Tamanho de escala VS definição da corda Si
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Tamanho de escala VS definição da corda Si
Salve confrades,
Gostaria de entender um pouco mais a questão da relação de tamanho de escala vs definição das notas (as mais graves principalmente).
Do ponto de vista da ergonomia, faz muito sentido baixos de escala mais reduzida. No entanto, minha dúvida é: dá pra chegar em notas mais definidas em escalas mais reduzidas? Digo 33'' ou menos. Vejo o AJ usando o contrabass de 36'' e, cara, tem uma definição absurda (mas que deve ser um parto em questão de ergonomia). O mesmo pro fanneds de 37"-33" ou similares. Isso principalmente no som do instrumento isolado.
Aos mais experientes: é viável um baixo de 5 cordas BEADG com escala de 32" ou 33" e com definição legal (ou se tem um limite, até X'' ainda fica legal a definição)? E mesma que haja uma perda, vocês acham que vale a pena pelo ganho em ergonomia? Eu achei bem legal espaçamento um pouco menor que padrão do Precision e Jazz e baixos short scale que já toquei.
Pelo que vi tá em EADGC (corrijam de eu estiver errado) esse S. Martyn, mas caraca. 30" com esse espaçamento e ação baixa deve ser uma delícia de tocar.
Gostaria de entender um pouco mais a questão da relação de tamanho de escala vs definição das notas (as mais graves principalmente).
Do ponto de vista da ergonomia, faz muito sentido baixos de escala mais reduzida. No entanto, minha dúvida é: dá pra chegar em notas mais definidas em escalas mais reduzidas? Digo 33'' ou menos. Vejo o AJ usando o contrabass de 36'' e, cara, tem uma definição absurda (mas que deve ser um parto em questão de ergonomia). O mesmo pro fanneds de 37"-33" ou similares. Isso principalmente no som do instrumento isolado.
Aos mais experientes: é viável um baixo de 5 cordas BEADG com escala de 32" ou 33" e com definição legal (ou se tem um limite, até X'' ainda fica legal a definição)? E mesma que haja uma perda, vocês acham que vale a pena pelo ganho em ergonomia? Eu achei bem legal espaçamento um pouco menor que padrão do Precision e Jazz e baixos short scale que já toquei.
Pelo que vi tá em EADGC (corrijam de eu estiver errado) esse S. Martyn, mas caraca. 30" com esse espaçamento e ação baixa deve ser uma delícia de tocar.
Passos_Gigantes- Membro
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Re: Tamanho de escala VS definição da corda Si
Você está correto sobre a afinação do Robson: EADGC
Porém, nunca toquei em Short Scale para opinar sobre o assunto com propriedade
Porém, nunca toquei em Short Scale para opinar sobre o assunto com propriedade
patriciofernandes- Membro
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Re: Tamanho de escala VS definição da corda Si
É ele usa EADGC e o modelo novo tem 28 polegadas!!!!!!
Eu que sai de 37 Dingwall, 36 S Martyn e atualmente uso 30 e 32 tem ganho de definição sim, na minha humilde opinião, a escala longa faz a diferença sim.
Meus baixos não uso B uso EADGC no 30 beeem antes do Robson inclusive, e EADGCF no 32.
Se fizesse questão de B iria de 35 no mínimo hoje em dia....
Eu que sai de 37 Dingwall, 36 S Martyn e atualmente uso 30 e 32 tem ganho de definição sim, na minha humilde opinião, a escala longa faz a diferença sim.
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Fernando Zadá- Moderador
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Re: Tamanho de escala VS definição da corda Si
O Fodera AJ de 36" é surpreendentemente fácil de tocar.
Mas as notas abaixo da E grave do AJ já soavam muito poderosas no "career girl", o que demonstra que a definição dessas cordas ou notas depende de vários fatores além do tamanho da escala.
A corda mais grave e mais grossa precisará vibrar mais para produzir os transientes, que é o que a gente entende como "definição". Por essa razão, o sistema fanned é cientificamente superior.
Meu S.Martyn fanned é 32-35" e tem uma ergonomia excelente, com equilíbrio gigantesco entre as notas e o caráter de cada corda. A B soa como uma E, que acredito ser o que você busca...
