Para os apreciadores do pão liquido.
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Re: Para os apreciadores do pão liquido.
Ivanov_br escreveu:(...) A Schincariol comprou a Baden e a Eisenbahn, e manteve a produção. Foi jogo de mercado, mas os consumidores continuaram com cervejas de qualidade a disposição.
Realmente parece q mantém a produção do jeito de sempre, pois fui a uns 3 meses em Campos e a fábrica contiua trabalhando normal, tentei até fazer visitação, mas tava esgotado os horários até não sei qts semanas pra frente ainda . Meus sogros e minha esposa tomaram lá no barzinho da Baden Baden no centro da cidade e falaram q estava muito boa, e meu sogro vai por todo ano a Campos do Jordão e sempre vai na Baden Baden degustar uma cerveja e comer um joelho de porco, e aparentemente não houve nenhuma queda na qualidade da cerveja... nem no joelho do porco!!
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"(...), e que eu sempre ame as pessoas e use o dinheiro, e nunca ame o dinheiro ou use as pessoas! Amém" - Rev. Milton Ribeiro
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Re: Para os apreciadores do pão liquido.
heheh
Eles estão fazendo o certo, pq comprar para acabar com a cervejaria, que já tem uma fatia do mercado, é burrice.
Foi o que fizeram nos anos 90. Por exemplo, a Polar tinha uma famosa fabrica em Estrela, RS. Dizem que o povo queria tomar mesmo a Polar feita em Estrela, pq era melhor. Mas a Antartica comprou e mexeram na elabvoração mudando a cerveja. Depois a AMBEV comprou e FECHOU a fabrica. A estratégia foi comprar e fechar para evitar que outros comprem e façam cerveja e ganhem mercado. Isso foi uma porrada na economia local, que girava muito em torno da fábrica da Polar. Que se danem os consumidores, e que se danem os trabalhadores e suas familias. Como diz o Allex, mercado é mercado!
Eles estão fazendo o certo, pq comprar para acabar com a cervejaria, que já tem uma fatia do mercado, é burrice.
Foi o que fizeram nos anos 90. Por exemplo, a Polar tinha uma famosa fabrica em Estrela, RS. Dizem que o povo queria tomar mesmo a Polar feita em Estrela, pq era melhor. Mas a Antartica comprou e mexeram na elabvoração mudando a cerveja. Depois a AMBEV comprou e FECHOU a fabrica. A estratégia foi comprar e fechar para evitar que outros comprem e façam cerveja e ganhem mercado. Isso foi uma porrada na economia local, que girava muito em torno da fábrica da Polar. Que se danem os consumidores, e que se danem os trabalhadores e suas familias. Como diz o Allex, mercado é mercado!
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Re: Para os apreciadores do pão liquido.
JP escreveu:Rogério de Castro escreveu:... nota-se que na foto estou com uma garrafa de Original...rsrs
Voce está com a original que nao é a original nao é?????
hehehe... nesta altura do campeonato eu já estava bem simpático... nem fazia diferença...rsrs
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"andá com fé eu vou, a fé não costuma faiá"
Cilene Saorin
A coluna Pão & Cerveja vai ao ar todas as sextas-feiras às 11:45 da manhã pela rádio CBN de Belo Horizonte (106,1 FM).
Pão & Cerveja: Programa 23 – Cilene Saorin
Recomendo a todos que queiram entender mais de cerveja. Essa mulher sabe tudo!!!
Ouça em: http://www.brejas.com.br/blog/wp-content/uploads/2009/10/paoecervejaprograma23.mp3
Mais sobre a mestre cervejeira em http://www.cilenesaorin.com/
Pão & Cerveja: Programa 23 – Cilene Saorin
Recomendo a todos que queiram entender mais de cerveja. Essa mulher sabe tudo!!!
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Re: Para os apreciadores do pão liquido.
Muito legal saber que vc ivanov é um grande conhecedor de boas Brejas.
Gosto muito da artesanal Black rapadura.
A riquesa de aromas q ela proporciona e sensacional.
Colorado vintage Black Rapadura.
Gosto muito da artesanal Black rapadura.
A riquesa de aromas q ela proporciona e sensacional.
Colorado vintage Black Rapadura.
Re: Para os apreciadores do pão liquido.
essa é uma nova da Colorado. Ainda não provei.
TU que tá no Rio, e gosta de cerveja de verdade, deve ir ao Heer Brauer, na Rua Barão do Flamengo, no Flamego (óbvio heheheh).
Lá tem vááários rótulos e coisa boa para se experimentar.
Claro, o carro chefe sempre serão as importadas, hoje muito comuns no Rio, principalemnte em barzinhos mais elitizados. Mas as artesanais estão cada vez mais presentes!
E xô Ambev!!!
TU que tá no Rio, e gosta de cerveja de verdade, deve ir ao Heer Brauer, na Rua Barão do Flamengo, no Flamego (óbvio heheheh).
Lá tem vááários rótulos e coisa boa para se experimentar.
Claro, o carro chefe sempre serão as importadas, hoje muito comuns no Rio, principalemnte em barzinhos mais elitizados. Mas as artesanais estão cada vez mais presentes!
E xô Ambev!!!
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Re: Para os apreciadores do pão liquido.
cara bom saber dessa da Rua Barão do Flamengo, um amigo aqui do serviço já tinha comentado. irei em muito mais muito breve mesmo. rsrs
o que vc acha das cervejas frutadas muito feitas pelos lados do sul?
o que vc acha das cervejas frutadas muito feitas pelos lados do sul?
Re: Para os apreciadores do pão liquido.
A combinação entre maltes + lúpulo + levedura caracterizam esse frutado. Hora para mais cítrico, hora para mais banana...
Dependendo do estilo essas nuances aparecem mais ou menos, mas devem sempre estar relacionadas ao estilo!
Dependendo do estilo essas nuances aparecem mais ou menos, mas devem sempre estar relacionadas ao estilo!
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Re: Para os apreciadores do pão liquido.
Ouvir dizer que essas mais pra banana são bem legais...
sendo que achei as citricas bem gostosas...
sendo que achei as citricas bem gostosas...
Re: Para os apreciadores do pão liquido.
mais um comercial legal...
Nossos publicitários são reconhecidos mundialmente. Pq os comerciais de cerveja aqui são tão idiotas. As mulheres são perfeitas, mas po! Vejo essas m. e não tenho vontade alguma de beber cerveja.
Este pelo menos é um pouco mais criativo...
Nossos publicitários são reconhecidos mundialmente. Pq os comerciais de cerveja aqui são tão idiotas. As mulheres são perfeitas, mas po! Vejo essas m. e não tenho vontade alguma de beber cerveja.
Este pelo menos é um pouco mais criativo...
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Re: Para os apreciadores do pão liquido.
Para quem quer descobrir novas e boas cervejas, segue a dica:
http://www.nonobier.com.br/
Minha sugestão: StaroBrno, a melhor pilsen a venda no Brasil.
Família: Lager
Tipo: Pilsen
Embalagem: Garrafa
Volume: 500 ml
Graduação Alcoólica: 5,00% vol
Ingredientes: água, malte de cevada, lúpulo e fermento.
Validade do Produto: 28/05/2009
Temperatura de Serviço: 7 ºC
Origem: República Tcheca
Fabricação: República Tcheca
Outras Informações: a fabricação da Starobrno teve início em 1872, na antiga cidade de Brno, região da Morávia. Em 2003, a cervejaria foi adquirida pelo grupo Heineken, tornando-se uma das mais de 120 marcas controladas pelo grupo.
R$10,95
http://www.nonobier.com.br/
Minha sugestão: StaroBrno, a melhor pilsen a venda no Brasil.
Família: Lager
Tipo: Pilsen
Embalagem: Garrafa
Volume: 500 ml
Graduação Alcoólica: 5,00% vol
Ingredientes: água, malte de cevada, lúpulo e fermento.
Validade do Produto: 28/05/2009
Temperatura de Serviço: 7 ºC
Origem: República Tcheca
Fabricação: República Tcheca
Outras Informações: a fabricação da Starobrno teve início em 1872, na antiga cidade de Brno, região da Morávia. Em 2003, a cervejaria foi adquirida pelo grupo Heineken, tornando-se uma das mais de 120 marcas controladas pelo grupo.
R$10,95
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Re: Para os apreciadores do pão liquido.
Do site: http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/economia/femsa-derruba-liminar-da-ambev/
Femsa derruba liminar da AmBev
A guerra das cervejas está quente nos tribunais. A Femsa conseguiu suspender a liminar impetrada pela AmBev que proibia a exibição da campanha publicitária da Kaiser - aquela que, num teste cego, dava a Kaiser como a preferida pelo consumidor, à frente da Skol, Brahma e Antarctica.
Agora, que está liberada a Femsa voltará já amanhã com a campanha criada pela Fischer. Quer dizer, voltará se a AmBev não conseguir novamente uma liminar suspendendo-a…
O Filme da campanha
.
>>>>>>>> O que comprova que é tudo a mesma m!!!!
E viva as cervejas artesnais brasileiras!!! Cervejas de verdade!!!
