Reflexões sobre timbragens, estilos e etc
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Reflexões sobre timbragens, estilos e etc
Olá amigos do grave.
É meu primeiro tópico e tenho alguns temas que gostaria de refletir com os músicos deste excelente espaço que se tornou grande fonte de conhecimento para a maioria de nós.
Gostaria de refletir especificamente no assunto timbragens, suas características sonoras e o relacionamento destas características com os estilos musicais.
Um dos motivos que me lavaram a abordar o assunto desta forma foi o ponto ao que chegou a discurssão sobre os Jazz Bass e suas versões ou imitações com alguns pontos de vista explanados no tópico https://www.contrabaixobr.com/t21925-fender-jazz-bass-e-suas-copias
Outro motivo que se juntou a isso foi o fato de, em conversa com um amigo guitarrista de outra igreja, este ter me dito que o baixasta que toca com ele, irá ao EUA e está pensando em comprar um Fender JB. De pronto eu comentei que seria melhor comprar algo com som mais moderno, que pra nossa realidade, na nossa igreja(evangélica) o Fender JB não seria o timbre que combinasse com os estilos que tocamos.
Aí depois, em casa, comecei a matutar com os meus botões: o que me levou a pensar isso? eu tenho esse conceito há um bom tempo. Mas....o que foi que formou este conceito em mim? Uma vez que nunca toquei num JB Fender, mas sei que tem um poder de timbre sensacional, sei que é especial e tenho o maior G.A.S. por um, especialmente o MarcusMiller.
Minha GAS não se deixa influenciar facilmente pelo que leio ou vejo se realmente eu não curto a característica do timbre, então eu comentei com esse amigo que prestasse atenção por não estar sendo influenciado por um "endeusamento" ao fender por pessoas que tocam mais no estilo rock, progressivos ou balads antigas.
1º tema de reflexão:
Será que realmente certos timbres não combinam com certos estilos musicais?
O Cenário:
(um pouco da minha história para que possam compreender o que se passa na minha cabeça)
- Tenho 28 anos, comecei a estudar musica/partitura aos 9/10 anos (apenas teoria) com um maestro amigo da família;
- Sempre tive músicos por perto, meu irmão mais velho foi pianista do coral da SOFISE (filarmonica), meu irmão mais novo tb começou cedo e é saxofonista;
- Entrei em escola de contra-baixo aos 13 , por um ano, nesse período cheguei a tocar em apresentação da escola (oficina de musica);
- Comprei um bass e voltei a estudar aos 15, comecei a tocar na igreja e a viajar com um grupo da igreja aos 16 anos (12 anos de bass);
- Nunca toquei outro instrumento, toco apenas um pouco de violão e estudei 3 meses de trombone de vara.
- Minha influência inicial mais forte foi Abraham Laboriel (o que de certa forma me estragou por ser muito arranjador, muito louco e algumas musicas e me fez esquecer um pouco da marcação e ritmos, explicando que ele não falha, mas se eu me deixar levar por ele acabo falhando rsrs);
- Toco numa igreja onde raramente temos bateria, as vezes no teclado, mas eu tive o privilegio de tocar por uns 2 anos numa igreja com baterista em outro estado onde morei, evoluí bastante. Mas o fato de não ter baterista me fez com que buscasse integragir um pouco mais no ritmo e harmonia, evoluí no sentido de preencher bastante, escalas, oitavadas constantes em algumas musicas(pra simular caixa de bateria) e talz.
- Não tive acesso a muitos instrumentos, meu primeiro bass foi um Eagle JB (hoje fretless), depois um Ibanez SR885 japan, e hoje estou com um bass de luthier 6 cordas, em mogno e caps EMG45J, que acho muito versatil pra o que eu gosto de fazer, da minha maneira de cobrir a musica.
- Fora estes meus baixos, as poucas vezes que toquei em outros foi em algo tipo Strimberg simples, tonante, giannini, um Ibanez SRX , Ibanez Prestige 4 cordas(excelente bass) e Wood, ou seja, o melhor que já toquei foi em padrão equivalente ao meu atual.
- Estive algum tempo sem estudar e tocando raramente, acho que cheguei a ficar uns 3 meses sem pegar no instrumento.
- Agora voltei a tocar com o pessoal com quem toquei mais tempo na vida, temos um feeling muito legal já há quase 10 anos. (sendo que morei um tempo fora neste espaço de tempo);
- Nossas músicas, em sua maioria, são de louvor congregracional, nosso hinário tem mais de 600 musicas, claro que nao conhecemos todas mas conhecemos o bastante pra não ter condições de ensaiar por não saber o que vai ser pedido nos cultos. Temos também outras musicas de cantores ou grupos evangelicos que utilizamos e que algum dia no passado já foi ensaiado, mas que não ensaiamos mais por ser comum aos musicos. Em resumo, pegamos muita coisa na hora, criamos o ritmno na hora, introdução simples com teclado e solos de sax, sempre com o conhecimento previo das melodias.
- Sempre fui muito preocupado com timbre, tanto meu como dos outros instrumentos, vario posição do pizzicato dependedo da música sempre na busca do timbre que mais se encaixe naqueles compassos da musica.
Dentro deste cenário EU acabei criando um conceito de que o instrumento pra acompanhamento em igreja precisa ser timbre moderno, captadores ativos, passenado por Wood, Ibanez, Ken Smith (meu sonho de timbre) , TRB e etc. e obrigatoriamente com a Sizona. De preferencia 6 cordas.
Mas tb acho que algumas musicas poderiam encaixar com perfeição intrumentos como JB e MM.
