O Mestre Chris Squire
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Re: O Mestre Chris Squire
Voltando ao Chris Squire, confesso a vocês que morrerei feliz no dia em que conseguir compor (e gravar) algo que se aproxime da beleza capturada, em especial, por estas duas músicas abaixo.
Re: O Mestre Chris Squire
^Soon e Starship Trooper... clássicos de um YES que não existe mais, mas que não saem do meu Spotify
Re: O Mestre Chris Squire
... engraçado como são as memórias de cada um. Soon me lembra de um tratamento dentário sofrido que tive quando adolescente! Sentado na cadeira de dentista e aquela música tocando ao fundo ...
bodhan- Membro
- Mensagens : 1991
Localização : sp-sp
Re: O Mestre Chris Squire
bodhan escreveu:... engraçado como são as memórias de cada um. Soon me lembra de um tratamento dentário sofrido que tive quando adolescente! Sentado na cadeira de dentista e aquela música tocando ao fundo ...
Eu adoro ir ao dentista...
allexcosta- Administrador
- Mensagens : 54816
Localização : Terra
Re: O Mestre Chris Squire
Henri-Q escreveu:^
Verdade... essas adaptações são fenomenais.
Coincidentemente vi esse vídeo pela manhã onde o Ricardinho Paraíso diz que o Double Thumb também vem do violão... essa eu não sabia...
Isso. Parece que foi o Reggie Wooten que ensinou esta técnica ao Victor Wooten, inclusive.
JAZZigo escreveu:fheliojr escreveu:Acho técnica de flamenco aplicada a baixo muuuuuuuuuuuuito massa, excelente.
[...]
Curto muito o Benavent, mestre Jazz, mas tenho pouco material dele... Eu tinha um LP do Paco de Lucía em que aquele estava no baixo. Excelente!!!
fheliojr- Membro
- Mensagens : 11950
Localização : Fortaleza-CE
Re: O Mestre Chris Squire
Henri-Q escreveu:
Verdade... essas adaptações são fenomenais.
Coincidentemente vi esse vídeo pela manhã onde o Ricardinho Paraíso diz que o Double Thumb também vem do violão... essa eu não sabia...
E o sweep do violino, que Paganini fazia com o arco há mais de duzentos anos, hehe.
Realmente, várias dessas técnicas (que estouram com alguém da música pop fazendo com instrumento elétrico) já tinha gente fazendo há quase século (ou mais de século).
Tem guitarrista que até hoje pensa que o Eddie Van Halen inventou o two hands/tapping.
Jãozeiro- Membro
- Mensagens : 3247
Localização : Doha - Qatar
Re: O Mestre Chris Squire
Acho que a única vez que o Geddy Lee me pareceu estar fazendo esforço, foi tocando Yes... O que pra mim diz algo sobre o que foi o Chris Squire
Stormbringer- Membro
- Mensagens : 4765
Localização : Goiânia
Re: O Mestre Chris Squire
^ Que esforço? O cara tá tocando super tranquilo, olhando para os lados, sorrindo, fazendo graça com o guitarrista.
Mano...sério...que realidade paralela é essa do roque? kkkkkkk
Mano...sério...que realidade paralela é essa do roque? kkkkkkk
Jãozeiro- Membro
- Mensagens : 3247
Localização : Doha - Qatar
Re: O Mestre Chris Squire
Jãozeiro escreveu:Henri-Q escreveu:
Verdade... essas adaptações são fenomenais.
Coincidentemente vi esse vídeo pela manhã onde o Ricardinho Paraíso diz que o Double Thumb também vem do violão... essa eu não sabia...
E o sweep do violino, que Paganini fazia com o arco há mais de duzentos anos, hehe.
Realmente, várias dessas técnicas (que estouram com alguém da música pop fazendo com instrumento elétrico) já tinha gente fazendo há quase século (ou mais de século).