Femsa derruba liminar da AmBev
A guerra das cervejas está quente nos tribunais. A Femsa conseguiu suspender a liminar impetrada pela AmBev que proibia a exibição da campanha publicitária da Kaiser - aquela que, num teste cego, dava a Kaiser como a preferida pelo consumidor, à frente da Skol, Brahma e Antarctica.
Agora, que está liberada a Femsa voltará já amanhã com a campanha criada pela Fischer. Quer dizer, voltará se a AmBev não conseguir novamente uma liminar suspendendo-a…
O Filme da campanha
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>>>>>>>> O que comprova que é tudo a mesma m!!!!
E viva as cervejas artesnais brasileiras!!! Cervejas de verdade!!!
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Re: Para os apreciadores do pão liquido.
Ah, outro dia juntei os amigos e fiz um teste cego com premiuns:
Heineken, Brahma Extra, Bavaria Premium, Kaiser Gold, Colorado Cauim:
As melhores? Bavaria Premium e Kaiser Gold. hjahaha MEus colegas ficaram de queixo caído!!!
Faça vocês também!!! Para saber como fazer é só ir em http://www.brejas.com.br/blog/21-09-2007/pilsens-brasileiras-resultado-do-teste-cego-80/
Heineken, Brahma Extra, Bavaria Premium, Kaiser Gold, Colorado Cauim:
As melhores? Bavaria Premium e Kaiser Gold. hjahaha MEus colegas ficaram de queixo caído!!!
Faça vocês também!!! Para saber como fazer é só ir em http://www.brejas.com.br/blog/21-09-2007/pilsens-brasileiras-resultado-do-teste-cego-80/
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Re: Para os apreciadores do pão liquido.
Hoje experimente ai Bohemia Oaken, maturada em Carvalho.
Abaixo minha impressão postada no Site do Brejas.
Aproveitei e harmoniozei com umas salsichas de verdade com Mostarda! Ficou ótimo!
http://www.brejas.com.br/cervejas/brasil/bohemia-oaken/
Foi uma grata surpresa encontrar mais de 30 garrafas a venda no Supermercado Nacional. Soube que estavam vendendo novamente, porém não sabia que poderia ter entrado em linha de produção em larga escala.
Como infelizmente não experimentei a primeira leva, vou analisar esta sem preconceitos.
A garrafa é bela, e não vem mais na caixa de madeira. Ao serví-la no copo, sua cor ambar-escuro se mostrou intesa e a espuma se formou perfeitamente. Diga se de passagem a melhor espuma dentre todas as cervejas Bohemia. Ponto pra eles.
O aroma é dominado pelos maltes, adocicado e lupulado.
À boca, a combinação de maltes torrados se apresenta de cara, e o lúpulo vem logo depois, mas não tão intenso. Achei o balanço enrte eles apropriado. O álcool me pareceu um pouco destacado demais. Poderia ter ficado mais escondido no sabor, pois exagerou alguns tons.
Talvez por isso que não notei qualquer influência do carvalho. Minhas referências são os bons aguardentes brasileiros e whiskies.Notei sim, e achei lindo a oleosidade no copo ao girar a cerveja por sua parede. Lindo mesmo. Mas a referencia ao carvalho não foi mesma notada.
Enfim, é uma boa cerveja com certeza, mas como é vendida como uma Cerveja extra, assumo que deveria se encaixar na classe das Pilsens, mas o Brejas a classifica melhor. Talvez até caindo para o lado das Pale Ales.
Recomendo experimentar... mas não abuse. Afinalm Ambev sempre dá dor de cabeça!
Abaixo minha impressão postada no Site do Brejas.
Aproveitei e harmoniozei com umas salsichas de verdade com Mostarda! Ficou ótimo!
http://www.brejas.com.br/cervejas/brasil/bohemia-oaken/
Foi uma grata surpresa encontrar mais de 30 garrafas a venda no Supermercado Nacional. Soube que estavam vendendo novamente, porém não sabia que poderia ter entrado em linha de produção em larga escala.
Como infelizmente não experimentei a primeira leva, vou analisar esta sem preconceitos.
A garrafa é bela, e não vem mais na caixa de madeira. Ao serví-la no copo, sua cor ambar-escuro se mostrou intesa e a espuma se formou perfeitamente. Diga se de passagem a melhor espuma dentre todas as cervejas Bohemia. Ponto pra eles.
O aroma é dominado pelos maltes, adocicado e lupulado.
À boca, a combinação de maltes torrados se apresenta de cara, e o lúpulo vem logo depois, mas não tão intenso. Achei o balanço enrte eles apropriado. O álcool me pareceu um pouco destacado demais. Poderia ter ficado mais escondido no sabor, pois exagerou alguns tons.
Talvez por isso que não notei qualquer influência do carvalho. Minhas referências são os bons aguardentes brasileiros e whiskies.Notei sim, e achei lindo a oleosidade no copo ao girar a cerveja por sua parede. Lindo mesmo. Mas a referencia ao carvalho não foi mesma notada.
Enfim, é uma boa cerveja com certeza, mas como é vendida como uma Cerveja extra, assumo que deveria se encaixar na classe das Pilsens, mas o Brejas a classifica melhor. Talvez até caindo para o lado das Pale Ales.
Recomendo experimentar... mas não abuse. Afinalm Ambev sempre dá dor de cabeça!
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Sobre os copos para cerveja
Trago aqui alguns dos tipos de copo para cerveja.
Informação trazida do site Brejas. PAra conhecer outros tipos de copos, entre em: http://www.brejas.com.br/tipos-copos.shtml
Pilsner
Nós, brasileiros, o chamamos popularmente de "tulipa". Ideal para as cervejas dos tipos pilsen. Possibilita a formação de um bom creme e direciona o aroma do lúpulo para o nariz. Mas não confunda com o copo de Lager, que também são muito usados para chope aqui no Brasil: o Pilsner tem a boca mais larga, enquanto o de Lager tem a boca levemente fechada.
Lager
Facilmente encontrados no Brasil, são os tradicionais copos de chope, o qual erroneamente chamamos de tulipa. A diferenca é que a tulipa tem a boca mais aberta, um pé mais fino e geralmente mais alto.
Tumbler
Copo utilizado para as cervejas do tipo witbier, com o a Hoegaarden. Como estas cervejas não formam muito creme, o copo não precisa ter a boca fechada. Robustos e pesados, também facilitam a vida dos bares por serem mais difíceis de serem quebrados, por isso não é incomum serem usados para servir coquetéis, refrigerante e chá gelado.
Maß (pronuncia-se Mass) ou Maßkrug
É o típico canecão alemão de 1 litro, ideal para grandes e festeiros bebedores, daqueles que adoram brindar a cada minuto. Também conhecido, na Alemanha, como "mug" ou "stein", deve seu sucesso à quantidade de cerveja que podem conter.
E aí? Qual é o seu preferido?
Informação trazida do site Brejas. PAra conhecer outros tipos de copos, entre em: http://www.brejas.com.br/tipos-copos.shtml
Pilsner
Nós, brasileiros, o chamamos popularmente de "tulipa". Ideal para as cervejas dos tipos pilsen. Possibilita a formação de um bom creme e direciona o aroma do lúpulo para o nariz. Mas não confunda com o copo de Lager, que também são muito usados para chope aqui no Brasil: o Pilsner tem a boca mais larga, enquanto o de Lager tem a boca levemente fechada.
Lager
Facilmente encontrados no Brasil, são os tradicionais copos de chope, o qual erroneamente chamamos de tulipa. A diferenca é que a tulipa tem a boca mais aberta, um pé mais fino e geralmente mais alto.
Tumbler
Copo utilizado para as cervejas do tipo witbier, com o a Hoegaarden. Como estas cervejas não formam muito creme, o copo não precisa ter a boca fechada. Robustos e pesados, também facilitam a vida dos bares por serem mais difíceis de serem quebrados, por isso não é incomum serem usados para servir coquetéis, refrigerante e chá gelado.
Maß (pronuncia-se Mass) ou Maßkrug
É o típico canecão alemão de 1 litro, ideal para grandes e festeiros bebedores, daqueles que adoram brindar a cada minuto. Também conhecido, na Alemanha, como "mug" ou "stein", deve seu sucesso à quantidade de cerveja que podem conter.
E aí? Qual é o seu preferido?
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gobatto- Eterno Colaborador
- Mensagens : 2614
Localização : Santo André - SP
Re: Para os apreciadores do pão liquido.
Esse é o meu preferido. Só tomo de litro! E paro nele, pq seenão caio da bicileta na volta pra casa.
É o copo típico dos Biergartens da bavária, como na foto abaixo com meus amigos.
Abaixo, tenho um copo desse no clube cervejeiro que frequento:
Agora, abaixo, qdo exageramos na cerveja e brindamos forte demais (oktoberfest de Igrejinha, RS)
É o copo típico dos Biergartens da bavária, como na foto abaixo com meus amigos.
Abaixo, tenho um copo desse no clube cervejeiro que frequento:
Agora, abaixo, qdo exageramos na cerveja e brindamos forte demais (oktoberfest de Igrejinha, RS)
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Re: Para os apreciadores do pão liquido.
