[Ajuda] Bolha no dedo e muitos ensaios e shows pela frente, o que fazer?

Pessoal

O que o Paulo relatou é sério.......
Funcionou com o Renan mas não pode funcionar com outra pessoa, gostamos muito de tocar é verdade mas não podemos esquecer de nossa saude.
Já pensou se infecciona mesmo e cria um caso mais grave, vamos ficar sem tocar por um bom tempo

^ Verdade, talvez devamos furar com agulha de teste diabético e procurar super-bonder esterilizada própria para cortes e feridas.

Mas que funciona, funciona...

só cuidado pra não colar um dedo no outro e rancar a pele, que nem eu fazia quando mais novo

allexcosta escreveu:^ Verdade, talvez devamos furar com agulha de teste diabético e procurar super-bonder esterilizada própria para cortes e feridas.

Mas que funciona, funciona...

Muito provavelmente o próprio solvente da cola já a deixe esterelizada. Há um relato de um cirurgião cardíaco (acho que até no Brasil mesmo) que usou a cola em uma lesão no ventrículo cardíaco (se não me engano) como última alternativa para salvar uma vida e funcionou. O problema é o trato da ferida em si. Se pensarmos bem, a bollha é um coxim hidráulico que funciona para proteger as camadas mais internas do tecido que estão sendo lesionadas por traumas repetidos. Se fizermos uma caminhada de horas sem estarmos acostumados, teremos bolhas nos pés, Se arrancarmos estas bolhas deixaremos o tecido frágil exposto e aumentamos em muito as chances de uma infecção, pois a pele é a primeira defesa contra infecções que temos. O problema de furarmos a bolha é justamente o risco de contaminarmos a região interna na bolha e fecharmos depois com a cola. Esta bactéria ali dentro, fechada e sem oxigênio pode promover uma infecção medonha. Repito que eu já vi várias que surgiram após manipulação de bolhas, principalmente em salões de pedicures e até em podólogos. Com todo o respeito, o tal médico que aconselhou as pessoas a furarem as bolhas é, ao meu ver, um irresponsável e no mínimo nunca fez pronto-socorro na vida pra se deparar com estas coisas. Para esterelizarmos um instrumento, é preciso técnica e a pessoa leiga pode esterelizar o instrumento para, em seguida, contaminá-lo acidentalmente antes de furar a bolha. Eu aconselho a colocarem um Band-aid sobre a bolha e tocar a GIG, deixando a bolha vazar naturalmente sem mexer nela. É óbvio que se você manipular uma bolha com um prego contaminado, não necessariamente você vai perder o dedo. Mas já vi uma mulher morrer de tétano por uma "feridinha" feita por uma topada na escada do ônibus. NÃO BRINQUEM COM A SAÚDE DE VOCÊS. Abçs.

^Esse mesmo cirurgião foi processado por ter levado uns bodes pra passear dentro da UTI.

Receitinha pra minimizar o perigo:

1 alicate
1 agulha de costura
1 fogão

Modo de fazer: Com o alicate, segure a agulha. Coloque a agulha no fogo (na parte azul da chama). Deixa lá um tempinho, espera esfriar (não assopre), fure a bolha.

Yngway escreveu:^Esse mesmo cirurgião foi processado por ter levado uns bodes pra passear dentro da UTI.

.

KKKKKKKKKKKKK...

Ok
uma solução mais legal que eu pensei eh um pouco masi trabalhosa mas acredito que funcione.

Compre uma luva cirurgica tipo esta:


1-faça um curativo no seu dedo com bolha, com um pouco de vaselina (pode ser a tipo gel) e um pouquinho de gase (bem pouco, se nao vai ficar com um dedo grande, e nao queremos isto, levemente embebedada na vaselina.

2-de uma voltinha de micropore no curativo. uma só se nao o dedo fica gordo

3-corte um dedo fora. DA LUVA, pelo amor de deus, nao corte seu dedo fora. de maneira que quando colocado, cubra um pouco além do local da bolha

4-ponha no seu dedo o dedo da luva.

5-feche com micropore a base da luva, de modo que ela nao escorregue, nao vaze o conteudo dentro e nao fique sobrando na ponta do dedo. pode ser esparadrapo tambem.

OBS. Quanto menos dobrar o dedo, menos vai forçar a luva a se distender...

Nao sei como ficará a tocabilidade disto, mas nao vai doer, ou vai doer bem pouco e voce vai conseguir tocar por algum tempo...
Eu fazia estes curativos para jogar futebol e rugbi com bolha no pé e funcionavam muito bem... Lembre-se de no final lavar muito bem o local, pois acumulará suor e a mistura.

O efeito disto na cicatrização não deve ser muito positivo e deve atrasar, afinal está forçando o uso de um local (mesmo que protegido) que deveria estar em repouso.
Então use caso precise mesmo tocar.
Compre apenas uns 2 pares de luvas, porque haja dedo nestas luvas ein. Não sei se tem numeração (tamanho), mas se ficar um pouco justa, é melhor, vai atrapalhar menos na tocabilidade!

