[Roubado do TB] Do certain basses have Mojo?

Achei a maior doideira o que este cara, Gorn, escreveu:

“A bass with mojo has a certain cromulence. A kind of effutiation that’s surplunked only if the blagued flummery of stultiloquence has twaddled the verve. It’s really all about the verve.”

Traduzindo pro bom português, Alguns baixos têm chorume (e outros nao)?

Tive que ir ao tópico para entender o contexto. Eu não sei se defino como mojo, como magia, como sei lá o que, sex appeal, não sei. Mas existem baixos que eu pego e que realmente parecem ter alguma coisa neles que me faz não querer parar de tocá-los. Por um outro lado, há outros que simplesmente não me deram prazer algum de tê-lo. Não sei ao certo definir essa relação ou como isso se aplica. Sei que deve haver variáveis envolvidas, questões de pré disposição a gostar de um baixo ou não, mas há baixos que eu toco que parecem ter algo nele.

hehehe, acho que chorume seria algo indesejável para se associar a um baixo, nao?
Entendo que mojo são aqueles que gostamos.

Engraçado, com baixo, qualquer jazz bass isso parece vir.
Há um tempo atrás tinha o sonho de ter uma guitarra PRS, tinha tocado em uma e achado sensacional, fui à loja e achei outra sensacional. Eis que comprei e... na semana seguinte já não curtia ela tanto e fiquei tocando na minha Condor Telecaster (pau com cordas made in Korea). Grande frustração, né...

Essas coisas são engraçadas, nem tudo é como parece ser e sim, alguns instrumentos casam com nossas expectativas e ainda por cima mostram novos caminhos, enquanto outros, no máximo te ajudam a realizar o trabalho de forma pragmática.

AndréBurger escreveu:hehehe, acho que chorume seria algo indesejável para se associar a um baixo, nao?
Entendo que mojo são aqueles que gostamos.

Engraçado, com baixo, qualquer jazz bass isso parece vir.
Há um tempo atrás tinha o sonho de ter uma guitarra PRS, tinha tocado em uma e achado sensacional, fui à loja e achei outra sensacional. Eis que comprei e... na semana seguinte já não curtia ela tanto e fiquei tocando na minha Condor Telecaster (pau com cordas made in Korea). Grande frustração, né...

Essas coisas são engraçadas, nem tudo é como parece ser e sim, alguns instrumentos casam com nossas expectativas e ainda por cima mostram novos caminhos, enquanto outros, no máximo te ajudam a realizar o trabalho de forma pragmática.

Aqui na minha área chorume tem um significado relacionado à podridão, decomposição e afins. Talvez em algum lugar tenha outro tipo de significado.

Acho interessante você ter tocado no assunto marca. Já passei por situações interessantes com a Fender tendo tocados em alguns exemplares de mexicanos, japoneses e americanos. Já aconteceu de não rolar o appeal com alguns mexicanos. Até que um dia, em um encontro de baixistas desses, me apareceu alguém um mexicano que havia sido modificado ganhando um par de Custom Shops. Com esse rolou a química. Na verdade foi o único mexicano até hoje que me fez bem. Senti o som como eu gosto. Uma outra experiência foi com Fenders americanos sendo um Standard e o outro Special. Não sei por qual motivo eu preferi o Special.

Não é a mesma coisa com Stingrays. Até hoje rola mágica com qualquer um que eu toco. Warwicks também.

O negócio do chorume é uma história antiga do fórum. Até escrevi errado na época.

Link:

https://www.contrabaixobr.com/t13121-musico-negro-e-diferente

Também conheço chorume como um termo depreciativo... rs

Se entendi certo o contexto, sim, tem certos instrumentos que por alguma combinação específica de fatores, agradam bem mais, "falam com você". Mesmo quando comparando vários exatamente o mesmo modelo, fabricados em tese no mesmo dia, lugar, e com os mesmos materiais. Mas ainda sim, tem muitas váriaveis envolvidas aí, então é bem possível ter uma diferença boa.

Analogamente à experiência do pedrohenrique.astronauta, já aconteceu comigo de escolher um modelo intermediário dentre outras opções tecnicamente "superiores", testando-os lado a lado. Simplesmente o tal "meia-boca" soou melhor pra mim. Mas talvez não seja exatamente o contexto do "mojo" nesse caso, acho que aí pode ser entendido como preferência pessoal mesmo...

Potz, nunca tinha ouvido falar de chorume como algo bom...
"Tal pessoa tem O chorume" hehehe, imaginaria que não toma banho, etc

Bacana as discussões.

Não entendi o que é cromulence. Não é chorume.
acho que essa palavra não existe.
então, um baixo com molho seria um baixo que não existe.
o que não é verdade.
cromulência seria malemolência?

O cara do TB usa várias palavras inventadas pra designar essa magia extra, esse pó de pirlim pim pim que alguns instrumentos possuem.

Quanto ao chorume, na minha terra, no meio musical, é uma palavra utilizada por algumas pessoas pra denotar "molho", "suingue", "tempero". Não é uma alusão ao sub produto fétido do lixo.

A frase dele pra minha língua pode ser traduzida como:

"Um baixo com mojo é um baixo que tem um certo odoiá de axé-babá. Um tipo de alabafé que só é incutido se a magia do pá de plis pega na veia, e tem que pegar é na veia mesmo".

