Marcas nacionais "novas" VS Modelos de entrada já conhecidos.
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Marcas nacionais "novas" VS Modelos de entrada já conhecidos.
Caros colegas baixistas, resolvi fazer esse tópico para debater um questionamento que surgiu recentemente.
Nesse período pós pandemia surgiram no mercado brasileiro algumas linhas nacionais "novas", com propostas de oferecer instrumentos com algumas características "premium",
e que atualmente, em 2024, estão com os preços na faixa dos 2500-3500 reais. Estou me referindo à EWA, Seizi e aos novos modelos da Tagima Brazil.
Ao mesmo tempo, com a evolução das máquinas CNC no lado oriental do mundo, os instrumentos de entrada estão cada vez melhores. Recentemente toquei em modelos fabricados em 2023 da Tagima China (TW e TJB4) e da SX (SJB62) e achei eles com uma qualidade primorosa de acabamento de trastes, pintura e regulagem. A única eventual melhoria, não essencial, seria nos captadores e elétrica.
Por fim, deixo bem esclarecido que não estou querendo levar a discussão para o lado do "SX dá pau em Fender" ou coisas do gênero.
Coloco aqui então o seguinte questionamento a ser debatido: se dinheiro não for problema desde que se mantenha dentro dessa faixa de preço, e o músico tiver procurando um desses baixos como segundo, terceiro ou até quarto instrumento, pra servir como backup para alguma banda ou gig específica, compensa pagar quase o dobro nesses instrumentos nacionais "premium"?
Nesse período pós pandemia surgiram no mercado brasileiro algumas linhas nacionais "novas", com propostas de oferecer instrumentos com algumas características "premium",
e que atualmente, em 2024, estão com os preços na faixa dos 2500-3500 reais. Estou me referindo à EWA, Seizi e aos novos modelos da Tagima Brazil.
Ao mesmo tempo, com a evolução das máquinas CNC no lado oriental do mundo, os instrumentos de entrada estão cada vez melhores. Recentemente toquei em modelos fabricados em 2023 da Tagima China (TW e TJB4) e da SX (SJB62) e achei eles com uma qualidade primorosa de acabamento de trastes, pintura e regulagem. A única eventual melhoria, não essencial, seria nos captadores e elétrica.
Por fim, deixo bem esclarecido que não estou querendo levar a discussão para o lado do "SX dá pau em Fender" ou coisas do gênero.
Coloco aqui então o seguinte questionamento a ser debatido: se dinheiro não for problema desde que se mantenha dentro dessa faixa de preço, e o músico tiver procurando um desses baixos como segundo, terceiro ou até quarto instrumento, pra servir como backup para alguma banda ou gig específica, compensa pagar quase o dobro nesses instrumentos nacionais "premium"?
Re: Marcas nacionais "novas" VS Modelos de entrada já conhecidos.
Os Tagima feitos no Brasil, por tudo o que se diz deles, são certamente nível acima dos Sx e Tagima Woodstock, e se grana não é problema nessa faixa de preço não tem nem o que pensar, eu escolho eles dentre essas opções que você colocou.
Aliás, eles não são tão novos. É que a Tagima meio que não dá a mínima pra torná-los mais populares e bem vistos. Caso contrário esses tagima série Brazil seriam uma das melhores traduções de "custo/benefício" em instrumentos.
Seizi é tudo duvidoso. E EWA mais ainda.
Aliás, eles não são tão novos. É que a Tagima meio que não dá a mínima pra torná-los mais populares e bem vistos. Caso contrário esses tagima série Brazil seriam uma das melhores traduções de "custo/benefício" em instrumentos.
Seizi é tudo duvidoso. E EWA mais ainda.
Última edição por Jãozeiro em Qui Jul 04, 2024 12:27 pm, editado 2 vez(es)
Jãozeiro- Membro
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gpascutti gosta desta mensagem
Re: Marcas nacionais "novas" VS Modelos de entrada já conhecidos.
Cara, não sei sobre os EWA e Seizi, e também não tenho mais certeza se os Tagima Brazil pós-mudanças (ver tópico aqui) compensam, mas os Tagima série Brazil de até 2024 são baixos muito bons. Usaria fácil de segundo instrumento, talvez até de principal.
luisporto- Membro
- Mensagens : 80
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Re: Marcas nacionais "novas" VS Modelos de entrada já conhecidos.
Já tive ums TJB-535 ano 2018 e um TJB-435 ano 2020, ambos excelentes. Quanto aos novos Tagima, não consigo encontrar eles em lojas físicas e já tentei contatoluisporto escreveu:Cara, não sei sobre os EWA e Seizi, e também não tenho mais certeza se os Tagima Brazil pós-mudanças (ver tópico aqui) compensam, mas os Tagima série Brazil de até 2024 são baixos muito bons. Usaria fácil de segundo instrumento, talvez até de principal.
via Instagram e email e nada de resposta. Às vezes só mudaram a ponte.
Re: Marcas nacionais "novas" VS Modelos de entrada já conhecidos.
Stefano T. escreveu:.
(...) se dinheiro não for problema desde que se mantenha dentro dessa faixa de preço, e o músico tiver procurando um desses baixos como segundo, terceiro ou até quarto instrumento, pra servir como backup para alguma banda ou gig específica, compensa pagar quase o dobro nesses instrumentos nacionais "premium"?
Confesso que não entendi o questionamento..
Se dinheiro não é problema o que tem a ver um custar o dobro do preço do outro?
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"Não existe neutralidade possível." F.F.
Stefano T. gosta desta mensagem
Re: Marcas nacionais "novas" VS Modelos de entrada já conhecidos.
Nem sempre o mais caro compensa ou vale a pena. Se as diferenças forem mínimas, o posicionamento e precificação da categoria mais cara é apenas por status.WHead escreveu:Stefano T. escreveu:.
(...) se dinheiro não for problema desde que se mantenha dentro dessa faixa de preço, e o músico tiver procurando um desses baixos como segundo, terceiro ou até quarto instrumento, pra servir como backup para alguma banda ou gig específica, compensa pagar quase o dobro nesses instrumentos nacionais "premium"?
Confesso que não entendi o questionamento..
Se dinheiro não é problema o que tem a ver um custar o dobro do preço do outro?
rntbass gosta desta mensagem
Re: Marcas nacionais "novas" VS Modelos de entrada já conhecidos.
Stefano T. escreveu:Nem sempre o mais caro compensa ou vale a pena. Se as diferenças forem mínimas, o posicionamento e precificação da categoria mais cara é apenas por status.WHead escreveu:Stefano T. escreveu:.
(...) se dinheiro não for problema desde que se mantenha dentro dessa faixa de preço, e o músico tiver procurando um desses baixos como segundo, terceiro ou até quarto instrumento, pra servir como backup para alguma banda ou gig específica, compensa pagar quase o dobro nesses instrumentos nacionais "premium"?
Confesso que não entendi o questionamento..
Se dinheiro não é problema o que tem a ver um custar o dobro do preço do outro?
Vide os Studebackers que são caros... na minha opinião não valem o que custam, mas nem de longe...
rntbass- Membro
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Re: Marcas nacionais "novas" VS Modelos de entrada já conhecidos.
Stefano T. escreveu:Por fim, deixo bem esclarecido que não estou querendo levar a discussão para o lado do "SX dá pau em Fender" ou coisas do gênero.
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O fascismo não é só uma opção política, mas também uma doença da alma...
allexcosta- Administrador
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Re: Marcas nacionais "novas" VS Modelos de entrada já conhecidos.
Sempre que alguém abre esse tipo de tópico aqui no fórum tem a turma do "Comprei um SX por mil reais, coloquei captadores Malagoli e tá melhor que Fender" e a turma do "Por mais 5mil reais compro baixo tal, bem melhor", e não são essas as propostas da minha indagação.allexcosta escreveu:Stefano T. escreveu:Por fim, deixo bem esclarecido que não estou querendo levar a discussão para o lado do "SX dá pau em Fender" ou coisas do gênero.
Renato e rntbass gostam desta mensagem
Re: Marcas nacionais "novas" VS Modelos de entrada já conhecidos.
Stefano T. escreveu:Sempre que alguém abre esse tipo de tópico aqui no fórum tem a turma do "Comprei um SX por mil reais, coloquei captadores Malagoli e tá melhor que Fender" e a turma do "Por mais 5mil reais compro baixo tal, bem melhor", e não são essas as propostas da minha indagação.
Eu sei, eu sei...