Quando vejo alguém com essa coceira da SI definida, normalmente recomendo testar um fanned, mas já toquei em vários Lakland com escala normal 35" e alguns Fodera ou Mlaghus com escala 34" onde a SI era excelente. Não no nível de um bom fanned, mas ainda muito boas.
Mas as notas abaixo da E grave do AJ já soavam muito poderosas no "career girl", o que demonstra que a definição dessas cordas ou notas depende de vários fatores além do tamanho da escala.
A corda mais grave e mais grossa precisará vibrar mais para produzir os transientes, que é o que a gente entende como "definição". Por essa razão, o sistema fanned é cientificamente superior.
Meu S.Martyn fanned é 32-35" e tem uma ergonomia excelente, com equilíbrio gigantesco entre as notas e o caráter de cada corda. A B soa como uma E, que acredito ser o que você busca...
Quando vejo alguém com essa coceira da SI definida, normalmente recomendo testar um fanned, mas já toquei em vários Lakland com escala normal 35" e alguns Fodera ou Mlaghus com escala 34" onde a SI era excelente. Não no nível de um bom fanned, mas ainda muito boas.
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allexcosta- Administrador
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Re: Tamanho de escala VS definição da corda Si
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Re: Tamanho de escala VS definição da corda Si
Minha experiência com B definida é que, a partir de 35" (falo pelo meu 36") é excelente.
A sensação das escalas de 34"é que dão uma morrida considerável.
Já peguei alguns baixo de 33" e 32" que tem uma B definida mas, ao meu ouvido, soa como o que sentimos de diferente entre um amplificador classe D e um AB: Sai um som de B mas não é igual ao de uma escala extra longa.
Um 5 cordas, pra mim, hoje, tem que ser, no mínimo, 35" na B (falo na B por causa da vibe dos fanneds).
A sensação das escalas de 34"é que dão uma morrida considerável.
Já peguei alguns baixo de 33" e 32" que tem uma B definida mas, ao meu ouvido, soa como o que sentimos de diferente entre um amplificador classe D e um AB: Sai um som de B mas não é igual ao de uma escala extra longa.
Um 5 cordas, pra mim, hoje, tem que ser, no mínimo, 35" na B (falo na B por causa da vibe dos fanneds).
gsfteodoro- Membro
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Re: Tamanho de escala VS definição da corda Si
Boa tarde Senhores,
Na minha humilde opnião, lembrando que não sou e nunca serei o dono da verdade, é muito simples quando se fala em corda SI.
Quanto maior o tamanho da escala maior sera sua definição, pois quanto maior a distancia mais "esticada" a corda tem que ser, se fizer uma comparação "puxando" a corda B entre um baixo 34 e outro 35" verá ou sentira que a corda B tende a ser um pouco mais firme no 35", sendo mais firme mais esticada digamos, melhor a sua definição, quanto menor o espaço mais frouxa ela tende a ficar, no caso de baixo com 33" pra baixo sempre recomendo a afinação citada a cima começando com a afinação em E, pois a bitola da corda E não exige tanto num processo de esticar como a bitola da corda B que quanto mais "arroxada" mais sera sua definição.
Na minha humilde opnião, lembrando que não sou e nunca serei o dono da verdade, é muito simples quando se fala em corda SI.
Quanto maior o tamanho da escala maior sera sua definição, pois quanto maior a distancia mais "esticada" a corda tem que ser, se fizer uma comparação "puxando" a corda B entre um baixo 34 e outro 35" verá ou sentira que a corda B tende a ser um pouco mais firme no 35", sendo mais firme mais esticada digamos, melhor a sua definição, quanto menor o espaço mais frouxa ela tende a ficar, no caso de baixo com 33" pra baixo sempre recomendo a afinação citada a cima começando com a afinação em E, pois a bitola da corda E não exige tanto num processo de esticar como a bitola da corda B que quanto mais "arroxada" mais sera sua definição.
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Re: Tamanho de escala VS definição da corda Si
é simples gente é só observar uma harpa, um piano de cauda...
Eles tem o formato fanned naturalmente.
Se eu usasse corda B ia de fanned sem sombra de dúvidas.