Então pra minha realidade, com eu a enchergo hoje, vejo o Fender JB e o Music Man como instrumento número 2. Aí puxa um segundo tema de reflexão:
2º tema de reflexão:
É normal, e é uma situação ideial, o musico ter vários instrumentos, tendo um como principal e outros como segundo instrumento para alguns estilos apenas? Um unico instrumento, versátil como muitos dizer ser determinados modelos, não supre todos os estilos não? e porque?)
(este tema chega até a responder ao primeiro, e como referencia eu postei algumas estatísticas de setup logo abaixo).
Alguns instrumentos que vejo como muito especificos são o Precision e os Rick, assim como aquel dos Beatles. Qual a opinião?
Gostaria muito da opinião, dos mais novos, mas principalmente dos mais velhos por vossas experiências com diversos cantores e studio que exige de tudo em varios estilos.
e só pra fechar , atualmente meu GAS em instrumentos é:
- SX marcação em blocos, sumburst com escudo tortoise com up na captação pra ser um baixo numero 2; Por falta de $$ e coragem de um Fender original;
- MM StringRay 5, laranja. Tambem pra ser numero 2, apesar de ja ter sentido seu timbre em algumas gravações como numero 1;
- A ser analisado: Um provavel UP na captação do meu atual, saindo EMG45J e entrando EMG45TW, por ser duplo.
____________________________
"A culpa é minha e eu ponho em quem eu quiser !" (Homer Simpson)
Gospel Club #151; Clube do Apego #40; Fretless Club #77; Clube Seymour Duncan #13; EMG Clube #???? Clube dos que sofrem de G.A.S. constante #37
inibass- Membro
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Re: Reflexões sobre timbragens, estilos e etc
Aqui abaixo eu me dei ao trabalho de criar uma planilha com estaticas extraídas do setup que a galera postou no devido sub-fórum destinado a isso.
Notas:
a) Nem todos os usuarios do forum possuem lista do setup registrada, então serirá apenas como amostragem para as estatisticas;
b) Sobre marca/modelo foi indicado o numero de baixistas que o possui, pelo menos um daquele ítem, desta forma o mesmo baixista pode estar contado como possuidor de um JB Fender e de um MusicMan , assim como também se o mesmo baixista possui mais de um JB Fender ele será contado apenas uma vez, como um baixista possuidor deste modelo. Então lê-se: Pelo menos 30% dos baixista possui modelo X.
c) listei algumas marcas especificas pq imaginei que daria um numero expressivo e deveria ser contados a parte, a intenção não foi indicar como sendo baixos para diferentes estilos, pois muitos se equiparam em qualidasde e sonoridade.
d) Na indicação de "Outros" constam diversos modelos, de luthier ou não, que eu julguei não se enquadrar na especificação de JB ou P ou possuir marca/modelo listado.
TOTAL DE SETUPS ANALISADOS: 143
QTD BAIXOS
1 = 34 = 24%
2 = 41 = 29%
3 = 30 = 21%
> 3 = 38 = 27%
recorde = 11 baixos
* Apenas 1/4 dos setups possui apenas um baixo, a maioria esmagadora (cerca de 3/4) possui mais de um baixo.
Para os que possui varios instrumentos:
- A procura do timbre perfeito para cada estilo?
- Pequenos colecionadores?
- GAS por determinados modelos mesmo que não seja completo pra vc (um exemplo é o meu GAS por um fender MM e pelo MusicMan SR5)
- Vi tb a situação de "primeiro baixo" ou baixo muito simples que não vale a pena ser vendido e é melhor te-lo para estudos.
USO DE PEDAIS:
POSSUI PELO MENOS 1 EFEITO = 84 = 59%
POSSUI APENAS PREAMP/SIMULADOR = 11 = 8%
NÃO POSSUI OU NÃO DECLAROU = 48 = 34%
Nota: a) BDI-21 e bass Atack foi contado apenas como preamp;
b) Equalizador foi contado como nada. (considero uma extensão do pré do baixo ou do amplificador);
c) A maioria que possui preamp tb possui pedais de efeitos e foram contados apenas como efeitos.
* A maioria possui algum tipo de efeito: Se deve a compensar algo do baixo ou imitar determinado timbre da sua banda preferida? Porque sinceramente a maioria dos sons que escuto em gravações, não são misturados e parecem ser timbre proprio do baixo. Então gostaria de mais luz pois sempre foi uma curiosidade e tenho vontade de começar a brincar com algumas coisas do tipo.
P FENDER = 11 = 8%
JB FENDER = 38 = 27%
P OUTROS = 21 = 15%
JB OUTROS = 43 = 30%
SX JB = 15 = 10%
SX PB = 0%
lakland JB = 5 = 3%
LAKLAND = 1 = 1%
IBANEZ = 20 = 14%
CORT = 10 = 7%
YAMAHA = 23 = 16%
Thunderbird = 3 = 2%
RICK = 2 = 1%
RICK OUT = 2 = 1%
SEMI-ACUST = 6 = 4%
BAIXOLAO = 16 = 11%
RABECAO = 6 = 4%
fretless = 39 = 27%
ken smith = 1 = 1%
dingwall = 2 = 1%
MUSICMAN = 25 = 17%
FACTOR/HEADLESS = 4 = 3%
TOBIAS = 3 = 2%
WARWICK = 11 = 8%
OUTROS = 62 = 43%
MINHAS CONSIDERAÇÕES:
* Pelo menos 30% dos baixistas possui um JB Fender ou algum baixo com a intenção de ter o som de JazzBass(Squier foi contado como JB outros);
* Pelo menos 15% tem baixo que busca o som do precision. 8% tem um Precision original.