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O fascismo não é só uma opção política, mas também uma doença da alma...
allexcosta- Administrador
- Mensagens : 54833
Localização : Terra
Re: Marcas nacionais "novas" VS Modelos de entrada já conhecidos.
Stefano T. escreveu:Nem sempre o mais caro compensa ou vale a pena. Se as diferenças forem mínimas, o posicionamento e precificação da categoria mais cara é apenas por status.WHead escreveu:Stefano T. escreveu:.
(...) se dinheiro não for problema desde que se mantenha dentro dessa faixa de preço, e o músico tiver procurando um desses baixos como segundo, terceiro ou até quarto instrumento, pra servir como backup para alguma banda ou gig específica, compensa pagar quase o dobro nesses instrumentos nacionais "premium"?
Confesso que não entendi o questionamento..
Se dinheiro não é problema o que tem a ver um custar o dobro do preço do outro?
Pois é
E nem é o caso do Tagima série Brazil. Aliás, é até meio que o contrário. Tu aparece com um Tagima, ninguém liga muito se é um Tagima caro de séries superiores ou se é um Woodstock. Aliás, uma galera grande lê "Tagima" e pensa que é tudo Woodstock.
Agora...se eu tenho a grana para o mais caro, e esse mais caro não é 2x melhor mas traz status e chama alguma atenção por onde passa, e novamente, já que tenho a grana...eu compro sem pestanejar.
Visibilidade, status, essas coisas, a depender do seu trabalho importam, sim. Precisamos "desdemonizar" isso.
"Ain, mas o timbre do baixo de mil reais é absurdo"..."ain, porque hoje em dia as pedaleiras modernas"..."ain, mas de que adianta se o cara não toca nada"..., etc.
Essas frases não tem nada a ver com o que falei...
E enfim, das opções dadas eu ficaria com os Tagimas série Brazil.
Jãozeiro- Membro
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rntbass gosta desta mensagem
Re: Marcas nacionais "novas" VS Modelos de entrada já conhecidos.
Stefano T. escreveu:Nem sempre o mais caro compensa ou vale a pena. Se as diferenças forem mínimas, o posicionamento e precificação da categoria mais cara é apenas por status.WHead escreveu:Stefano T. escreveu:.
(...) se dinheiro não for problema desde que se mantenha dentro dessa faixa de preço, e o músico tiver procurando um desses baixos como segundo, terceiro ou até quarto instrumento, pra servir como backup para alguma banda ou gig específica, compensa pagar quase o dobro nesses instrumentos nacionais "premium"?
Confesso que não entendi o questionamento..
Se dinheiro não é problema o que tem a ver um custar o dobro do preço do outro?
Então o que você quer saber de verdade é se esses do primeiro grupo valem realmente ou não o dobro dos do segundo grupo, né?
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"Não existe neutralidade possível." F.F.
Re: Marcas nacionais "novas" VS Modelos de entrada já conhecidos.
Eu acho que tem vários fatores para serem considerados, pra dizer se vale a pena ou não.
Considero que um Tagima TJB535 e TPB4 se assemelham aos Squier Classic Vibe, por exemplo
Um dos maiores problemas é a revenda.
Pra usar como exemplo, eu tinha um Squier Affinity Jazz Bass 4 cordas comigo faz mais de 10 anos, estava com algumas marcas de uso, já levei pra viagens, já derrubei, já tomou até chuva... Coloquei pra vender no Facebook e olx por 1800, e em 2/3 dias já apareceram compradores. Recebi 1800 no pix por esse Squier na maior facilidade do mundo. Um baixo 100% de entrada, que ao meu ver é só um pouquinho melhor que os Woodstock, semelhante ao TJB4, e MUITO inferior aos série Brazil. Foi vendido facilmente
Em contrapartida eu estava namorando dois Tagima Brazil na OLX e Marketplace, um deles era um Fusion H2 de 5 Cordas por R$1990,00, e o outro um TJB535 por R$2250
Esse Fusion h2, ficou uns 3 meses lá anunciando, e só sumiu recentemente. Acho que finalmente foi vendido
O anúncio do TJB535 ainda esta lá na OLX, já faz uns 5/6 meses que está lá, o cara ja renovou, abaixou pra 2150... e nada de vender
No meu caso, como eu só tive instrumentos de entrada a vida toda. Esses Tagima Brazil são incríveis ao meu ver, é a minha chance de ter algo melhorzinho por um preço bacana. Quando comprei o meu TPB4, testei o Squier precision bass classic vibe 70, pois tinha um visual que me agrada muito, mas tocando gostei bem mais do TPB4, principalmente pelo conforto na pegada do braço.
Ontem testei o Tagima Rupture 5, e fiquei apaixonado também, mas custa quase 7 mil reais. Não tem condição nenhuma de pagar isso em algo que não revende nem pela metade do preço
No meu TPB4 paguei R$3600 e tenho certeza que não consigo vender nem por R$2000, mas não tenho nenhuma pretenção de me desfazer dele, então pra mim valeu a pena
É bem possível que no futuro eu pegue mais um desses baixos da Série Brazil, quando aparecer a oportunidade de pegar um usado por um preço bom, ou alguma promoção que aparecer (esse Rupture por exemplo, quando lançou estava 8k+, no momento está 6/7k, e acredito que pode abaixar mais, pq ninguém vai pagar isso num Tagima)
Isso é um fato, eles são bem melhores que os TW, TJB e outros instrumentos de entrada. Na minha opinião, e pelo que toquei e testei bastante, os Tagima Brazil "disputam" com os instrumentos intermediários, e não com os de entrada.Jãozeiro escreveu:Os Tagima feitos no Brasil, por tudo o que se diz deles, são certamente nível acima dos Sx e Tagima Woodstock, e se grana não é problema nessa faixa de preço não tem nem o que pensar, eu escolho eles dentre essas opções que você colocou.
Considero que um Tagima TJB535 e TPB4 se assemelham aos Squier Classic Vibe, por exemplo
Fato também, não importa se você pagou 3/4/5 mil no seu Tagima, quando você estiver no palco, é como se você estivesse com um Tagima Woodstock de mil reais. Até eu que disse que não ligo pra isso, fui tocar num evento com várias bandas, e quando o cara da outra banda tirou um fender do case eu fiquei "caraaalho, deixa eu ver esse Fender aí". Infelizmente isso conta muitoJãozeiro escreveu:
E nem é o caso do Tagima série Brazil. Aliás, é até meio que o contrário. Tu aparece com um Tagima, ninguém liga muito se é um Tagima caro de séries superiores ou se é um Woodstock. Aliás, uma galera grande lê "Tagima" e pensa que é tudo Woodstock.
Um dos maiores problemas é a revenda.
Pra usar como exemplo, eu tinha um Squier Affinity Jazz Bass 4 cordas comigo faz mais de 10 anos, estava com algumas marcas de uso, já levei pra viagens, já derrubei, já tomou até chuva... Coloquei pra vender no Facebook e olx por 1800, e em 2/3 dias já apareceram compradores. Recebi 1800 no pix por esse Squier na maior facilidade do mundo. Um baixo 100% de entrada, que ao meu ver é só um pouquinho melhor que os Woodstock, semelhante ao TJB4, e MUITO inferior aos série Brazil. Foi vendido facilmente
Em contrapartida eu estava namorando dois Tagima Brazil na OLX e Marketplace, um deles era um Fusion H2 de 5 Cordas por R$1990,00, e o outro um TJB535 por R$2250
Esse Fusion h2, ficou uns 3 meses lá anunciando, e só sumiu recentemente. Acho que finalmente foi vendido
O anúncio do TJB535 ainda esta lá na OLX, já faz uns 5/6 meses que está lá, o cara ja renovou, abaixou pra 2150... e nada de vender
No meu caso, como eu só tive instrumentos de entrada a vida toda. Esses Tagima Brazil são incríveis ao meu ver, é a minha chance de ter algo melhorzinho por um preço bacana. Quando comprei o meu TPB4, testei o Squier precision bass classic vibe 70, pois tinha um visual que me agrada muito, mas tocando gostei bem mais do TPB4, principalmente pelo conforto na pegada do braço.
Ontem testei o Tagima Rupture 5, e fiquei apaixonado também, mas custa quase 7 mil reais. Não tem condição nenhuma de pagar isso em algo que não revende nem pela metade do preço
No meu TPB4 paguei R$3600 e tenho certeza que não consigo vender nem por R$2000, mas não tenho nenhuma pretenção de me desfazer dele, então pra mim valeu a pena
É bem possível que no futuro eu pegue mais um desses baixos da Série Brazil, quando aparecer a oportunidade de pegar um usado por um preço bom, ou alguma promoção que aparecer (esse Rupture por exemplo, quando lançou estava 8k+, no momento está 6/7k, e acredito que pode abaixar mais, pq ninguém vai pagar isso num Tagima)
luisporto gosta desta mensagem
Re: Marcas nacionais "novas" VS Modelos de entrada já conhecidos.
