Defesa pessoal em tempos apocalípticos
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Re: Defesa pessoal em tempos apocalípticos
allexcosta escreveu:Arthur Farias escreveu:Wow! then the Road Builders, the Rail Road Builders arrived with metal, industries, writers, readers, sugar, cofee, knowledges and get together with Amazonas and Arandinhas.
But living was tough in the north country, then they take the way to "Novo Sul" to build a new civilization of free people, workers... without settlers and slaves.
Some of this civilizations became rotten due to mismanagement, lack of basic sanitation, greed, corruption leading to the "Pandemia de Gripe de 1918".
Never heard about this paco paco so...
Te benzo te curo com a pena de um burro.
I for me, not I mean, not I know, with ancient technology from "deus Asfar" brought from Orion constellation build Amazonian pyramids. Paco-paco knowledge was magic too, as magic and science were one on civilization Arandinha.
Aguaravistas and aguaronautas were ethereal, extra-terrestrial beings from Orion. Brought the magia to Earth and joined it to paco-paco style fighting from the Amazon rivers and forests ancient people.
Paco-paco peoples died from microbial infections and viruses, both from Earth and the Cosmos that come from space rocks, that are magic too. So it's an entire loop altogether. That's what paco-paco means, "come to your creator", so...
Na tonga da mironga do cabuletê
Pé de pato mangalô 3 vezes
Wow! beatiful blond burst people, They're so important as any other people. Unfortunately some people is more fragil to virus and bacteria, but they exists in all the enviroment. Each one must care the own health, can not blame one people other by bring virus and bacteria.
The world has changed. XXI Century. Is not possible live isolated in tribes into the natures, farms or colonies.
One issue is about water and domestic sewage.
Some people said that sewage of a small number of people can be absorbed by earth and rivers.
Other people said that on the basement of each house should have a plastic vessel of thousand litters, with filters, and products where the sewage would be placed and dissapear. Instead being dumped in seas or rivers.
Other people said that there must have no sewage plastic vessels in each house, but plumbing system to take the sewage of all the neighborhood to a giant plastic vessel, millions liters, with filters and products to the sewage would be placed to dissapear. Instead being dumped in seas or rivers. This trouble not cause dengue or coronavirus, but diseases like leptospirose, colera, diarreia.
Potable water is also a important issue. Some thing said that each house should have water installed. Some people even install water at his houses and put in bottles and sell, exchange by services, stuff like that. Other people prefer got it right from natural water sources and drink, put in bottles, sell, exchange by services... Water is something that can not accumulate, water saved on the wrong way is one of the main dengue focus. It is very important not waste water, but sometimes with the intention of save water people create focus of disease.
A house with garden, terra batida, hornets, spiders, catterpilas is clean too, since people not mix recicle with organic garbage and have sewage and water installed. There is som people who said a clean house must be all plastic, sidewalk, no ground plants or bugs and dump cloro and dump inseticide everywhere.
Then sewage, potable water and electric light is provided by the goverment, but can not sublocate to third parties. Telecomunications, internet, technologies, movies and magazines is private business.
Should also take attention to college and superior degree promises.
The university degree is to study and produce knoledge according the Scientific Methode of xVI Century, Rene Descartes, Isaac Newton, Albert Einstein, Charles Darwin. Sometimes the scientific Methode not match with tribal ideas, but be proud and strong, not accept tips...
Sometimes appear people with Karl Marx, Paulo Freire, MST, racism, Gospel and bad collective ideas and said the university is about free food and place to live for free and make students homeless, slaves.
In Brazil is mandatory study until second degree that is achieved kind with 17 or 18 years, with this graduation already is possible have good jobs or open the own business...
Arthur Farias- Banido
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Re: Defesa pessoal em tempos apocalípticos
Victorpsilva escreveu:Transtorno de personalidade esquizotípica é treta mesmo.
Interessante! Pelo que li, é mais ou menos isso aqui. O cara tá se achando o Malmsteen, mas de forma alguma pode influenciar no que os outros estão ouvindo...
Convidado- Convidado
Re: Defesa pessoal em tempos apocalípticos
^Nossa.....
Bruno da Rosa- Membro
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Re: Defesa pessoal em tempos apocalípticos
Henri-Q escreveu:vídeo do solo épico
Limpinho, hein? Cada nota tocada com clareza, dentro do contexto harmônico, muito bom gosto. Palhetada firme, timbre bacana.
#Sarcasticuzão
Re: Defesa pessoal em tempos apocalípticos
O duro é que tem alguns fãs dizendo que o cara é mestre na guitarra , que veio do metal pro sertanejo , que é multi instrumentista e etc...
Cantão- Moderador
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Re: Defesa pessoal em tempos apocalípticos
Fãs surdos, talvez?Cantão escreveu:O duro é que tem alguns fãs dizendo que o cara é mestre na guitarra(...)
Pra mim esse é um bom exemplo do Efeito Dunning-Kruger:
"O efeito Dunning-Kruger é um fenômeno que leva indivíduos que possuem pouco conhecimento sobre um assunto a acreditarem saber mais que outros mais bem-preparados, fazendo com que tomem decisões erradas e cheguem a resultados indevidos; é a sua incompetência que restringe sua capacidade de reconhecer os próprios erros.[1] Estas pessoas sofrem de superioridade ilusória."
Re: Defesa pessoal em tempos apocalípticos
^ Concordo , puro Efeito Dunning-Kruger...
Cantão- Moderador
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Localização : Bauru
Re: Defesa pessoal em tempos apocalípticos
Rico escreveu:
No Bruce Lee, Brad Pitt, Angelina Jolie or even kids their adopted should pay by that car.
The blond girl should activate the insurrance as accident with no victim. By the way, people who keep around fighters to gambling and speculate cause more trouble than the fights itself.
Is about that trouble that happens in cinema of misunderstood the person from his character on the movies.
Game of Death is madness, is that cinema script of make a movie about making a movie. Then Bruce Lee was there inventing scnearios, characters and recording infinite fighting scenes, stunts and unfortunately bad things happened and he start misunderstood fiction scenes of a movie, personal defense and martial arts trainning... Then died of exhaustion, or in fighting scene... Kind he was fighting light contact for movies scenes and someone arrive to fight full contact and beat him. But he was strong and take too many hits and opponents to die. Then even people keep doing autopsy of his body because supposed he was a super human. Then later cima industry edited this scenes and launch Game of Death movies.
Arthur Farias- Banido
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Re: Defesa pessoal em tempos apocalípticos
Asperger???
Rico- Eterno Colaborador
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Re: Defesa pessoal em tempos apocalípticos
Continuo indo no meu diagnóstico.Rico escreveu:Asperger???