Esse é profissional!!
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www.myspace.com/grupoaguaviva
Re: Para os apreciadores do pão liquido.
o meu copo preferido é exatamente esse aqui:
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Cuidado com a cadeira(da)
jgs- Membro
- Mensagens : 2797
Localização : Patópolis
Re: Para os apreciadores do pão liquido.
Ivanov_br escreveu:Esse é o meu preferido. Só tomo de litro! E paro nele, pq seenão caio da bicileta na volta pra casa.
gobatto- Eterno Colaborador
- Mensagens : 2614
Localização : Santo André - SP
Re: Para os apreciadores do pão liquido.
jgs escreveu:o meu copo preferido é exatamente esse aqui:
QUe copo lindo essa da Grölsh. Falta na minha coleção...
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Re: Para os apreciadores do pão liquido.
há um tempinho no wal-mart de osasco eu comprei um pacote, vieram 4 garrafinhas de grolsch e 2 copos desse. se eu achar de novo, compro outro!
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Cuidado com a cadeira(da)
jgs- Membro
- Mensagens : 2797
Localização : Patópolis
Re: Para os apreciadores do pão liquido.
semana passada paguei 5 dolares numa garrafa de Grölsh no Uruguay.
Depois vou postar as fotos das reliquias que estão esperando para serem degustadas!
Depois vou postar as fotos das reliquias que estão esperando para serem degustadas!
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Re: Para os apreciadores do pão liquido.
norteña no uruguai deve estar a preço de banana então... ou não é bem assim?
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Cuidado com a cadeira(da)
jgs- Membro
- Mensagens : 2797
Localização : Patópolis
Re: Para os apreciadores do pão liquido.
lá é barato.... no supermercado custa uns 25 a 35 pesos. MAs aqui em PoA, nas promoções, se consegue a 5,50 reais fácil.
Mas as uruguaias já não são mais as mesmas. Tudo que a AMBEV bota a mão estraga! Maldita!!!!!!!!!
Mas as uruguaias já não são mais as mesmas. Tudo que a AMBEV bota a mão estraga! Maldita!!!!!!!!!
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Re: Para os apreciadores do pão liquido.
Cara, nunca tinha reparado nesse tópico..só quando veio a enquete dos copos! hehhe
Muito legal! As vezes por falta de tempo acabo deixando de correr atrás de cervejas "alternativas", mas sempre que dá, juntamos a galera e vamos a busca e fazemos a noitada da cerveja não-convencional!
Ivanov, parabens pelo tópico e informações valiosas!
Se der certo esse ano, vou na Oktober fazer um estrago
Muito legal! As vezes por falta de tempo acabo deixando de correr atrás de cervejas "alternativas", mas sempre que dá, juntamos a galera e vamos a busca e fazemos a noitada da cerveja não-convencional!
Ivanov, parabens pelo tópico e informações valiosas!
Se der certo esse ano, vou na Oktober fazer um estrago
gobatto- Eterno Colaborador
- Mensagens : 2614
Localização : Santo André - SP
Re: Para os apreciadores do pão liquido.
Não tenho postado muito aqui...mas continuo aprendendo aqui com o Ivanov hic, rsrsr zueira!
Phoda q toda vez q entro aqu, ainda mais nesse calorzão, me dá uma sede loca!!! Praticamente um GAS cervejístico rsrs
Phoda q toda vez q entro aqu, ainda mais nesse calorzão, me dá uma sede loca!!! Praticamente um GAS cervejístico rsrs
Glauco- Membro
- Mensagens : 3401
Localização : São Paulo
Re: Para os apreciadores do pão liquido.
Glauco escreveu:Não tenho postado muito aqui...mas continuo aprendendo aqui com o Ivanov hic,...
Pois é, Glauco. Tu anda meio sumido mesmo!!!
gobatto escreveu:Cara, nunca tinha reparado nesse tópico..só quando veio a enquete dos copos! hehhe
Erro imperdoável!
gobatto escreveu:Muito legal! As vezes por falta de tempo acabo deixando de correr atrás de cervejas "alternativas", mas sempre que dá, juntamos a galera e vamos a busca e fazemos a noitada da cerveja não-convencional!
Essa é uma das coisas mais legais de se fazer, conhecer cervejas novas. Em breve vou postar aqui as novidades que estão guardadas.
gobatto escreveu:Ivanov, parabens pelo tópico e informações valiosas!
Se der certo esse ano, vou na Oktober fazer um estrago
Tento sempre trazer coisas interessantes sobre o mundo cervejeiro. E se for na Oktober, vá e se divirta. Não faça estrago não, pois se vc exagerar não aproveita a festa. Tem tanta guria linda, e a maioria odeia quando o cara chega com aquele bafo de bêbado. Se for na de Blumenal, onde tem cerveja decente (leia-se as importadas que a AMBEV traz, ou as artesanais que a Schincariol comprou, Eisenbahn, Devassa, Badem Badem), beba devagar, aprecie a festa.
Só um recado: Este tópico é para divulgação das coisas legais do mundo cervejeiro. Não é um estímulo a embriaguez. Estimulo, sim, o consumo responsável e a busca pela cerveja perfeita, dentro do gosto de cada um. Claro, sempre vou falar mal da AMBEV, pois ela usa táticas comerciais muito duras contra as pequenas artesanais que, com qualidade, já têm qse 10% do mercado nacional (número a confirmar).
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Re: Para os apreciadores do pão liquido.
Ivanov_br escreveu:...vá e se divirta. Não faça estrago não, pois se vc exagerar não aproveita a festa.
Claro claro! Foi só uma figura de linguagem.
gobatto- Eterno Colaborador
- Mensagens : 2614
Localização : Santo André - SP
Re: Para os apreciadores do pão liquido.
Enfiar o pé na jaca de quando em vez acontece. Mas temos que tomar cuidado, pois o álcool é a pior das drogas, IMHO.
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Re: Para os apreciadores do pão liquido.
Pra quem não consegue se controlar com certeza!
Eu tive meus momentos quando "comecei" no mundo das bebidas alcoolicas, mas hoje eu tomo moderadamente, pra curtir a bebida, o ambiente e os amigos. (Apesar de nem sempre ter algo que valha a apreciação disponível...)
Eu tive meus momentos quando "comecei" no mundo das bebidas alcoolicas, mas hoje eu tomo moderadamente, pra curtir a bebida, o ambiente e os amigos. (Apesar de nem sempre ter algo que valha a apreciação disponível...)
gobatto- Eterno Colaborador
- Mensagens : 2614
Localização : Santo André - SP
Re: Para os apreciadores do pão liquido.
Nas fotos abaixo, as cervejas que vão me ajudar a começar bem 2010.
Sem muito volume, mas esbanjando qualidade!!!
A rauchbier já foi pro saco ontem. É uma cerveja com maltes defumados. Perfeita! A melhor que já tomei no estilo! Muito equilibrada!
Augustiner - Helles - München, Deutschland
http://www.augustiner-braeu.de/
Grolsch - Premium Lager- Enschede, The Nederlands
http://www.grolsch.com
Hacker-Pschorr - Gold Helles - München, Deutschland
http://www.hacker-pschorr.de/
Fuller's Londor Porter - Porter - London, England
http://www.fullers-ales.com/london_porter.php
Alt-Oberurseler Rauchbier - Rauschbier - Oberurseler, Deutschland
http://www.meinbier.de/
Kloster Andechs - Anderchser Doppel Bock - Andechs, Deutschland
http://www.andechs.de/
Kloster Scheyern - Helles - Scheyern, Deutschland
http://www.kloster-scheyern.de/
Sem muito volume, mas esbanjando qualidade!!!
A rauchbier já foi pro saco ontem. É uma cerveja com maltes defumados. Perfeita! A melhor que já tomei no estilo! Muito equilibrada!
Augustiner - Helles - München, Deutschland
http://www.augustiner-braeu.de/
Grolsch - Premium Lager- Enschede, The Nederlands
http://www.grolsch.com
Hacker-Pschorr - Gold Helles - München, Deutschland
http://www.hacker-pschorr.de/
Fuller's Londor Porter - Porter - London, England
http://www.fullers-ales.com/london_porter.php
Alt-Oberurseler Rauchbier - Rauschbier - Oberurseler, Deutschland
http://www.meinbier.de/
Kloster Andechs - Anderchser Doppel Bock - Andechs, Deutschland
http://www.andechs.de/
Kloster Scheyern - Helles - Scheyern, Deutschland
http://www.kloster-scheyern.de/
____________________________
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Re: Para os apreciadores do pão liquido.
Belo começo!
gobatto- Eterno Colaborador
- Mensagens : 2614
Localização : Santo André - SP
Embate cervejeiros
Troca de farpas entre um apreciador de cervejas DE VERDADE e um representante da AMBEV.
Material retirado do site www.brejas.com.br
Leiam, e tirem suas proprias conclusões.