Agora respondendo melhor ao tópico, eu acho que pra alguém que tem instrumentos mais caros, faz sentido ter um desses como segundo baixo para ensaios e até alguns shows. Eles tem um preço bacana, e entregam um resultado bem satisfatório.
E sim, acho que é justa a diferença de preço deles para o Woodstock, por exemplo.
E pra quem é acostumado com instrumentos de entrada como eu, acho que também compensa muito. É muito mais vantajoso você comprar um Tagima Brazil usado por 2000/2500 do que pegar um Squier VM ou CV por 3000/3500 usado também
Aliás, o preço dos instrumentos novos está um absurdo. Ontem eu passei em duas lojas, perguntei nas duas o preço de um Squier CV 70s Jazz Bass de 5 cordas. R$5600 em uma, e R$5500 na outra
Ou seja, usado ou novo, um Tagima Brazil sempre sai em média 1000 reais mais barato do que um instrumento de segunda linha de marcas mais consagradas, e na minha visão, entrega algo bem semelhante (talvez entregue até mais)
E sim, acho que é justa a diferença de preço deles para o Woodstock, por exemplo.
E pra quem é acostumado com instrumentos de entrada como eu, acho que também compensa muito. É muito mais vantajoso você comprar um Tagima Brazil usado por 2000/2500 do que pegar um Squier VM ou CV por 3000/3500 usado também
Aliás, o preço dos instrumentos novos está um absurdo. Ontem eu passei em duas lojas, perguntei nas duas o preço de um Squier CV 70s Jazz Bass de 5 cordas. R$5600 em uma, e R$5500 na outra
Ou seja, usado ou novo, um Tagima Brazil sempre sai em média 1000 reais mais barato do que um instrumento de segunda linha de marcas mais consagradas, e na minha visão, entrega algo bem semelhante (talvez entregue até mais)
Re: Marcas nacionais "novas" VS Modelos de entrada já conhecidos.
Dotti escreveu:Eu acho que tem vários fatores para serem considerados, pra dizer se vale a pena ou não.
(...)
No meu caso, como eu só tive instrumentos de entrada a vida toda. (...) No meu TPB4 paguei R$3600 e tenho certeza que não consigo vender nem por R$2000, mas não tenho nenhuma pretenção de me desfazer dele, então pra mim valeu a pena
Pior que o meu caso é semelhante. Eu tive um Golden BL999 todo zoado, e quand oele ferrou de vez peguei um Gianinni GB205A (5C, ativo). Nã otinha pretensão nenhuma, era só pra "brincar em casa", mas apareceu a oportunidade de atuar como baixista na banda de amigos meus. Resumindo, comprei um TJB5 Classic Series Olympic White (o chinês mesmo), não sei pq alguns estão anunciando como "Special" series, mas o fato é que paguei +/- 1800 no meu Tagima, e esse mesmo modelo, na mesma loja (inclusive mesmo link do ML) está anunciado por R$2900. Ainda encontro anuncios com o "valor antigo", mas uma boa parte está acima de 2Mil.
Re: Marcas nacionais "novas" VS Modelos de entrada já conhecidos.
Dotti escreveu:Jãozeiro escreveu:
Tu aparece com um Tagima, ninguém liga muito se é um Tagima caro de séries superiores ou se é um Woodstock. Aliás, uma galera grande lê "Tagima" e pensa que é tudo Woodstock.
Fato também, não importa se você pagou 3/4/5 mil no seu Tagima, quando você estiver no palco, é como se você estivesse com um Tagima Woodstock de mil reais. Até eu que disse que não ligo pra isso, fui tocar num evento com várias bandas, e quando o cara da outra banda tirou um fender do case eu fiquei "caraaalho, deixa eu ver esse Fender aí". Infelizmente isso conta muito
Rapaz, é isso mesmo.
Com intrumentos clássicos de grife a pessoa não precisa explicar nada. Ela abre o case e o pessoal cola curioso animado em volta e ela não precisa explicar nada.
Se o rapaz tem um Fender JB, um Music Man Stingray, ele não precisa se explicar. O baixo fala por si só.
Agora, o cabra que compra o Sx e resolve tunar, ou compra um instrumento "sem marca" (de luthier), mesmo que premium, ele se pega explicando um monte de coisa antes mesmo de perguntarem (se alguém perguntar).
Dotti escreveu:
Um dos maiores problemas é a revenda.
Pra usar como exemplo, eu tinha um Squier Affinity Jazz Bass 4 cordas comigo faz mais de 10 anos, estava com algumas marcas de uso, já levei pra viagens, já derrubei, já tomou até chuva... Coloquei pra vender no Facebook e olx por 1800, e em 2/3 dias já apareceram compradores. Recebi 1800 no pix por esse Squier na maior facilidade do mundo. Um baixo 100% de entrada, que ao meu ver é só um pouquinho melhor que os Woodstock, semelhante ao TJB4, e MUITO inferior aos série Brazil. Foi vendido facilmente
Em contrapartida eu estava namorando dois Tagima Brazil na OLX e Marketplace, um deles era um Fusion H2 de 5 Cordas por R$1990,00, e o outro um TJB535 por R$2250
Esse Fusion h2, ficou uns 3 meses lá anunciando, e só sumiu recentemente. Acho que finalmente foi vendido
O anúncio do TJB535 ainda esta lá na OLX, já faz uns 5/6 meses que está lá, o cara ja renovou, abaixou pra 2150... e nada de vender
Isso é triste também. Uma dificuldade da Tagima é fazer o consumidor enxergar valor nos produtos dela. É complicado, a empresa focou muitos anos em produtos baratinhos. A cara da marca ficou reconhecida por isso. Aí quando começou a fazer coisa mais avançada o povo ficou "meio assim", sem confiar muito.
Jãozeiro- Membro
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Lucas S Nepomuceno gosta desta mensagem
Re: Marcas nacionais "novas" VS Modelos de entrada já conhecidos.
Stefano T. escreveu:Sempre que alguém abre esse tipo de tópico aqui no fórum tem a turma do "Comprei um SX por mil reais, coloquei captadores Malagoli e tá melhor que Fender" e a turma do "Por mais 5mil reais compro baixo tal, bem melhor", e não são essas as propostas da minha indagação.allexcosta escreveu:Stefano T. escreveu:Por fim, deixo bem esclarecido que não estou querendo levar a discussão para o lado do "SX dá pau em Fender" ou coisas do gênero.
Achei que fosse pra não irritar o Jãozeiro! kkk
B3ck1m2n- Membro
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Re: Marcas nacionais "novas" VS Modelos de entrada já conhecidos.
Jãozeiro escreveu:Stefano T. escreveu:Nem sempre o mais caro compensa ou vale a pena. Se as diferenças forem mínimas, o posicionamento e precificação da categoria mais cara é apenas por status.WHead escreveu:Stefano T. escreveu:.
(...) se dinheiro não for problema desde que se mantenha dentro dessa faixa de preço, e o músico tiver procurando um desses baixos como segundo, terceiro ou até quarto instrumento, pra servir como backup para alguma banda ou gig específica, compensa pagar quase o dobro nesses instrumentos nacionais "premium"?
Confesso que não entendi o questionamento..
Se dinheiro não é problema o que tem a ver um custar o dobro do preço do outro?
Pois é
E nem é o caso do Tagima série Brazil. Aliás, é até meio que o contrário. Tu aparece com um Tagima, ninguém liga muito se é um Tagima caro de séries superiores ou se é um Woodstock. Aliás, uma galera grande lê "Tagima" e pensa que é tudo Woodstock.
Agora...se eu tenho a grana para o mais caro, e esse mais caro não é 2x melhor mas traz status e chama alguma atenção por onde passa, e novamente, já que tenho a grana...eu compro sem pestanejar.
Visibilidade, status, essas coisas, a depender do seu trabalho importam, sim. Precisamos "desdemonizar" isso.
"Ain, mas o timbre do baixo de mil reais é absurdo"..."ain, porque hoje em dia as pedaleiras modernas"..."ain, mas de que adianta se o cara não toca nada"..., etc.
Essas frases não tem nada a ver com o que falei...