* Apenas 10% possui SX JB, achei que seria um numero mais expressivo. Provavel condição: A maioria dos setups tem mais de um ano, alguns ate 2 anos, talvez os SX nao eram tão expressivos e conhecidos no mercado.
* 43% possui baixos de marcas que não estao listados, nem são de caracteristicas especiais como JB, P e outros listados, nesses se incluem baixos de luthier e marcas como eagle, condor, strimberg e similares.
* Fato que percebi(não é regra) foi que baixistas que possui apenas um unico baixo, não possui JB Fender, mas existem vários que possui apenas um JB tipo SX, condor ou similar. Acredito que existe relação com o poder aquisitivo, pq geralmente quem tem poder aquisitivo melhor curte JB Fender e pelo menos um com pegada mais moderna.
* O ítem acima não é regra...verifiquei tambem possuidores de váários JB de anos diferentes assim como tambem Precision originais e sem nenhum outro baixo no arsenal.
Espero que os dados acima sirvam apenas como gerador de reflexões, quanto a sonoridades almejadas, estilos pertinentes entre os musicos do fórum e instrumentos ideais ou tido como caracteristico para cada um estilo de musico e musica.
Forte aBASSo e estou adorando este fórum que tive contato a menos de 2 meses.
Notas:
a) Nem todos os usuarios do forum possuem lista do setup registrada, então serirá apenas como amostragem para as estatisticas;
b) Sobre marca/modelo foi indicado o numero de baixistas que o possui, pelo menos um daquele ítem, desta forma o mesmo baixista pode estar contado como possuidor de um JB Fender e de um MusicMan , assim como também se o mesmo baixista possui mais de um JB Fender ele será contado apenas uma vez, como um baixista possuidor deste modelo. Então lê-se: Pelo menos 30% dos baixista possui modelo X.
c) listei algumas marcas especificas pq imaginei que daria um numero expressivo e deveria ser contados a parte, a intenção não foi indicar como sendo baixos para diferentes estilos, pois muitos se equiparam em qualidasde e sonoridade.
d) Na indicação de "Outros" constam diversos modelos, de luthier ou não, que eu julguei não se enquadrar na especificação de JB ou P ou possuir marca/modelo listado.
TOTAL DE SETUPS ANALISADOS: 143
QTD BAIXOS
1 = 34 = 24%
2 = 41 = 29%
3 = 30 = 21%
> 3 = 38 = 27%
recorde = 11 baixos
* Apenas 1/4 dos setups possui apenas um baixo, a maioria esmagadora (cerca de 3/4) possui mais de um baixo.
Para os que possui varios instrumentos:
- A procura do timbre perfeito para cada estilo?
- Pequenos colecionadores?
- GAS por determinados modelos mesmo que não seja completo pra vc (um exemplo é o meu GAS por um fender MM e pelo MusicMan SR5)
- Vi tb a situação de "primeiro baixo" ou baixo muito simples que não vale a pena ser vendido e é melhor te-lo para estudos.
USO DE PEDAIS:
POSSUI PELO MENOS 1 EFEITO = 84 = 59%
POSSUI APENAS PREAMP/SIMULADOR = 11 = 8%
NÃO POSSUI OU NÃO DECLAROU = 48 = 34%
Nota: a) BDI-21 e bass Atack foi contado apenas como preamp;
b) Equalizador foi contado como nada. (considero uma extensão do pré do baixo ou do amplificador);
c) A maioria que possui preamp tb possui pedais de efeitos e foram contados apenas como efeitos.
* A maioria possui algum tipo de efeito: Se deve a compensar algo do baixo ou imitar determinado timbre da sua banda preferida? Porque sinceramente a maioria dos sons que escuto em gravações, não são misturados e parecem ser timbre proprio do baixo. Então gostaria de mais luz pois sempre foi uma curiosidade e tenho vontade de começar a brincar com algumas coisas do tipo.
P FENDER = 11 = 8%
JB FENDER = 38 = 27%
P OUTROS = 21 = 15%
JB OUTROS = 43 = 30%
SX JB = 15 = 10%
SX PB = 0%
lakland JB = 5 = 3%
LAKLAND = 1 = 1%
IBANEZ = 20 = 14%
CORT = 10 = 7%
YAMAHA = 23 = 16%
Thunderbird = 3 = 2%
RICK = 2 = 1%
RICK OUT = 2 = 1%
SEMI-ACUST = 6 = 4%
BAIXOLAO = 16 = 11%
RABECAO = 6 = 4%
fretless = 39 = 27%
ken smith = 1 = 1%
dingwall = 2 = 1%
MUSICMAN = 25 = 17%
FACTOR/HEADLESS = 4 = 3%
TOBIAS = 3 = 2%
WARWICK = 11 = 8%
OUTROS = 62 = 43%
MINHAS CONSIDERAÇÕES:
* Pelo menos 30% dos baixistas possui um JB Fender ou algum baixo com a intenção de ter o som de JazzBass(Squier foi contado como JB outros);
* Pelo menos 15% tem baixo que busca o som do precision. 8% tem um Precision original.
* Apenas 10% possui SX JB, achei que seria um numero mais expressivo. Provavel condição: A maioria dos setups tem mais de um ano, alguns ate 2 anos, talvez os SX nao eram tão expressivos e conhecidos no mercado.
* 43% possui baixos de marcas que não estao listados, nem são de caracteristicas especiais como JB, P e outros listados, nesses se incluem baixos de luthier e marcas como eagle, condor, strimberg e similares.