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Fernando Zadá- Moderador
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Re: Tamanho de escala VS definição da corda Si
Fernando Zadá escreveu:É ele usa EADGC e o modelo novo tem 28 polegadas!!!!!!
Eu que sai de 37 Dingwall, 36 S Martyn e atualmente uso 30 e 32 tem ganho de definição sim, na minha humilde opinião, a escala longa faz a diferença sim.
Meus baixos não uso B uso EADGC no 30 beeem antes do Robson inclusive, e EADGCF no 32.
Se fizesse questão de B iria de 35 no mínimo hoje em dia....
Já tive mulheres... Já dizia Martinho.
Entendido, realmente pelo que vi de review no Youtube. Os baixos que tem a B legal são 35" ou mais para os baixos de linha (o Lakland DJ5 é realmente muito superior ao fender JB de 5c nessa questão). Vi alguns baixos de boutique com B satisfatória com escala de 34" (Ken Smith) e até 33" (o Fodera do Felix Pastorious. Mas ele usa a B como recurso de mais opções em regiões agudas e acordes que na região ali da B a D#). Que me leva a crer que com muita expertise, dá para ter uma B satisfatória com escala um pouco abaixo de 35". Mas são baixos com faixas de preços bem fora da minha realidade.
O que te levou a uma mudança tão radical? O que curtiu em cada tipo de baixo diferente?
Meu baixo principal é um PB Fender MIA edição 50 anos e sinto falta de algumas coisas, ainda que seja um baixo que jamais venderia e gosto muito (pra rock e afins é imbatível. Com flats outra vai pra outra pegada, mas curto muito também). Um 5 Cordas com 24 trastes, acredito, supriria mais o que busco hoje (curto muito o timbre dos Mayones, o Jabba Hadrien Feraud). O 5 cordas BEADG me parece um baixo mais "pau pra toda obra", pra GIG mesmo. E um EADGC de escala mais curta me parece um baixo para diversão, improvisos e afins. Talvez ideal é realmente se jogar no GAS e ter uma ferramenta pra cada obra.
allexcosta escreveu:O Fodera AJ de 36" é surpreendentemente fácil de tocar.
Mas as notas abaixo da E grave do AJ já soavam muito poderosas no "career girl", o que demonstra que a definição dessas cordas ou notas depende de vários fatores além do tamanho da escala.
A corda mais grave e mais grossa precisará vibrar mais para produzir os transientes, que é o que a gente entende como "definição". Por essa razão, o sistema fanned é cientificamente superior.
Meu S.Martyn fanned é 32-35" e tem uma ergonomia excelente, com equilíbrio gigantesco entre as notas e o caráter de cada corda. A B soa como uma E, que acredito ser o que você busca...
Quando vejo alguém com essa coceira da SI definida, normalmente recomendo testar um fanned, mas já toquei em vários Lakland com escala normal 35" e alguns Fodera ou Mlaghus com escala 34" onde a SI era excelente. Não no nível de um bom fanned, mas ainda muito boas.
Interessante sobre o AJ. Realmente, com muita qualidade na construção deve ser possível isso. Mas vendo o AJ tocar ele, sempre parece um instrumento difícil de domar. O braço gigante, a escala longa, etc. Não é para amadores.
O Career Girl é o baixo que ele montou, né? Um frakstein com um p**a som. O Sklar também tem o dele com 2 PJs invertidos e com trastes de bandolim. Os dois em corpo de madeira. Confesso que tenho vontade de fazer algo assim um dia.
Percebi isso, vi alguns Ken Smith no Youtube de 34" com a B bem definida. Fodera até de 33" vi com B legal. No caso, todos baixos de luthiers renomados, com construção primorosa. Nunca toquei em fanned, mas me parece que requer uma adaptação técnica. Não tanto da mão esquerda, mas da direita que teria que, em teoria, se movimentar diagonalmente para manter mesmo timbre. Ou tô viajando? Não sou muito fã que complicar algo que ainda nem domino como gostaria kkkk. Acho que tenho que evoluir muito meu play antes de querer adicionar mais uma variável como o fanned pra me adaptar. Posso tá viajando, mas...