E enfim, das opções dadas eu ficaria com os Tagimas série Brazil.
Tem aquela coisa também de que o acréscimo percentual em qualidade vai diminuindo conforme o preço vai ficando maior. Tem umas teorias sobre isso!
É tipo, se vc compra um baixo de R$ 1500,00 e troca por um de R$ 3000,00 , talvez vc tenha um acréscimo de uns 30% a mais em termos de qualidade, mas se vc troca o de 3000 por um de 6000, talvez só tenha um acrescimo de uns 5% a mais em qualidade. Se troca o de 6000 por um de 12000, talvez o acréscimo na qualidade seja apenas de 1% a mais... E por aí vai!
Isso precisa ser considerado quando a gente pensa se vale a pena pagar mais por um baixo! Se for por essa lógica às vezes vc vai chegar a conclusão que não vale, porém tem aquela coisa do prestígio associado a tal modelo e marca, às vezes o design e a beleza, os materiais nobres, etc. Às vezes esse valor que se paga a mais é só pro cara ter o ego massageado! He he!
B3ck1m2n- Membro
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Re: Marcas nacionais "novas" VS Modelos de entrada já conhecidos.
Stefano T. escreveu:
(...)
Coloco aqui então o seguinte questionamento a ser debatido: se dinheiro não for problema desde que se mantenha dentro dessa faixa de preço, e o músico tiver procurando um desses baixos como segundo, terceiro ou até quarto instrumento, pra servir como backup para alguma banda ou gig específica, compensa pagar quase o dobro nesses instrumentos nacionais "premium"?
Confesso que ainda não entendi...
Se dinheiro não é problema a resposta é "tanto faz", eu acho.
Mas no mundo real em que "dinheiro é problema" EWA, Seizi e Tagima Brazil não competem no mesmo segmento de Tagima China e SX, nem em proposta, nem em preço, correto? Então a dúvida é sobre se "eles valem o que custam", correto?
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Re: Marcas nacionais "novas" VS Modelos de entrada já conhecidos.
B3ck1m2n escreveu:
Tem aquela coisa também de que o acréscimo percentual em qualidade vai diminuindo conforme o preço vai ficando maior. Tem umas teorias sobre isso!
É tipo, se vc compra um baixo de R$ 1500,00 e troca por um de R$ 3000,00 , talvez vc tenha um acréscimo de uns 30% a mais em termos de qualidade, mas se vc troca o de 3000 por um de 6000, talvez só tenha um acrescimo de uns 5% a mais em qualidade. Se troca o de 6000 por um de 12000, talvez o acréscimo na qualidade seja apenas de 1% a mais... E por aí vai!
Isso precisa ser considerado quando a gente pensa se vale a pena pagar mais por um baixo!
Pode crer.
E isso fica evidente em instrumentos muito caros, tipo Fender Custom Shop, em que se paga uma fortuna por vead@ges estéticas e "period accuracy" das especificações no nível mais ortodoxo, mas que na prática é um baixo que faz a mesma coisa, com 99,99% o mesmo resultado de um baixo da marca feito em linha.
B3ck1m2n escreveu:
Se for por essa lógica às vezes vc vai chegar a conclusão que não vale, porém tem aquela coisa do prestígio associado a tal modelo e marca, às vezes o design e a beleza, os materiais nobres, etc. Às vezes esse valor que se paga a mais é só pro cara ter o ego massageado! He he!
Eu não coloco dessa forma. Muitas vezes é o sonho da pessoa, e sonhos todos temos.
Já pensou em todo mundo contar que realizou um sonho e a gente chegar e falar: "e aí, já massageou seu ego? Tá feliz agora?"
Se a pessoa tem vontade de ter algo e pode comprar, sou da opinião que tem mais é que comprar mesmo, sem dó. E quando essa compra leva um tempo e demanda esforço de poupar e abrir mão de outras coisas, sim, você se sente orgulhoso de ter aquilo.
Cara, eu acho isso tão legítimo.
Mas não, é só o cabra comprar um instrumento caro de marca famosa que já baixa a gangue da Shopee: "ué, mas por que não comprou SX? Por que não comprou Tagima se faz a mesma coisa e custa 10x menos, você é besta?"
Jãozeiro- Membro
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Re: Marcas nacionais "novas" VS Modelos de entrada já conhecidos.
E inclusive coloco uma questão aqui:
A) Você compra um Fender legalzão a um bom preço. Boa qualidade, sonzeira. O som tá ali, você não fica se perguntando se tem som de Fender Jazz Bass, pois você comprou um Fender Jazz Bass.
Marca icônica, histórica, baixo que dá uma moral, se for gravar em estúdio o produtor abre um sorrisão e não te pergunta nada, as bandas e projetos de que você for participar veem que você investe em equipamento, valorizam, não te enchem o saco. Em todo lugar sempre tem um que pede pra dar uma olhada, chama atenção.
Quando quiser vender, tem o dinheiro na mão em pouco tempo, pelo mesmo valor que pagou e às vezes até revende com lucro.
B) Você compra um Tagima série Brazil. O som é igualmente bom, construção boa também. Ninguém liga, e se você colocar à venda vai ter que rezar pra em 6 meses alguém chamar no pix por metade do valor que você pagou.
Eu pergunto, qual é o melhor custo/benefício, opção A ou B?
A) Você compra um Fender legalzão a um bom preço. Boa qualidade, sonzeira. O som tá ali, você não fica se perguntando se tem som de Fender Jazz Bass, pois você comprou um Fender Jazz Bass.
Marca icônica, histórica, baixo que dá uma moral, se for gravar em estúdio o produtor abre um sorrisão e não te pergunta nada, as bandas e projetos de que você for participar veem que você investe em equipamento, valorizam, não te enchem o saco. Em todo lugar sempre tem um que pede pra dar uma olhada, chama atenção.
Quando quiser vender, tem o dinheiro na mão em pouco tempo, pelo mesmo valor que pagou e às vezes até revende com lucro.
B) Você compra um Tagima série Brazil. O som é igualmente bom, construção boa também. Ninguém liga, e se você colocar à venda vai ter que rezar pra em 6 meses alguém chamar no pix por metade do valor que você pagou.
Eu pergunto, qual é o melhor custo/benefício, opção A ou B?
Jãozeiro- Membro
- Mensagens : 3252
Localização : Doha - Qatar
Re: Marcas nacionais "novas" VS Modelos de entrada já conhecidos.
Jãozeiro escreveu:
Eu pergunto, qual é o melhor custo/benefício, opção A ou B?
Sei lá, acabo por pensar que acaba sendo algo muito pessoal. Não vou citar marcas nem nada, vou citar apenas A e B (mas não são os mesmos A e B que vc citou).
Enfim, eu sou da turma dos que encorajam os outros a realizar o proprio sonho, independente de ser um equipo "médio" e caro, ou se é um "top de linha", ou se é um equipo baratinho, tenho pra mim que sonho é sonho e isso não se discute. Ja vi casos onde um equipo "A" era inferior ao equipo "B", tanto em qualidade quanto em preço, porém a pessoa preferia o equipo A. Eu não tenho intenção de vender meus baixos chineses, o valor que paguei em relação o que eu esperava e o que eles entregam me deixaram satisfeitos, um tem dois singles, o outro tem dois soapbar, entã onã otenho preferencia por um ou por outro, eles se complementam.
Tem equipo melhor e mais caro por aeh? Com certeza. Eu estaria melhor com um contrabaixo melhor? Sim tbm, pq um instrumento bem construído ajuda na tocabilidade e incentiva quem está aprendendo, mas neste momento não é errado eu dizer que o equipo que tenho tem um bom custo beneficio. Obviamente, como não pretendo vender eu não coloquei o quesito "venda" na conta. mas SE eu anunciar sei que isso vai pesar bastante..
Re: Marcas nacionais "novas" VS Modelos de entrada já conhecidos.
Tá certo, pra alguns pode ser sonho e para outros uma simples massagem no Ego (que também não tem problema nenhum! Quem não gosta de ser elogiado, por exemplo!)Jãozeiro escreveu:E inclusive coloco uma questão aqui:
A) Você compra um Fender legalzão a um bom preço. Boa qualidade, sonzeira. O som tá ali, você não fica se perguntando se tem som de Fender Jazz Bass, pois você comprou um Fender Jazz Bass.
Marca icônica, histórica, baixo que dá uma moral, se for gravar em estúdio o produtor abre um sorrisão e não te pergunta nada, as bandas e projetos de que você for participar veem que você investe em equipamento, valorizam, não te enchem o saco. Em todo lugar sempre tem um que pede pra dar uma olhada, chama atenção.
