Just intonation Bass

Já vi algo por aqui, creio. Mas redescobri este sitema de divisão da escala quando visitei a Warwick (está em um dos vídeos).



É também chamado de microtonal, e tem como objetivo emitir as harmonicas.

Uma busca no google mostra algumas discussões em site como o talk bass. Aqui, reuno alguns videos e links. Apenas em inglês, infelizmente.





Links:

http://www.talkbass.com/forum/f22/just-intonation-vs-equal-temperament-840358/

http://en.wikipedia.org/wiki/Musical_temperament

Neste video é fácil compreender os efeitos, pois o músico utiliza um violão onde ele coloca ou retira os frets.

Já li não sei onde que esse sistema deixa o instrumento muito técnico.
Com pouca "expressão sentimental".
Não sei até que ponto isso de fato é real.
Tenho curiosidade de tocar em um instrumento desse tipo.

Já imaginaram um desses fanned?? Rssss
Não resisti.......

O Zadá está tão pirado com fanned que, se ele mora em prédio, os prédio estão fanneds... Kkkkkk

Como se faz uma escala maior em um instrumento deses?

CG escreveu:Como se faz uma escala maior em um instrumento deses?

Boa pergunta... Não faz???

Creio que voces não entenderam a coisa.

Faz a escala do mesmo modo. Mas as notas estarão afinadas de forma diferente (na realidade, parece-me que tem das duas formas), apenas ligeiramente diferentes.

Pedroswaldo escreveu:Creio que voces não entenderam a coisa.

Acredite,nós entendemos...

Vish, to conseguindo tocar direito nem com trastes normais, com um dsses então eu to perdido.

Estou tão acostumado aos trastes normais que pra mim soou meio desafinado, principalmente o video do violão.

Acho que vale tudo na hora de fazer boa música.

RodrigoBR escreveu:Estou tão acostumado aos trastes normais que pra mim soou meio desafinado, principalmente o video do violão.

Isso aontece mesmo, também se vê esse efeito em concertos de musica antiga onde a afinação é em A=438 ou menos...

De fato afinação é um padronização cultural. Fala pros "rezadores" (esqueci o nome agora), que entoam o corão nas mesquitas que eles estão desafinados...

Parece que é possível dividir as tonalidades além dos meio-tons, parece que é possível atingir até os "quartos" (1/4) do tom. Confere?!?

Ivanov_br escreveu:Acho que vale tudo na hora de fazer boa música.

Até concordo...
Mas acho que o Nico Assumpção ou o Luizão Maia (só pra citar dois) não usavam um baixo desses...
E a música deles.................

Átila Moreira Cedro escreveu:Parece que é possível dividir as tonalidades além dos meio-tons, parece que é possível atingir até os "quartos" (1/4) do tom. Confere?!?

Depende, Pitágoras dividia cada tom e 8 ou 9 partes (colmas ou comas(?) pitagóricas)

Átila Moreira Cedro escreveu:Parece que é possível dividir as tonalidades além dos meio-tons, parece que é possível atingir até os "quartos" (1/4) do tom. Confere?!?

É como se você fosse fazer um bend de 1/4, só que fazendo um hammer on ou um slide.

Alguns instrumentos orientais, similares a sitar e a cítara, já possibilitam algo parecido, não?!?

Cítara, digamos que, é um instrumento "modal", e contém trastes móveis para passar por todos os "modos", as alteração de "menores proporções" são feitas por bends, o que é muito influênciado pelo fato do trastes serem em arco...

Mas e aí, de forma sucinta e objetiva, qual a grande diferença então?
E as possibilidade para além dos instrumentos que já temos algum costume (baixo eletrico/acústico/fretless/fretted, guitarra, piano...) quais são?

G.A.S no violão microtonal
Esses intervalos são sensacionais!

Átila Moreira Cedro escreveu:Mas e aí, de forma sucinta e objetiva, qual a grande diferença então?
E as possibilidade para além dos instrumentos que já temos algum costume (baixo eletrico/acústico/fretless/fretted, guitarra, piano...) quais são?

Acho que entendi sua pergunta;

De forma sucinta: conseguir intervalos que não temos na nossa escala musical, e corrigir as "imperfeições" do sistemas de trastes comuns.

Provavelmente mesma diferença, conseguir novos "sons" para música...


Deixando claro: A escala ocidental (dó-ré-mi...) "estatutizada" da forma que conhecemos hoje foi pensada originalmente por Simon Steven, no século XVI, dividiu a oitava em doze partes, depois "endireitado " por Andreas Werkmeister, em 1691 de onde surgiu o cravo bem temperado,Bach, obra base da musica ocidental como conhecemos hoje...

Antes disso e em qualquer outra parte do mundo a música, vista de forma teórica, é bem diferente...

Valeu cara!!!

ás ordens!