Edit: tirei a aspirina da mistura, porque lembrei que ela é recomendada para tirar calos.

O Renan postou sua mensagem no dia 05 e hoje é dia 16. Como será que ele se virou com a bolha? Seria interessante ele dar seu depoimento, já que foi um caso recente.

Cephey1 escreveu:Seria interessante ele dar seu depoimento

Já deu.

https://www.contrabaixobr.com/t18252-ajuda-bolha-no-dedo-e-muitos-ensaios-e-shows-pela-frente-o-que-fazer#377483

Resultado de ontem...

Cara delicado da zorra!

Sugestão: Toque com menos força. Nunca tive isso.

Eu quando tenho bolha detono ela nas cordas do baixo mesmo. Chega uma hora que nem se sente mais. O problema é que meu dedo é marcado e de cor ligeiramente diferente nos locais onde antes estavam as bolhas. Em algumas partes lembra até aquelas gorduras de presunto

NeyBass escreveu:Sugestão: Toque com menos força. Nunca tive isso.

Não é bem assim...

Cada um é cada um. Tem gente com pele mais sensível e que faz gig mais demorada...

Toquei várias vezes no PreCaju, por exemplo. Dependendo do circuito, pode ser 12 horas de gig. 2 ensaios de 3 horas mais uma gig de 2 no mesmo dia também é algo comum. Carnaval de Salvador são 8 horas por dia, 5 dias seguidos.

A não ser que a pessoa tenha passado por esse tipo de situação, não deveria julgar.

Alex...8 horas quando não tem engarrafamento de trio.

Juninho Sampaio escreveu:Alex...8 horas quando não tem engarrafamento de trio.

Sim, fui deveras conservador nos meus números...

Agora, o cabra (sem ofensa, Ney) que toca 1:30h 2x por semana dizer que resolve com menos força é complicado.

allexcosta escreveu:

NeyBass escreveu:Sugestão: Toque com menos força. Nunca tive isso.

Não é bem assim...

Cada um é cada um. Tem gente com pele mais sensível e que faz gig mais demorada...

Toquei várias vezes no PreCaju, por exemplo. Dependendo do circuito, pode ser 12 horas de gig. 2 ensaios de 3 horas mais uma gig de 2 no mesmo dia também é algo comum. Carnaval de Salvador são 8 horas por dia, 5 dias seguidos.

A não ser que a pessoa tenha passado por esse tipo de situação, não deveria julgar.

RenanB escreveu: ... tenho 2 shows e varios ensaios, alguns seguidos chegando até a ter q passar 4 horas num estudio. O problema é q nos últimos ensaios acabei forçando demais o dedo indicador da mão direita...pra piorar acabei de chegar de um estudio horrivel em que eu nao conseguia me ouvir, dae acabei forçando mais ainda o dedo, e as bolhas aumentaram....

Allex... a minha dica foi para o caso do Renan e não para a sua que são situações diferentes. A idéia foi orientá-lo a não usar tanta força como ele diz ter usado.

Tenho um amigo que toca com tanta força que ja fez um buraco na madeira do corpo do baixo próximo a corda G. Seria bobeira então aconselhá-lo a tocar com menos força. Como eu nunca fiz isso em nenhum baixo, não devo aconselhá-lo também.

allexcosta escreveu:[...]Toquei várias vezes no PreCaju, [...]

Lamento muito...

?

Para quem tiver esse tipo de problema e quiser lidar com ele aprendendo a tocar com palheta eis um link que talvez ajude.

https://www.contrabaixobr.com/t26766-11-contraponto-reflexoes-sobre-o-ato-de-tocar-com-palheta

NeyBass escreveu:Allex... a minha dica (...)

Ok, entendi...  

cK escreveu:Lamento muito...

<img src="http://geradormemes.com/media/created/b1ifgl.jpg" height=300 width=400 />

Bom, eu não toco profissionalmente mas já tinha tocado várias vezes por 6, 8 horas seguidas e isso nunca tinha acontecido. Esta foi a primeira vez. E tenho certeza que dessa vez toquei com mais força do que de costume. Ou seja, na minha opinião os dois fatores são determinantes no aparecimento dessas bolhas: O tempo que se passa tocando e a pegada do músico. Se você pegar leve, poderá tocar por mais tempo sem problemas.

Não tive coragem de usar a Super Bonder mas achei uma solução sem riscos. Funciona, acreditem! E não atrapalha nem fica caindo. Só tem que achar a posição ideal do esparadrapo horizontal.

Toquei por quase 5h com isso e foi tudo perfeito. Claro que esteticamente não é nada bonito de se ver, mas o que importa é resolver o problema. Lembrar que se a bolha estiver muito saliente e cheia de líquido tem que furar e drenar o líquido antes, mantendo a pele no lugar.

A turma do vôlei usa algo parecido, não?