JAZZigo escreveu:
Surpreendeu. Não é minha praia de timbre (apesar de já ter tocado muito Alice in Chains), mas Spectors é uma grande marca.
gsfteodoro escreveu:Minha experiência com B definida é que, a partir de 35" (falo pelo meu 36") é excelente.
A sensação das escalas de 34"é que dão uma morrida considerável.
Já peguei alguns baixo de 33" e 32" que tem uma B definida mas, ao meu ouvido, soa como o que sentimos de diferente entre um amplificador classe D e um AB: Sai um som de B mas não é igual ao de uma escala extra longa.
Um 5 cordas, pra mim, hoje, tem que ser, no mínimo, 35" na B (falo na B por causa da vibe dos fanneds).
Sim, pelo que vi é por aí.
Já ouvi de um baixista que usava DGCF no baixo de 4 cordas. O que pode ser uma solução, provável que teria que ver as bitolas da cordas pra ficar legal. Mas não sou muito fã dessa coisa de mexer com o ponto de referência. Complicar mais um ponto além do necessário. Um negócio é certo, nunca vi um baixo de entrada de 5 cordas com B legal. Acho que tem que investir um pouco mais ou ficar nas 4 cordas mesmo.
O que acho legal da B não é só a questão da extensão de possibilidade de notas, mas de tessituras. Ou poder tocar um D com staccato por exemplo, o que não vão conseguir fazer igual com um 4c em Drop D. Drop D é bem raro música que precisa ser nele (alguns riffs específicos não ficam legal transpondo pra 5c igual em Drop D), mas me parece ser uma linguagem mais de guitarra (pros power chords poderem ser feitos um dedo só ou nas cordas soltas).
Passos_Gigantes- Membro
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Re: Tamanho de escala VS definição da corda Si
Posso estar enganado, mas creio que um dos fatores que influenciam muito na definição é: a corda!
Sim, a marca, o tipo, e o tempo de vida… Coloquei Elixir recentemente e a B do Sire tá falando bem. Já tive a mesma experiência com outros encordoamentos em baixos de 34”. Acho que as pessoas dão pouca importância pra diferença que faz estar com a corda certa no momento certo… ou algo assim
Sim, a marca, o tipo, e o tempo de vida… Coloquei Elixir recentemente e a B do Sire tá falando bem. Já tive a mesma experiência com outros encordoamentos em baixos de 34”. Acho que as pessoas dão pouca importância pra diferença que faz estar com a corda certa no momento certo… ou algo assim
patriciofernandes- Membro
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Passos_Gigantes gosta desta mensagem
Re: Tamanho de escala VS definição da corda Si
Passos_Gigantes escreveu:Já tive mulheres... Já dizia Martinho.
Entendido, realmente pelo que vi de review no Youtube. Os baixos que tem a B legal são 35" ou mais para os baixos de linha (o Lakland DJ5 é realmente muito superior ao fender JB de 5c nessa questão). Vi alguns baixos de boutique com B satisfatória com escala de 34" (Ken Smith) e até 33" (o Fodera do Felix Pastorious. Mas ele usa a B como recurso de mais opções em regiões agudas e acordes que na região ali da B a D#). Que me leva a crer que com muita expertise, dá para ter uma B satisfatória com escala um pouco abaixo de 35". Mas são baixos com faixas de preços bem fora da minha realidade.
O que te levou a uma mudança tão radical? O que curtiu em cada tipo de baixo diferente?
Meu baixo principal é um PB Fender MIA edição 50 anos e sinto falta de algumas coisas, ainda que seja um baixo que jamais venderia e gosto muito (pra rock e afins é imbatível. Com flats outra vai pra outra pegada, mas curto muito também). Um 5 Cordas com 24 trastes, acredito, supriria mais o que busco hoje (curto muito o timbre dos Mayones, o Jabba Hadrien Feraud). O 5 cordas BEADG me parece um baixo mais "pau pra toda obra", pra GIG mesmo. E um EADGC de escala mais curta me parece um baixo para diversão, improvisos e afins. Talvez ideal é realmente se jogar no GAS e ter uma ferramenta pra cada obra.
Conforto e ergonomia.