A cerveja: bebendo gato por lebre
Por Rogério Cezar de Cerqueira Leite*
O Brasil é o quarto maior produtor de cerveja, com pouco mais de 10 bilhões de litros por ano. A China é o maior de todos, com 35 bilhões, e os EUA são o segundo, com 24 bilhões. A Alemanha vem em terceiro, com uma produção apenas 5% maior que a brasileira.Segundo norma autorregulatória da indústria cervejeira alemã, a cerveja é composta única e exclusivamente por apenas três elementos, cevada, lúpulo e água, tendo como interveniente um fermento. Tradicionalmente, o termo malte designa única e precisamente a cevada germinada.
O malte pode substituir a cevada total ou parcialmente. A malandragem começa aqui. Com frequência, lê-se em rótulos de cervejas a expressão “cereais maltados” ou simplesmente “malte”, dissimulando assim a natureza do ingrediente principal na composição da bebida.Com a aplicação desse termo a qualquer cereal germinado, a indústria cervejeira pode optar por cereais mais baratos, ocultando essa opção.O poder da indústria cervejeira no Brasil (lobby, tráfico de influência etc.) deve ser imenso.
Basta lembrar que convenceram as autoridades (in)competentes nacionais de que não estavam violentando normas que regulam a formação de monopólios ao agregar Brahma e Antártica -o que constituiria então cerca de 70% do consumo nacional- com o argumento de que só assim poderiam concorrer no mercado globalizado. Mas depois foram gostosamente absorvidas por uma multinacional do ramo, certamente uma forma sutil de realizar a concorrência prometida. E não foi tomada nenhuma providência. Aliás, sempre que aparecia no cenário uma empresa nascente que, pela qualidade, pudesse despertar no brasileiro uma eventual discriminação quanto ao sabor, era ela acuada por todos os meios possíveis e finalmente absorvida, e sua produção, reduzida ao mesmo nível da mediocridade dos produtos das duas gigantes.
Aparentemente, o receio era o de que a população cervejeira, ao ser exposta a diferentes e mais sofisticados exemplos, desenvolvesse algum bom gosto e, consequentemente, passasse a demandar cerveja de qualidade.A cerveja brasileira (com pequenas e honrosas exceções) é como pão de forma: mata a sede, mas não satisfaz o paladar exigente. Para esclarecer a questão da má qualidade da cerveja brasileira, vamos fazer alguns cálculos.
A produção nacional de cevada tem ficado nos últimos anos entre 200 mil e 250 mil toneladas, das quais entre 60% e 80% são aproveitados pela indústria cervejeira. Essa produção agrícola tem sido suplementada por importação de quantidade equivalente. Em média, portanto, cerca de 400 mil toneladas de cevada são consumidas na indústria da cerveja no Brasil, presumindo-se que quase toda a importação tenha essa finalidade.O índice de conversão entre a cevada e o álcool é, em média, de 220 litros por tonelada. Como as cervejas brasileiras têm um teor de álcool de 5%, podemos concluir que seria necessário que houvesse pelo menos seis vezes a quantidade de cevada hoje disponível para a indústria nacional da cerveja. Portanto, a menos que um fenômeno semelhante àquele do “milagre da multiplicação dos pães” esteja ocorrendo, o álcool proveniente da cevada na cerveja brasileira representa cerca de 15% do total.
Há pouco mais de duas décadas foi publicado um relatório de uma tradicional instituição científica do Estado de São Paulo segundo o qual análises de cervejas brasileiras mostravam que um pouco menos que 50% do conteúdo da bebida era proveniente de milho (obviamente sem considerar a água contida).Como o índice de conversão de grão em álcool para o milho é 80% maior que para a cevada, podemos considerar que a conclusão do relatório em questão atua como álibi, pois satisfaria normas vigentes. Isso também explica a preferência dos produtores de cerveja pelo milho, pois os preços da tonelada dos dois cereais são aproximadamente os mesmos, apesar de consideráveis oscilações.
Esses números permitem, todavia, concluir que o milho (e outros eventuais cereais que não a cevada) constitui, em peso, quase três quartos da matéria-prima da cerveja brasileira, revelando sua vocação para homogeneização e crescente vulgaridade. Outro determinante da baixa qualidade da cerveja brasileira é a adição de aditivos químicos para a conservação. O mal não está só nessa condição, mas na sua necessidade. O lúpulo em cervejas de qualidade, sejam “lagers”, sejam “ales”, é o componente responsável pela conservação — além, obviamente, de suas qualidades de paladar.
Depreende-se daí que os concentrados de lúpulo usados na cerveja brasileira são de baixa qualidade. O que é inexplicável e de lamentar, entretanto, é que as autoridades brasileiras, tão zelosas para com alimentos corriqueiros, sejam tão omissas quando se trata da bebida nacional mais popular e de maior consumo e permitam que o cidadão brasileiro beba gato por lebre.
*Rogério Cezar de Cerqueira Leite, 78, físico, é professor emérito da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), presidente do Conselho de Administração da ABTLuS (Associação Brasileira de Tecnologia de Luz Síncrotron) e membro do Conselho Editorial da Folha de S. Paulo, de onde este artigo foi extraído.
Material retirado do site www.brejas.com.br
Leiam, e tirem suas proprias conclusões.
A cerveja: bebendo gato por lebre
Por Rogério Cezar de Cerqueira Leite*
O Brasil é o quarto maior produtor de cerveja, com pouco mais de 10 bilhões de litros por ano. A China é o maior de todos, com 35 bilhões, e os EUA são o segundo, com 24 bilhões. A Alemanha vem em terceiro, com uma produção apenas 5% maior que a brasileira.Segundo norma autorregulatória da indústria cervejeira alemã, a cerveja é composta única e exclusivamente por apenas três elementos, cevada, lúpulo e água, tendo como interveniente um fermento. Tradicionalmente, o termo malte designa única e precisamente a cevada germinada.
O malte pode substituir a cevada total ou parcialmente. A malandragem começa aqui. Com frequência, lê-se em rótulos de cervejas a expressão “cereais maltados” ou simplesmente “malte”, dissimulando assim a natureza do ingrediente principal na composição da bebida.Com a aplicação desse termo a qualquer cereal germinado, a indústria cervejeira pode optar por cereais mais baratos, ocultando essa opção.O poder da indústria cervejeira no Brasil (lobby, tráfico de influência etc.) deve ser imenso.
Basta lembrar que convenceram as autoridades (in)competentes nacionais de que não estavam violentando normas que regulam a formação de monopólios ao agregar Brahma e Antártica -o que constituiria então cerca de 70% do consumo nacional- com o argumento de que só assim poderiam concorrer no mercado globalizado. Mas depois foram gostosamente absorvidas por uma multinacional do ramo, certamente uma forma sutil de realizar a concorrência prometida. E não foi tomada nenhuma providência. Aliás, sempre que aparecia no cenário uma empresa nascente que, pela qualidade, pudesse despertar no brasileiro uma eventual discriminação quanto ao sabor, era ela acuada por todos os meios possíveis e finalmente absorvida, e sua produção, reduzida ao mesmo nível da mediocridade dos produtos das duas gigantes.
Aparentemente, o receio era o de que a população cervejeira, ao ser exposta a diferentes e mais sofisticados exemplos, desenvolvesse algum bom gosto e, consequentemente, passasse a demandar cerveja de qualidade.A cerveja brasileira (com pequenas e honrosas exceções) é como pão de forma: mata a sede, mas não satisfaz o paladar exigente. Para esclarecer a questão da má qualidade da cerveja brasileira, vamos fazer alguns cálculos.
A produção nacional de cevada tem ficado nos últimos anos entre 200 mil e 250 mil toneladas, das quais entre 60% e 80% são aproveitados pela indústria cervejeira. Essa produção agrícola tem sido suplementada por importação de quantidade equivalente. Em média, portanto, cerca de 400 mil toneladas de cevada são consumidas na indústria da cerveja no Brasil, presumindo-se que quase toda a importação tenha essa finalidade.O índice de conversão entre a cevada e o álcool é, em média, de 220 litros por tonelada. Como as cervejas brasileiras têm um teor de álcool de 5%, podemos concluir que seria necessário que houvesse pelo menos seis vezes a quantidade de cevada hoje disponível para a indústria nacional da cerveja. Portanto, a menos que um fenômeno semelhante àquele do “milagre da multiplicação dos pães” esteja ocorrendo, o álcool proveniente da cevada na cerveja brasileira representa cerca de 15% do total.
Há pouco mais de duas décadas foi publicado um relatório de uma tradicional instituição científica do Estado de São Paulo segundo o qual análises de cervejas brasileiras mostravam que um pouco menos que 50% do conteúdo da bebida era proveniente de milho (obviamente sem considerar a água contida).Como o índice de conversão de grão em álcool para o milho é 80% maior que para a cevada, podemos considerar que a conclusão do relatório em questão atua como álibi, pois satisfaria normas vigentes. Isso também explica a preferência dos produtores de cerveja pelo milho, pois os preços da tonelada dos dois cereais são aproximadamente os mesmos, apesar de consideráveis oscilações.
Esses números permitem, todavia, concluir que o milho (e outros eventuais cereais que não a cevada) constitui, em peso, quase três quartos da matéria-prima da cerveja brasileira, revelando sua vocação para homogeneização e crescente vulgaridade. Outro determinante da baixa qualidade da cerveja brasileira é a adição de aditivos químicos para a conservação. O mal não está só nessa condição, mas na sua necessidade. O lúpulo em cervejas de qualidade, sejam “lagers”, sejam “ales”, é o componente responsável pela conservação — além, obviamente, de suas qualidades de paladar.