Quando quiser vender, tem o dinheiro na mão em pouco tempo, pelo mesmo valor que pagou e às vezes até revende com lucro.
B) Você compra um Tagima série Brazil. O som é igualmente bom, construção boa também. Ninguém liga, e se você colocar à venda vai ter que rezar pra em 6 meses alguém chamar no pix por metade do valor que você pagou.
Eu pergunto, qual é o melhor custo/benefício, opção A ou B?
Como vcs colocaram em posts anteriores a situação do cara que chega na Gig e puxa o fender do case e o pessoal pede pra ver. Isso é uma "massagem de ego"! A pessoa se sente valorizada por ter o baixo f@$$da! Mas enfim, é válido também!
B3ck1m2n- Membro
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Re: Marcas nacionais "novas" VS Modelos de entrada já conhecidos.
Jãozeiro escreveu:B3ck1m2n escreveu:
Tem aquela coisa também de que o acréscimo percentual em qualidade vai diminuindo conforme o preço vai ficando maior. Tem umas teorias sobre isso!
É tipo, se vc compra um baixo de R$ 1500,00 e troca por um de R$ 3000,00 , talvez vc tenha um acréscimo de uns 30% a mais em termos de qualidade, mas se vc troca o de 3000 por um de 6000, talvez só tenha um acrescimo de uns 5% a mais em qualidade. Se troca o de 6000 por um de 12000, talvez o acréscimo na qualidade seja apenas de 1% a mais... E por aí vai!
Isso precisa ser considerado quando a gente pensa se vale a pena pagar mais por um baixo!
Pode crer.
E isso fica evidente em instrumentos muito caros, tipo Fender Custom Shop, em que se paga uma fortuna por vead@ges estéticas e "period accuracy" das especificações no nível mais ortodoxo, mas que na prática é um baixo que faz a mesma coisa, com 99,99% o mesmo resultado de um baixo da marca feito em linha.B3ck1m2n escreveu:
Se for por essa lógica às vezes vc vai chegar a conclusão que não vale, porém tem aquela coisa do prestígio associado a tal modelo e marca, às vezes o design e a beleza, os materiais nobres, etc. Às vezes esse valor que se paga a mais é só pro cara ter o ego massageado! He he!
Eu não coloco dessa forma. Muitas vezes é o sonho da pessoa, e sonhos todos temos.
Já pensou em todo mundo contar que realizou um sonho e a gente chegar e falar: "e aí, já massageou seu ego? Tá feliz agora?"
Se a pessoa tem vontade de ter algo e pode comprar, sou da opinião que tem mais é que comprar mesmo, sem dó. E quando essa compra leva um tempo e demanda esforço de poupar e abrir mão de outras coisas, sim, você se sente orgulhoso de ter aquilo.
Cara, eu acho isso tão legítimo.
Mas não, é só o cabra comprar um instrumento caro de marca famosa que já baixa a gangue da Shopee: "ué, mas por que não comprou SX? Por que não comprou Tagima se faz a mesma coisa e custa 10x menos, você é besta?"
Fiquei pensando a mesma coisa... Apenas para fazer uma analogia: o cara sonha em ter um BMW, vai lá, economiza, rala pra caramba, se sacrifica e compra o tão sonhado 320i pra ouvir outra pessoa falar que um Mobi faz o mesmo efeito e custa menos...
Penso que se a pessoa tem condições de adquirir o que deseja, deve "cair pra dentro".
RLugão- Membro
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Re: Marcas nacionais "novas" VS Modelos de entrada já conhecidos.
WHead escreveu:Stefano T. escreveu:
(...)
Coloco aqui então o seguinte questionamento a ser debatido: se dinheiro não for problema desde que se mantenha dentro dessa faixa de preço, e o músico tiver procurando um desses baixos como segundo, terceiro ou até quarto instrumento, pra servir como backup para alguma banda ou gig específica, compensa pagar quase o dobro nesses instrumentos nacionais "premium"?
Confesso que ainda não entendi...
Se dinheiro não é problema a resposta é "tanto faz", eu acho.
Mas no mundo real em que "dinheiro é problema" EWA, Seizi e Tagima Brazil não competem no mesmo segmento de Tagima China e SX, nem em proposta, nem em preço, correto? Então a dúvida é sobre se "eles valem o que custam", correto?
Exatamente.
Não estou entrando na questão de valor de revenda, ego, sonho de ter Fender, status frente a produtores e colegas de banda e por aí vai.
O ponto da discussão é o seguinte: tanto o dólar quanto nossa carga tributária estão altíssimos. Fender mexicano tá na casa dos 10k, Sterling By Musicman na casa dos 7-8k, os próprios Squier CV/Anniversary estão batendo na faixa dos 4,5-5k, até os Sire que são considerados alternativas de baixo custo e alta performance estão chegando por aqui caríssimos.
Se formos analisar a quantidade de horas que um brasileiro precisa trabalhar para conseguir comprar um instrumento de segunda ou terceira linha de produção, produzido em países de terceiro mundo (independente do fato de serem ou não bons instrumentos) a coisa está absurda. A justificativa da alta carga tributária nesses casos (importação) é a proteção do mercado nacional. E o mercado nacional está se reinventando e lançando novos produtos, de fato. Tagima Brazil com a linha repaginada, Seizi, Studebaker, EWA, Giannini Masterwood, etc. Instrumentos esses que são abundantes na internet, mas ainda difíceis de serem encontrados em lojas físicas. Ao mesmo tempo os made in China de entrada continuam alí na casa dos 1000 reais e melhoraram muito na qualidade em comparação a 5-7 anos atrás.
O que ninguém foi capaz de responder ainda é: esses baixos novos de marcas brasileira, que são anunciados como "premium", precificados entre 3-4k entregam o que o preço promete?
WHead gosta desta mensagem
Re: Marcas nacionais "novas" VS Modelos de entrada já conhecidos.
B3ck1m2n escreveu:Tá certo, pra alguns pode ser sonho e para outros uma simples massagem no Ego (que também não tem problema nenhum! Quem não gosta de ser elogiado, por exemplo!)Jãozeiro escreveu:E inclusive coloco uma questão aqui:
A) Você compra um Fender legalzão a um bom preço. Boa qualidade, sonzeira. O som tá ali, você não fica se perguntando se tem som de Fender Jazz Bass, pois você comprou um Fender Jazz Bass.
Marca icônica, histórica, baixo que dá uma moral, se for gravar em estúdio o produtor abre um sorrisão e não te pergunta nada, as bandas e projetos de que você for participar veem que você investe em equipamento, valorizam, não te enchem o saco. Em todo lugar sempre tem um que pede pra dar uma olhada, chama atenção.
Quando quiser vender, tem o dinheiro na mão em pouco tempo, pelo mesmo valor que pagou e às vezes até revende com lucro.
B) Você compra um Tagima série Brazil. O som é igualmente bom, construção boa também. Ninguém liga, e se você colocar à venda vai ter que rezar pra em 6 meses alguém chamar no pix por metade do valor que você pagou.
Eu pergunto, qual é o melhor custo/benefício, opção A ou B?
Como vcs colocaram em posts anteriores a situação do cara que chega na Gig e puxa o fender do case e o pessoal pede pra ver. Isso é uma "massagem de ego"! A pessoa se sente valorizada por ter o baixo f@$$da! Mas enfim, é válido também!
Mantendo a analogia com os carros: Tive um Gol quadrado 1992 que certa vez levei para um encontro de clubes de carros. A galera ficou doida porque o Gol era 100% original e de uma série considerada rara e juntou para tirar foto. Confesso que pô, deu aquela satisfação! Não acho que seja errada, desde que não se transforme em arrogância.
RLugão- Membro
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B3ck1m2n gosta desta mensagem
Re: Marcas nacionais "novas" VS Modelos de entrada já conhecidos.
Stefano T. escreveu: O que ninguém foi capaz de responder ainda é: esses baixos novos de marcas brasileira, que são anunciados como "premium", precificados entre 3-4k entregam o que o preço promete?
Os Tagima made in Brazil sim. Eu acho o preço de 3k-4k muito justo nesses baixos, e, pessoalmente, prefiro o signature da Ana Karina Sebastião a um Sire.
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Re: Marcas nacionais "novas" VS Modelos de entrada já conhecidos.
Jãozeiro escreveu:E isso fica evidente em instrumentos muito caros, tipo Fender Custom Shop, em que se paga uma fortuna por vead@ges estéticas e "period accuracy" das especificações no nível mais ortodoxo, mas que na prática é um baixo que faz a mesma coisa, com 99,99% o mesmo resultado de um baixo da marca feito em linha.