* Fato que percebi(não é regra) foi que baixistas que possui apenas um unico baixo, não possui JB Fender, mas existem vários que possui apenas um JB tipo SX, condor ou similar. Acredito que existe relação com o poder aquisitivo, pq geralmente quem tem poder aquisitivo melhor curte JB Fender e pelo menos um com pegada mais moderna.
* O ítem acima não é regra...verifiquei tambem possuidores de váários JB de anos diferentes assim como tambem Precision originais e sem nenhum outro baixo no arsenal.
Espero que os dados acima sirvam apenas como gerador de reflexões, quanto a sonoridades almejadas, estilos pertinentes entre os musicos do fórum e instrumentos ideais ou tido como caracteristico para cada um estilo de musico e musica.
Forte aBASSo e estou adorando este fórum que tive contato a menos de 2 meses.
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"A culpa é minha e eu ponho em quem eu quiser !" (Homer Simpson)
Gospel Club #151; Clube do Apego #40; Fretless Club #77; Clube Seymour Duncan #13; EMG Clube #???? Clube dos que sofrem de G.A.S. constante #37
inibass- Membro
- Mensagens : 807
Localização : Aracaju-SE
Re: Reflexões sobre timbragens, estilos e etc
caramba meu irmão, tu foi profundo heim...pesquisou e pesquisou muito o fórum e teve muita paciência para isso tudo. Chegou a pouco tempo e ja pegou muitas informações, seja bem-vindo.
mano, seguinte, eu também sou musico de igreja e me pareço com você em várias situações que você descreveu como: não saber que hino vai tocar, criar introdução na hora, arranjar na hora, improvisar. Além também da igreja, acompanhamos uma dupla evangélica, hinos digamos sertanejos (estilo de Lázaro e Eduardo, Daniel e Samuel, Zé Marco e Adriano) e também apresentamos como banda independente, tocando de Aline Barros, Fernandinho, David K. Fernanda Brum,Kleber Lucas etc. quer dizer de tudo um pouco.
Meus instrumentos são um baixo DeOliveira com caps EMG-HZ, e um baixolão, e toco de tudo com esses baixos, pretendo sim em um futuro comprar um JB, não sei de que marca, porque além de curtir o som do JB, acho que pegaria bem no setup um desses, mas a real precisão não tenho não, faço de tudo com o DeOliveira mesmo (inclusive pegarei um novo DeOliveira agora no inicio de maio/12).
Penso o seguinte, se você acha que precisa de um baixo com um som diferente pra variar um pouco, creio que valha a pena investir em outro, mas que seja totalmente diferente do seu baixo numero 1.
se eu pudesse eu mesmo teria, 1 TRB, 1 MM,1 fender JB, mas vamos devagar né.
depois que pegar o DeOliveira novo, aí vou pesquisar um JB, pode ser um SX, ou um squier vintage modified, daí fico tranquilo.
vai ser legal ter um baixo com som moderno, um vintage e um acustico.
mano abraços e seja bem-vindo.
mano, seguinte, eu também sou musico de igreja e me pareço com você em várias situações que você descreveu como: não saber que hino vai tocar, criar introdução na hora, arranjar na hora, improvisar. Além também da igreja, acompanhamos uma dupla evangélica, hinos digamos sertanejos (estilo de Lázaro e Eduardo, Daniel e Samuel, Zé Marco e Adriano) e também apresentamos como banda independente, tocando de Aline Barros, Fernandinho, David K. Fernanda Brum,Kleber Lucas etc. quer dizer de tudo um pouco.
Meus instrumentos são um baixo DeOliveira com caps EMG-HZ, e um baixolão, e toco de tudo com esses baixos, pretendo sim em um futuro comprar um JB, não sei de que marca, porque além de curtir o som do JB, acho que pegaria bem no setup um desses, mas a real precisão não tenho não, faço de tudo com o DeOliveira mesmo (inclusive pegarei um novo DeOliveira agora no inicio de maio/12).
Penso o seguinte, se você acha que precisa de um baixo com um som diferente pra variar um pouco, creio que valha a pena investir em outro, mas que seja totalmente diferente do seu baixo numero 1.
se eu pudesse eu mesmo teria, 1 TRB, 1 MM,1 fender JB, mas vamos devagar né.
depois que pegar o DeOliveira novo, aí vou pesquisar um JB, pode ser um SX, ou um squier vintage modified, daí fico tranquilo.
vai ser legal ter um baixo com som moderno, um vintage e um acustico.
mano abraços e seja bem-vindo.
NeyBass- Membro
- Mensagens : 5145
Localização : MT
Re: Reflexões sobre timbragens, estilos e etc
Responder ao seu tópico merece uma reflexão, assim como você gentilmente fez com seus dados.
No meu caso específico, apesar de já ter tocado em igreja, acho que não posso servir de referência para você.
Primeiro porque tocava em igreja católica e o nível técnico médio dos músicos de igreja católica em relação à igreja não católica é muito diferente.
Acredito que a igreja católica não valoriza a música, como os evangélicos, por exemplo, e devido a minha experiência, sempre encontrei músicos evangélicos mais preparados que músicos católicos.
É raro (para não dizer raríssimo) achar uma igreja católica onde existe uma preocupação mínima com a parte musical da míssa.
Só conheço uma única igreja católica (paróquia) onde havia uma preocupação com a qualidade musical, onde inclusive toquei alguns anos.
Normalmente é um cara tocando violão num canto, de forma improvisada, com equipamento não dimensionado para a ocasião e olha lá.
Já os evangélicos se preocupam e tem mais atenção com a música nos cultos ou missa, na minha opinião.