Tem guitarrista que até hoje pensa que o Eddie Van Halen inventou o two hands/tapping.
Bem lembrado. Além disso, até onde onde eu saiba, os primeiros baixistas que tocaram o baixo elétrico com palheta foram músicos que originalmente tocavam guitarra.
Re: O Mestre Chris Squire
Jãozeiro escreveu:^ Que esforço? O cara tá tocando super tranquilo, olhando para os lados, sorrindo, fazendo graça com o guitarrista.
Mano...sério...que realidade paralela é essa do roque? kkkkkkk
ate pq essa linha do yes é mto mais facil do q mta linha do rush
vinibassplayer- Membro
- Mensagens : 1607
Localização : Corinto - MG
Re: O Mestre Chris Squire
^Eu acho mais facil, mas como eu ja vi muito show do Rush ao vivo e gravado, eu percebi tensão no Geddy... talvez apenas por estar tocando na banda que ele é fã no lugar de um cara que era um dos seus ídolos(o Geddy sempre disse que buscava influencias em vários lugares, mas o Squire era o cara quem ele mais almejava)...
Enfim, comentário aleatório. a "tensão" dele pode ser só por que vencia a fatura do cartão no dia seguinte e ele não sabia se o banco cobriria... vai saber
Enfim, comentário aleatório. a "tensão" dele pode ser só por que vencia a fatura do cartão no dia seguinte e ele não sabia se o banco cobriria... vai saber
Stormbringer- Membro
- Mensagens : 4765
Localização : Goiânia
Re: O Mestre Chris Squire
Como o Geddy se sentiu naquela ocasião?
Com a palavra, o próprio (os grifos são meus).
""I really did love playing that song with them," Lee said during a Q&A on the January 19 Rush Fan Day at the Rock Hall in Cleveland tied to his new book, Geddy Lee's Big Beautiful Book of Bass. "It was bittersweet for me, because Chris Squire was such a huge hero to me. and the fact that he wasn't there was a vacuum that no one can fill properly. I felt for his family, because I know that's all that was on their mind that day. I felt a real weight to pull it off. I practiced, as I usually do, like a crazy person, to make sure I didn't embarrass Chris by my performance."
"The guys were really sweet to me, the guys in the band," Lee added. "There sort of is two versions of Yes—I guess they had a schism at some point—so that was the first time they had been together again as a band in quite a while. So it was a little awkward at a few moments. But they all came together—and they were very kind and indulged me when I kept wanting to play the song over and over again."
Fonte: https://ultimateclassicrock.com/geddy-lee-yes-hall-of-fame-bittersweet/
Com a palavra, o próprio (os grifos são meus).
""I really did love playing that song with them," Lee said during a Q&A on the January 19 Rush Fan Day at the Rock Hall in Cleveland tied to his new book, Geddy Lee's Big Beautiful Book of Bass. "It was bittersweet for me, because Chris Squire was such a huge hero to me. and the fact that he wasn't there was a vacuum that no one can fill properly. I felt for his family, because I know that's all that was on their mind that day. I felt a real weight to pull it off. I practiced, as I usually do, like a crazy person, to make sure I didn't embarrass Chris by my performance."
"The guys were really sweet to me, the guys in the band," Lee added. "There sort of is two versions of Yes—I guess they had a schism at some point—so that was the first time they had been together again as a band in quite a while. So it was a little awkward at a few moments. But they all came together—and they were very kind and indulged me when I kept wanting to play the song over and over again."
Fonte: https://ultimateclassicrock.com/geddy-lee-yes-hall-of-fame-bittersweet/
Re: O Mestre Chris Squire
É um lorde esse judeu canadense
Stormbringer- Membro
- Mensagens : 4765
Localização : Goiânia
Re: O Mestre Chris Squire
Zubrycky escreveu:Como o Geddy se sentiu naquela ocasião?
Com a palavra, o próprio (os grifos são meus).