Usei por uns 3 anos talvez meu 30 EADGC sem nenhum problema como baixo único a ir para gigs.
Eu realmente acho que tem coisas bem especificas que não podem ser tocadas sem a B e isso depende muito de como o baixista se posiciona e toca. Muita gente fala que 4 cordas basta então porque essa neura com uma corda que não soa bonita em qualquer baixo e que vai ser usada vez ou outra?
Meu Blaze EADGCF é meu baixo principal e não para brincar ou improvisar.
Mais uma vez acho que o povo foca demais na ferramenta e menos no que mais importa que é quem empunha ela.
Ta cheio de baixista ai que não usam 5 cordas e ninguém tá nem ai.
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Fernando Zadá- Moderador
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Re: Tamanho de escala VS definição da corda Si
Zadá, acho que não é bem assim.
Acho que voce tendo a ferramenta, deve se adaptar com ela, não importando com a quantidade de cordas, pré e tudo mais.
Eu já fui um baixista dependente de Bzona e hoje, vejo a como um recurso a mais, assim como vc prefere ter cordas mais agudas para os seus trabalhos.
Mas, pra mim, a ferramenta tenha que ser toda funcional pois, tem uma B morta, melhor não ter. Eu mesmo, quando toco, curto muito soltar um treme terra nas gigs quando estou com a B disponível (com 36" então...)
Acho que voce tendo a ferramenta, deve se adaptar com ela, não importando com a quantidade de cordas, pré e tudo mais.
Eu já fui um baixista dependente de Bzona e hoje, vejo a como um recurso a mais, assim como vc prefere ter cordas mais agudas para os seus trabalhos.
Mas, pra mim, a ferramenta tenha que ser toda funcional pois, tem uma B morta, melhor não ter. Eu mesmo, quando toco, curto muito soltar um treme terra nas gigs quando estou com a B disponível (com 36" então...)
gsfteodoro- Membro
- Mensagens : 5423
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Re: Tamanho de escala VS definição da corda Si
Ok você curte mas a pergunta é prejudicaria a gig não ter ela?
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Fernando Zadá- Moderador
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Re: Tamanho de escala VS definição da corda Si
Cara, depende.
Como falei, não sou mais dependente da B. Ter ou não ter só virou um recurso a mais, assim de quando eu pego um 6 cordas.
Frases verticais passam a ser mais horizontais quando se tem menos corda.
Agora, vai mais do gosto do freguês.
Mas ainda repito: Ter um recurso meia boca, melhor não ter. Por isso, pra mim, se o baixo tem a Bzona, precisa que a B tenha 35" ou mais.
Como falei, não sou mais dependente da B. Ter ou não ter só virou um recurso a mais, assim de quando eu pego um 6 cordas.
Frases verticais passam a ser mais horizontais quando se tem menos corda.
Agora, vai mais do gosto do freguês.
Mas ainda repito: Ter um recurso meia boca, melhor não ter. Por isso, pra mim, se o baixo tem a Bzona, precisa que a B tenha 35" ou mais.
gsfteodoro- Membro
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Fernando Zadá e fheliojr gostam desta mensagem
Re: Tamanho de escala VS definição da corda Si
Admito ser um dos que não sabe mais viver sem uma B. Uso o tempo todo… mas faz muito tempo que tive um baixo em que a B não falasse de maneira decente. Já virou pré requisito para ter um instrumento, e não vejo problema nisso
patriciofernandes- Membro
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Re: Tamanho de escala VS definição da corda Si
gsfteodoro escreveu:Como falei, não sou mais dependente da B. Ter ou não ter só virou um recurso a mais
Esse raciocínio é de quem toca baixo de 4+1 cordas, ao invés de baixo de 5 cordas. Se o resultado final te agrada, tudo bem...
Já me forcei a tocar e ensaiar durante meses com baixo de 4 cordas para que ele deixasse de ser um baixo de 5-1 cordas pra mim, o que confesso ser uma tarefa difícil, pois 5 cordas sempre foi minha casa.
Nunca consegui que baixos de 6 cordas deixassem de ser 5+1, mas também não dei a atenção que tal tarefa pede e merece.
gsfteodoro escreveu:Frases verticais passam a ser mais horizontais quando se tem menos corda.