Depreende-se daí que os concentrados de lúpulo usados na cerveja brasileira são de baixa qualidade. O que é inexplicável e de lamentar, entretanto, é que as autoridades brasileiras, tão zelosas para com alimentos corriqueiros, sejam tão omissas quando se trata da bebida nacional mais popular e de maior consumo e permitam que o cidadão brasileiro beba gato por lebre.
*Rogério Cezar de Cerqueira Leite, 78, físico, é professor emérito da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), presidente do Conselho de Administração da ABTLuS (Associação Brasileira de Tecnologia de Luz Síncrotron) e membro do Conselho Editorial da Folha de S. Paulo, de onde este artigo foi extraído.
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Embate cervejeiros: Réplica
Abaixo, a resposta enviada por um funcionário da AMBEV (nome completo: Anheuser-Busch Inbev)
A cerveja e o orgulho de quem faz o melhor
Em publicado no dia 18/12/09 (”A cerveja: bebendo gato por lebre“), o físico Rogério Cezar de Cerqueira Leite atacou duramente a indústria brasileira de cerveja, lançando mão de argumentos ora incorretos, ora infundados, mas sempre injustos. Argumentos que precisam ser refutados em nome de um setor que goza da confiança e da preferência de milhões de consumidores, que foram inaceitavelmente desinformardos. Para deixar claro que não aprecia o produto que é feito no Brasil e consumido e aprovado pelos brasileiros, o autor se vale de números errados e premissas levianas que não levam à conclusão por ele desejada, a de que a cerveja brasileira é ruim porque elaborada de maneira enganosa, na base da “malandragem”, utilizando-se de produtos de baixa qualidade, ludibriando o consumidor e afastando-o do que o autor considera “bom gosto”.
A indústria nacional de cerveja possui tradição de mais de cem anos e tem orgulho de produzir bebidas de altíssima qualidade, assumidamente mais leves, menos encorpadas, mais refrescantes, mais digestivas do que similares europeias e condizente com o clima brasileiro e com o que deseja o consumidor. Ao contrário do que dá a entender o artigo, as grandes cervejarias obedecem à legislação brasileira, que determina que a porcentagem de malte (cevada submetida a processo controlado de germinação) contido no extrato que dá origem à bebida não pode ser menor do que 55%. Os demais cereais que o mestre cervejeiro usa nas fórmulas, dentro da lei e das boas práticas da profissão e da produção, são não maltados, ao contrário do que diz o autor, e empregados para alcançar as características que se pretende: mais malte é igual a cerveja mais encorpada e mais pesada; menos malte (respeitando o mínimo de 55%) é igual a cerveja leve, refrescante, suave.
A segunda e incompreensível incorreção do físico vem no bojo de conta que ele faz para tentar convencer que a cerveja fabricada no Brasil utiliza outros produtos que não a cevada para ludibriar o consumidor. Prova: o Brasil não produz nem importa cevada suficiente para dar conta da demanda de malte dos fabricantes. De fato, não mesmo. Tanto que a maior parte do malte utilizado pelas grandes indústrias, algo em torno de 65% ou mais, é importado. Mas isso não entrou na conta do autor. Da mesma forma, ele desconsidera que mais malte ou menos malte na cerveja é antes de tudo uma opção do mestre cervejeiro na formulação de seu produto. Em algumas marcas de grande penetração no nosso mercado, esse percentual chega a 100%. Trata-se de opção técnica, cujo único objetivo é justamente produzir um produto de acordo com a preferência do consumidor, nunca enganá-lo. Claro que há gosto para tudo, tanto que fabricantes nacionais mantêm em seu portfólio inúmeras marcas importadas, belgas, alemãs e outras. Mas essas marcas ocupam uma faixa inexpressiva do mercado, por um motivo muito simples: a imensa maioria prefere a cerveja brasileira.
Ainda para tentar convencer o leitor de que a “má qualidade” origina-se na opção por produtos ruins, o autor comete mais um erro: afirma que o índice de conversão do grão de milho em álcool é maior que o da cevada. Trata-se exatamente do oposto: a cevada tem rendimento de 67% na composição do extrato originário da cerveja, enquanto o milho atinge apenas 56% de rendimento.
Há ainda a contestar um argumento leviano e duplamente incorreto. O autor diz que a tal “má qualidade” seria, também, decorrência da utilização de conservantes químicos. As cervejarias brasileiras de primeira linha não usam conservante por dois motivos: primeiro, porque é ilegal, trata-se de prática vetada pela legislação; segundo, porque totalmente desnecessário, já que a conservação da cerveja de boa qualidade é garantida pelo seu próprio processo de fabricação.
Por fim, o autor mira suas baterias contra o lúpulo utilizado no Brasil, também este de “baixa qualidade”. Talvez ele não saiba que o produto é importado da Europa (onde é utilizado inclusive no fabrico das cervejas alemãs, por ele citadas) e dos EUA, que mantêm rígidos padrões de qualidade para o produto. Esse nível de desinformação se choca frontalmente com o patamar de excelência em que se encontra a indústria brasileira de cerveja. Trata-se de um setor que investe permanentemente em pesquisa e inovação, dispõe das mais modernas tecnologias e zela pela qualidade de seu produto porque tem plena consciência de que, diferentemente do que pensa o autor do artigo, seu consumidor é exigente e tem muito bom gosto.
Silvio Luiz Reichert, químico, mestre cervejeiro pela Doemens Fachakademie, da Alemanha, é vice-presidente de Inovação e Desenvolvimento Tecnológico da Anheuser-Busch Inbev.
A cerveja e o orgulho de quem faz o melhor
Em publicado no dia 18/12/09 (”A cerveja: bebendo gato por lebre“), o físico Rogério Cezar de Cerqueira Leite atacou duramente a indústria brasileira de cerveja, lançando mão de argumentos ora incorretos, ora infundados, mas sempre injustos. Argumentos que precisam ser refutados em nome de um setor que goza da confiança e da preferência de milhões de consumidores, que foram inaceitavelmente desinformardos. Para deixar claro que não aprecia o produto que é feito no Brasil e consumido e aprovado pelos brasileiros, o autor se vale de números errados e premissas levianas que não levam à conclusão por ele desejada, a de que a cerveja brasileira é ruim porque elaborada de maneira enganosa, na base da “malandragem”, utilizando-se de produtos de baixa qualidade, ludibriando o consumidor e afastando-o do que o autor considera “bom gosto”.
A indústria nacional de cerveja possui tradição de mais de cem anos e tem orgulho de produzir bebidas de altíssima qualidade, assumidamente mais leves, menos encorpadas, mais refrescantes, mais digestivas do que similares europeias e condizente com o clima brasileiro e com o que deseja o consumidor. Ao contrário do que dá a entender o artigo, as grandes cervejarias obedecem à legislação brasileira, que determina que a porcentagem de malte (cevada submetida a processo controlado de germinação) contido no extrato que dá origem à bebida não pode ser menor do que 55%. Os demais cereais que o mestre cervejeiro usa nas fórmulas, dentro da lei e das boas práticas da profissão e da produção, são não maltados, ao contrário do que diz o autor, e empregados para alcançar as características que se pretende: mais malte é igual a cerveja mais encorpada e mais pesada; menos malte (respeitando o mínimo de 55%) é igual a cerveja leve, refrescante, suave.
A segunda e incompreensível incorreção do físico vem no bojo de conta que ele faz para tentar convencer que a cerveja fabricada no Brasil utiliza outros produtos que não a cevada para ludibriar o consumidor. Prova: o Brasil não produz nem importa cevada suficiente para dar conta da demanda de malte dos fabricantes. De fato, não mesmo. Tanto que a maior parte do malte utilizado pelas grandes indústrias, algo em torno de 65% ou mais, é importado. Mas isso não entrou na conta do autor. Da mesma forma, ele desconsidera que mais malte ou menos malte na cerveja é antes de tudo uma opção do mestre cervejeiro na formulação de seu produto. Em algumas marcas de grande penetração no nosso mercado, esse percentual chega a 100%. Trata-se de opção técnica, cujo único objetivo é justamente produzir um produto de acordo com a preferência do consumidor, nunca enganá-lo. Claro que há gosto para tudo, tanto que fabricantes nacionais mantêm em seu portfólio inúmeras marcas importadas, belgas, alemãs e outras. Mas essas marcas ocupam uma faixa inexpressiva do mercado, por um motivo muito simples: a imensa maioria prefere a cerveja brasileira.
Ainda para tentar convencer o leitor de que a “má qualidade” origina-se na opção por produtos ruins, o autor comete mais um erro: afirma que o índice de conversão do grão de milho em álcool é maior que o da cevada. Trata-se exatamente do oposto: a cevada tem rendimento de 67% na composição do extrato originário da cerveja, enquanto o milho atinge apenas 56% de rendimento.