Um dos traços de asperger é hiperfoco em um assunto e inteligência/conhecimento acima do normal nesse contexto específico. Não parece ser o caso.
Victorpsilva- Membro
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Re: Defesa pessoal em tempos apocalípticos
Rico escreveu:Asperger???
Na verdade pode ser muita coisa.
allexcosta- Administrador
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Re: Defesa pessoal em tempos apocalípticos
Rico escreveu:Asperger???
No video q vc postou Bruce Lee ameaça quebrar coluna, furar olho, esmagar cabeça de Brad Pitt... Fazer ameaças ou xingamentos assim é um hábito é muito feio. Normalmente as pessoas que fazem isso não evoluem... Ficar dizendo q as pessoas tem transtorno mental é um hábito tão ridiculo quanto.
Arthur Farias- Banido
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Re: Defesa pessoal em tempos apocalípticos
^Já experimentou parar de agir como quem tem transtorno mental?
Deve funcionar...
Em tempo: Não é Brad Pitt. É Cliff Booth. Cê entende isso?
Deve funcionar...
Em tempo: Não é Brad Pitt. É Cliff Booth. Cê entende isso?
Rico- Eterno Colaborador
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Re: Defesa pessoal em tempos apocalípticos
Arthur Farias escreveu:Rico escreveu:Asperger???
No video q vc postou Bruce Lee ameaça quebrar coluna, furar olho, esmagar cabeça de Brad Pitt... Fazer ameaças ou xingamentos assim é um hábito é muito feio. Normalmente as pessoas que fazem isso não evoluem... Ficar dizendo q as pessoas tem transtorno mental é um hábito tão ridiculo quanto.
Na verdade quase metade da população tem ou terá algum tipo de transtorno diagnosticável.
Via de regra, esses transtornos não impedem uma vida normal ou semi-normal.
Quando o colega cogita uma possibilidade no seu caso, não é o simples ânimo de ofendê-lo. É mais uma tentativa de entender o que você posta.
allexcosta- Administrador
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Localização : Terra
Re: Defesa pessoal em tempos apocalípticos
^Nah... Não é mesmo intuito de ofender, mas é tão nonsense que leva a gente a procurar um sentido. Primeiro eu achei que ele tava tirando uma, depois vi que ele acredita mesmo...
Rico- Eterno Colaborador
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Localização : Rio de Janeiro
Re: Defesa pessoal em tempos apocalípticos
Rico escreveu:^Nah... Não é mesmo intuito de ofender, mas é tão nonsense que leva a gente a procurar um sentido. Primeiro eu achei que ele tava tirando uma, depois vi que ele acredita mesmo...
Trou!!!
Arthur Farias- Banido
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Re: Defesa pessoal em tempos apocalípticos
Sou praticante de judô a mais de 3 décadas... Aliás, hoje não pratico tanto, dou aulas e sou árbitro da modalidade Conheço um pouco de outras artes marciais, mas falo com mais propriedade do judô.Jãozeiro escreveu:Já ouvi dizer que com um bom jiu-jitsu, não interessa se o oponente é um grandalhão corpulento e você um baixinho magrelo, você vai neutralizar ele. É tipo isso?
QUALQUER arte marcial em um "mundo real", longe dos tatamis e dojôs, dá a seu praticante uma ligeira vantagem em um combate 1x1... Mas temos que lembrar que na rua não existem as regras da modalidade, então um judoca, karateca, capoeirista ou jiujiteiro pode ser surpreendido por um belo soco no nariz e ficar sem ação. Para por sua "arte" em ação é necessário que o adversário lhe dê oportunidade para isso, o que nem sempre pode acontecer.
Claro, eu levo vantagem teórica contra um cara que não saiba brigar, que não esteja armado e que se aproxime de mim o suficiente para que eu aplique nele um golpe de judô, a partir do que eu posso evoluir para uma imobilização, chave ou estrangulamento.
O Jiu-Jitsu, alvo de sua pergunta, tem técnicas eficientes de estrangulamento e chaves de articulação (Shime Waza e Kansetsu Waza no judô, respectivamente) que podem sim definir um combate contra um adversário maior e mais pesado, mas é necessário que para isto haja a oportunidade de aplica-las. Contra um agressor armado com um taco de baseball, por exemplo, é difícil conseguir chegar perto.
Já testemunhei um magrelo aplicar um chute de Taekowndo em um cara que tinha pelo menos 3 vezes seu corpo e deixa-lo nocauteado, mas a oportunidade apareceu e ele soube aproveitar.
Mesmo uma arma de fogo não é a garantia de "se dar bem" sempre, pois o adversário pode também estar armado, ser melhor de mira e sacar mais rápido... São muitas variáveis em qualquer das hipóteses, sem qualquer garantia de sucesso.
Renato- Membro
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Re: Defesa pessoal em tempos apocalípticos
Um detalhe importante no Judo e Jiu Jitsu é que durante os treinos os exercicios são feitos agarrando o oponente pelo kimono.
No mundo real, se tentar agarrar o oponente pela camisa ou camiseta que não tem a mesma firmeza que o kimono o golpe pode falhar.
Entrentanto treinar agarrando o kimono faz a mão ficar mais forte, como se fosse uma garra. Depois de treinar bastante com o kimono agarrar o oponente pelo braço, ao invés da manga, ou agarrar no pescoço ou ombro ao invés da lapela é um golpe bastante eficaz.
No mundo real, se tentar agarrar o oponente pela camisa ou camiseta que não tem a mesma firmeza que o kimono o golpe pode falhar.
Entrentanto treinar agarrando o kimono faz a mão ficar mais forte, como se fosse uma garra. Depois de treinar bastante com o kimono agarrar o oponente pelo braço, ao invés da manga, ou agarrar no pescoço ou ombro ao invés da lapela é um golpe bastante eficaz.
Arthur Farias- Banido
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Re: Defesa pessoal em tempos apocalípticos
Mauricio Luiz Bertola escreveu:Cara, aqui no Rio, nos anos 80 e 90, foi MUITO comum pancadarias perpetradas por "lutadores de jiu-jitsu" que iam às "baladas" ou à praia exclusivamente para isso.
Desafios e invasões de academias rivais eram comuns; verdadeiras gangues se formaram.
Até um personagem do "Casseta & Planeta" foi criado para ridicularizar esses brucutús: O Massaranduba e Montanha...
Por isso meu falecido irmão (Faixa-Preta Sansei 4º Dan) detestava essa gente, e dizia que as Artes Marciais sem o contraponto da Filosofia e da Educação, não passava de uma fábrica de agressores e delinquentes.