Acho que também passa por ter ou não ter aquelas 5 notas a mais.
gsfteodoro escreveu:Por isso, pra mim, se o baixo tem a Bzona, precisa que a B tenha 35" ou mais.
Eu não chegaria a ponto de afirmar isso, pois existem baixos com Sizona boa e escala menor que 35", mas se o caráter da corda for muito diferente e isso me fizer evitá-la naturalmente, esse baixo não serve.
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allexcosta- Administrador
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patriciofernandes e Passos_Gigantes gostam desta mensagem
Re: Tamanho de escala VS definição da corda Si
Zadá escreveu:
Conforto e ergonomia.
Usei por uns 3 anos talvez meu 30 EADGC sem nenhum problema como baixo único a ir para gigs.
Eu realmente acho que tem coisas bem especificas que não podem ser tocadas sem a B e isso depende muito de como o baixista se posiciona e toca. Muita gente fala que 4 cordas basta então porque essa neura com uma corda que não soa bonita em qualquer baixo e que vai ser usada vez ou outra?
Meu Blaze EADGCF é meu baixo principal e não para brincar ou improvisar.
Mais uma vez acho que o povo foca demais na ferramenta e menos no que mais importa que é quem empunha ela.
Ta cheio de baixista ai que não usam 5 cordas e ninguém tá nem ai.
Claro, o recurso se mal usado ou não usado corretamente não ajuda muito. Sinceramente, as notas graves que mais sinto falta tão a D, Eb e E sem ser solta. O resto não acho tão essencial. Mas não curto muito a visualização das escalas com Drop D e o aspecto da corda E mais solta. Eu acho mais prático um 5C com B que usar um Hipshot Detuner da vida. 5C ficaria muito fácil para transpor algumas coisas também (coisas em afinação Eb, Drop D ou quando quer mexer no tom da música). Acho legal ter o arpegio de E na mão sem ser com corda solta ou uma quinta mais grave de notas que não são possíveis no 4C, por exemplo.
.
Pode ser, de fato é uma tendência humana de se focar em detalhes que não importam procrastinando analisar o principal. Mas também é legal achar o seu estilo e o que lhe agrada e moldar o som nisso. Não sei vocês, mas quando peguei meu primeiro baixo bom, minha vontade de tocar aumentou. Muita coisa ficou mais fácil de tocar (possibilidade de regulagem melhor), som mais cheio, cordas que desafinam menos, etc. Às vezes um instrumento novo, uma técnica nova, um estilo novo que está aprendendo, pode ser algo não tão essencial mas trás uma redescoberta de um novo entusiasmo pelo instrumento.
Passos_Gigantes- Membro
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Re: Tamanho de escala VS definição da corda Si
Concordo um instrumento que atenda suas necessidades e vontades dá uma tremenda animada.
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Fernando Zadá- Moderador
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Re: Tamanho de escala VS definição da corda Si
[2]Passos_Gigantes escreveu:Não sei vocês, mas quando peguei meu primeiro baixo bom, minha vontade de tocar aumentou. Muita coisa ficou mais fácil de tocar (possibilidade de regulagem melhor), som mais cheio, cordas que desafinam menos, etc.
Aconteceu comigo em 1986, quando troquei o Giannini RK pelo Vantage VP825B. Eu era infeliz e não sabia.
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Re: Tamanho de escala VS definição da corda Si
Falando em cordas graves longas... não é um baixo, mas creio que tb serve como exemplo...
https://www.alexanderpiano.nz/page/the-alexander-piano
https://www.alexanderpiano.nz/page/the-alexander-piano
Passos_Gigantes gosta desta mensagem
Re: Tamanho de escala VS definição da corda Si
Passos_Gigantes escreveu:...Não sei vocês, mas quando peguei meu primeiro baixo bom, minha vontade de tocar aumentou. Muita coisa ficou mais fácil de tocar (possibilidade de regulagem melhor), som mais cheio, cordas que desafinam menos, etc. Às vezes um instrumento novo, uma técnica nova, um estilo novo que está aprendendo, pode ser algo não tão essencial mas trás uma redescoberta de um novo entusiasmo pelo instrumento.