Testei alguns CS masterbuilt que eram muito mais que 0.01% melhores que seus irmãos feitos em série. Tudo era melhor, desde a construção até a sensação de ser um instrumento que inspira.
Jãozeiro escreveu:A) Você compra um Fender legalzão a um bom preço. Boa qualidade, sonzeira. O som tá ali, você não fica se perguntando se tem som de Fender Jazz Bass, pois você comprou um Fender Jazz Bass.
Eu fico. É até relativamente comum que baixos Fender JB não tenham som clássico de JB.
B3ck1m2n escreveu:Quem não gosta de ser elogiado, por exemplo!)
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rafael.nery.712 gosta desta mensagem
Re: Marcas nacionais "novas" VS Modelos de entrada já conhecidos.
Stefano T. escreveu:
Exatamente.
(...)
O que ninguém foi capaz de responder ainda é: esses baixos novos de marcas brasileira, que são anunciados como "premium", precificados entre 3-4k entregam o que o preço promete?
Agora entendi sua dúvida.
Obrigado por esclarecer.
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"Não existe neutralidade possível." F.F.
Re: Marcas nacionais "novas" VS Modelos de entrada já conhecidos.
.Jãozeiro escreveu:
Eu pergunto, qual é o melhor custo/benefício, opção A ou B?
É uma questão pessoal e vai da necessidade de cada um.
Se eu tivesse condições com toda certeza do mundo teria baixos mais caros, concordo com todas as vantagens que você falou. Quem tem condições tem mais é que comprar mesmo
Mas no meu caso atualmente, não é algo que eu realmente precise. Então pra mim é melhor pagar 3/4k num Tagima Brazil, que entrega algo muito melhor que instrumentos de entrada, por um valor aceitável
Se um dia por algum motivo ter um Fender fizer uma diferença enorme nos meus trabalhos eu vou dar uma apertada e comprar um. Mas atualmente eu iria torrar uma grana importante mais por ego do que qualquer coisa, pois tem outras coisas onde esse dinheiro seria melhor investido
[/quote]Stefano T. escreveu:
O que ninguém foi capaz de responder ainda é: esses baixos novos de marcas brasileira, que são anunciados como "premium", precificados entre 3-4k entregam o que o preço promete?
No outro tópico em que que eu comentava sobre o Tagima TPB4 que comprei e achei incrível, você disse ter testado ele e achado um "p#$% precision pra vida toda". Então talvez você mesmo já tenha respondido.
Pra mim a resposta é SIM, eles valem o preço na maioria das vezes (tem algumas lojas que exageram e colocam por mais de 6k, nesse caso não compensaria)
Não tem comparação entre um Tagima Brazil e baixos de entrada.
Me arrisco a dizer que os Seizi e Ewa também, mas é só achismo, pois não conheço eles.
Da próxima vez que tiver tempo de passear no centro de Curitiba vou testar eles, e você que é de Curitiba, quando tiver um tempo poderia fazer o mesmo.
Na Musica Center tem o Tagima Gold da Ana Karina Sebastião, o Fusion h2 e o Tagima Rupture.
Na Zero Db tem 2 Baixos Ewa Jazz Bass desses novos.
E na Audiofex tem o Tagima do Arthur Maia, e 2 Baixos Seizi desses "premium"
A questão que entra muito em conta é o preço exagerado de algumas linhas de entrada. Aquele SX Jazz Bass em Swamp Ash novo está saindo por R$2500+, e apesar de achar ele um baixo bem legal, é um preço muito alto. Squier Affinity novo saindo por 2500+ também, não compensa nem um pouco (esse nem é tão legal assim)
Os únicos de entrada que você vai achar realmente baratinhos, são os Tagima Woodstock, Michael's, PHX, Strinberg, Waldman... e sinceramente, mesmo sendo acostumado com instrumentos de entrada, eu considero eles bem fraquinhos.
Apesar de parecer um entusiasta da Tagima, eu não gosto nem um pouco dos Woodstock, não gosto nem um pouco do XB31 nem do XB21, acho os Millenium e Millenium "Top" uma porcaria.
Os Tagima TBM eu acho aceitável se encontrar por um preço bom (mil reais), e o Tagima TJB eu acho bem ok, acho que é a única linha que eu compraria dessas mais de entrada da Tagima (me lembra muito meu antigo Squier Affinity, mas custa quase 1000 reais a menos)
Re: Marcas nacionais "novas" VS Modelos de entrada já conhecidos.
Dotti escreveu: Tagima TJB eu acho bem ok, acho que é a única linha que eu compraria dessas mais de entrada da Tagima (me lembra muito meu antigo Squier Affinity, mas custa quase 1000 reais a menos)
Cara, tenho uma Telecaster Affinity, e um TJB5. A Squier foi uma certa decepção, pq paguei 1300 na época, e embora seja melhor construida o "som" em si não é melhor do que as outras guitarras que ja tenho, tive a sensação que só paguei mais caro por ser Squier. A Squier achei até bem construida, entona bem e etc, mas na estética o meu TJB5 deu um BANHO, a pintura/verniz é muito superior à minha Squier.
Aliás, tanto o Tagima quanto o Gianinni vieram blindados com tinta condutiva nas cavidades dos captadores e controles. A Squier, não.
Re: Marcas nacionais "novas" VS Modelos de entrada já conhecidos.
DiegoBueno escreveu:
Cara, tenho uma Telecaster Affinity, e um TJB5. A Squier foi uma certa decepção, pq paguei 1300 na época, e embora seja melhor construida o "som" em si não é melhor do que as outras guitarras que ja tenho, tive a sensação que só paguei mais caro por ser Squier. A Squier achei até bem construida, entona bem e etc, mas na estética o meu TJB5 deu um BANHO, a pintura/verniz é muito superior à minha Squier.
Aliás, tanto o Tagima quanto o Gianinni vieram blindados com tinta condutiva nas cavidades dos captadores e controles. A Squier, não.
Pra mim Squier é o pior custo-benefício que tem, como eu falei no outro tópico vendi o meu com mais de 10 anos de uso fácil por 1800 no pix.
A pior parte é que para os compradores estava barato, pq ultimamente é dificil achar um squier desses usado em bom estado por menos de 2000
Enquanto isso essa semana ainda eu vi um TJB4 novo por 1400 em 12x sem juros, na minha visão entregando algo bem similar.
E sobre essa questão de entregar menos ou mais é só a minha percepção, pois só toquei em 1 Squier Affinity na vida, que foi meu único baixo por mais de 10 anos (talvez o meu fosse um bom exemplar)
Já testei vários TJB4 em lojas, e sempre achei que a questão de conforto e pegada são bem parecidos, a sonoridade muda um pouco, mas acredito que daí seja questão de gosto.
No meu gosto e minha percepção são baixos similares, mas um deles é um ótimo custo-beneficio, e o outro um péssimo custo-beneficio
Re: Marcas nacionais "novas" VS Modelos de entrada já conhecidos.
DiegoBueno escreveu:Jãozeiro escreveu:
Eu pergunto, qual é o melhor custo/benefício, opção A ou B?
Sei lá, acabo por pensar que acaba sendo algo muito pessoal.
Dotti escreveu:.Jãozeiro escreveu:
Eu pergunto, qual é o melhor custo/benefício, opção A ou B?
É uma questão pessoal e vai da necessidade de cada um.
Não, gente, não é uma questão pessoal, que "vai de cada um"...eu perguntei de forma universal, qual das duas opções é o melhor custo/benefício?
A) Eu compro um negócio de valor alto, clássico, super famoso, desejado, reconhecidamente bom, você tem instrumento pra vida inteira, mas se quiser vender o dinheiro tá na mão, se bobear até com lucro.
B) Compro coisa baratinha, ninguém liga, e quando vendo não pego metade.
Qual é o melhor custo/benefício, A ou B?
A pergunta é objetiva, não pessoal de acordo com a vida de cada um, hehe. Qual o melho custo/benefício? Responde na lata.
A pergunta não é qual é mais barato, nem qual você consegue comprar com menos esforço...
Jãozeiro- Membro
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Re: Marcas nacionais "novas" VS Modelos de entrada já conhecidos.