Há ainda a contestar um argumento leviano e duplamente incorreto. O autor diz que a tal “má qualidade” seria, também, decorrência da utilização de conservantes químicos. As cervejarias brasileiras de primeira linha não usam conservante por dois motivos: primeiro, porque é ilegal, trata-se de prática vetada pela legislação; segundo, porque totalmente desnecessário, já que a conservação da cerveja de boa qualidade é garantida pelo seu próprio processo de fabricação.
Por fim, o autor mira suas baterias contra o lúpulo utilizado no Brasil, também este de “baixa qualidade”. Talvez ele não saiba que o produto é importado da Europa (onde é utilizado inclusive no fabrico das cervejas alemãs, por ele citadas) e dos EUA, que mantêm rígidos padrões de qualidade para o produto. Esse nível de desinformação se choca frontalmente com o patamar de excelência em que se encontra a indústria brasileira de cerveja. Trata-se de um setor que investe permanentemente em pesquisa e inovação, dispõe das mais modernas tecnologias e zela pela qualidade de seu produto porque tem plena consciência de que, diferentemente do que pensa o autor do artigo, seu consumidor é exigente e tem muito bom gosto.
Silvio Luiz Reichert, químico, mestre cervejeiro pela Doemens Fachakademie, da Alemanha, é vice-presidente de Inovação e Desenvolvimento Tecnológico da Anheuser-Busch Inbev.
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Embate cervejeiros: Tréplica
Enfim, mais uma resposta do digníssimo Professor da UNICAMP.
Cerveja: O orgulho de quem fatura mais
Por que as cervejas belgas, inglesas e alemãs que usam lúpulo de boa qualidade não precisam de antioxidantes e estabilizantes?
Em texto anônimo, assinado por um certo Silvio Luiz Reichert e intitulado “A cerveja e o orgulho de quem faz o melhor” (30/ 12), a multinacional de capital estrangeiro Anheuser-Busch Inbev, proprietária da AmBev, responde ao meu artigo “A cerveja: bebendo gato por lebre” (18/12/09).
Entretanto, não responde à principal acusação, a saber, o engodo de que foi vítima o governo e o povo brasileiro pela fusão Antártica-Brahma, quebrando princípios e a legislação contra a formação de cartéis com a desculpa de que, fundidas, poderiam enfrentar a competição com multinacionais -para ser o cartel, em seguida, absorvido por empresa estrangeira.
Também não foi explicada a prática perversa de coação a cervejarias nascentes para depois absorvê-las e aniquilá-las ou banalizar seus produtos. Pois bem, a mentira tem muitas faces, como se vê em seguida.
1) Maranhão, mentira bem urdida (padre Vieira, “Quinto Domingo da Quaresma”). Diz o echadiço que “a maior parte do malte utilizado pelas grandes indústrias, algo em torno de 65% ou mais, é importado. Mas isso não entrou na conta do autor”. Ora, ou o trombeta não sabe ler, ou é intelectualmente apoucado, ou é mal-intencionado, ou os três, pois foi exatamente com a soma da cevada produzida no Brasil com a importada que foram feitas as minhas contas.
2) Patranha, mentira para tolos, crédulos. Afirmei e reafirmo aqui que a taxa de conversão da cevada em álcool é de 0,216 L/kg, e de milho em álcool é de 0,388 L/kg. E o sofista responde com as taxas de rendimento “na composição do extrato originário”, o que nada tem a ver com conversão em álcool. Os dados, em todo caso, podem ser encontrados por exemplo no estudo “Culturas energéticas e o etanol”, de Tiago Mateus. O leitor interessado também pode encontrar os dados de importação e exportação em www.cnpt.embrapa.br ou www.quercus.pt e com isso repetir os meus cálculos. Cuidado, deputado federal Paulo Maluf (PP-SP), pois está sendo ultrapassado desavergonhadamente em seu recorde mundial.
3) Inverdade, eufemismo (Machado de Assis, “A Semana”). Diz o buzina que “as cervejarias brasileiras de primeira linha não usam conservante (…) porque é ilegal”. Será que a legislação brasileira é diferente para cervejas de segunda linha? E quais são as cervejas de segunda linha que, de acordo com a legislação brasileira, podem legalmente intoxicar os brasileiros com conservantes?
4) Embuste, quando é calculada para enganar. Diz o passavante que conservantes não são usados por serem desnecessários. Então para que servem o antioxidante INS 315 e o estabilizante INS 405, como se lê em letras miúdas de quase todos os rótulos de cervejas da AmBev e das demais cervejarias nacionais? Será que a mudança de nomenclatura de “conservante” por seu sinônimo, “estabilizante”, satisfaz o legislador brasileiro? Será que o sarabatana estaria chamando o brasileiro de analfabeto, incapaz de ler o rótulo, ou de idiota, pois incapaz de entender o que lê?
5) Patarata é mentira com basófia, ostentação. Diz o estafeta que o lúpulo que é usado no Brasil vem da Alemanha e dos EUA e, portanto, é tão bom quanto o usado naqueles países. Mais uma vez ofende a inteligência do leitor da Folha e do brasileiro em geral. Importamos vinhos de excelente e de péssima qualidade da França, da Itália etc. Os de baixa qualidade são mais baratos. Importamos bons e péssimos filmes dos EUA.
A diversidade da qualidade do lúpulo alemão é, reconhecidamente, enorme. As cervejas americanas são quase tão “leves, refrescantes e digestivas” e homogeneamente banais quanto as brasileiras. Que o leitor experimente uma dessas vulgares cervejas americanas. (Aliás, se alguém precisa de digestivo, é melhor tomar sal de fruta Eno do que cerveja da AmBev. E o gosto não é muito diferente). Então por que as boas cervejas belgas, inglesas e alemãs que usam lúpulo de boa qualidade não precisam de antioxidantes e estabilizantes?
6) Intrujice, quando se abusa da credulidade de fraternos. E, agora, o maior dos sofismas, o abuso repugnante de um sentimento de brasilidade dentro da mesma técnica que a AmBev elabora suas indecorosas propagandas televisivas, que induzem o cidadão desavisado a consumir suas cervejas pela associação com objetos de desejos primitivos: carros de luxo, mulheres seminuas, fartos banquetes, ou seja, a peta da promessa de sucesso.
Os pífios argumentos do recadista apenas comprovam o baixo nível ético da empresa que o emprega.
———————————–
* Rogério Cezar de Cerqueira Leite, 78, físico, é professor emérito da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), presidente do Conselho de Administração da ABTLuS (Associação Brasileira de Tecnologia de Luz Síncrotron) e membro do Conselho Editorial da Folha de S. Paulo, de onde este artigo foi extraído
Cerveja: O orgulho de quem fatura mais
Por que as cervejas belgas, inglesas e alemãs que usam lúpulo de boa qualidade não precisam de antioxidantes e estabilizantes?
Em texto anônimo, assinado por um certo Silvio Luiz Reichert e intitulado “A cerveja e o orgulho de quem faz o melhor” (30/ 12), a multinacional de capital estrangeiro Anheuser-Busch Inbev, proprietária da AmBev, responde ao meu artigo “A cerveja: bebendo gato por lebre” (18/12/09).
Entretanto, não responde à principal acusação, a saber, o engodo de que foi vítima o governo e o povo brasileiro pela fusão Antártica-Brahma, quebrando princípios e a legislação contra a formação de cartéis com a desculpa de que, fundidas, poderiam enfrentar a competição com multinacionais -para ser o cartel, em seguida, absorvido por empresa estrangeira.
Também não foi explicada a prática perversa de coação a cervejarias nascentes para depois absorvê-las e aniquilá-las ou banalizar seus produtos. Pois bem, a mentira tem muitas faces, como se vê em seguida.
1) Maranhão, mentira bem urdida (padre Vieira, “Quinto Domingo da Quaresma”). Diz o echadiço que “a maior parte do malte utilizado pelas grandes indústrias, algo em torno de 65% ou mais, é importado. Mas isso não entrou na conta do autor”. Ora, ou o trombeta não sabe ler, ou é intelectualmente apoucado, ou é mal-intencionado, ou os três, pois foi exatamente com a soma da cevada produzida no Brasil com a importada que foram feitas as minhas contas.
2) Patranha, mentira para tolos, crédulos. Afirmei e reafirmo aqui que a taxa de conversão da cevada em álcool é de 0,216 L/kg, e de milho em álcool é de 0,388 L/kg. E o sofista responde com as taxas de rendimento “na composição do extrato originário”, o que nada tem a ver com conversão em álcool. Os dados, em todo caso, podem ser encontrados por exemplo no estudo “Culturas energéticas e o etanol”, de Tiago Mateus. O leitor interessado também pode encontrar os dados de importação e exportação em www.cnpt.embrapa.br ou www.quercus.pt e com isso repetir os meus cálculos. Cuidado, deputado federal Paulo Maluf (PP-SP), pois está sendo ultrapassado desavergonhadamente em seu recorde mundial.
3) Inverdade, eufemismo (Machado de Assis, “A Semana”). Diz o buzina que “as cervejarias brasileiras de primeira linha não usam conservante (…) porque é ilegal”. Será que a legislação brasileira é diferente para cervejas de segunda linha? E quais são as cervejas de segunda linha que, de acordo com a legislação brasileira, podem legalmente intoxicar os brasileiros com conservantes?