O Judô e o Brazilian Jiu Jitsu (este é o nome correto da modalidade) foram originados a partir da mesma arte marcial japonesa, o Ju Jutsu, que era praticado pelos samurais. Jigoro Kano, o criador do Judô, pegou algumas das técnicas do Ju Jutsu e adequou a seu porte físico, de forma a criar um novo esporte adequado a todos os padrões de corpo, aliando a parte filosófica também.
Com a expansão do Judô, um de seus enviados veio para o Brasil, radicando-se inicialmente em Porto Alegre e depois em Belém (PA), onde conheceu o Hélio Gracie. Passou a ensinar a este o Judô, mas o Hélio interessou-se apenas pela luta de solo, focando apenas nestas técnicas e aprimorando-as. E daí surgiu o Brazilian Jiu Jitsu (BJJ). A parte filosófica do judô não acompanhou a parte técnica no BJJ, então alguns dos problemas mencionados pelo Bertola acima começaram a aparecer.
Os professores de BJJ não mantiveram os rituais que acompanham o judo até hoje (cumprimentos, cor do dogi (kimono), filosofia, etc...) e passaram a focar apenas a competitividade... A academia A competia contra a B e por isso eram inimigas, da mesma forma que torcidas de futebol fazem hoje contra os torcedores dos outros times, então brigas nas praias e ruas viraram habituais.. Inclusive inúmeros campeonatos de BJJ acabaram em pancadaria.
Existe um lobby muito forte para tornar o BJJ esporte olímpico, e para isto os dirigentes, professores e praticantes da modalidade estão se adequando, deixando de lado a briga e focando no esporte. Existe um longo caminho ainda, como por exemplo a constituição de um único órgão internacional, de confederações nacionais e estaduais (hoje o BJJ tem várias associações diferentes), mas o estigma de que todo jiujiteiro é brigador de rua já desapareceu... Inclusive eu incentivo meus alunos a praticarem também o BJJ para aprimorar seu Ne Waza (técnicas de chão); Da mesma forma, tenho alunos que são faixa preta de BJJ e branca no judô, que estão aprimorando conosco a luta em pé.
Última edição por Renato em Qua Jun 17, 2020 12:11 pm, editado 1 vez(es)
Renato- Membro
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Re: Defesa pessoal em tempos apocalípticos
Observação correta, embora muitos golpes possam ser feitos sem a obrigação do kumi kata (pegada) no dogi (kimono - embora no Japão kimono seja tipo um robe que as mulheres usam, e não o uniforme de arte marcial).Arthur Farias escreveu:Um detalhe importante no Judo e Jiu Jitsu é que durante os treinos os exercicios são feitos agarrando o oponente pelo kimono.
No mundo real, se tentar agarrar o oponente pela camisa ou camiseta que não tem a mesma firmeza que o kimono o golpe pode falhar.
Entrentanto treinar agarrando o kimono faz a mão ficar mais forte, como se fosse uma garra. Depois de treinar bastante com o kimono agarrar o oponente pelo braço, ao invés da manga, ou agarrar no pescoço ou ombro ao invés da lapela é um golpe bastante eficaz.
Em um aglomerado, tipo um carnaval ou baile, um praticante dessas duas artes marciais até pode conseguir encaixar um golpe devido à proximidade com o eventual adversário... Já um karateca ou lutador de taekowndo não teria o espaço suficiente para utilizar um chute. Tudo é relativo.
Renato- Membro
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Re: Defesa pessoal em tempos apocalípticos
Renato escreveu:Observação correta, embora muitos golpes possam ser feitos sem a obrigação do kumi kata (pegada) no dogi (kimono - embora no Japão kimono seja tipo um robe que as mulheres usam, e não o uniforme de arte marcial).Arthur Farias escreveu:Um detalhe importante no Judo e Jiu Jitsu é que durante os treinos os exercicios são feitos agarrando o oponente pelo kimono.
No mundo real, se tentar agarrar o oponente pela camisa ou camiseta que não tem a mesma firmeza que o kimono o golpe pode falhar.
Entrentanto treinar agarrando o kimono faz a mão ficar mais forte, como se fosse uma garra. Depois de treinar bastante com o kimono agarrar o oponente pelo braço, ao invés da manga, ou agarrar no pescoço ou ombro ao invés da lapela é um golpe bastante eficaz.
Em um aglomerado, tipo um carnaval ou baile, um praticante dessas duas artes marciais até pode conseguir encaixar um golpe devido à proximidade com o eventual adversário... Já um karateca ou lutador de taekowndo não teria o espaço suficiente para utilizar um chute. Tudo é relativo.
Marromenos... Eles treinam técnicas de encurtamento de distância e também muitos golpes curtos, que é a parte marcial da coisa, além de muitas projeções e chaves. É o tal Karatê Jutsu, que é algo que sempre existiu, mas que foi abandonado em detrimento das competições pula-pula marca pontinho...
Amém! Um sujeito lúcido falando sobre artes marciais... É isso mesmo. Impávido e infalível, só na musica. Lutadores de academia tem uma vantagem, mas não é tão grande. Depende de inúmeros fatores, além da parte psicológica. ..
Rico- Eterno Colaborador
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Re: Defesa pessoal em tempos apocalípticos
Lance é ir na curimba. corpo fechado.
luiztebet- Membro
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Rico- Eterno Colaborador
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Re: Defesa pessoal em tempos apocalípticos
Exatamente... A partir do momento que começaram a adaptar as artes marciais para as competições, e principalmente, para a TV, perdeu-se muito da essência.Rico escreveu:Marromenos... Eles treinam técnicas de encurtamento de distância e também muitos golpes curtos, que é a parte marcial da coisa, além de muitas projeções e chaves. É o tal Karatê Jutsu, que é algo que sempre existiu, mas que foi abandonado em detrimento das competições pula-pula marca pontinho...
O próprio judô teve muitas técnicas banidas das competições e seu ensino quase não existe hoje em dia, pois a maioria das academias foca apenas no desempenho e na busca por resultados (medalhas).
Arigato gozaimasuRico escreveu:Amém! Um sujeito lúcido falando sobre artes marciais...
Renato- Membro
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Re: Defesa pessoal em tempos apocalípticos
Renato escreveu:Mauricio Luiz Bertola escreveu:Cara, aqui no Rio, nos anos 80 e 90, foi MUITO comum pancadarias perpetradas por "lutadores de jiu-jitsu" que iam às "baladas" ou à praia exclusivamente para isso.
Desafios e invasões de academias rivais eram comuns; verdadeiras gangues se formaram.
Até um personagem do "Casseta & Planeta" foi criado para ridicularizar esses brucutús: O Massaranduba e Montanha...
Por isso meu falecido irmão (Faixa-Preta Sansei 4º Dan) detestava essa gente, e dizia que as Artes Marciais sem o contraponto da Filosofia e da Educação, não passava de uma fábrica de agressores e delinquentes.
