Troca por necessidade financeira!

Me surgiu uma oportunidade de troca do meu Squier VM Fretless por um Ibanez Ergodyne Eb 405. Com retorno de 200 reais. O baixo dele anunciado à 1200, o meu à 950, com um abate aí de 50 na diferença... por 200 reais eu me desfaço de um fretless, de difícil revenda, e adquiro um... O que?! Um fretted teria mais fácil revenda, porém..

Alguém sabe a procedência e idoneidade deste modelo Ibanez? Se trata de um ativo, 5 cordas, fabricado na indonésia. É tudo que sei, espero que possam me ajudar!
Obrigado à todos!

Eu não gosto do baixo, tem/tinha uma desses roxo em uma igreja e eu nunca gostei do som dele, mesmo com cordas novas.

Tem uns 5 ou 6 no Mercado Livre, a mais de 1,2K. Agora se estão lá encalhados ou não, não sei dizer... só nunca conheci alguém q disse-se: "meu sonho é um Ibanez Ergodyne"...

Que diabos seria idoneidade de um baixo?

Quanto à procedência, tenho quase certeza que foram feitos na Coréia e Indonésia.

Cara não sei se entendi errado, mas vc colocou no título como uma "necessidade financeira" e vc está pagando 200 reais de diferença porque seu baixo eventualmente é de difícil revenda?

No meu entender fretless acaba tendo um mercado menor se comparado com um mesmo modelo com trastes (no caso um Squier VM), o que não é o seu caso, são instrumentos bem distintos entre si. Aliás dizer o que é melhor de comércio é bem difícil também, lógico que tem modelos que são mais aceitos, mas é muito questão de oportunidade e de condições (envolver troca, negociar preço, etc.)

Não sei se vc quer fazer a troca para tentar depois vender o Ibanez (achando eventualmente que pode ganhar alguma grana em cima ou simplesmente ter um baixo de maior liquidez), mas eu não veria dessa forma. Não lembro de ter ouvido esse Ibanez e questão sonora acaba sendo muito pessoal, mas já vi mais que um em lojas e de cabeça lembro de ter um aspecto de boa construção, mas nunca me prendi a esse modelo para ter uma opinião mais formada.

Trocar por trocar não vejo muito sentido, teste o Ibanez veja se curtiu o som, a tocabilidade, etc. Se te agradar na minha opinião vale os 200 reais, muito mais por satisfação do que simplesmente por oportunidade.

Esse Ergodyne como todo Ibanez deve ser um bom instrumento, mas é um modelo que não colou, acho que até já pararam de fabricar. Mesmo sendo fretless seu Jazz Bass leva o nome Fender e deve ter bem mais comércio... Apesar de que por meu gosto eu preferiria o ergodyne...

Acho q no caso dele, o Ergodyne É um Ibanez, enquanto um Squier É TIPO um Fender...

Mesmo eu sendo mais esse Squier pela série dele, acho q no mercado ignorante geral Ibanez tem mais aceitação q Squier...

Mas ocmo falei, esse modelo em si é complicado... igual Cort q tem ótimos baixos, mas o Cortbow é tão furada qto esse Ergodyne (minha opinião).

allexcosta escreveu:Que diabos seria idoneidade de um baixo?

kkkkkkkkkkk

Cara não sei se entendi errado, mas vc colocou no título como uma "necessidade financeira" e vc está pagando 200 reais de diferença porque seu baixo eventualmente é de difícil revenda?

necessidade financeira do outro vendedor uai.

GusVCD escreveu:enquanto um Squier É TIPO um Fender...

Que diabos seria idoneidade de um baixo?

Ultimamente os baixos andam muito mentirosos.

Bom, a série Ergodyne é uma ´das séries de baixo-médio valor da Ibanez. Existiam Ergodynes de luthite e depois de madeira (acho que basswood), precisa ver qual é o modelo em questão, acho que a diferença deve ser considerável. O negócio é testar o baixo e ver o que acha....