4) Embuste, quando é calculada para enganar. Diz o passavante que conservantes não são usados por serem desnecessários. Então para que servem o antioxidante INS 315 e o estabilizante INS 405, como se lê em letras miúdas de quase todos os rótulos de cervejas da AmBev e das demais cervejarias nacionais? Será que a mudança de nomenclatura de “conservante” por seu sinônimo, “estabilizante”, satisfaz o legislador brasileiro? Será que o sarabatana estaria chamando o brasileiro de analfabeto, incapaz de ler o rótulo, ou de idiota, pois incapaz de entender o que lê?
5) Patarata é mentira com basófia, ostentação. Diz o estafeta que o lúpulo que é usado no Brasil vem da Alemanha e dos EUA e, portanto, é tão bom quanto o usado naqueles países. Mais uma vez ofende a inteligência do leitor da Folha e do brasileiro em geral. Importamos vinhos de excelente e de péssima qualidade da França, da Itália etc. Os de baixa qualidade são mais baratos. Importamos bons e péssimos filmes dos EUA.
A diversidade da qualidade do lúpulo alemão é, reconhecidamente, enorme. As cervejas americanas são quase tão “leves, refrescantes e digestivas” e homogeneamente banais quanto as brasileiras. Que o leitor experimente uma dessas vulgares cervejas americanas. (Aliás, se alguém precisa de digestivo, é melhor tomar sal de fruta Eno do que cerveja da AmBev. E o gosto não é muito diferente). Então por que as boas cervejas belgas, inglesas e alemãs que usam lúpulo de boa qualidade não precisam de antioxidantes e estabilizantes?
6) Intrujice, quando se abusa da credulidade de fraternos. E, agora, o maior dos sofismas, o abuso repugnante de um sentimento de brasilidade dentro da mesma técnica que a AmBev elabora suas indecorosas propagandas televisivas, que induzem o cidadão desavisado a consumir suas cervejas pela associação com objetos de desejos primitivos: carros de luxo, mulheres seminuas, fartos banquetes, ou seja, a peta da promessa de sucesso.
Os pífios argumentos do recadista apenas comprovam o baixo nível ético da empresa que o emprega.
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* Rogério Cezar de Cerqueira Leite, 78, físico, é professor emérito da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), presidente do Conselho de Administração da ABTLuS (Associação Brasileira de Tecnologia de Luz Síncrotron) e membro do Conselho Editorial da Folha de S. Paulo, de onde este artigo foi extraído
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Re: Para os apreciadores do pão liquido.
Gente, eu sei que são textos longos, mas valem a pena.
É muito bom quando alguém diz algo que já deveria ser dito há muito tempo!
É muito bom quando alguém diz algo que já deveria ser dito há muito tempo!
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Re: Para os apreciadores do pão liquido.
Gostei!
Não sou um bom entendedor de cervejas... sempre gostei da Cerpinha justamente por ela ter mais sabor. Umas semanas atrás experimentei a Bohemia Confraria (acho que é este o nome - aquela da garrafa pintada) e gostei MUITO. Acho que vou comprar algumas cervejas artesanais para expeimentar... É sempre bom ter opção em casa!!
Ivanov, tem alguma listinha de recomendações de cervejas nacionais, que sejam faceis de se encontrar?
Não sou um bom entendedor de cervejas... sempre gostei da Cerpinha justamente por ela ter mais sabor. Umas semanas atrás experimentei a Bohemia Confraria (acho que é este o nome - aquela da garrafa pintada) e gostei MUITO. Acho que vou comprar algumas cervejas artesanais para expeimentar... É sempre bom ter opção em casa!!
Ivanov, tem alguma listinha de recomendações de cervejas nacionais, que sejam faceis de se encontrar?
Re: Para os apreciadores do pão liquido.
aee Ivanov, poxa cara vc entende pra caramba de cerveja eu jah tomei algumas por ai tbm e sou apaixonado pela eisenbahn, a pilsen mesmo, ela tem um sabor marcante e o chopp deles então nem se fala.
eu conheci a fabrica deles em blumenau (que tbm é um bar) bem antes da schin comprar
sobre cervejas uruguais a que eu mais gostei foi a zillertal (que só vi a venda no uruguay) tomei pilsen, patricia e tem tbm muito por lah a Tecate (que é mexicana se não me engano) e é bem interessante
quando eu for pra POA vo ai te visitar e tomar umas heheh
abraços
eu conheci a fabrica deles em blumenau (que tbm é um bar) bem antes da schin comprar
sobre cervejas uruguais a que eu mais gostei foi a zillertal (que só vi a venda no uruguay) tomei pilsen, patricia e tem tbm muito por lah a Tecate (que é mexicana se não me engano) e é bem interessante
quando eu for pra POA vo ai te visitar e tomar umas heheh
abraços
djmmaster- Membro
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Localização : Pelotas RS
Re: Para os apreciadores do pão liquido.
Zillertal é Argentina.
Em PoA tem vários bares cervejeiros de cair o queixo!
Em PoA tem vários bares cervejeiros de cair o queixo!
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Re: Para os apreciadores do pão liquido.
dei uma rapida procurada sobre a zillertal e em todos os lugares que li aqui diz que ela é uruguaia, sabe onde tem chopp da eisenbahn ai??
abraços
abraços
djmmaster- Membro
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Localização : Pelotas RS
Re: Para os apreciadores do pão liquido.
É uruguaya mesmo! Vc está certo!
Eisenbahn na pressão? O lugar é este: http://www.biermarkt.com.br
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Re: Para os apreciadores do pão liquido.
Mais uma cerveja artesanal gaúcha para os colegas conhecerem: Barley!
A Barley teve sua primeira fabricação como hobby, em
agosto de 1992. Feita artesanalmente, a partir dai foi produzida
exporadicamente para consumo próprio, sem comercialização.
Mas com o aprimoramento dos processos e o passar do tempo,
esse hobby acabou se transformando e, em 02 de outubro de
2002, foi fundada a Micro Cervejaria Barley Ltda. A partir de então
nossa cerveja começou a ser comercializada, seguindo os princípios da
cerveja pura, como há na Alemanha, de acordo com a Lei de Pureza, do
ano de 1516.
A Lei de Pureza consiste na composição: água, malte, lúpulo e fermento,
sem nenhum conservante. Nossa produção tem como objetivo atingir um
público de apreciadores com paladar requintado, que conheçam uma
boa cerveja, sabendo diferenciá-la, a cerveja pura, de uma cerveja com
química.
Na foto abaixo, eu degustei a Pilsen da Barley com Weißwürst e Süßer Senf (salsicha branca e mostarda doce), que meus amigos alemães trouxeram.
Esta cerveja se mostrou bem honesta e com o lúpulo marcante. COntudo a espuma não se manteve bem, apesar da carbonatação bem presente.
Por não ser filtrada ou pasteurizada, é turva e mais "pesdada", o que eu gosto.
Infelizmente, acho que é difícil encontrá-la fora do RS.
A Barley teve sua primeira fabricação como hobby, em
agosto de 1992. Feita artesanalmente, a partir dai foi produzida
exporadicamente para consumo próprio, sem comercialização.
Mas com o aprimoramento dos processos e o passar do tempo,
esse hobby acabou se transformando e, em 02 de outubro de
2002, foi fundada a Micro Cervejaria Barley Ltda. A partir de então
nossa cerveja começou a ser comercializada, seguindo os princípios da
cerveja pura, como há na Alemanha, de acordo com a Lei de Pureza, do
ano de 1516.
A Lei de Pureza consiste na composição: água, malte, lúpulo e fermento,
sem nenhum conservante. Nossa produção tem como objetivo atingir um
público de apreciadores com paladar requintado, que conheçam uma
boa cerveja, sabendo diferenciá-la, a cerveja pura, de uma cerveja com
química.
Na foto abaixo, eu degustei a Pilsen da Barley com Weißwürst e Süßer Senf (salsicha branca e mostarda doce), que meus amigos alemães trouxeram.
Esta cerveja se mostrou bem honesta e com o lúpulo marcante. COntudo a espuma não se manteve bem, apesar da carbonatação bem presente.
Por não ser filtrada ou pasteurizada, é turva e mais "pesdada", o que eu gosto.
Infelizmente, acho que é difícil encontrá-la fora do RS.
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Re: Para os apreciadores do pão liquido.
Cervejaria Heineken anuncia compra da Femsa
(Fonte: http://gi.globo.com/jornaldaglobo/ - edição do dia 11/01/10)A cervejaria holandesa Heineken anunciou nesta segunda-feira a compra da mexicana Femsa (Fomento Económico Mexicano S.A.), que no Brasil é dona das marcas Kaiser, Bavária e Sol. O negócio está avaliado em mais de sete bilhões de dólares. Com a aquisição, a Heineken se consolida como terceira maior fabricante de cerveja do mundo, no volume de produção, com 12% do mercado. A primeira é a Inbev, empresa belga gerida por brasileiros, com 25%.