Além de usarem também sopros, coisa rara em igreja católica.
Mas percebi, que realmente nas igrejas, seja católica ou não, existe uma tendência para baixos ativos de 5 ou 6 cordas. Diferente do meio secular onde tocava na noite e Jazz Bass ou Precision reinava absoluto.
Mas eu tocava rock e pop-rock anos 80.
Se fosse outro estilo (como axé, tenho certeza que não haveria Jazz Bass e Precision).
Mas é interessante e concordo contigo: nas igrejas parece ter bem mais baixos ativos e com som mais moderno...
No meu caso específico, apesar de já ter tocado em igreja, acho que não posso servir de referência para você.
Primeiro porque tocava em igreja católica e o nível técnico médio dos músicos de igreja católica em relação à igreja não católica é muito diferente.
Acredito que a igreja católica não valoriza a música, como os evangélicos, por exemplo, e devido a minha experiência, sempre encontrei músicos evangélicos mais preparados que músicos católicos.
É raro (para não dizer raríssimo) achar uma igreja católica onde existe uma preocupação mínima com a parte musical da míssa.
Só conheço uma única igreja católica (paróquia) onde havia uma preocupação com a qualidade musical, onde inclusive toquei alguns anos.
Normalmente é um cara tocando violão num canto, de forma improvisada, com equipamento não dimensionado para a ocasião e olha lá.
Já os evangélicos se preocupam e tem mais atenção com a música nos cultos ou missa, na minha opinião.
Além de usarem também sopros, coisa rara em igreja católica.
Mas percebi, que realmente nas igrejas, seja católica ou não, existe uma tendência para baixos ativos de 5 ou 6 cordas. Diferente do meio secular onde tocava na noite e Jazz Bass ou Precision reinava absoluto.
Mas eu tocava rock e pop-rock anos 80.
Se fosse outro estilo (como axé, tenho certeza que não haveria Jazz Bass e Precision).
Mas é interessante e concordo contigo: nas igrejas parece ter bem mais baixos ativos e com som mais moderno...
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Re: Reflexões sobre timbragens, estilos e etc
Não tive capacidade para acompanhar o raciocínio, mas entre os baixos citados só o Wood costumava usar captação ativa, os outros usam captadores passivos.
Se houver uma dúvida clara e der pra refrasear eu posso tentar ajudar se souber a resposta.
Se houver uma dúvida clara e der pra refrasear eu posso tentar ajudar se souber a resposta.
____________________________
Sem anistia...
allexcosta- Administrador
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Re: Reflexões sobre timbragens, estilos e etc
Maurício_Expressão escreveu:Se fosse outro estilo (como axé, tenho certeza que não haveria Jazz Bass e Precision).
____________________________
Sem anistia...
allexcosta- Administrador
- Mensagens : 54835
Localização : Terra
Re: Reflexões sobre timbragens, estilos e etc
a princípio seja bem vindo...
vc questionou sobre a "modernidade" de timbre do jazz bass..
como eu e mto q conheço já constatamos, o jazz bass eh um dos baixos mais versáteis q eu conheço...sério. principalmente os fender tem os timbres mais aclamados e elogiados desde sempre... por se um jazz bass e ativo, eu compraria o do miller. 4 ou 5 cordas, isso depede da sua habilidade de se adaptar e adaptar a musica pra isso...
pq tocar em igreja exige mta versatilidade e eu sempre consegui tocar de tudo q vc falou so com um de 4c.
na minha questão de timbre, esse negocio de ser moderno ou vintage, nunca me influenciou na hora de tocar determinado tipo de musica ou estilo..tbm acho q eh uma questão de conseguir adaptar...
por questão de grana ainda possuo so um baixo (SX jazz bass) mas vou comprar um de 5c (ñ sei qual ainda) e transformar o SX em fretless..
ñ sei se consegui satisfazer com a reposta mas qualquer coisa estamos presentes!!!!
abç
vc questionou sobre a "modernidade" de timbre do jazz bass..
como eu e mto q conheço já constatamos, o jazz bass eh um dos baixos mais versáteis q eu conheço...sério. principalmente os fender tem os timbres mais aclamados e elogiados desde sempre... por se um jazz bass e ativo, eu compraria o do miller. 4 ou 5 cordas, isso depede da sua habilidade de se adaptar e adaptar a musica pra isso...
pq tocar em igreja exige mta versatilidade e eu sempre consegui tocar de tudo q vc falou so com um de 4c.
na minha questão de timbre, esse negocio de ser moderno ou vintage, nunca me influenciou na hora de tocar determinado tipo de musica ou estilo..tbm acho q eh uma questão de conseguir adaptar...
por questão de grana ainda possuo so um baixo (SX jazz bass) mas vou comprar um de 5c (ñ sei qual ainda) e transformar o SX em fretless..
ñ sei se consegui satisfazer com a reposta mas qualquer coisa estamos presentes!!!!
abç
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Ser baixista é isso... nota certa, no lugar e na hora certa. Firulas são como no futebol, só são válidas se for em direção ao gol ( a serviço da música). Amagomes(membro)
vinibassplayer- Membro
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Re: Reflexões sobre timbragens, estilos e etc
Também não entendi muito bem a mensagem passada pelo inibass. Mas me interessei pela questão da música na Igreja Católica citada pelo Maurício, tenho uma opinião do motivo desse descaso que acontece, mas acho que é melhor abrir outro tópico para não desvirtuar esse.