""I really did love playing that song with them," Lee said during a Q&A on the January 19 Rush Fan Day at the Rock Hall in Cleveland tied to his new book, Geddy Lee's Big Beautiful Book of Bass. "It was bittersweet for me, because Chris Squire was such a huge hero to me. and the fact that he wasn't there was a vacuum that no one can fill properly. I felt for his family, because I know that's all that was on their mind that day. I felt a real weight to pull it off. I practiced, as I usually do, like a crazy person, to make sure I didn't embarrass Chris by my performance."
"The guys were really sweet to me, the guys in the band," Lee added. "There sort of is two versions of Yes—I guess they had a schism at some point—so that was the first time they had been together again as a band in quite a while. So it was a little awkward at a few moments. But they all came together—and they were very kind and indulged me when I kept wanting to play the song over and over again."
Fonte: https://ultimateclassicrock.com/geddy-lee-yes-hall-of-fame-bittersweet/
Respeito ao legado. Polidez.
Convidado- Convidado
Re: O Mestre Chris Squire
Esse é o ponto, deixou um p#$% legado.
Dpaulo- Membro
- Mensagens : 1894
Localização : Brasília
Re: O Mestre Chris Squire
^
Concordo... O legado do Squire fala por si. Porém, daí a insinuar que Geddy Lee sofreu para tirar/executar a música é forçar a amizade
Concordo... O legado do Squire fala por si. Porém, daí a insinuar que Geddy Lee sofreu para tirar/executar a música é forçar a amizade
Convidado- Convidado
Re: O Mestre Chris Squire
Davie504 concorda com vc, not epic....
Paulo Penna- Membro
- Mensagens : 3994
Localização : BH
Re: O Mestre Chris Squire
Com essa linha de corte será que sobra umas duas dúzias de foristas?
Convidado- Convidado
Re: O Mestre Chris Squire
Henri-Q escreveu:^
Concordo... O legado do Squire fala por si. Porém, daí a insinuar que Geddy Lee sofreu para tirar/executar a música é forçar a amizade
isso é perfumaria, não me diz nada..rs
Dpaulo- Membro
- Mensagens : 1894
Localização : Brasília
Re: O Mestre Chris Squire
Até os pops que eles fazem são bons, obviamente prefiro mil vezes a primeira fase.
https://youtu.be/sUBfiWcj_HA
https://youtu.be/sUBfiWcj_HA
Dpaulo- Membro
- Mensagens : 1894
Localização : Brasília
Re: O Mestre Chris Squire
^Hold On, muito legal, acho que tenho esse show em vinil.
O povo tem preconceito contra o 90125, mas gosto bastante desse disco. Comecei ouvindo YES pela Owner of a Lonely Heart, depois fui conhecendo o passado deles. Claro que é melhor, mas essa fase dos anos 80 tb é bem legal, o Rabin ressuscitou a banda.
O povo tem preconceito contra o 90125, mas gosto bastante desse disco. Comecei ouvindo YES pela Owner of a Lonely Heart, depois fui conhecendo o passado deles. Claro que é melhor, mas essa fase dos anos 80 tb é bem legal, o Rabin ressuscitou a banda.
Re: O Mestre Chris Squire
Henri-Q escreveu:^
Concordo... O legado do Squire fala por si. Porém, daí a insinuar que Geddy Lee sofreu para tirar/executar a música é forçar a amizade
Bom, pode ser... Entretanto, por outro lado, a situação esteve longe de ser um passeio no campo num dia de primavera à cata de flores silvestres.