Sei q nem sempre isso é possível, mas acho que as pessoas deveriam começar a tocar com instrumentos de qualidade "intermediária", ao invés da de "entrada". Instrumentos não muito legais são bem desestimulantes, na minha opinião.
fheliojr- Membro
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Re: Tamanho de escala VS definição da corda Si
fheliojr escreveu:Passos_Gigantes escreveu:...Não sei vocês, mas quando peguei meu primeiro baixo bom, minha vontade de tocar aumentou. Muita coisa ficou mais fácil de tocar (possibilidade de regulagem melhor), som mais cheio, cordas que desafinam menos, etc. Às vezes um instrumento novo, uma técnica nova, um estilo novo que está aprendendo, pode ser algo não tão essencial mas trás uma redescoberta de um novo entusiasmo pelo instrumento.
Sei q nem sempre isso é possível, mas acho que as pessoas deveriam começar a tocar com instrumentos de qualidade "intermediária", ao invés da de "entrada". Instrumentos não muito legais são bem desestimulantes, na minha opinião.
Sem dúvida. E bem regulado/ sem avarias. Infelizmente, instrumento usado para quem tá começando pode ser uma mau negócio. Já vi bastante coisa zoado em instrumentos usados: braço torcido, tensor com cabeça espanada que dificultaria uma regulagem legal, entre outras coisas. Para quem tá começando, acredito que é melhor instrumento novo por não ter conhecimento para ver se é furada (já ouvi história de compras de 7enders também). E nem todo luthier é bem qualificado, alguém começando não vai saber. Tive que aprender a regular sozinho, que o da minha cidade que mandei uma vez mais piorou que melhorou o instrumento. Cara conseguiu aumentar a ação que já tava alta.
Claro que é melhor começar como dá e que esse seria um cenário ideal. Mas se a pessoa tiver condições, vale o investimento. Eu investiria num baixo melhor pra começar e estudaria em algum falante que tiver (tipo Alex recomenda). Paralelo a isso, aprenderia regulagem básica (oitavas, tensor, depois uma nivelada básica dos trastes, com o tempo até questão de lixar o nut). Ninguém vai regular seu baixo com mais cuidado e do melhor que você. Luthier, para mim pelo menos, deveria ser para coisas mais complexas e delicadas.
Passos_Gigantes- Membro
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Re: Tamanho de escala VS definição da corda Si
Passos_Gigantes escreveu:...Paralelo a isso, aprenderia regulagem básica (oitavas, tensor, depois uma nivelada básica dos trastes, com o tempo até questão de lixar o nut). Ninguém vai regular seu baixo com mais cuidado e do melhor que você. Luthier, para mim pelo menos, deveria ser para coisas mais complexas e delicadas.
Eis uma verdade e algo que tenho medo de tentar fazer...
fheliojr- Membro
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Re: Tamanho de escala VS definição da corda Si
Já fiz tudo isso. E nas primeiras vezes errei mesmo... tive que levar pra alguns luthiers consertarem cagadas minhas já.
Mas aprendi. E hoje consigo fazer tudo isso, e ainda fazer a parte elétrica de muitos instrumentos, melhor que alguns luthiers que conheço (modestia a parte)
Errei muito até conseguir. Mas os erros fizeram parte do aprendizado
Mas aprendi. E hoje consigo fazer tudo isso, e ainda fazer a parte elétrica de muitos instrumentos, melhor que alguns luthiers que conheço (modestia a parte)
Errei muito até conseguir. Mas os erros fizeram parte do aprendizado
patriciofernandes- Membro
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Re: Tamanho de escala VS definição da corda Si
Geralmente as queixas que vejo sobre a corda B grave é sobre ela ficar com som "chocho", ao invés de um som "firme". É esse tipo de coisa que vocês estão dizendo?
Bom, de qualquer forma não sei que milagre é esse que uma polegada a mais pode fazer em questão de definição que um ótimo baixo de 34" não faça. Acho que têm outros fatores que pesam até mais, e não me surpreenderia em ver baixos de 34" com a Bzona soando melhor do que baixos de 35".
Fodera, Lakland, Mayones, e mais vários outros: uma SIzona em 34" nesse nível de instrumento num bom amp deve estremecer até o inferno.