____________________________
"In the end it is all about music, the instrument we play is secondary." - Andres Rotmistrovsky
Lucas94- Membro
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Localização : Brasil
Re: Reflexões sobre timbragens, estilos e etc
allexcosta escreveu:Maurício_Expressão escreveu:Se fosse outro estilo (como axé, tenho certeza que não haveria Jazz Bass e Precision).
É... é um Jazz Bass 5 cordas!
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Re: Reflexões sobre timbragens, estilos e etc
Lucas94 escreveu:Também não entendi muito bem a mensagem passada pelo inibass. Mas me interessei pela questão da música na Igreja Católica citada pelo Maurício, tenho uma opinião do motivo desse descaso que acontece, mas acho que é melhor abrir outro tópico para não desvirtuar esse.
Lucas, pelo que entendi, nosso amigo, descreveu a trajetória dele com o contrabaixo, seu grau de conhecimento, disse que possui um certo baixo e questionou sobre timbragens, fato esse que ele se preocupa muito e possivelmente ele quer mais um baixo que seja com timbre diferente do que ele possui para obter novas possibilidades.
como ele nunca tocou em baixos muito melhores que o que ele possui e ao invés de ficar perguntando para galera do fórum qual baixo ele deveria comprar (coisa chata mesmo) para ser o seu 2º baixo, ele fez uma pesquisa através dos usuários do fórum, qual os baixos mais usados, ou seja, qual a preferencia da maioria, por sinal ótima iniciativa da parte dele, pesquisar ao invés da máxima, "que baixo devo comprar".
entendi isso, se não for me perdoem e vou re-ler e tentar entender
NeyBass- Membro
- Mensagens : 5145
Localização : MT
Re: Reflexões sobre timbragens, estilos e etc
NeyBass escreveu:Lucas94 escreveu:Também não entendi muito bem a mensagem passada pelo inibass. Mas me interessei pela questão da música na Igreja Católica citada pelo Maurício, tenho uma opinião do motivo desse descaso que acontece, mas acho que é melhor abrir outro tópico para não desvirtuar esse.
Lucas, pelo que entendi, nosso amigo, descreveu a trajetória dele com o contrabaixo, seu grau de conhecimento, disse que possui um certo baixo e questionou sobre timbragens, fato esse que ele se preocupa muito e possivelmente ele quer mais um baixo que seja com timbre diferente do que ele possui para obter novas possibilidades.
como ele nunca tocou em baixos muito melhores que o que ele possui e ao invés de ficar perguntando para galera do fórum qual baixo ele deveria comprar (coisa chata mesmo) para ser o seu 2º baixo, ele fez uma pesquisa através dos usuários do fórum, qual os baixos mais usados, ou seja, qual a preferencia da maioria, por sinal ótima iniciativa da parte dele, pesquisar ao invés da máxima, "que baixo devo comprar".
entendi isso, se não for me perdoem e vou re-ler e tentar entender
Bom, percebi que a maioria está ainda tentando entender. Mas além do que o Ney citou, penso que o nosso amigo quer entender melhor as relações entre estilos musicais e timbres. Existe um timbre pra cada estilo? Se existe, existe um baixo versátil que possa supri-los sozinho? Ou realmente é necessário um segundo baixo?
EDIT: na verdade sempre me perguntei sobre isso.
____________________________
"Técnica correta preserva o aparelho vocal e esse tipo de corda não se troca." by: Tio Allex.
TiagoAndrade- Membro
- Mensagens : 331
Localização : Salvador - Ba
Re: Reflexões sobre timbragens, estilos e etc
Que reflexão hein!! Também toco na igreja realmente a maioria dos baixos das igreja são ativos, mas acho que questão de instrumento para determinado tipo de musica não exista, existe uma preferencia de alguns baixistas; um modelo(ou mais) para um estilo específico. Entretanto o jazz bass mesmo você encontra em todos os ritmos, inclusive na igreja, mesmo que em pouco número, sempre desempenhado seu papel. acho que a questão modelo/gênero musical está mais com baixista de que com o modelo.
VINIPRO7- Membro
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Re: Reflexões sobre timbragens, estilos e etc
Confesso que também não entendi bem a questão proposta pelo autor do tópico, mas, mesmo assim, gostaria de acrescentar um ingrediente à esta discussão.
Sempre achei que o timbre de um baixo, seja ele qual for, deve ser analisado principalmente quando o instrumento é tocado junto com os demais instrumentos de uma banda.
Explico: Já vi baixos com timbres não tão bons quando ouvidos sozinhos se transformarem em contrabaixos maravilhosos quando tocados junto de uma banda pois esses timbres ( antes pobres ) "casam" muito bem com os timbres dos demais instrumentos.
Meu Aria Pro II é um caso clássico... O timbre dele realmente ganha vida dentro do contexto de uma banda.
Sempre achei que o timbre de um baixo, seja ele qual for, deve ser analisado principalmente quando o instrumento é tocado junto com os demais instrumentos de uma banda.
Explico: Já vi baixos com timbres não tão bons quando ouvidos sozinhos se transformarem em contrabaixos maravilhosos quando tocados junto de uma banda pois esses timbres ( antes pobres ) "casam" muito bem com os timbres dos demais instrumentos.
Meu Aria Pro II é um caso clássico... O timbre dele realmente ganha vida dentro do contexto de uma banda.
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Re: Reflexões sobre timbragens, estilos e etc
Aquela velha frase
Voce tera todos os baixo do mundo, mas quando morrer tera um jazz bass em baixo da cama
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Sou da epoca em que baixo bom não precisava custar uma borboleta,que amplificador não era chaveiro
ct.colela- FCBR-CT
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Re: Reflexões sobre timbragens, estilos e etc
Hoje penso que usar um baixo em um determinado estilo pode servir pra acrescentar um ingrediente diferente à um prato clássico. Algumas pessoas podem gostar do novo "sabor", outras não.