Digo isso, primeiro a partir da análises das próprias palavras do Geddy, palavras que ressaltaram o peso da responsabilidade da ocasião e da necessidade de estudo e ensaios para que tudo corresse bem e ele pudesse honrar o seu herói. E segundo, colocando-me na pele do Geddy, imagino como deve ter sido tenso tocar uma música icônica de uma das bandas que o influenciou, com a banda que o influenciou, justamente no lugar de um dos músicos que o influenciou a tocar o seu instrumento e que infelizmente que não está mais entre nós, diante da família do falecido, justamente no momento no qual a banda adentrou o Rock and Roll Hall of Fame, uma ocasião histórica exibida para todo o planeta e guardada para a posteridade, um evento no qual todos os olhos estavam voltados em especial para ele e na sua performance como instrumentista (Afinal de contas, em tempos de internet, todo mundo entende de tudo e espinafrar quem quer que seja nunca foi tão fácil...).
Em outras palavras, esta foi uma situação muito diferente do que tocar num churrasco descontraído de domingo com os amigos.
Agora imaginem tudo isso e imaginem que vocês estão no lugar dele e tem uma única chance para acertar tudo e não estragar nada .
No final das contas tudo deu certo, é claro, o que prova, mais uma vez, o valor do estudo, do ensaio e da preparação que só essas coisas trazem.
Enfim, essa situação parece-me uma daquelas nas quais é aplicável o velho adágio popular que postula "nem tanto ao céu nem tanto ao mar..."
Re: O Mestre Chris Squire
Zubrycky escreveu:Henri-Q escreveu:^
Concordo... O legado do Squire fala por si. Porém, daí a insinuar que Geddy Lee sofreu para tirar/executar a música é forçar a amizade
Bom, pode ser... Entretanto, por outro lado, a situação esteve longe de ser um passeio no campo num dia de primavera à cata de flores silvestres.
Digo isso, primeiro a partir da análises das próprias palavras do Geddy, palavras que ressaltaram o peso da responsabilidade da ocasião e da necessidade de estudo e ensaios para que tudo corresse bem e ele pudesse honrar o seu herói. E segundo, colocando-me na pele do Geddy, imagino como deve ter sido tenso tocar uma música icônica de uma das bandas que o influenciou, com a banda que o influenciou, justamente no lugar de um dos músicos que o influenciou a tocar o seu instrumento e que infelizmente que não está mais entre nós, diante da família do falecido, justamente no momento no qual a banda adentrou o Rock and Roll Hall of Fame, uma ocasião histórica exibida para todo o planeta e guardada para a posteridade, um evento no qual todos os olhos estavam voltados em especial para ele e na sua performance como instrumentista (Afinal de contas, em tempos de internet, todo mundo entende de tudo e espinafrar quem quer que seja nunca foi tão fácil...).
Em outras palavras, esta foi uma situação muito diferente do que tocar num churrasco descontraído de domingo com os amigos.
Agora imaginem tudo isso e imaginem que vocês estão no lugar dele e tem uma única chance para acertar tudo e não estragar nada .
Tudo bem, Zubrycky, mas o fato é que ele estava bem relaxado. Tocou sorrindo e fazendo graça com o guitarrista em uns momentos ali, sem tensão nenhuma.
A parada era séria? Com certeza. Músicos desse naipe não brincam, não tocam em barzinho ou em churras. É só coisa grandiosa.
Responsa? Com certeza.Tava substituindo o ídolo.
Mas ele não estava tenso de forma alguma, como disseram. Deu a entender o seguinte: "olha aí como o Squier era fod@o, o Geddy Lee tá sofrendo pra tocar uma música dele".
Pera aí, forçado um pouco isso aí, né? Hehe...
O que não dava era para o Geddy Lee incorporar o Flea ali no palco, ou colar na frente do palco fazer a vez do frontman como se ele estivesse no Rush. Não, ele era um músico convidado, não era o protagonista da cena. Então ele ficou de boas (e bem relaxado, curtindo o rolê, como o vídeo mostra claramente).
Eu acho que nessas situações acontece o contrário. É uma honra para o cara estar ali onde outrora o ídolo estava. É o que o músico mais quer, o maior prazer dele. Fora a experiência.