Essa notícia já é um pouco antiga, mas achei interessante compartilhar... vale lembrar também que a Femsa trabalha com a Coca-Cola na América Latina, além das cervejas Dos Equis (México), Sol (México), Gold, Santa Cerva, e as já mencionadas Sol (Brasil), Kaiser e Bavária.
Apesar de gostar apenas da Heineken de entre essas outras cervejas (apenas por questão de gosto pessoal e sem desmerecer nenhuma), isso marca de vez a consolidação da Heineken no Brasil, algo que já vinha se mostrando há algum tempo, mas que muitos até então achavam ser algo passageiro, ou apenas mais uma "modinha"... ou seja: ótimas notícias para os apreciadores de Heineken!
Apesar de gostar apenas da Heineken de entre essas outras cervejas (apenas por questão de gosto pessoal e sem desmerecer nenhuma), isso marca de vez a consolidação da Heineken no Brasil, algo que já vinha se mostrando há algum tempo, mas que muitos até então achavam ser algo passageiro, ou apenas mais uma "modinha"... ou seja: ótimas notícias para os apreciadores de Heineken!
Raul S.- Membro
- Mensagens : 1784
Localização : -
Re: Para os apreciadores do pão liquido.
É isso mesmo Raul.
Só quero acrescentar a diferença entre a Heineken feita no Brasil e a Holandesa.
QUem tiver a oportunidade, compre uma Garrafa de Heineken (Feita no Brasil) e o keg (Barril, com a heineken feita na HOLANDA - Original).
Sigam seus paladares e tomem suas proprias conclusões.
Só quero acrescentar a diferença entre a Heineken feita no Brasil e a Holandesa.
QUem tiver a oportunidade, compre uma Garrafa de Heineken (Feita no Brasil) e o keg (Barril, com a heineken feita na HOLANDA - Original).
Sigam seus paladares e tomem suas proprias conclusões.
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Re: Para os apreciadores do pão liquido.
Ivanov_br escreveu:É isso mesmo Raul.
Só quero acrescentar a diferença entre a Heineken feita no Brasil e a Holandesa.
Quem tiver a oportunidade, compre uma Garrafa de Heineken (Feita no Brasil) e o keg (Barril, com a heineken feita na HOLANDA - Original).
Sigam seus paladares e tomem suas proprias conclusões.
ano passado tomei dois kegs (um sozinho e outro compartilhado), a primeira diferença no sabor acredito que se deva pelo fato de ela não possuir tanto conservante, porque o barril não permite a entrada de luz, o que deixa o sabor mais "puro", com menos interferência. o único problema que encontrei foi para resfriar o keg, porque ele é muito grande e fui obrigado a colocá-lo na geladeira. demorou mais de 4 horas para gelar de verdade, mas como gosto da cerveja e não preciso "congelá-la" para tomar, achei ótimo.
o sistema de válvula do keg é muito bom, é um pouco difícil extrair o pint perfeito nas primeiras vezes, mas depois que voce pega o jeito fica muito fácil, rápido e prático. não sei se o keg é realmente feito lá, se o conteúdo é holandês, ainda mais por ter essa boa alteracao de sabor por conta dos conservantes, mas me lembro de tomar heineken na época que ainda era importada e consigo identificar sim uma certa diferença, talvez por causa da água.
existe também o "fator exportação" no meio que faz muita diferença. uma vez tomei uma guinness export (rótulo amarelo); o sabor é muito diferente do que estamos acostumados, tão boa quanto, mas diferente. o mesmo acontece com a Sol mexicana e a brasileira, e é mais ou menos o que aconteceu com a Itaipava original e as produzidas em outros estados. acho difícil ser diferença de receita ou de método de produção, talvez seja apenas influência da água e do tipo de embalagem, que exige menos ou mais conservantes, e a ação desses conservantes. mas isso tudo é questão de paladar. hehehe
o sistema de válvula do keg é muito bom, é um pouco difícil extrair o pint perfeito nas primeiras vezes, mas depois que voce pega o jeito fica muito fácil, rápido e prático. não sei se o keg é realmente feito lá, se o conteúdo é holandês, ainda mais por ter essa boa alteracao de sabor por conta dos conservantes, mas me lembro de tomar heineken na época que ainda era importada e consigo identificar sim uma certa diferença, talvez por causa da água.
existe também o "fator exportação" no meio que faz muita diferença. uma vez tomei uma guinness export (rótulo amarelo); o sabor é muito diferente do que estamos acostumados, tão boa quanto, mas diferente. o mesmo acontece com a Sol mexicana e a brasileira, e é mais ou menos o que aconteceu com a Itaipava original e as produzidas em outros estados. acho difícil ser diferença de receita ou de método de produção, talvez seja apenas influência da água e do tipo de embalagem, que exige menos ou mais conservantes, e a ação desses conservantes. mas isso tudo é questão de paladar. hehehe
Raul S.- Membro
- Mensagens : 1784
Localização : -
Re: Para os apreciadores do pão liquido.
Olha, sempre que um produto desse tipo vem da Europa ou EUA para o Brasil, ele sofre modificações.
Assim foi com a Cherry Coke, que não vingou aqui. Sempre há uma "adequação" ao gosto do brasiliero. Consequentemente, o produto muda sim.
A Heineken feita aqui, usa outra água, e com certeza ingredientes diferentes. Ainda por cima, passa por um processo para torná-la mais leve, porque este é o gosto do Brasileiro.
Tenho um amigo que tem uma cervejaria, e ele talvez tenha que mudar. O problema, é que ele usa água do lençol abaixo da cervejaria, e e se ele mudar de área, vai mudar a água. Ele será obrigado a rever as fórmulas das cervejas dele... isso é um pepino!!!
Assim foi com a Cherry Coke, que não vingou aqui. Sempre há uma "adequação" ao gosto do brasiliero. Consequentemente, o produto muda sim.
A Heineken feita aqui, usa outra água, e com certeza ingredientes diferentes. Ainda por cima, passa por um processo para torná-la mais leve, porque este é o gosto do Brasileiro.
Tenho um amigo que tem uma cervejaria, e ele talvez tenha que mudar. O problema, é que ele usa água do lençol abaixo da cervejaria, e e se ele mudar de área, vai mudar a água. Ele será obrigado a rever as fórmulas das cervejas dele... isso é um pepino!!!
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Re: Para os apreciadores do pão liquido.
Ivanov_br escreveu:Olha, sempre que um produto desse tipo vem da Europa ou EUA para o Brasil, ele sofre modificações.
Assim foi com a Cherry Coke, que não vingou aqui. Sempre há uma "adequação" ao gosto do brasiliero. Consequentemente, o produto muda sim.
A Heineken feita aqui, usa outra água, e com certeza ingredientes diferentes. Ainda por cima, passa por um processo para torná-la mais leve, porque este é o gosto do Brasileiro.
Tenho um amigo que tem uma cervejaria, e ele talvez tenha que mudar. O problema, é que ele usa água do lençol abaixo da cervejaria, e e se ele mudar de área, vai mudar a água. Ele será obrigado a rever as fórmulas das cervejas dele... isso é um pepino!!!
hmm. interessante. achei que eles não mudavam os ingredientes. sobre tornar mais leve, é uma pena, perdi completamente o gosto por pilsen... e está vindo muita pilsen importada para cá. tomo cerveja porque é gostoso, se quero matar sede, eu tomo água. espero que teu amigo tenha sorte com a nova água, como igual nunca fica, só resta torcer para que seja melhor. amo cerveja artesanal.
Raul S.- Membro
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Re: Para os apreciadores do pão liquido.
Enjoou de Pilsen?! Então vc deve espeimentar esta aqui, que eu já encontro em supermercados aqui no RS:
Quando vc prová-la, e descobrir o que é realmente Pilsen, tu corre seriamente o risco de nunca mais colocar Brahmas, Antarticas, Skols da vida na boca ( o que aconteceu comigo!)
Quando vc prová-la, e descobrir o que é realmente Pilsen, tu corre seriamente o risco de nunca mais colocar Brahmas, Antarticas, Skols da vida na boca ( o que aconteceu comigo!)
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Re: Para os apreciadores do pão liquido.
Ivanov_br escreveu:Enjoou de Pilsen?! Então vc deve espeimentar esta aqui, que eu já encontro em supermercados aqui no RS: (omissis)
Quando vc prová-la, e descobrir o que é realmente Pilsen, tu corre seriamente o risco de nunca mais colocar Brahmas, Antarticas, Skols da vida na boca ( o que aconteceu comigo!)
hmm. experimentei esta cerveja no meio do semestre passado, mas nao me lembrava que era pilsen. é realmente uma cerveja excelente, completamente diferente de qualquer outra pilsen que já tomei. paguei em torno de R$ 7,00 a garrafinha de 330 ml em um restaurante alemão, e a tampinha é a mais bonita que vi. nao me lembro do sabor, só me lembro que gostei muito e foi aprovada para qualquer repeteco. ainda prefiro nao chamar esta de pilsen porque essas nacionais superpopulares seriam tranferidas para a categoria "refrigerante amargo" ou até "água suja". brincadeira, é que essa cerveja é fora de série. hehehehe
Raul S.- Membro
- Mensagens : 1784
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