado dele seja inferior de quando era produzido ele não é considerado vintage?
Um instrumento ou bem que é velho e sem valor só é velho...
Explico melhor:
O fenômeno da desejabilidade elevada de um bem por um determinado período se dá muitas vezes de maneira pouco lógica, às vezes é o reconhecimento de uma safra ou época áurea, às vezes é porque um artista usa um instrumento daquela era, às vezes são características visuais específicas de alta desejabilidade pra pessoas de uma determinada geração, que talvez tenha passado desapercebidas por outras gerações.
Então, por isso explico, o verbete normalmente não é usado com algo realmente recente, exemplo:
Digamos que a Lakland fabrica um baixo edição de aniversário em 2019. Esse baixo tem uma cor especial e um logo muito bonito escrito "anniversary" de tantos anos e tal... A Lakland fabrica 50 desses e os vende por U$5K. Os baixos são tão legais que no início de 2020 já valem U$7K. O fenômeno da valorização é similar ao que acontece com alguns baixos "vintage", mas por serem novos, não se fala...
Agora, transfira o exemplo pra um modelo feito entre 2005 e 2007 em grandes quantidades. Durante 15 anos ficaram ali com um preço médio razoável, ainda abaixo do original. Em 2020 o pessoal começa a perceber que esses baixos possuem algo legal que não se acha mais e o preço começa a subir. Apesar de 15 anos não ser um período tão longo, muita gente aceita que se chame esses intrumentos de "vintage". Mais pessoas ainda aceitam se o exemplo for um instrumento de 1992... E por aí vai. Espero estar sendo claro...
A palvra chave é "desejabilidade". O preço é consequência de leis de mercado universais movidas por essa desejabilidade.
Ainda sobre seu exemplo de baixos dos anos 60, imagine um Phelpa com interruptor de parede. Quanto vale um desses hoje em dia? 50 conto? Esses baixos só são velhos...
Agora, tem Giannini que ficou anos com um determinado valor e de uns anos pra cá veio subindo. Esses instrumentos satisfazem todas as condições para serem chamados de "vintage", apesar da qualidade de construção ser discutida por muitos.
Última edição por allexcosta em Qui Ago 12, 2021 7:42 am, editado 1 vez(es)
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O fascismo não é só uma opção política, mas também uma doença da alma...
allexcosta- Administrador
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Re: Entenda de uma vez por todas o significado de "vintage" no mercado de equipamentos musicais
Clareou um pouco.
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AlbertoBass- Membro
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Re: Entenda de uma vez por todas o significado de "vintage" no mercado de equipamentos musicais
AlbertoBass escreveu:Clareou um pouco.
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O fascismo não é só uma opção política, mas também uma doença da alma...
allexcosta- Administrador
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Fernando Zadá gosta desta mensagem
Re: Entenda de uma vez por todas o significado de "vintage" no mercado de equipamentos musicais
pedrohenrique.astronauta escreveu:^Eu sou muito fã do Fernando Rosa e inclusive, por alguns fatores, ele se tornou bem próximo de um amigo meu que inclusive é forista, o Reuel Bittencourt, sendo que os dois inclusive já negociaram baixos duas vezes e trocam muita ideia direto. Esse Rickenbacker que ele está tocando já foi do Reuel. Posso estar enganado, mas acredito que tudo isso foi por identificação com a época, com o som. Foi um processo de descoberta. Eu que acompanho o Fernando já tem um bom tempo, vi que tudo isso foi um processo de identificação. O Fernando estava inserido em um contexto musical até que ele foi chamado para tocar com o Ed Motta. Esse convite e essa vivência trouxeram à tona influências sonoras que ele já tinha mas que não eram usadas nos outros projetos dele e ele pôde compartilhar com a galera esse outro lado dele. Tudo começou com ele mostrando músicas que ele gostava e tocando junto. Acabou que isso ganhou uma proporção tão grande que ele passou a ser uma espécie de referência inclusive lá fora para amantes da disco music e outros sons da década de 60, 70 e 80. Aos poucos, ele teve a ideia de compor todo o cenário e inclusive ele mesmo, mas para fazer ambientação e tudo. Tenho gostado muito da forma como ele tem feito a galera descobrir e redescobrir músicas antigas e ver o quanto elas são legais.
Concordo e faço minhas suas palavras meu amigo...
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