Ou alguém aqui já viu o Zakk Wylde (ex-Ozzy Osbourne) tenso por estar no lugar do Randy Rhoads, errando um monte de nota ao vivo naqueles solos velozes do ídolo dele em shows de grandeza de estádio?
Muito pelo contrário, ele ao vivo no Ozzy tocava igual um animal no palco, hehe.
Jãozeiro- Membro
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Re: O Mestre Chris Squire
Exato...Zubrycky escreveu:
Bom, pode ser... Entretanto, por outro lado, a situação esteve longe de ser um passeio no campo num dia de primavera à cata de flores silvestres.
Digo isso, primeiro a partir da análises das próprias palavras do Geddy... "nem tanto ao céu nem tanto ao mar..."
Então, apesar de ter sido um comentário aleatório, eu não tirei ele da bunda, ehehhe.
É lógico que tem horas que ele brinca, pula, sorri, dança, faz "air keybord" quando o baixo esta calado, mas tem trechos de concentração que ele faz cara de "concentraçao" que eu tenho dificuldade de lembrar de ver ele fazendo no Rush(até por que, mesmo que o que ele faz no Rush seja considerado mais difícil, é algo que ele fez, que ele esta acostumado, e por ele ter feito está na zona de conforto dele). É no riff principal do baixo que eu notei ele mais "concentrado".
É só uma percepção minha por ter assistido sempre muita coisa do Rush, eu tenho muito show do Rush gravado, eu sou fanboy desses canadenses, não nego .
Só pra ilustrar essa linha de baixo da Roundabout, esse nego aqui ta executando perfeitamente:
Lógico que ele não ta no palco, não ta no Yes substituindo o ídolo dele, e está num ambiente controlado que ele pode ou não ter feito 50 takes pra chegar nisso, e por mais que alguém ache que isso é fácil de fazer, é facil de errar e descarrilhar o trem todo
Só dois centavos mesmo, pra deixar claro que eu não disse que ele "sofreu", mas que, por falta de uma palavra melhor, estava mais "tenso" do que quando ele toca no Rush.
Stormbringer- Membro
- Mensagens : 4765
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Re: O Mestre Chris Squire
HenriqueBessa escreveu:^Hold On, muito legal, acho que tenho esse show em vinil.
O povo tem preconceito contra o 90125, mas gosto bastante desse disco. Comecei ouvindo YES pela Owner of a Lonely Heart, depois fui conhecendo o passado deles. Claro que é melhor, mas essa fase dos anos 80 tb é bem legal, o Rabin ressuscitou a banda.
Adoro esse disco e penso que essa fase é tão válida quanto à anterior. Foram épocas diferentes, sonoridades diferentes. Adoro ambas e admiro imensamente o modo como Chris Squire soube se adaptar a cada uma delas.
Re: O Mestre Chris Squire
Jãozeiro escreveu:Zubrycky escreveu:Henri-Q escreveu:^
Concordo... O legado do Squire fala por si. Porém, daí a insinuar que Geddy Lee sofreu para tirar/executar a música é forçar a amizade
Bom, pode ser... Entretanto, por outro lado, a situação esteve longe de ser um passeio no campo num dia de primavera à cata de flores silvestres.
Digo isso, primeiro a partir da análises das próprias palavras do Geddy, palavras que ressaltaram o peso da responsabilidade da ocasião e da necessidade de estudo e ensaios para que tudo corresse bem e ele pudesse honrar o seu herói. E segundo, colocando-me na pele do Geddy, imagino como deve ter sido tenso tocar uma música icônica de uma das bandas que o influenciou, com a banda que o influenciou, justamente no lugar de um dos músicos que o influenciou a tocar o seu instrumento e que infelizmente que não está mais entre nós, diante da família do falecido, justamente no momento no qual a banda adentrou o Rock and Roll Hall of Fame, uma ocasião histórica exibida para todo o planeta e guardada para a posteridade, um evento no qual todos os olhos estavam voltados em especial para ele e na sua performance como instrumentista (Afinal de contas, em tempos de internet, todo mundo entende de tudo e espinafrar quem quer que seja nunca foi tão fácil...).