A forma com que se toca também é crítica na questão da definição das notas. Mais próximo à ponte você soa mais definido do que próximo ao braço (captadores nessas localidades, idem).
Em tempo: um double bass tem sua escala lá pelas 40 polegadas e tocado com o dedo a Mizona é uma falta de definição que só ela. E veja só que coisa, se toca um double bass com os dedos em cima da escala (espelho que chamam, né?). Tocando com o arco tudo volta a ser definido. (obs.: claro, é pra ser assim, o negócio é assim mesmo, e é um outro mundo, eu sei, tudo certo, só tô exemplificando que o lugar e o jeito com que se toca mudam tudo).
Bom, de qualquer forma não sei que milagre é esse que uma polegada a mais pode fazer em questão de definição que um ótimo baixo de 34" não faça. Acho que têm outros fatores que pesam até mais, e não me surpreenderia em ver baixos de 34" com a Bzona soando melhor do que baixos de 35".
Fodera, Lakland, Mayones, e mais vários outros: uma SIzona em 34" nesse nível de instrumento num bom amp deve estremecer até o inferno.
A forma com que se toca também é crítica na questão da definição das notas. Mais próximo à ponte você soa mais definido do que próximo ao braço (captadores nessas localidades, idem).
Em tempo: um double bass tem sua escala lá pelas 40 polegadas e tocado com o dedo a Mizona é uma falta de definição que só ela. E veja só que coisa, se toca um double bass com os dedos em cima da escala (espelho que chamam, né?). Tocando com o arco tudo volta a ser definido. (obs.: claro, é pra ser assim, o negócio é assim mesmo, e é um outro mundo, eu sei, tudo certo, só tô exemplificando que o lugar e o jeito com que se toca mudam tudo).
Jãozeiro- Membro
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Localização : Doha - Qatar
Re: Tamanho de escala VS definição da corda Si
allexcosta escreveu:gsfteodoro escreveu:Por isso, pra mim, se o baixo tem a Bzona, precisa que a B tenha 35" ou mais.
Eu não chegaria a ponto de afirmar isso, pois existem baixos com Sizona boa e escala menor que 35", mas se o caráter da corda for muito diferente e isso me fizer evitá-la naturalmente, esse baixo não serve.
Sim e entendo. Eu já cheguei no ponto de ter preconceito mesmo com B de 34". Já peguei 33" e 32" que a B soa bem mas não com o mesmo nível aceitável aos meus ouvidos de um 35"ou 36".
37"eu já acho exagero (testei quando tive o Dingwall)
gsfteodoro- Membro
- Mensagens : 5423
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Re: Tamanho de escala VS definição da corda Si
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Re: Tamanho de escala VS definição da corda Si
Jãozeiro escreveu:Bom, de qualquer forma não sei que milagre é esse que uma polegada a mais pode fazer em questão de definição
Não é milagre. É uma diferença.
A B com caráter diferente é um problema que existe desde que os primeiros baixos com escala estendida foram feitos.
Aumentar o comprimento da escala tem sido uma alternativa eficiente desde então.
Jãozeiro escreveu:Fodera, Lakland, Mayones, e mais vários outros: uma SIzona em 34" nesse nível de instrumento num bom amp deve estremecer até o inferno.
Os 5 cordas da Lakland são 35", talvez por isso sejam grande sucesso de vendas e preferidos por muitos em relação a seus primos feitos pela Fender.
Jãozeiro escreveu:A forma com que se toca também é crítica na questão da definição das notas. Mais próximo à ponte você soa mais definido do que próximo ao braço (captadores nessas localidades, idem).
Sim, mas a gente tá falando de outra coisa.
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allexcosta- Administrador
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Re: Tamanho de escala VS definição da corda Si
Gostei desse MTD ai. Isso com EADGCF deve ficar uma belezinha....
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Fernando Zadá- Moderador
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Re: Tamanho de escala VS definição da corda Si
Problema é que esse assunto tem uma diferença monstra de vídeo pra realidade quanto entra banda.
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allexcosta- Administrador
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Fernando Zadá e gsfteodoro gostam desta mensagem
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