O Judô e o Brazilian Jiu Jitsu (este é o nome correto da modalidade) foram originados a partir da mesma arte marcial japonesa, o Ju Jutsu, que era praticado pelos samurais. Jigoro Kano, o criador do Judô, pegou algumas das técnicas do Ju Jutsu e adequou a seu porte físico, de forma a criar um novo esporte adequado a todos os padrões de corpo, aliando a parte filosófica também.
Com a expansão do Judô, um de seus enviados veio para o Brasil, radicando-se inicialmente em Porto Alegre e depois em Belém (PA), onde conheceu o Hélio Gracie. Passou a ensinar a este o Judô, mas o Hélio interessou-se apenas pela luta de solo, focando apenas nestas técnicas e aprimorando-as. E daí surgiu o Brazilian Jiu Jitsu (BJJ). A parte filosófica do judô não acompanhou a parte técnica no BJJ, então alguns dos problemas mencionados pelo Bertola acima começaram a aparecer.
Os professores de BJJ não mantiveram os rituais que acompanham o judo até hoje (cumprimentos, cor do dogi (kimono), filosofia, etc...) e passaram a focar apenas a competitividade... A academia A competia contra a B e por isso eram inimigas, da mesma forma que torcidas de futebol fazem hoje contra os torcedores dos outros times, então brigas nas praias e ruas viraram habituais.. Inclusive inúmeros campeonatos de BJJ acabaram em pancadaria.
Existe um lobby muito forte para tornar o BJJ esporte olímpico, e para isto os dirigentes, professores e praticantes da modalidade estão se adequando, deixando de lado a briga e focando no esporte. Existe um longo caminho ainda, como por exemplo a constituição de um único órgão internacional, de confederações nacionais e estaduais (hoje o BJJ tem várias associações diferentes), mas o estigma de que todo jiujiteiro é brigador de rua já desapareceu... Inclusive eu incentivo meus alunos a praticarem também o BJJ para aprimorar seu Ne Waza (técnicas de chão); Da mesma forma, tenho alunos que são faixa preta de BJJ e branca no judô, que estão aprimorando conosco a luta em pé.
Há alguns pontos a serem observados aqui na sua postagem. O primeiro ponto é que (me perdoem os praticantes de BJJ e os veneradores da família Gracie), mas o BJJ é uma usurpação. Nada foi criado pelos irmãos Carlos e Hélio Gracie. Eles apenas se apoderaram, se apossaram de uma parte do Ju Jutsu de Jigoro Kano trazido ao Brasil por discípulos do mesmo e resolveram difundir aqui no Brasil. Mas aí entra a parte que você apresentou aqui de maneira brilhante, no que diz respeito ao abandono da filosofia e todo ritualismo do Ju Jutsu de Kano. Mas há quem diga que os próprios discípulos de Kano que estiveram aqui no Brasil já eram meio que renegados. Isso não entra no caso, mas nos ajuda a explicar muito sobre a origem do que hoje chamamos de Judô e também o que chamam hoje de Jiu Jitsu brasileiro.
O segundo ponto que quero observar, é que o nome Judô se refere ao Ju Jutsu de Jigoro Kano como nós o conhecemos hoje e que é ensinado na maioria das nossas academias, no qual o Ju Jutsu deixou de ser uma arma para se tornar algo mais competitivo. Sim, o Judô hoje também se tornou algo meramente competitivo e não uma arma de combate. O processo que transformou o Ju Jutsu naquilo que nós conhecemos hoje, é resultado do repúdio, da repulsa (não sei se essas seriam as palavras corretas, mas foi a que eu achei melhor) de Jigoro Kano pelas correntes surgidas dentro de sua escola que davam mais ênfase ao newaza em relação às outras técnicas do Jutsu. É conhecido que Jigoro Kano não era nem um pouco simpatizante dos rumos que o Ju Jutsu tomou, inclusive pelo fato de alguns discípulos começarem a ser adeptos de lutas de rua, desafios de artes marciais e essas coisas. Nesse ponto entra a divisão. Um ramo seguiu os ideais de Kano e hoje praticam um estilo que é derivado dessa ramagem do Ju Jutsu do próprio. Esse é o nosso Judô como conhecemos. Outro ramo preferiu seguir outras regras e outros ramos dentro do Ju Jutsu de Kano. Desse ramo derivou o Kosen (com regras e estilo de luta bem diferente do Judô conhecido pela maioria e bem próximo do que as pessoas chamam de Jiu Jitsu brasileiro). Basta pesquisar o Kosen Judô (que ainda é praticado nas universidades imperiais japonesas) para você ver um estilo de luta completamente diferente do que conhecemos hoje e vemos nas competições de judô. O Kosen ainda trata a arte marcial como defesa, como arma, como uma alternativa aos guerreiros que em meio a uma batalha acabavam tendo apenas o próprio corpo como arma de combate. O foco é a finalização do oponente e não lutar por pontos.
Com esse entendimento, podemos ter uma noção melhor do que realmente aconteceu aqui no Brasil. Quando o Mitsuyo Maeda e companhia apareceram por aqui em terras tupiniquins, eles apresentaram a luta que eles praticavam como Ju Jutsu, Ju Jutsu de Jigoro Kano, no entanto, ainda com a presença forte do newaza e com um estilo de luta muito mais próximo ao Kosen. Não que eles tenham ensinado apenas o newaza. Eles ensinaram todo o Ju Jutsu de Kano, no entanto os irmãos Gracie se interessaram mais pela parte do Newaza. Quero enfatizar aqui no entanto, que outros brasileiros tiveram acesso ao Ju Jutsu de Kano e o interpretaram de outras maneiras. Um exemplo disso foi o Fadda, que pelo jeito era um aluno mais aplicado. Digo isso pois o estilo difundido pelo Fadda é muito mais ligado a filosofia de Kano, muito mais respeitoso em relação aos rituais e não negligenciou as outras técnicas, incluindo projeções e outras tantas compiladas por Kano.
Mas por que Jiu Jitsu? Simples. Eles resolveram preservar o nome transmitido a eles, mas é claro que de uma maneira abrasileirada transliterando a pronúncia do termo assim como eles ouviam. O Ju Jutsu tornou-se Jiu Jitsu.
Quero deixar uma opinião minha que muitos podem não concordar. Mas o "judoca" e o "jiu-jiteiro" só terão uma experiência completa do Ju Jutsu de Kano quando praticarem ambos. Tanto o Judô atual quanto o Jiu Jitsu brasileiro. Quando for percebido por todos que as duas são uma só. Alguns senseis e mestres de Jiu Jitsu Brasileiro já possuem essa noção, Há um forte movimento pela volta às raízes, ainda mais com tanto acesso ao conhecimento. O próprio Kodansha Miúra promove em sua escola um ensino de um judô mais voltado às raízes. O Jutsu de Kano. Existem inclusive horários em que o treino é voltado apenas para o newaza.