B3ck1m2n escreveu:Tá certo, pra alguns pode ser sonho e para outros uma simples massagem no Ego (que também não tem problema nenhum! Quem não gosta de ser elogiado, por exemplo!)Jãozeiro escreveu:E inclusive coloco uma questão aqui:
A) Você compra um Fender legalzão a um bom preço. Boa qualidade, sonzeira. O som tá ali, você não fica se perguntando se tem som de Fender Jazz Bass, pois você comprou um Fender Jazz Bass.
Marca icônica, histórica, baixo que dá uma moral, se for gravar em estúdio o produtor abre um sorrisão e não te pergunta nada, as bandas e projetos de que você for participar veem que você investe em equipamento, valorizam, não te enchem o saco. Em todo lugar sempre tem um que pede pra dar uma olhada, chama atenção.
Quando quiser vender, tem o dinheiro na mão em pouco tempo, pelo mesmo valor que pagou e às vezes até revende com lucro.
B) Você compra um Tagima série Brazil. O som é igualmente bom, construção boa também. Ninguém liga, e se você colocar à venda vai ter que rezar pra em 6 meses alguém chamar no pix por metade do valor que você pagou.
Eu pergunto, qual é o melhor custo/benefício, opção A ou B?
Como vcs colocaram em posts anteriores a situação do cara que chega na Gig e puxa o fender do case e o pessoal pede pra ver. Isso é uma "massagem de ego"! A pessoa se sente valorizada por ter o baixo f@$$da! Mas enfim, é válido também!
Se for ver, absolutamente qualquer compra material cara é isso. Comprar uma casa "mais assim", ir comer num restaurante caro, qualquer coisa. Nada disso é estritamente necessário no sentido da sobrevivência humana, assim como não o é no caso de comprar um Rickenbacker, mas tudo massageia ego.
A diferença é que ninguém costuma encher o saco nesses outros casos. "Ain, pq comprou essa casa?", "ain, pq tá indo jantar nesse restaurante?"
Agora, comprou instrumento caro já baixa o clube SX furioso...
Cara, eu vejo isso direto nos grupos.
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Re: Marcas nacionais "novas" VS Modelos de entrada já conhecidos.
Devo ser sortudo.
Já toquei eu tudo que é birosca com instrumento caro e nunca alguém me perguntou porque eu não usava um mais barato. Como também quando eu estava com instrumento barato ninguém perguntava porque não usava um mais caro.
Muitas vezes na vida a pessoa precisa dar uma resposta do tipo "comprei porque eu quis, o dinheiro é meu e faço o que quero com ele". Com toda educação, é claro...
Já toquei eu tudo que é birosca com instrumento caro e nunca alguém me perguntou porque eu não usava um mais barato. Como também quando eu estava com instrumento barato ninguém perguntava porque não usava um mais caro.
Muitas vezes na vida a pessoa precisa dar uma resposta do tipo "comprei porque eu quis, o dinheiro é meu e faço o que quero com ele". Com toda educação, é claro...
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B3ck1m2n gosta desta mensagem
Re: Marcas nacionais "novas" VS Modelos de entrada já conhecidos.
allexcosta escreveu:Jãozeiro escreveu:E isso fica evidente em instrumentos muito caros, tipo Fender Custom Shop, em que se paga uma fortuna por vead@ges estéticas e "period accuracy" das especificações no nível mais ortodoxo, mas que na prática é um baixo que faz a mesma coisa, com 99,99% o mesmo resultado de um baixo da marca feito em linha.
Testei alguns CS masterbuilt que eram muito mais que 0.01% melhores que seus irmãos feitos em série. Tudo era melhor, desde a construção até a sensação de ser um instrumento que inspira.
Não duvido de que deva inspirar muito, e que não tem um milésimo de centímetro fora do lugar, e que tudo é perfeito replicando algo feito lá atrás.
Mas não vejo em que um PB CS, por exemplo, seja de tão mágico que um PB de linha não seja (na questão prática, que é timbre e tocabilidade).
Gente, um PB. Quer algo mais simples que isso?...
allexcosta escreveu:Jãozeiro escreveu:A) Você compra um Fender legalzão a um bom preço. Boa qualidade, sonzeira. O som tá ali, você não fica se perguntando se tem som de Fender Jazz Bass, pois você comprou um Fender Jazz Bass.
Eu fico. É até relativamente comum que baixos Fender JB não tenham som clássico de JB.
Esses deluxe/ultra, que têm recursos ativos, captação noiseless, ou alguns outros diferentes, realmente é isso. Agora, um Fender JB normal, original, não ter som clássico de JB? Essa é nova pra mim.
Tem som de que então?
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Re: Marcas nacionais "novas" VS Modelos de entrada já conhecidos.
allexcosta escreveu:
Muitas vezes na vida a pessoa precisa dar uma resposta do tipo "comprei porque eu quis, o dinheiro é meu e faço o que quero com ele". Com toda educação, é claro...
Eu acho essa resposta ótima e acho também que tudo se resume a isso. Tem o dinheiro, comprou, ponto. Tá felizão com sua compra.
Jãozeiro- Membro
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Re: Marcas nacionais "novas" VS Modelos de entrada já conhecidos.
É aquilo...dá dinheiro na mão do cara, coloca ele numa Guitar Center e fala: "escolhe aí dois ou três instrumentos que você quiser".
Claro que a pessoa vai escolher os melhores custo/benefício, os que entregam mais por menos, isso é óbvio, como alguém poderia duvidar disso...
Claro que a pessoa vai escolher os melhores custo/benefício, os que entregam mais por menos, isso é óbvio, como alguém poderia duvidar disso...
Jãozeiro- Membro
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Re: Marcas nacionais "novas" VS Modelos de entrada já conhecidos.
É tipo Harley Davidson. Têm motos que andam mais e bebem menos, e são mais baratas.
O cara que compra uma Harley tá ligando pra isso?
O cara que compra uma Harley tá ligando pra isso?
Jãozeiro- Membro
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Re: Marcas nacionais "novas" VS Modelos de entrada já conhecidos.
Jãozeiro escreveu:Não duvido de que deva inspirar muito, e que não tem um milésimo de centímetro fora do lugar, e que tudo é perfeito replicando algo feito lá atrás.
Mas não vejo em que um PB CS, por exemplo, seja de tão mágico que um PB de linha não seja (na questão prática, que é timbre e tocabilidade).
Gente, um PB. Quer algo mais simples que isso?...
Vou falar de um entendimento que eu tenho. E não é algo que consigo colocar numa lógica simples do dia a dia.
Você cita o que há de "tão mágico" e fala de questões práticas, como timbre e tocabilidade.
Só que tem instrumento que tem algo a mais, que além de ser bem feito, soar bem e ter boa tocabilidade, possui características positivas menos práticas, menos mensuráveis. Há instrumentos que são sim "tão mágicos". No universo Fender toquei em alguns CS assim. Não são todos, mas quando você pega um fica claro que tem algo diferente.
Isso é um assunto quase que esotérico em luteria. Digo porque já conversei sobre isso com vários luthiers, que são unânimes em dizer que tem baixo que ele pensa que vai ser um dos melhores que ele já fez e quando nasce é normal, e outros que houve um errinho ali, outro aqui, que ele imagina seja um baixo comum e quando nasce é um fora de série.
Já falei sobre isso com Jacimário e ele teve dificuldade em colocar em palavras, apesar de concordar. Ele disse algo assim: "imagine um artista como Aleijadinho, ele faz uma escultura hoje, faz outra amanhã idêntica, mas uma delas ele considera melhor e fica mais famosa por um motivo ou outro". Ou seja, ele estava tentando dizer que, apesar das CNCs e processos automatizados, luteria continua sendo uma arte cheia de detalhes.
Isso existe. E existe até entre os simples PB.
Eu, que acho legal a Fender, mas nunca fui aquele fã enlouquecido, já fiquei de cara com alguns instrumentos da marca. E fiquei de cara com critérios pouco práticos, como "instrumento que inspira", "som que emociona", "baixo que não quero colocar de volta no pedestal" ou coisas assim. Se você já experimentou isso, sabe. Se não, não entende...
Jãozeiro escreveu:Agora, um Fender JB normal, original, não ter som clássico de JB? Essa é nova pra mim.
Tem som de que então?
Isso não é incomum na Fender e sempre aconteceu. É difícil dizer exatamente os motivos, talvez pela captação ser enrolada à mão, mas instrumentos Fender de mesma série e fornada com frequência soam super diferentes. E alguns soam mais pra Fender que outros. É um fenômeno que a gente observa empiricamente com extrema facilidade, apesar de ser pouco lógico.
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Re: Marcas nacionais "novas" VS Modelos de entrada já conhecidos.