De Inglês inventado pra Baianês estilizado. Tradução certinha...

^Perfeito hahaha

A frase do cara parece uma mistura de Simpsons com gerador de lero lero...

Mas é um bom jeito de tratar um assunto que compõe perfeitamente a afinação da interioridade.

allexcosta escreveu:O cara do TB usa várias palavras inventadas pra designar essa magia extra, esse pó de pirlim pim pim que alguns instrumentos possuem.

Quanto ao chorume, na minha terra, no meio musical, é uma palavra utilizada por algumas pessoas pra denotar "molho", "suingue", "tempero". Não é uma alusão ao sub produto fétido do lixo.

allexcosta escreveu:A frase dele pra minha língua pode ser traduzida como:

"Um baixo com mojo é um baixo que tem um certo odoiá de axé-babá. Um tipo de alabafé que só é incutido se a magia do pá de plis pega na veia, e tem que pegar é na veia mesmo".

De Inglês inventado pra Baianês estilizado. Tradução certinha...

Vinicius F escreveu:^Perfeito hahaha

A frase do cara parece uma mistura de Simpsons com gerador de lero lero...

Mas é um bom jeito de tratar um assunto que compõe perfeitamente a afinação da interioridade.

Essa afinação da interioridade é coisa de Gil. No mais, precisamos lembrar que os baixos de certa marca possuem o som mais bonito que a voz dos anjos, possuem em seus captadores imãs retirados do Lago Toba e ao serem tocados emitem espectros sonoros místicos e sobrenaturais. Quer mais magia do que isso. Ou melhor dizendo, quer mais chorume? Só que o chorume dessa marca nem funcionou muito comigo...

^ Ih rapá... As Kirlian né?

pedrohenrique.astronauta escreveu:Essa afinação da interioridade é coisa de Gil. No mais, precisamos lembrar que os baixos de certa marca possuem o som mais bonito que a voz dos anjos, possuem em seus captadores imãs retirados do Lago Toba e ao serem tocados emitem espectros sonoros místicos e sobrenaturais. Quer mais magia do que isso. Ou melhor dizendo, quer mais chorume? Só que o chorume dessa marca nem funcionou muito comigo...

Deixe o chorume dessa marca temperar o seu Miojo interior. O groove só nasce assim...

Falando em baixos com chorume, tem uns japoneses velhinhos (vários modelos e marcas) que são bastante ricos desse produto. Chuto que deve ser pela aplicação de energia KI via mãos durante o processo de fabricação, só pode...

allexcosta escreveu:^ Ih rapá... As Kirlian né?

Essas aí. E permeiam todo o corpo de quem toca. É uma epifania!

Vinicius F escreveu:

pedrohenrique.astronauta escreveu:Essa afinação da interioridade é coisa de Gil. No mais, precisamos lembrar que os baixos de certa marca possuem o som mais bonito que a voz dos anjos, possuem em seus captadores imãs retirados do Lago Toba e ao serem tocados emitem espectros sonoros místicos e sobrenaturais. Quer mais magia do que isso. Ou melhor dizendo, quer mais chorume? Só que o chorume dessa marca nem funcionou muito comigo...

Deixe o chorume dessa marca temperar o seu Miojo interior. O groove só nasce assim...

Falando em baixos com chorume, tem uns japoneses velhinhos (vários modelos e marcas) que são bastante ricos desse produto. Chuto que deve ser pela aplicação de energia KI via mãos durante o processo de fabricação, só pode...

Eu me amarro nesse vídeo da afinação da interioridade.

Eu gosto de dizer que certo baixo tem voodoo

Rui Lima escreveu:Eu gosto de dizer que certo baixo tem voodoo

Sim. Há muitas expressões possíveis. Tem quem chame de oshorekanta labashá. Eu li isso aqui certa vez no Fórum.

No caso, entendo que não seja exatamente uma coisa do "baixo que casou comigo" ou do "baixo que eu deixei de gostar em uma semana".
Acho que se refere mais a um instrumento que não importa quem o empunhe, a pessoa fique com aquele "Eita, caramba!"

São raros, bem raros. Os meus, por exemplo, eu tenho isso, mas com certeza são tão específicos e adaptados a mim que não devem produzir isso em outras pessoas.

edumerino escreveu:No caso, entendo que não seja exatamente uma coisa do "baixo que casou comigo" ou do "baixo que eu deixei de gostar em uma semana".
Acho que se refere mais a um instrumento que não importa quem o empunhe, a pessoa fique com aquele "Eita, caramba!"

São raros, bem raros. Os meus, por exemplo, eu tenho isso, mas com certeza são tão específicos e adaptados a mim que não devem produzir isso em outras pessoas.

Baixo com magia é baixo com magia... Você dá na mão de 10 caras e 9 vão concordar que ele tem magia. Assim como já vi Fodera de você passar de mão em mão e todo mundo comentar "que bomba".

Você casar com o baixo é outra parada.

allexcosta escreveu:Baixo com magia é baixo com magia... Você dá na mão de 10 caras e 9 vão concordar que ele tem magia.

[2]
Tipo assim, né Alex?!

^ Esse Pb é maravilhoso!

O baixo com mais chorume que tive foi um RBX 775 com o Pré do colela, aqui em Minas diriámos que o baixo é um Trem de doido, e era,mas menino sempre vende as treta