Última edição por pedrohenrique.astronauta em Qua Jun 17, 2020 2:33 pm, editado 1 vez(es)
pedrohenrique.astronauta- Membro
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Re: Defesa pessoal em tempos apocalípticos
Creio que em nosso caso cabe um simples arigato.Renato escreveu:Exatamente... A partir do momento que começaram a adaptar as artes marciais para as competições, e principalmente, para a TV, perdeu-se muito da essência.Rico escreveu:Marromenos... Eles treinam técnicas de encurtamento de distância e também muitos golpes curtos, que é a parte marcial da coisa, além de muitas projeções e chaves. É o tal Karatê Jutsu, que é algo que sempre existiu, mas que foi abandonado em detrimento das competições pula-pula marca pontinho...
O próprio judô teve muitas técnicas banidas das competições e seu ensino quase não existe hoje em dia, pois a maioria das academias foca apenas no desempenho e na busca por resultados (medalhas).Arigato gozaimasuRico escreveu:Amém! Um sujeito lúcido falando sobre artes marciais...
Rico- Eterno Colaborador
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Re: Defesa pessoal em tempos apocalípticos
Meu finado irmão, Sansei João Luiz Bertola (ao meu lado na foto do meu "avatar") conhecia bem essa história e a discutia comigo, inclusive do ponto de vista trabalhista, pois, em seus últimos anos de vida, pressionado por questões familiares e financeiras, atuou como árbitro em campeonatos de BJJ. Ele sempre destacava seu dasagrado e o ambiente ruim desses certames, inclusive cheios de hostilidades, xingamentos e até brigas...Renato escreveu:Mauricio Luiz Bertola escreveu:Cara, aqui no Rio, nos anos 80 e 90, foi MUITO comum pancadarias perpetradas por "lutadores de jiu-jitsu" que iam às "baladas" ou à praia exclusivamente para isso.
Desafios e invasões de academias rivais eram comuns; verdadeiras gangues se formaram.
Até um personagem do "Casseta & Planeta" foi criado para ridicularizar esses brucutús: O Massaranduba e Montanha...
Por isso meu falecido irmão (Faixa-Preta Sansei 4º Dan) detestava essa gente, e dizia que as Artes Marciais sem o contraponto da Filosofia e da Educação, não passava de uma fábrica de agressores e delinquentes.
O Judô e o Brazilian Jiu Jitsu (este é o nome correto da modalidade) foram originados a partir da mesma arte marcial japonesa, o Ju Jutsu, que era praticado pelos samurais. Jigoro Kano, o criador do Judô, pegou algumas das técnicas do Ju Jutsu e adequou a seu porte físico, de forma a criar um novo esporte adequado a todos os padrões de corpo, aliando a parte filosófica também.
Com a expansão do Judô, um de seus enviados veio para o Brasil, radicando-se inicialmente em Porto Alegre e depois em Belém (PA), onde conheceu o Hélio Gracie. Passou a ensinar a este o Judô, mas o Hélio interessou-se apenas pela luta de solo, focando apenas nestas técnicas e aprimorando-as. E daí surgiu o Brazilian Jiu Jitsu (BJJ). A parte filosófica do judô não acompanhou a parte técnica no BJJ, então alguns dos problemas mencionados pelo Bertola acima começaram a aparecer.
Os professores de BJJ não mantiveram os rituais que acompanham o judo até hoje (cumprimentos, cor do dogi (kimono), filosofia, etc...) e passaram a focar apenas a competitividade... A academia A competia contra a B e por isso eram inimigas, da mesma forma que torcidas de futebol fazem hoje contra os torcedores dos outros times, então brigas nas praias e ruas viraram habituais.. Inclusive inúmeros campeonatos de BJJ acabaram em pancadaria.
Existe um lobby muito forte para tornar o BJJ esporte olímpico, e para isto os dirigentes, professores e praticantes da modalidade estão se adequando, deixando de lado a briga e focando no esporte. Existe um longo caminho ainda, como por exemplo a constituição de um único órgão internacional, de confederações nacionais e estaduais (hoje o BJJ tem várias associações diferentes), mas o estigma de que todo jiujiteiro é brigador de rua já desapareceu... Inclusive eu incentivo meus alunos a praticarem também o BJJ para aprimorar seu Ne Waza (técnicas de chão); Da mesma forma, tenho alunos que são faixa preta de BJJ e branca no judô, que estão aprimorando conosco a luta em pé.
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
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Re: Defesa pessoal em tempos apocalípticos
Muito bom!pedrohenrique.astronauta escreveu:Renato escreveu:Mauricio Luiz Bertola escreveu:Cara, aqui no Rio, nos anos 80 e 90, foi MUITO comum pancadarias perpetradas por "lutadores de jiu-jitsu" que iam às "baladas" ou à praia exclusivamente para isso.
Desafios e invasões de academias rivais eram comuns; verdadeiras gangues se formaram.
Até um personagem do "Casseta & Planeta" foi criado para ridicularizar esses brucutús: O Massaranduba e Montanha...
Por isso meu falecido irmão (Faixa-Preta Sansei 4º Dan) detestava essa gente, e dizia que as Artes Marciais sem o contraponto da Filosofia e da Educação, não passava de uma fábrica de agressores e delinquentes.
O Judô e o Brazilian Jiu Jitsu (este é o nome correto da modalidade) foram originados a partir da mesma arte marcial japonesa, o Ju Jutsu, que era praticado pelos samurais. Jigoro Kano, o criador do Judô, pegou algumas das técnicas do Ju Jutsu e adequou a seu porte físico, de forma a criar um novo esporte adequado a todos os padrões de corpo, aliando a parte filosófica também.
Com a expansão do Judô, um de seus enviados veio para o Brasil, radicando-se inicialmente em Porto Alegre e depois em Belém (PA), onde conheceu o Hélio Gracie. Passou a ensinar a este o Judô, mas o Hélio interessou-se apenas pela luta de solo, focando apenas nestas técnicas e aprimorando-as. E daí surgiu o Brazilian Jiu Jitsu (BJJ). A parte filosófica do judô não acompanhou a parte técnica no BJJ, então alguns dos problemas mencionados pelo Bertola acima começaram a aparecer.