Sobre a frase do Gus "Ergodyne é Ibanez e Squier é tipo Fender"... Acho que dá pra fazer uma discussão bastante interessante sobre isso, sobre posicionamento da marca no mercado. A Ibanez tem baixos que vão de 300 a 2.000 dólares, a diferença entre eles é absurda em tudo, material, processo de produção etc. Não seria nada estranho se no passado a marca tivesse optado por manter os baixos top com o selo Ibanez e os mais baratos com outra marca.... Aí diríamos "a marca XX é a segunda linha da Ibanez... Porque os Ibanez sim, esses sim!!"

GusVCD escreveu:Acho q no caso dele, o Ergodyne É um Ibanez, enquanto um Squier É TIPO um Fender...

Mesmo eu sendo mais esse Squier pela série dele, acho q no mercado ignorante geral Ibanez tem mais aceitação q Squier...

Mas ocmo falei, esse modelo em si é complicado... igual Cort q tem ótimos baixos, mas o Cortbow é tão furada qto esse Ergodyne (minha opinião).

Vou escrever um post relatando minha experiência e meus pontos de vista.
Mas você já deu o gancho para eu falar algo sobre esse baixo já indo direto ao assunto que eu iria chegar, a inevitável comparação com o Cort Curbow.

Os Ibanez Ergodyne EDA900/905 series, com o corpo que parece as guitarras do Prince(com formato em S), são versões totalmente equivalentes a um Cort Curbow.
*Para os Ergodyne 900 e 905 e os Curbow, por não possuírem controles satisfatórios das faixas de frequência no preamp (estranhamente fabricado pela Fishman) e o único captador estar em uma posição central "personalizada para os modelos" o resultado final do som é muito contraditório.

Ambos são Orientais (China, Korea ou Indonésia), ambos tem o corpo feito em Luthite (Mescla sintética de resina e fibra, que pode ser entendida como uma especie de Plástico) que tem timbre especifico desta resina e não é comparável com nenhum instrumento de madeira e em termos de sonoridade eles equivalem.
O fato da Luthite ser utilizada foi a procura de uma opção secundária a madeira e obtenção de custo de fabricação reduzido.

Porém os outros baixos Ergodyne series(EDC e EDB), possuem captadores soap todos da Ibanez de linhas tradicionais, os mesmos utilizados nos baixos Ibanez de outras series. Então estes sim compensam mais na questão da qualidade de timbre e valor agregado.

Mas em regra geral, vou destacar os pontos sobre os componentes desses baixos de Luthite:

Prós:
-Peso (extremamente leve).
-Preço (altamente convidativo, valores muitos baixos principalmente fora do Brasil).
-Design chamativo dando a impressão de ser um instrumento personalizado e de alto valor agregado (graças a possibilidade do material Luthite ser moldado em qualquer forma desejada por ser uma especie de massa). Varios modelos possuem textura com frisos, sulcos e relevos pelo corpo do instrumento.
-Os Ibanez Ergodyne EDB e EDC possuem os captadores SFR ou DXH(ambos da Ibanez de boa qualidade), exclusivamente nos EDC 710 e 715 existe um único captador porém com 3 polos(Trembucker de boa qualidade).
-Os preamps são os tradicionais Vari-Mid 3, VM 3 ou EQB(II e III) presentes em todas as linhas dos baixos Ibanez desde o inicio.

Contras:
-Não existe timbre condizente com os padrões que a maioria dos baixistas desejaria obter em função do material utilizado não ser madeira.
-Para compensar o material duvidoso para timbre, utilizaram-se circuito ativo e(ou) captadores soap bar ativos, o que não dará um timbre condizente da mesma forma, somente se terá mais ganho.
-O braço tem escala em Ebonol (outro sintético que usa papel na construção) que possui uma superfície diferente da madeira, o que compromete a sonoridade mais uma vez.
-A parte inferior do braço é de madeira ou ligas de madeira, então, o peso do braço se sobrepõe ao peso do corpo do baixo causando o Neck-Dive.