Imagina usar um Rickenbacker em um axé music? Dependendo da linha do baixista, da equalização, dos outros instrumentos... o som pode ficar legal e diferente!
Imagina usar um Rickenbacker em um axé music? Dependendo da linha do baixista, da equalização, dos outros instrumentos... o som pode ficar legal e diferente!
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Cris Simões- Membro
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Re: Reflexões sobre timbragens, estilos e etc
Digo o mesmo... TRB/Ken Smith, algo por aí assim.NeyBass
se eu pudesse eu mesmo teria, 1 TRB, 1 MM,1 fender JB, mas vamos devagar né.
Maurício_Expressão
Vc entendeu muito bem o que me referi.
Com certeza vc tem sim amigo. falei tanto que acabei não sendo claro...acontece rsrss.allexcosta
Se houver uma dúvida clara e der pra refrasear eu posso tentar ajudar se souber a resposta.
Sintetizando aqui:
1º tema de reflexão:
Será que realmente certos timbres não combinam com certos estilos musicais?
2º tema de reflexão:
É normal, e é uma situação ideial, o musico ter vários instrumentos, tendo um como principal e outros como segundo instrumento para alguns estilos apenas? Um unico instrumento, versátil como muitos dizem ser determinados modelos, não supre todos os estilos não? e porque?)
(este tema chega até a responder ao primeiro, e como referencia eu postei algumas estatísticas de setup...).
NeyBass
Obrigado pela ajuda, mas no caso aqui, não é o interesse nesse momento, da ajuda em comprar o segunda baixo, mas sim o motivo pra te-lo e a relação entre os estilos que o musico toca e os baixos que deve possuir para estar bem servido.
de qualquer maneira, muito obrigado.
TiagoAndrade
Foi na mosca. É exatamente isso.
Zubrycky
Sempre achei que o timbre de um baixo, seja ele qual for, deve ser analisado principalmente quando o instrumento é tocado junto com os demais instrumentos de uma banda.
Explico: Já vi baixos com timbres não tão bons quando ouvidos sozinhos se transformarem em contrabaixos maravilhosos quando tocados junto de uma banda pois esses timbres ( antes pobres ) "casam" muito bem com os timbres dos demais instrumentos.
Também sempre analisei assim...
Tipo ... não curto som de Precision sozinho, mas no som das bandas(principalmente blues que gosto de ouvir e tenho como referencia) onde ele é usado se encaixa perfeitamente e não dá pra imaginar outro... redondo, presente sempre , sem timidez.
Caso oposto, fiquei pasmo a primeira vez que vi um trecho de video-aula do Flea com um MM totalmente agudo, estridente tipo uma guitarra, mas quando ele colocou o tape pra rolar e tocar junto o som encaixou perfeitamente...tive que rever meus conceitos quanto a timbres sozinhos e desde então(não pq do som do RHSP) tenho preferido baixos que soam agudos quando sozinhos e me dão timbre carregados de brilho tanto no grave como no agudo....tenho conseguido isto com a captação EMG que uso ne meu bass q pelas especificações é muito semelhante a um Wood(exceto pelo meu circuito ativo Seymour STC-3).
Obrigado pela ajuda de todos, mas gostaria de comentários quanto ao motivo pq usam efeitos, como citado anteriormente.
aBASSo
inibass- Membro
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Localização : Aracaju-SE
Re: Reflexões sobre timbragens, estilos e etc
inibass escreveu:Sintetizando aqui:
1º tema de reflexão:
Será que realmente certos timbres não combinam com certos estilos musicais?
Não, isso não existe. Quem tem que achar que combina é o músico. Dito isso, em música comercial quando alguém está te pagando pode perfeitamente exigir determinado timbre que seja similar à maioria das músicas de sucesso do estilo que esse artista ou grupo toca.
2º tema de reflexão:
É normal, e é uma situação ideial, o musico ter vários instrumentos, tendo um como principal e outros como segundo instrumento para alguns estilos apenas?
Depende. Se o cara é músico de estúdio ou freelancer que toca com todo mundo e diferentes produtores e bandas esperam um determinado timbre o baixista precisa ter esses timbres à mão, seja no mesmo baixo ou baixos diferentes. Se o cara trabalha em um local onde o pessoal é muito ignorante e preconceituoso, precisa ter baixos de determinadas marcas. Tem banda que só aceita baixista se tiver Fender P Bass USA, outras só aceitam se for um Yamaha TRB 6 cordas. Se o músico tem sua própria banda e não toca com Deus e o mundo, pode escolher um baixo e ficar com ele pelo resto da vida.
Um unico instrumento, versátil como muitos dizem ser determinados modelos, não supre todos os estilos não? e porque?)
(este tema chega até a responder ao primeiro, e como referencia eu postei algumas estatísticas de setup...).
Depende mais uma vez. Não existem regras, mas existem produtores que exigem determinados timbres ou até marcas. Quando o músico sabe impor o seu estilo, seu som e trabalha com pessoas normais e esclarecidas geralmente não é problema. O Nathan East toca e grava com todo mundo, de Eric Clapton a Madonna e usa um Yamaha 5 cordas ativo.
____________________________
Sem anistia...
allexcosta- Administrador
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Localização : Terra
Re: Reflexões sobre timbragens, estilos e etc
Prezado "INI", não sei se vou complementar ou confundir mais o seu tópico srsrsr
Mas um aspecto que talvez vc não tenha observado, é que alguns músicos optam por ter + de um instrumento, por simples questão de praticidade.