Jãozeiro escreveu:É tipo Harley Davidson.
O cara que compra uma Harley tá ligando pra isso?
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gpascutti- Membro
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Re: Marcas nacionais "novas" VS Modelos de entrada já conhecidos.
allexcosta escreveu:Jãozeiro escreveu:Jãozeiro escreveu:Agora, um Fender JB normal, original, não ter som clássico de JB? Essa é nova pra mim.
Tem som de que então?
Isso não é incomum na Fender e sempre aconteceu. É difícil dizer exatamente os motivos, talvez pela captação ser enrolada à mão, mas instrumentos Fender de mesma série e fornada com frequência soam super diferentes. E alguns soam mais pra Fender que outros. É um fenômeno que a gente observa empiricamente com extrema facilidade, apesar de ser pouco lógico.
Isso explica por que marcas boutique especializadas em fabricar baixos Fender melhores que os próprios baixos Fender têm se tornado tão populares no exterior. Estou falando de marcas como Moollon, Olinto, Nash, Sandberg, Mike Lull, etc. Em particular, me refiro aos modelos Precision e Jazz Bass passivos, aqueles clássicos mesmo.
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Re: Marcas nacionais "novas" VS Modelos de entrada já conhecidos.
Lucas S Nepomuceno escreveu:Isso explica por que marcas boutique especializadas em fabricar baixos Fender melhores que os próprios baixos Fender têm se tornado tão populares no exterior. Estou falando de marcas como Moollon, Olinto, Nash, Sandberg, Mike Lull, etc. Em particular, me refiro aos modelos Precision e Jazz Bass passivos, aqueles clássicos mesmo.
Sim, sem dúvida.
Várias marcas obtiveram sucesso fazendo instrumentos Fender melhor que a Fender. A gigante americana produziu milhares de instrumentos medíocres por décadas. E clones ganharam protagonismo.
Mas hoje em dia a Fender possui um controle de qualidade muito superior que a de 20 anos atrás.
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Lucas S Nepomuceno gosta desta mensagem
Re: Marcas nacionais "novas" VS Modelos de entrada já conhecidos.
Podem ser os mesmos modelos, podem ser até melhores, mas uma empresa, que não seja a Fender, só vai produzir um instrumento Fender se fizer uma falsificação, do contrário só vai ser um Instrumento Jazz Bass, Precision Bass ou o que seja e ainda, se não seguir as especificações, nem isso vai ser considerado, apenas vai ser um "Tipo Jazz Bass" ou que "se assemelha a um Precision" (isso eu aprendi aqui no Fórum! ). Então dizer que alguém faz um instrumento Fender, melhor que a Fender não faz sentido nenhum! ( A não ser que as falsificações estejam em um nível que superaram as verdadeiras e eu não estou sabendo!)allexcosta escreveu:Lucas S Nepomuceno escreveu:Isso explica por que marcas boutique especializadas em fabricar baixos Fender melhores que os próprios baixos Fender têm se tornado tão populares no exterior. Estou falando de marcas como Moollon, Olinto, Nash, Sandberg, Mike Lull, etc. Em particular, me refiro aos modelos Precision e Jazz Bass passivos, aqueles clássicos mesmo.
Sim, sem dúvida.
Várias marcas obtiveram sucesso fazendo instrumentos Fender melhor que a Fender. A gigante americana produziu milhares de instrumentos medíocres por décadas. E clones ganharam protagonismo.
Mas hoje em dia a Fender possui um controle de qualidade muito superior que a de 20 anos atrás.
B3ck1m2n- Membro
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Re: Marcas nacionais "novas" VS Modelos de entrada já conhecidos.
B3ck1m2n escreveu:( A não ser que as falsificações estejam em um nível que superaram as verdadeiras e eu não estou sabendo!
Mas acredito que esse seja o ponto, pelo que entendi o ponto nao eh ser uma falsificaçao, e sim que as empresas que 'clonavam' hoje atingiram niveis absurdos de qualidade, superando até os instrumentos que clonavam, ou seja, no quesito INSTRUMENTO oa clones passaram a ser tao bons quanto os originais.
Se continuam estampando o logo Fender, seria uma falsificaçao, mas se estao usando marca propria ja eh outra historia. Nao seriam Fender, de qualquer forma.
Lucas S Nepomuceno gosta desta mensagem
Re: Marcas nacionais "novas" VS Modelos de entrada já conhecidos.
Sim, foi o que eu falei! Podem ser os mesmos modelos, podem ser até melhores, mas NÃO são Fender, portando essas empresas não estão fazendo Fenders melhor que a Fender, ponto.DiegoBueno escreveu:B3ck1m2n escreveu:( A não ser que as falsificações estejam em um nível que superaram as verdadeiras e eu não estou sabendo!
Mas acredito que esse seja o ponto, pelo que entendi o ponto nao eh ser uma falsificaçao, e sim que as empresas que 'clonavam' hoje atingiram niveis absurdos de qualidade, superando até os instrumentos que clonavam, ou seja, no quesito INSTRUMENTO oa clones passaram a ser tao bons quanto os originais.
Se continuam estampando o logo Fender, seria uma falsificaçao, mas se estao usando marca propria ja eh outra historia. Nao seriam Fender, de qualquer forma.
B3ck1m2n- Membro
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Re: Marcas nacionais "novas" VS Modelos de entrada já conhecidos.
B3ck1m2n escreveu:Podem ser os mesmos modelos, podem ser até melhores, mas uma empresa, que não seja a Fender, só vai produzir um instrumento Fender se fizer uma falsificação, do contrário só vai ser um Instrumento Jazz Bass, Precision Bass ou o que seja e ainda, se não seguir as especificações, nem isso vai ser considerado, apenas vai ser um "Tipo Jazz Bass" ou que "se assemelha a um Precision" (isso eu aprendi aqui no Fórum! ). Então dizer que alguém faz um instrumento Fender, melhor que a Fender não faz sentido nenhum! ( A não ser que as falsificações estejam em um nível que superaram as verdadeiras e eu não estou sabendo!)
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allexcosta- Administrador
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Re: Marcas nacionais "novas" VS Modelos de entrada já conhecidos.
B3ck1m2n escreveu: podem ser até melhores, mas NÃO são Fender, portando essas empresas não estão fazendo Fenders melhor que a Fender, ponto.
Ainda bem que nao estao fazendo Fender, estão fazendo melhor
Re: Marcas nacionais "novas" VS Modelos de entrada já conhecidos.
Faz diferença na hora da revenda! Tenta vender um clone de um modelo Fender (mesmo que seja melhor) e um Fender. Qual vai vender mais rápido e qual vai desvalorizar menos?allexcosta escreveu:B3ck1m2n escreveu:Podem ser os mesmos modelos, podem ser até melhores, mas uma empresa, que não seja a Fender, só vai produzir um instrumento Fender se fizer uma falsificação, do contrário só vai ser um Instrumento Jazz Bass, Precision Bass ou o que seja e ainda, se não seguir as especificações, nem isso vai ser considerado, apenas vai ser um "Tipo Jazz Bass" ou que "se assemelha a um Precision" (isso eu aprendi aqui no Fórum! ). Então dizer que alguém faz um instrumento Fender, melhor que a Fender não faz sentido nenhum! ( A não ser que as falsificações estejam em um nível que superaram as verdadeiras e eu não estou sabendo!)
B3ck1m2n- Membro
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Re: Marcas nacionais "novas" VS Modelos de entrada já conhecidos.
B3ck1m2n escreveu:Faz diferença na hora da revenda! Tenta vender um clone de um modelo Fender (mesmo que seja melhor) e um Fender. Qual vai vender mais rápido e qual vai desvalorizar menos?allexcosta escreveu:B3ck1m2n escreveu:Podem ser os mesmos modelos, podem ser até melhores, mas uma empresa, que não seja a Fender, só vai produzir um instrumento Fender se fizer uma falsificação, do contrário só vai ser um Instrumento Jazz Bass, Precision Bass ou o que seja e ainda, se não seguir as especificações, nem isso vai ser considerado, apenas vai ser um "Tipo Jazz Bass" ou que "se assemelha a um Precision" (isso eu aprendi aqui no Fórum! ). Então dizer que alguém faz um instrumento Fender, melhor que a Fender não faz sentido nenhum! ( A não ser que as falsificações estejam em um nível que superaram as verdadeiras e eu não estou sabendo!)
Cara, você não conhece as marcas que eu citei. Te garanto que elas possuem maior valor de revenda do que os próprios Fender.
Lucas S Nepomuceno- Membro
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