Em outras palavras, esta foi uma situação muito diferente do que tocar num churrasco descontraído de domingo com os amigos.
Agora imaginem tudo isso e imaginem que vocês estão no lugar dele e tem uma única chance para acertar tudo e não estragar nada .
Tudo bem, Zubrycky, mas o fato é que ele estava bem relaxado. Tocou sorrindo e fazendo graça com o guitarrista em uns momentos ali, sem tensão nenhuma.
A parada era séria? Com certeza. Músicos desse naipe não brincam, não tocam em barzinho ou em churras. É só coisa grandiosa.
Responsa? Com certeza.Tava substituindo o ídolo.
Mas ele não estava tenso de forma alguma, como disseram. Deu a entender o seguinte: "olha aí como o Squier era fod@o, o Geddy Lee tá sofrendo pra tocar uma música dele".
Pera aí, forçado um pouco isso aí, né? Hehe...
O que não dava era para o Geddy Lee incorporar o Flea ali no palco, ou colar na frente do palco fazer a vez do frontman como se ele estivesse no Rush. Não, ele era um músico convidado, não era o protagonista da cena. Então ele ficou de boas (e bem relaxado, curtindo o rolê, como o vídeo mostra claramente).
Eu acho que nessas situações acontece o contrário. É uma honra para o cara estar ali onde outrora o ídolo estava. É o que o músico mais quer, o maior prazer dele. Fora a experiência.
Ou alguém aqui já viu o Zakk Wylde (ex-Ozzy Osbourne) tenso por estar no lugar do Randy Rhoads, errando um monte de nota ao vivo naqueles solos velozes do ídolo dele em shows de grandeza de estádio?
Muito pelo contrário, ele ao vivo no Ozzy tocava igual um animal no palco, hehe.
(Depois de ver o vídeo de novo)
Bom, entendo o seu ponto de vista, mas é como eu disse anteriormente. "Nem tanto ao céu, nem tanto ao mar".
É claro que a ideia do Geddy estar extremamente tenso é absurda, tão absurda, aliás, como o outro extremo, a ideia de que ele simplesmente subiu ao palco completamente relaxado e simplesmente aprendeu, do nada, a música 5 minutos antes da apresentação (sem nunca tê-la tocado na vida antes).
Vi o vídeo de novo e o que vi foi um músico extremamente compenetrado e concentrado no que ele estava fazendo. Não tenso e nervoso, mas focado em cada nota. Note que as partes nas quais ele aparece mais sorridente são justamente as convenções ou as partes mais simples daquela linha de baixo.
Talvez você veja as coisas de forma diferente e isso eu entendo. Afinal de contas, quando se vê uma apresentação ou se ouve um disco, o que vemos é apenas a ponta de um iceberg, o resultado final. E o brilhantismo desse resultado final muitas vezes oculta todo o trabalho e estudo que foram necessários para que ele pudesse ser obtido.
Por exemplo, quando vejo os seus vídeos (Muito bons, aliás), imagino todo o trabalho que você teve para fazer cada um deles. Estudar a música, aprender a tocá-la, escolher o ângulo da câmera, editar o áudio e o vídeo.
Nada vem fácil. É preciso dedicação. E isso vale para todos nós, até mesmo o Geddy. Sem estudo não se chega a lugar nenhum. Se ele pôde fazer o que ele fez - da forma que impecável que ele fez - naquela apresentação é porque ele estudou e praticou para isso (Como o próprio Geddy ressaltou, aliás). E essa é, para mim, a maior lição deste episódio.
Re: O Mestre Chris Squire
Zubrycky escreveu:HenriqueBessa escreveu:^Hold On, muito legal, acho que tenho esse show em vinil.