Os professores de BJJ não mantiveram os rituais que acompanham o judo até hoje (cumprimentos, cor do dogi (kimono), filosofia, etc...) e passaram a focar apenas a competitividade... A academia A competia contra a B e por isso eram inimigas, da mesma forma que torcidas de futebol fazem hoje contra os torcedores dos outros times, então brigas nas praias e ruas viraram habituais.. Inclusive inúmeros campeonatos de BJJ acabaram em pancadaria.
Existe um lobby muito forte para tornar o BJJ esporte olímpico, e para isto os dirigentes, professores e praticantes da modalidade estão se adequando, deixando de lado a briga e focando no esporte. Existe um longo caminho ainda, como por exemplo a constituição de um único órgão internacional, de confederações nacionais e estaduais (hoje o BJJ tem várias associações diferentes), mas o estigma de que todo jiujiteiro é brigador de rua já desapareceu... Inclusive eu incentivo meus alunos a praticarem também o BJJ para aprimorar seu Ne Waza (técnicas de chão); Da mesma forma, tenho alunos que são faixa preta de BJJ e branca no judô, que estão aprimorando conosco a luta em pé.
Há alguns pontos a serem observados aqui na sua postagem. O primeiro ponto é que (me perdoem os praticantes de BJJ e os veneradores da família Gracie), mas o BJJ é uma usurpação. Nada foi criado pelos irmãos Carlos e Hélio Gracie. Eles apenas se apoderaram, se apossaram de uma parte do Ju Jutsu de Jigoro Kano trazido ao Brasil por discípulos do mesmo e resolveram difundir aqui no Brasil. Mas aí entra a parte que você apresentou aqui de maneira brilhante, no que diz respeito ao abandono da filosofia e todo ritualismo do Ju Jutsu de Kano. Mas há quem diga que os próprios discípulos de Kano que estiveram aqui no Brasil já eram meio que renegados. Isso não entra no caso, mas nos ajuda a explicar muito sobre a origem do que hoje chamamos de Judô e também o que chamam hoje de Jiu Jitsu brasileiro.
O segundo ponto que quero observar, é que o nome Judô se refere ao Ju Jutsu de Jigoro Kano como nós o conhecemos hoje e que é ensinado na maioria das nossas academias, no qual o Ju Jutsu deixou de ser uma arma para se tornar algo mais competitivo. Sim, o Judô hoje também se tornou algo meramente competitivo e não uma arma de combate. O processo que transformou o Ju Jutsu naquilo que nós conhecemos hoje, é resultado do repúdio, da repulsa (não sei se essas seriam as palavras corretas, mas foi a que eu achei melhor) de Jigoro Kano pelas correntes surgidas dentro de sua escola que davam mais ênfase ao newaza em relação às outras técnicas do Jutsu. É conhecido que Jigoro Kano não era nem um pouco simpatizante dos rumos que o Ju Jutsu tomou, inclusive pelo fato de alguns discípulos começarem a ser adeptos de lutas de rua, desafios de artes marciais e essas coisas. Nesse ponto entra a divisão. Um ramo seguiu os ideais de Kano e hoje praticam um estilo que é derivado dessa ramagem do Ju Jutsu do próprio. Esse é o nosso Judô como conhecemos. Outro ramo preferiu seguir outras regras e outros ramos dentro do Ju Jutsu de Kano. Desse ramo derivou o Kosen (com regras e estilo de luta bem diferente do Judô conhecido pela maioria e bem próximo do que as pessoas chamam de Jiu Jitsu brasileiro). Basta pesquisar o Kosen Judô (que ainda é praticado nas universidades imperiais japonesas) para você ver um estilo de luta completamente diferente do que conhecemos hoje e vemos nas competições de judô. O Kosen ainda trata a arte marcial como defesa, como arma, como uma alternativa aos guerreiros que em meio a uma batalha acabavam tendo apenas o próprio corpo como arma de combate. O foco é a finalização do oponente e não lutar por pontos.
Com esse entendimento, podemos ter uma noção melhor do que realmente aconteceu aqui no Brasil. Quando o Mitsuyo Maeda e companhia apareceram por aqui em terras tupiniquins, eles apresentaram a luta que eles praticavam como Ju Jutsu, Ju Jutsu de Jigoro Kano, no entanto, ainda com a presença forte do newaza e com um estilo de luta muito mais próximo ao Kosen. Não que eles tenham ensinado apenas o newaza. Eles ensinaram todo o Ju Jutsu de Kano, no entanto os irmãos Gracie se interessaram mais pela parte do Newaza. Quero enfatizar aqui no entanto, que outros brasileiros tiveram acesso ao Ju Jutsu de Kano e o interpretaram de outras maneiras. Um exemplo disso foi o Fadda, que pelo jeito era um aluno mais aplicado. Digo isso pois o estilo difundido pelo Fadda é muito mais ligado a filosofia de Kano, muito mais respeitoso em relação aos rituais e não negligenciou as outras técnicas, incluindo projeções e outras tantas compiladas por Kano.
Mas por que Jiu Jitsu? Simples. Eles resolveram preservar o nome transmitido a eles, mas é claro que de uma maneira abrasileirada transliterando a pronúncia do termo assim como eles ouviam. O Ju Jutsu tornou-se Jiu Jitsu.
Quero deixar uma opinião minha que muitos podem não concordar. Mas o "judoca" e o "jiu-jiteiro" só terão uma experiência completa do Ju Jutsu de Kano quando praticarem ambos. Tanto o Judô atual quanto o Jiu Jitsu brasileiro. Quando for percebido por todos que as duas são uma só. Alguns senseis e mestres de Jiu Jitsu Brasileiro já possuem essa noção, Há um forte movimento pela volta às raízes, ainda mais com tanto acesso ao conhecimento. O próprio Kodansha Miúra promove em sua escola um ensino de um judô mais voltado às raízes. O Jutsu de Kano. Existem inclusive horários em que o treino é voltado apenas para o newaza.
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
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Re: Defesa pessoal em tempos apocalípticos
Já pratiquei tanto Karatê (Shorin-Ryu) quanto Taekwon-do. E já levei uma boa quantidade de chutes quase colado com o sujeito.Rico escreveu:(...)Eles treinam técnicas de encurtamento de distância e também muitos golpes curtos, que é a parte marcial da coisa(...)Renato escreveu:Já um karateca ou lutador de taekowndo não teria o espaço suficiente para utilizar um chute. Tudo é relativo.
Teve uma vez que eu estava "clinchado" e tomei um chute no rosto.
E no Karatê sempre tem o bom e velho cotovelo pra quando a coisa encurta mesmo. (Eu treinava em uma academia mais tradicionalista).
Rico escreveu:É o tal Karatê Jutsu, que é algo que sempre existiu
Confesso que é a primeira vez que eu leio "Karatê Jutsu".
