Instrumentos com o mesmo modelo mas de marcas diferentes. Será que o gap é tão grande assim?

Jãozeiro escreveu:

Mas Precision tem braço gordo e largo. Isso é um Precision, isso que tô querendo te dizer, hehe. Sim, vai ter alguma versão de PB um pouco mais assim ou assado, esse negócio é feito há mais de 70 anos, vai ter umas variações mesmo, hehe, mas de modo geral é um instrumento "bruto", com braço gordo e largo.

Mas o curioso é que o Tagima Woodstock que vc falou tem braço mais fino e nut mais estreito do que um PB Fender. Então a tocabilidade do Tagima não é melhor, segundo seu critério.
Não tô defendendo Tagima, mas só achei meio contraditória essa parte, Filipe.

Em relação ao tagima, o fender e o Squier que estiveram comigo tinham o braço mais fino que ele heheh eu tenho hj 2 pbs, um fernandes 82 e um squier 84, os dois tem braços mais finos e confortáveis que o tagima tbm (mas tenho pouca experiência com tagimas woodstock PB, tenho mais contato com o JB de um aluno meu)

Jãozeiro escreveu:
Mas isso não é absolutamente normal, hehe? Vc tá diminuindo o comprimento da corda, ela vai ficar mais rígida mesmo! Mexa na corda solta, dá uma balançada nela sem pressionar nenhum traste, ela vai ter uma certa elasticidade. Depois mexa de novo, só que agora pressionando algum traste, tipo o 12°. A corda vai estar mais dura, mais rígida. Isso é normal, vai acontecer em qualquer instrumento de cordas do mundo, ué.

Não, essa é uma percepção que já leva isso em consideração. No meu fernandes, mesmo na 12ª casa, a corda é menos tensa do que era no tokai e no SX/Tagima woodstock que passam aqui em casa semanalmente.

allexcosta escreveu:
Talvez o Fernandes tenha um fretwork superior e a ação termine ficando um pouco mais baixa que nos outros. Nessa parte de regulagem fina, até 0.1mm fará diferença na percepção, apesar de praticamente imperceptível pelo olho.

O meu zaga tbm apresenta o mesmo "conforto" na 12, já o tokai que esteve comigo já era bastante tenso na 12ª em diante. Eu tenho convicção que esse é um "problema" que existe, mas que eu não sei explicar direito o que é e, principalmente, não sei explicar o motivo pelo qual isso ocorre.

filipeantunesbarros escreveu:O meu zaga tbm apresenta o mesmo "conforto" na 12, já o tokai que esteve comigo já era bastante tenso na 12ª em diante. Eu tenho convicção que esse é um "problema" que existe, mas que eu não sei explicar direito o que é e, principalmente, não sei explicar o motivo pelo qual isso ocorre.

Suponho que tenha sido um caso pontual. Problema nenhum por aqui:



Nem aqui:

JAZZigo escreveu:
Suponho que tenha sido um caso pontual. Problema nenhum por aqui:

Eu acredito que tenha sido pontual tbm, pq tem mta gente que ama esses tokais e outros baixos japoneses dessa época (eu tenho 2 e tenho alguns amigos que tem e gostam bastante)

Jãozeiro escreveu:

filipeantunesbarros escreveu:Eu não acho o timbre de um Fender Mex STD tão melhor assim que o de um Squier Affinity ou Tagima Woodstock, mas em tocabilidade e conforto, pra mim, os MEX são MTO melhores que os citados, mas os mesmos Fender MEX estão atrás dos Squier Classic Vibe em timbre e conforto.

Um ponto que acho curioso e na verdade não entendo seria essa superioridade de um Fender nesse ponto que destaquei (tocabilidade e conforto).  
Por exemplo o mais queridinho da galera, o Precision Bass. O que um Fender PB tem de tocabilidade e conforto que outros PBs bem feitos e mais baratos por aí não têm? É um dos desenhos de baixo elétrico mais antigos do mundo, nada ali foi feito pensando duas vezes em conforto ou ergonomia. É tudo muito básico, é um PB.

É impossível existir um "Fender PB com tocabilidade incrível e super confortável", e se existir vai ser um PB modificado.
Um PB clássico (que é basicamente o que a Fender faz até hoje) vai ter tocabilidade e conforto de PB. O triunfo desse baixo não é tocabilidade e nem conforto. Então que raios de tocabilidade e conforto um Fender PB tem que um Squier ou SX não tem? Hehe...

Jão, vc entendeu exatamente aonde eu queria chegar com esse tópico, e o que eu queria provocar em termos de reflexão da galera...

Não me referi a nenhuma série especifica da Fender, justamente por isso... Por isso disse um " Fender Jazz Bass mediano", e poderia ser um "Fender PB Mediano" também.

A real é que não existem Kms de distância entre eles, as mudanças são nos detalhes, e uma GIG q vc faz com um Fender "legitimo", vc vai fazer com o um Tagima, SX, Condor, desde que bem regulados... E se falando em regulagem, se vc pegar um Fender legitimo desregulado, vc vai tirar um som bosta dele tbm.

Óbvio que vão existir diferenças, mas como disse, nada que num PA ao vivo no meio da massa sonora seja tão discrepante assim.

Cara, eu tive a oportunidade de testar e comparar alguns PBs de marcas diferentes, no mesmo amp. Fui um dia na Basscenter e o vendedor me liberou pra testar o que eu quisesse. E exatamente a grande diferença que percebi foi na tocabilidade. Testei um Fender PB 78, um Fender mais moderno, americano (não lembro o ano, mas tinha marcações em bloco) e um Alleva PB. Pro meu gosto, o Alleva ganhou disparado em tocabilidade e conforto.

Ótima discussão! Estou acompanhando aqui

Excelente tópico!
Na minha modesta opinião: Regulagem, acabamento, corda e captador são MUITO importantes. Quando eu falo de regulagem além de uma regulagem bem feita é a regulagem certa pro teu dedo e pro teu estilo. O acabamento, não em termos de beleza ou madeiras de outros planetas, mas em termos de manter a regulagem e oferecer conforto na hora de tocar. Corda é uma das coisas mais subestimadas por boa parte dos baixistas. Captador então é incrível o que se vê por aí. As pessoas compram pelo nome do fabricante na maioria das vezes sem ter a mínima ideia de como ele vai soar no contexto do instrumento delas. Isso ficando só no baixo. Atendendo a estes quatro pontos  (claro, dentro da sonoridade que tu quer) o instrumento tem boa chance de ser aquele que não vai pra estante nunca, independente da etiqueta que a fábrica colocou (tem várias fábricas que atendem mais de uma marca). Hoje em dia tem muitos vídeos que ajudam a desmistificar as marcas. Particularmente me lembro do vídeo do Ivan com o Tonante e um outro vídeo do Leland Sklar com aquele Precision Frankenstein dele.

Tenho um tagima tbm5, coloquei um captador da bartolini nele, troquei o pré e ficou um sonzao... Só de zueira coloquei um adesivo
1.000 Zik Man... Pois bem em vários lugares q fui o pessoal me pergunta sobre o baixo e tal, q tem um sonzao... Qnd falo q é um tagima é nítido a decepção na cara de algumas pessoas... Kkk
E sim como o Alex falou essas histórias sempre acontecem dentro de igrejas kkk