Neutros:
-Por ser um instrumento de peso muito leve, um baixo desses pode ser uma boa saída para músicos que se expõem a shows de longa duração frequentemente (bandas de Baile, Axé, Sertanejo/Forró, etc).
-O visual pode agradar muitos e pode desagradar também, por isso é um ponto neutro.

* Não acho que timbre seja um ponto neutro, pois não conseguiremos comparar o timbre destes baixos com nenhum outro timbre utilizado na maioria das musicas existentes.

*Experiências que tive:
Toquei no sábado a noite do carnaval de 2005 e o baixo que tinha disponível era um Ergodyne EDA900 com um único captador soap (achei bem impactante o visual do baixo quando o vi pela primeira vez, pensei, "putz esse baixo deve ter custado uma nota preta").
Mas foi a pior experiência da minha vida, eu não consegui ouvir o baixo pelo retorno de forma alguma, pois o timbre dele se "embolou" com a bateria e a percussão já na primeira musica.
E olha que eu sou "chato", sempre perco no minimo 40 minutos para regular o baixo como quero antes da apresentação, mas nesse dia foi em vão, o baixo não timbra direito e perde ganho quando entra outros instrumentos.
* Também ocorreu algo similar ou até pior, quando utilizei o Cort Curbow de um amigo em um show de Pop/Rock, pois além de não timbrar e não obter ganho o baixo dava médios estridentes na execução de Slap.


Minha conclusão: Não dá para comparar um baixo desses Ergodyne com absolutamente nenhum que não seja o Cort Curbow, ou seja, será o gosto pessoal que valerá.

De 2005 até hoje, experimentei alguns outros Ergodynes em lojas, sendo que essa linha existe desde 1997 pelo Mundo afora e no brasil certamente chegou bem depois. O que achei mais condizente para superar a minha baixa expectativa foi o EDB605 de 2005.

O Ibanez Ergodyne, se não for daquele modelo em S com um captador(EDA900/905) e nem o EDB300(bem fraquinho), ai dá para arriscar, pois quase ninguém sabe desse fator do uso de Luthite no lugar da madeira no corpo, pois o visual da maioria dos baixos EDB chamam pouco a atenção e se parecem com os outros baixos da Ibanez.

Já para a finalidade de fácil revenda(ou venda no seu caso), o Fender Squier é muito bom (existe muita procura por modelos criados pela Fender) e quanto mais antigo o baixo for, mais valor agregado ele tem. Para valoriza-lo ainda mais, eu venderia o braço Fretless, compraria um braço "Fretado" e colocaria nele para então vender por um valor melhor.
Ou na pior das hipóteses(por falta de tempo e dinheiro), arriscaria vende-lo Fretless mesmo.

Wagner, é proibido postar anuncios fora da área dos classificados, favor ler as regras do fórum.

pessoal, não é um anuncio..

nosso amigo Sommerlatte apenas não foi muito feliz no nome do tópico que criou. Ele tá é pedindo referências de um baixo.

Agora respondendo o questionamento do Sommerlatte....

Os ergodyne são baixos legais, tem uma contrução e acabamentos muito bons.
Em questão de som, pelo corpo ser de luthite e o braço em ebanol, o timbre fica mesmo comprometido.

Mas como sua ideia é trocar o fretless por um baixo com trastes...se o seu som pede um baixo assim, minha opinião é que você deve mandar ver!

Mas não esqueça de pegar o baixo e testar bem...ver se a elétrica, braço, peças etc.. estão em bom estado. Além disso, tenta tocar com ele algum tempo e procurar vídeos no youtube vale a pena para poder dar uma procurada em qual timbre conseguirá tirar.

Outra coisa..a ideia do alexjorib de você arrumar um braço com trastes para seu squier pode ser bem válida tb!

ffc4852 escreveu:pessoal, não é um anuncio..

Não é porque foi editado...