O povo tem preconceito contra o 90125, mas gosto bastante desse disco. Comecei ouvindo YES pela Owner of a Lonely Heart, depois fui conhecendo o passado deles. Claro que é melhor, mas essa fase dos anos 80 tb é bem legal, o Rabin ressuscitou a banda.
Adoro esse disco e penso que essa fase é tão válida quanto à anterior. Foram épocas diferentes, sonoridades diferentes. Adoro ambas e admiro imensamente o modo como Chris Squire soube se adaptar a cada uma delas.
Ele vinha tentando trazer o Rabin de volta pro YES nos últimos anos antes de sua morte. Acho que ele preferia trabalhar com alguém de melhor astral do que o mala do Howe... hehehehe
O pessoal do SAK (South American Khatru, fã clube do YES), tem umas histórias bem interessante sobre o Squire. Ele era muito gente boa, não se negava a conversar com ninguém que o abordasse, e não raramente, a conversa se estendia ao bar (se houvesse algum próximo). Isso renderia muita história do YES até altas horas, quando o Srº Squire se despediria e te deixaria a conta de brinde... kkkkkkkkkkkkkkkk
Tarcísio Caetano- Membro
- Mensagens : 6557
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wassis gosta desta mensagem
Re: O Mestre Chris Squire
^Então somos 2 que foram transportados ao mundo dos graves pelo som do Chris Squire e que tb sentem falta dele... mas a música dele sempre estará nas minhas playlists.
Re: O Mestre Chris Squire
^Eu também!Tarcísio Caetano escreveu:Hoje faz 5 anos da morte do músico que foi o primeiro responsável pelo meu interesse pelas frequências graves.
Nunca o vi pessoalmente. Não assisti a nenhum show do YES ao vivo.
Mas a marca que ele deixou em meu amor pelo baixo elétrico e pela música é indelével.
Sinto sua falta, Chris...
Minha frustração foi nunca ter visto o Yes nas muitas vezes em que vieram ao Brasil.
Talvez porque a formação com o Rabin me desse um certo "enjôu" (como escreveu certa vez um forista desaparecido em Nárnia)...
Bem... Eu queria ver mesmo era Anderson, Squire, Howe, Wakeman e Brufford...
O máximo que vi foram shows solo de Wakeman e Anderson.
Assim foi com o Gênesis... O mais próximo.a que cheguei da magia dos anos 70 foi o solo do Hackett... De cair o queixo!
Rico- Eterno Colaborador
- Mensagens : 4894
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Re: O Mestre Chris Squire
Só pude ir na Tour do OYE, em 98... com Anderson, Howe, Squire, White, Khoroshev e o Sherwood na 2ª guitarra.
Re: O Mestre Chris Squire
Vi esses caras ao vivo, bom demais...
Dpaulo- Membro
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Re: O Mestre Chris Squire
O Paul McCartney é um dos grandes baixistas, mas na minha opinião esta bem atras do Chriss. A musica que mais gosto do baixo do Paul é Silly Love Songs, linha de baixo excelente.
https://www.youtube.com/watch?v=HwKUaYBUYNc
https://www.youtube.com/watch?v=HwKUaYBUYNc
Haroldo- Membro
- Mensagens : 2
Localização : Osasco
Re: O Mestre Chris Squire
Não sei se isso foi postado antes, mas olhem o que acabei de descobrir: Yes acústico!
HenriqueBessa gosta desta mensagem
Re: O Mestre Chris Squire
^ O som do baixolão aí ficou muito bom.
fheliojr- Membro
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Re: O Mestre Chris Squire
____________________________
Finou? Tá bão. O resto é dedo - CT. Colela.
Se traste fosse bom não tinha este nome - Cláudio Cuoco.
Tocar fretless é uma arte. Desafinar faz parte - Márcio Azzarini.
Quando o mundo da música muda, os muros da cidade tremem - Platão.
Tarcísio Caetano- Membro
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Zubrycky e HenriqueBessa gostam desta mensagem
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