Radio Zubrycky - Fase 3!

WHead escreveu:Zubrycky, o bolero sempre foi encarado como gênero menor - talvez pela carga exagerada de emoções que costuma conter - mas é impossível ignorá-lo no Brasil. "Besame Mucho" é uma das músicas mais regravadas de todos os tempos, Gonzaguinha, João Bosco, Aldir Blanc, Chico Buarque, Caetano Veloso, Flávio Venturini, João Donato, Cazuza, Elis Regina, Maria Bethânia, Ney Matogrosso, Gal Costa, Simone, Nana Caymmi, MPB-4 - até João Gilberto expressaram seu respeito ao gênero! Anísio Silva, nos anos 50, chegou a vender 2 milhões de discos - o que demonstrava, já naquela época, a afinidade do brasileiro com a proposta (e a viabilidade de mercado). Um verdadeiro caso de amor que até hoje permeia nosso subconsciente, onde quer que estejamos. Abraço.

Zubrycky escreveu:

WHead escreveu:Zubrycky, o bolero sempre foi encarado como gênero menor - talvez pela carga exagerada de emoções que costuma conter - mas é impossível ignorá-lo no Brasil. "Besame Mucho" é uma das músicas mais regravadas de todos os tempos, Gonzaguinha, João Bosco, Aldir Blanc, Chico Buarque, Caetano Veloso, Flávio Venturini, João Donato, Cazuza, Elis Regina, Maria Bethânia, Ney Matogrosso, Gal Costa, Simone, Nana Caymmi, MPB-4 - até João Gilberto expressaram seu respeito ao gênero! Anísio Silva, nos anos 50, chegou a vender 2 milhões de discos - o que demonstrava, já naquela época, a afinidade do brasileiro com a proposta (e a viabilidade de mercado). Um verdadeiro caso de amor que até hoje permeia nosso subconsciente, onde quer que estejamos. Abraço.

WHead escreveu:

Zubrycky escreveu:

Zubrycky escreveu:

WHead escreveu:Zubrycky, o bolero sempre foi encarado como gênero menor - talvez pela carga exagerada de emoções que costuma conter - mas é impossível ignorá-lo no Brasil. "Besame Mucho" é uma das músicas mais regravadas de todos os tempos, Gonzaguinha, João Bosco, Aldir Blanc, Chico Buarque, Caetano Veloso, Flávio Venturini, João Donato, Cazuza, Elis Regina, Maria Bethânia, Ney Matogrosso, Gal Costa, Simone, Nana Caymmi, MPB-4 - até João Gilberto expressaram seu respeito ao gênero! Anísio Silva, nos anos 50, chegou a vender 2 milhões de discos - o que demonstrava, já naquela época, a afinidade do brasileiro com a proposta (e a viabilidade de mercado). Um verdadeiro caso de amor que até hoje permeia nosso subconsciente, onde quer que estejamos. Abraço.

Salve, meu querido! Conforme prometido, eis aqui a resposta que lhe prometi e não pude lhe dar ontem.

Você está certo. O Bolero, por estas bandas, sempre foi visto como um gênero menor (E a isso acrescento os epítetos de cafona e brega). Ao meu ver, tal estigma se deve 1) à origem latino-hispânica deste gênero (O Brasil, por falar português, é um país culturalmente isolado de seus irmãos de língua espanhola) e 2) ao fato deste gênero ser adorado pelas camadas populares (O que faz com que a elite e sua máquina de propaganda cultural vejam este tipo de música com desdém, já que o que agrada ao povo aos olhos dela é sempre visto como algo sem relevância artística alguma).

De qualquer forma, o bolero vive!

Bom saber que está de volta à ativa - e espero que com o tornozelo em melhores condições!
A loucura sempre esteve muito próxima (provavelmente inserida) na arte. Veja Bosch e “A Extração da Pedra da Loucura”, Schopenhauer e "O Mundo Como Vontade e Representação", Arnaldo Baptista e o clássico "Lóki?"! E nós, aqui, tentamos em vão nos equilibrar sobre a tênue linha da sanidade (ser acordado por despertador?! vestir uma roupa desconfortável?! passar o dia trancafiado em ambientes fechados e fazendo coisas repetitivas?!) sem querer admitir que a razão da vida talvez esteja no que nós chamamos de loucura.. Abraço.

WHead escreveu:Saudações, Zubrycky.
Como provavelmente a maioria do foristas daqui, cheguei em busca de opiniões técnicas sobre um determinado equipamento. Fóruns servem pra isso, é claro. E fui muito bem aconselhado, tive muitas das minhas dúvidas sanadas e esclarecidas - e sou muito grato por isso. Mas foram alguns "cantinhos", como a sua Rádio, que me fizeram ficar. Em tempos de algoritmos e bolhas, nada melhor do que ser surpreendido por indicações, opiniões e pontos de vista diferentes dos que estamos acostumados - e a Internet insiste em nos sugerir, num eterno ciclo de "mais do mesmo" sobre tudo. Nem sempre que passo por sua estação, deixo uma mensagem, é verdade (ainda faltam-me muitos dos trejeitos sociais virtuais), mas sempre leio seus textos e ouço todas as suas sugestões, sem pular nenhuma, sejam  músicas populares ou obscuras, simples ou rebuscadas, afeitas ao meu gosto ou não. É um hábito que eu desenvolvi como uma espécie de desafio à mim mesmo e graças à maneira espontânea com que você propõe tais temas na Rádio. Digo tudo isso para, com enorme respeito à você e à sua programação, sugerir-lhe abordar, numa dessas semanas, Lupicinio Rodrigues, que nesta semana completaria 105 anos. Isso se lhe aprouver, é claro. Como contribuição e incentivo, deixo um link para um artigo enxuto sobre o compositor e sua obra, publicado pela imprensa (https://cultura.estadao.com.br/noticias/musica,10-sucessos-de-lupicinio-rodrigues-que-faria-105-anos,70003012473). Sei que muitos, como eu, têm aqui na sua Rádio um primeiro contato com muitos nomes, gêneros e obras - e tenho certeza de que a simples menção deste autor entre seus escolhido e sugeridos despertará novos olhares (ou seriam ouvidos?) a esse grande nome do samba-canção. Os que navegam em busca de experiências e apreciam a diversidade e a cultura lhes serão gratos, eu garanto.
Abraço.