Pelo que eu sabia até hoje o "Shuri-te" saiu de Okinawa com o nome de "Karatê" e, na escola do Jigoro Kano (que cedeu o espaço para o primeiro dojô de Karatê nas ilhas principais do Japão) foi acrescentado o "Dô" e as cores das faixas.
Jutsu é uma palavra bem japonêsa e Okinawa tinha mais proximidade com a China. Mas talvez seja uma outra ramificação que eu não tenha ouvido (Ramificação é o que não falta no Karatê).
Re: Defesa pessoal em tempos apocalípticos
Excelente texto, parabéns!pedrohenrique.astronauta escreveu:
Há alguns pontos a serem observados aqui na sua postagem. O primeiro ponto é que (me perdoem os praticantes de BJJ e os veneradores da família Gracie), mas o BJJ é uma usurpação. Nada foi criado pelos irmãos Carlos e Hélio Gracie. Eles apenas se apoderaram, se apossaram de uma parte do Ju Jutsu de Jigoro Kano trazido ao Brasil por discípulos do mesmo e resolveram difundir aqui no Brasil. (...)
Com relação a estre trecho em especial, com o qual concordo plenamente, alguns (muitos) praticantes do BJJ distorcem os fatos históricos e pregam outra coisa. Veja o trecho abaixo, copiado de uma publicação chamada "A Origem do Jiu Jitsu de Maneira Rápida e Fácil", disponível NESTE LINK:
" (...)Foi então que o Governo Japonês, resolveu criar um falso Jiu Jitsu uma luta sem efetividade em um combate real, um Jiu Jitsu para “Inglês ver”. Nesta época, Jigoro Kano que era funcionário do ministério de cultura japonesa e professor de Jiu Jitsu, foi escolhido para criar o falso Jiu Jitsu. Neste momento nasce o sistema Kano de Jiu Jitsu, que posteriormente foi batizado de Judô. Arte baseada em projeções e imobilizações , com pouquíssimas finalizações. Desta forma, foi possível esconder o real Jiu Jitsu dos olhos dos ocidentais. Naquela época ensinar o real Jiu Jitsu para estrangeiros, era considerado crime contra a pátria, sendo somente permitido ensinar Judô, o qual foi exportado para o ocidente tornando esporte e sendo fortemente difundido.
JIU JITSU NO BRASIL
No início do século passado, chegava ao Brasil o professor de Jiu Jitsu chamado Mitsuo Maeda (Mais conhecido como Conde Koma), que era Consul do Japão no estado do Pará. Na cidade de Belém do Pará, o professor Koma reuniu alguns amigos para lecionar técnicas do verdadeiro Jiu Jitsu, e dentre estes amigos estavam os irmãos Carlos, Gastão e Oswaldo Gracie. Carlos Gracie, ensinou algumas técnicas de Jiu Jitsu a seu irmão mais novo Hélio Gracie, que na época era muito franzino, e tinha vários problemas de saúde. Hélio, depois de começar a praticar Jiu Jitsu nunca mais sofreu com os problemas. (...)"
Destaquei em negrito os pontos mais absurdos e incoerentes deste trecho... Jiu Jitsu "para inglês ver", criado pelo governo do Japão? Mitsuyo Maeda consul do Japão no Pará? É melhor ficar calado e deixar dúvidas sobre ser ou não um tolo, do que falar e dar a certeza disso.
Abraços!
Última edição por Renato em Sex Jun 19, 2020 1:41 pm, editado 1 vez(es)
Renato- Membro
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Re: Defesa pessoal em tempos apocalípticos
^ você não acha plausível essa versão do Consul do Japão no Para?
AndréBurger- Membro
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Re: Defesa pessoal em tempos apocalípticos
A questão não é se é plausível ou não, Mistsuyo Maeda não foi consul japonês no Pará ou em qualquer outro lugar. Sua biografia pode ser encontrada em inúmeros locais para consulta, então o autor do texto deveria ter perdido alguns minutos fazendo uma pesquisa antes de publicar bobagens como se fossem fatos históricos.AndréBurger escreveu:^ você não acha plausível essa versão do Consul do Japão no Para?
Última edição por Renato em Sex Jun 19, 2020 1:41 pm, editado 1 vez(es)
Renato- Membro
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Re: Defesa pessoal em tempos apocalípticos
Renato escreveu:Excelente texto, parabéns!pedrohenrique.astronauta escreveu:
Há alguns pontos a serem observados aqui na sua postagem. O primeiro ponto é que (me perdoem os praticantes de BJJ e os veneradores da família Gracie), mas o BJJ é uma usurpação. Nada foi criado pelos irmãos Carlos e Hélio Gracie. Eles apenas se apoderaram, se apossaram de uma parte do Ju Jutsu de Jigoro Kano trazido ao Brasil por discípulos do mesmo e resolveram difundir aqui no Brasil. (...)
Com relação a estre trecho em especial, com o qual concordo plenamente, alguns (muitos) praticantes do BJJ distorcem os fatos históricos e pregam outra coisa. Veja o trecho abaixo, copiado de uma publicação chamada "A Origem do Jiu Jitsu de Maneira Rápida e Fácil", disponível NESTE LINK:
" (...)Foi então que o Governo Japonês, resolveu criar um falso Jiu Jitsu uma luta sem efetividade em um combate real, um Jiu Jitsu para “Inglês ver”. Nesta época, Jigoro Kano que era funcionário do ministério de cultura japonesa e professor de Jiu Jitsu, foi escolhido para criar o falso Jiu Jitsu. Neste momento nasce o sistema Kano de Jiu Jitsu, que posteriormente foi batizado de Judô. Arte baseada em projeções e imobilizações , com pouquíssimas finalizações. Desta forma, foi possível esconder o real Jiu Jitsu dos olhos dos ocidentais. Naquela época ensinar o real Jiu Jitsu para estrangeiros, era considerado crime contra a pátria, sendo somente permitido ensinar Judô, o qual foi exportado para o ocidente tornando esporte e sendo fortemente difundido.
JIU JITSU NO BRASIL
No início do século passado, chegava ao Brasil o professor de Jiu Jitsu chamado Mitsuo Maeda (Mais conhecido como Conde Koma), que era Consul do Japão no estado do Pará. Na cidade de Belém do Pará, o professor Koma reuniu alguns amigos para lecionar técnicas do verdadeiro Jiu Jitsu, e dentre estes amigos estavam os irmãos Carlos, Gastão e Oswaldo Gracie. Carlos Gracie, ensinou algumas técnicas de Jiu Jitsu a seu irmão mais novo Hélio Gracie, que na época era muito franzino, e tinha vários problemas de saúde. Hélio, depois de começar a praticar Jiu Jitsu nunca mais sofreu com os problemas. (...)"
