troca das tarrachas

Olá pessoal, como não entendo quase nada desse assunto,

vejo alguns colegas de fórum comentando seus upgrades, leio muitos comentários sobre tarrachas no que diz respeito a afinação, além dessa caracteristica quais outras tem? a mesma pergunta faço sobre as pontes.

Vi no video que o Alex fez na oficina do Mlaghus, que no caso dos trastes o tipo de material influência na durabilidade. Mas o que justifica o valor alto de um jogo de tarrachas?


valeu galera.

claudioweber escreveu:Mas o que justifica o valor alto de um jogo de tarrachas?

Nunca vi uma tarraxa com valor que considero alto, mas as diferenças se dão por qualidade dos materiais, nível de tolerância da usinagem, salário dos trabalhadores e leis gerais de mercado, como oferta e procura.

allexcosta escreveu:

claudioweber escreveu:Mas o que justifica o valor alto de um jogo de tarrachas?

Nunca vi uma tarraxa com valor que considero alto, mas as diferenças se dão por qualidade dos materiais, nível de tolerância da usinagem, salário dos trabalhadores e leis gerais de mercado, como oferta e procura.

mas muda alguma coisa no timbre do baixo?

claudioweber escreveu:mas muda alguma coisa no timbre do baixo?

Tarraxas com diferentes massas terão uma certa influência em como as cordas de um instrumento vibram e na presença ou ausência de "dead spots" e em que notas esse fenômeno se manifesta.

allexcosta escreveu:
Tarraxas com diferentes massas terão uma certa influência em como as cordas de um instrumento vibram e na presença ou ausência de "dead spots" e em que notas esse fenômeno se manifesta.

Tio, gostei dessa teoria TalkBassiana... Vai que a moda pega por aqui.

CG escreveu:Tio, gostei dessa teoria TalkBassiana... Vai que a moda pega por aqui.

A maioria das pessoas acredita que a massa do headstock influencia na ressonância das notas e características dos "dead spots".
A Fodera já fez alguns baixos com tarraxas Ultralight e prefere as Gotoh mais pesadas.

Obviamente, nada disso é verdade absoluta.

A Fodera já fez alguns baixos com tarraxas Ultralight e prefere as Gotoh mais pesadas.
Já pude constatar isso empiricamente...

Achei interessante esse lance sobre a massa do headstock,um dos poucos baixos que me desfiz,e não me convenceu foi um BB614,me irritava,os parafusos das tarrachas sempre espanarem,não sei qual era a madeira do HS,mas era realmente muito frágil. Pode ser cisma,mas mesmo com ele regulado direitinho,cordas ok,afinado, sentia que a nota morria rapido demais,faltava sustain. E eu gosto de yamaha,mas esse falhou alguma coisa na construção.

A meu ver, diferenças na massa do headstock são uma dos pequenos detalhes que mais influenciam em como um instrumento se comporta.

Equipamentos como o fathead (foto), realmente fazem uma diferença. Experimentem usar um grampo de metal preso no headstock ou simplesmente encostá-lo em uma parede e percebam algumas mudanças significativas na vibração de cada nota e no timbre em geral.

Como se dá essa melhora Allex? Tibre mais gordo, melhor sustain, médios mais pronunciados?

GeTorres escreveu:Como se dá essa melhora Allex? Tibre mais gordo, melhor sustain, médios mais pronunciados?

Ligue o baixo e encoste o headstock na parede. Deve te dar uma boa idéia.

Valeu, vou fazer isso.