Por exemplo:
"Tenho gig"s em 03 casas noturnas fixas, todas me pagando o suficiente para manter/adquirir 03 baixos razoáveis, tipo instrumento de entrada/trabalho mesmo."
E ai dentro desse contexto, me parece lógico não repetir os baixos; e sim aproveitar para conhecer/experimentar novos instrumentos.
Lá no estúdio temos diversos clientes que optam em deixar seu 2º ou 1º baixo, como queira, em nosso depósito.
Simplesmente para não terem o trabalho semanal de transitar por ai com peso, nem se expor a furto/roubo.
Espero ter dado uma nova luz.
Mas um aspecto que talvez vc não tenha observado, é que alguns músicos optam por ter + de um instrumento, por simples questão de praticidade.
Por exemplo:
"Tenho gig"s em 03 casas noturnas fixas, todas me pagando o suficiente para manter/adquirir 03 baixos razoáveis, tipo instrumento de entrada/trabalho mesmo."
E ai dentro desse contexto, me parece lógico não repetir os baixos; e sim aproveitar para conhecer/experimentar novos instrumentos.
Lá no estúdio temos diversos clientes que optam em deixar seu 2º ou 1º baixo, como queira, em nosso depósito.
Simplesmente para não terem o trabalho semanal de transitar por ai com peso, nem se expor a furto/roubo.
Espero ter dado uma nova luz.
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Re: Reflexões sobre timbragens, estilos e etc
inibass,
Creio que o fato de ter vários baixos, para alguns, não é tanto a questão da necessidade em si -- Claro, existem os casos citados pelo Allex --, mas sim a vontade de variar, conhecer novos equipamentos.
Para muitos aqui, o contrabaixo é um hobby, e têm outro trabalho como "ganha pão". Portanto, compram, vendem e trocam de instrumento simplesmente pra saciar essa curiosidade sobre outros instrumentos.
Creio que o fato de ter vários baixos, para alguns, não é tanto a questão da necessidade em si -- Claro, existem os casos citados pelo Allex --, mas sim a vontade de variar, conhecer novos equipamentos.
Para muitos aqui, o contrabaixo é um hobby, e têm outro trabalho como "ganha pão". Portanto, compram, vendem e trocam de instrumento simplesmente pra saciar essa curiosidade sobre outros instrumentos.
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Thales_Sr- Moderador
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Localização : Aracaju/SE
Re: Reflexões sobre timbragens, estilos e etc
inibass escreveu:
1º tema de reflexão:
Será que realmente certos timbres não combinam com certos estilos musicais?
Eu concordo. O que define cada estilo são as razões históricas, culturais, estéticas, etc, etc, que levaram a um determinado estilo nascer e se desenvolver. Assim, existem timbres de baixo que refletem este "todo". Ouça, por exemplo, um baixo de reggae tradicional. Geralmente é um timbre quase que puramente grave, muitas vezes tocado em amplificadores com falantes de 18", enquanto, por exemplo, na surf music instrumental o baixo está ligado em amplificadores fender com timbre bem agudo e o papel do baixo nestas músicas já é um tanto diferente. Assim, cada estilo tem seus próprios "códigos" para serem reconhecidos como tal. Por exemplo, para os estilos que toco os baixos de 6 cordas não fazem sentido, e quando ouço música feita com um instrumento desses, quase sempre minha primeira reação é um bocejo. Por outro lado, outros músicos se esforçam ao máximo para romper as barreiras de limitação do baixo e encontraram em um instrumento de 6 cordas a expressão perfeita para expressarem sua técnica e linguagem. Obviamente estamos falando de baixo e de baixo, mas o que se busca com eles é diferente, e isso vale também para os timbres.
Algumas pessoas se contentam com um instrumento e "casam" com ele. Procuram aquele que acham o melhor e procuram explorá-lo ao máximo, e esses instrumentos acabam quase que virando a sua "assinatura musical", por outro lado há quem goste de ter mais de um ou mesmo uma pequena coleção. Creio que a "liberdade de escolha do baixista" seja mesmo o que determina ter um ou mais instrumentos (talvez para músicos de sessão possa ser interessante também ter mais de um instrumento por conta do que o cliente busca).inibass escreveu:
2º tema de reflexão:
É normal, e é uma situação ideial, o musico ter vários instrumentos, tendo um como principal e outros como segundo instrumento para alguns estilos apenas? Um unico instrumento, versátil como muitos dizer ser determinados modelos, não supre todos os estilos não? e porque?)
(este tema chega até a responder ao primeiro, e como referencia eu postei algumas estatísticas de setup logo abaixo).
Alguns instrumentos que vejo como muito especificos são o Precision e os Rick, assim como aquel dos Beatles. Qual a opinião?
Sobre o Precision, discordo totalmente dele ser algo específico. Ele tem um timbre bem fácil de se reconhecer, mas já vi gente de quase todos os estilos tocando com Precision. Os rickenbackers em geral remetem ao som de alguns determinados estilos e de algumas determinadas épocas, e acabou ficando bastante associado ao rock, embora já tenha visto em funk, jazz, etc. O Hofner, por sua vez, é bastante inspirado em um modelo da Gibson que foi um dos primeiros baixos a ser comercializado. Daí talvez remeta às próprias origens do timbre dos baixos elétricos, mas já vi, por exemplo, um músico de apoio da Amy Winehouse tocar um baixo desses com uma levada bem puxada para o soul... Mas, de fato, esses modelos acabam mesmo ficam associados a apenas alguns estilos musicais.
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