Destaquei em negrito os pontos mais absurdos e incoerentes deste trecho... Jiu Jutsu "para inglês ver", criado pelo governo do Japão? Mitsuyo Maeda consul do Japão no Pará? É melhor ficar calado e deixar dúvidas sobre ser ou não um tolo, do que falar e dar a certeza disso.
Abraços!
Essas afirmações aí em itálico são falsas, como você observou muito bem Renato.
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
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Re: Defesa pessoal em tempos apocalípticos
rafael.buzzi.andrade escreveu:
Confesso que é a primeira vez que eu leio "Karatê Jutsu".
Rico- Eterno Colaborador
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Re: Defesa pessoal em tempos apocalípticos
rafael.buzzi.andrade escreveu:Fãs surdos, talvez?Cantão escreveu:O duro é que tem alguns fãs dizendo que o cara é mestre na guitarra(...)
Pra mim esse é um bom exemplo do Efeito Dunning-Kruger:
"O efeito Dunning-Kruger é um fenômeno que leva indivíduos que possuem pouco conhecimento sobre um assunto a acreditarem saber mais que outros mais bem-preparados, fazendo com que tomem decisões erradas e cheguem a resultados indevidos; é a sua incompetência que restringe sua capacidade de reconhecer os próprios erros.[1] Estas pessoas sofrem de superioridade ilusória."
Respeito sua opinião, mas a citada reação de algumas pessoas à esse episódio não tem absolutamente nada a ver com o efeito Dunning-Kruger.
Para que essa relação exista é necessária a existência da seguinte situação: Pessoas que não sabem nem tirar a guitarra de um bag observam um guitarrista profissional em ação e têm a sensação de que elas conseguem tocar guitarra melhor.
Isso sim seria, neste caso, o efeito Dunning-Kruger em ação.
Como não é essa a situação, não temos aqui tal efeito.
Re: Defesa pessoal em tempos apocalípticos
Desculpa, eu fui menos descritivo do que deveria. Eu me referia ao tal do "cantor/multi-instrumentista" mesmo. Penso que, se ele soubesse a besteira que estava fazendo, teria encurtado o solo.Zubrycky escreveu:(...)Como não é essa a situação, não temos aqui tal efeito.
Concordo que o Dunning-Kruger não se aplica aos fãs. Ali é "só" falta de senso crítico mesmo.
Rico escreveu:[VIDEO]rafael.buzzi.andrade escreveu:
Confesso que é a primeira vez que eu leio "Karatê Jutsu".
Beleza, quando ele falou "Funakoshi" eu entendi de onde veio esse "Jutsu".
Meio fora do tópico, mas só pra contextualizar a questão (ninguém é obrigado a saber a história do Karatê, afinal.. hehe).
Pela perspectiva do Shorin-Ryu, o Karatê surgiu em Okinawa onde era conhecido por "Shuri-tê" (mão de Shuri) no início. Um dos mestres desse estilo, Gichin Funakoshi, levou o estilo de luta para as ilhas principais do Japão. Honestamante eu não lembro se o nome "Karatê" (mão vazia) veio logo antes ou depois dessa viagem do Funakoshi. Mas o fato é que ele "ajaponeizou" a arte, deixando mais aceitável pelo povo da "capital".
Como ele era baixinho, o estilo dele ficou conhecido como "Shotokan" (Shoto é "baixinho" e kan é... não lembro... "escola" eu acho).
Como eu falei antes: Acredito que essa questão entre "Jutsu" e "Dô" veio da época em que ele deu aula no Dojô do Jigoro Kano (onde a diferença de Ju Jutso e Judô foi muito bem explanada antes).
Como eu pratiquei o Shorin-Ryu, que veio de Okinawa trazido pelo sensei Yoshihide Shinzato, o termo "Shuri-tê" é que é usado para designar essa parte do "Karatê em tempos de guerra" e não "Karatê Jutsu".
(deu até saudade de voltar a praticar)
Ninguém perguntou, mas eu falo mesmo assim: O estilo praticado pelo senhor Miyagi (Karatê-Kid, o da década de 80) é o Goju-Ryu, que era praticado em uma cidade portuária.
Re: Defesa pessoal em tempos apocalípticos
Treinei karatê Shotokan por alguns anos, cheguei na faixa verde, cheguei até a ganhar um campeonato em 2011. Depois precisei parar porque tenho um problema no quadril e não conseguia mais chutar acima da linha da cintura. Quando era criança, treinei kempô por alguns meses e lembro de ter gostado bastante. Tentei muay thai, mas não curti. E hoje estou no jiu-jitsu, entre idas e vindas, desde 2015.
Dia desses, li um post de um professor de jiu-jitsu no Instagram dizendo que a maioria absoluta das pessoas superdimensiona a própria capacidade de defesa quando perguntada sobre como se sairia em um confronto físico. Nesse mesmo texto, ele dizia que uma pessoa que nunca treinou nenhuma forma de arte marcial e nunca brigou não teria a menor chance contra um atleta iniciante. Lembrei de uma cena do filme "Clube da Luta" em que os líderes do clube lançam um desafio para que os demais membros arrumem brigas com pessoas aleatórias na rua.
Dia desses, li um post de um professor de jiu-jitsu no Instagram dizendo que a maioria absoluta das pessoas superdimensiona a própria capacidade de defesa quando perguntada sobre como se sairia em um confronto físico. Nesse mesmo texto, ele dizia que uma pessoa que nunca treinou nenhuma forma de arte marcial e nunca brigou não teria a menor chance contra um atleta iniciante. Lembrei de uma cena do filme "Clube da Luta" em que os líderes do clube lançam um desafio para que os demais membros arrumem brigas com pessoas aleatórias na rua.
Re: Defesa pessoal em tempos apocalípticos
Lembrando que o objetivo dessas lutas aleatórias era deixar que as pessoas desafiadas vencessem.
Re: Defesa pessoal em tempos apocalípticos
Apenas uma divagação sobre a sabedoria embutida nas artes marciais. Assim como a natureza, a observação e treino para habilitar o corpo do lutador se mover como uma esfera, está mais que provado pela ciência, que é a maneira mais adequada para o movimento de tudo que existe no universo.
luiztebet- Membro
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Re: Defesa pessoal em tempos apocalípticos
Concordo. E é aí que muitos quebram a cara, literalmente.Edu Fettermann escreveu:(...)li um post de um professor de jiu-jitsu no Instagram dizendo que a maioria absoluta das pessoas superdimensiona a própria capacidade de defesa quando perguntada sobre como se sairia em um confronto físico.
Então... É imprevisível. Como falei antes, ao me aproximar de um adversário para aplicar uma técnica de judô ou jiu jitsu posso levar um socão no meio do nariz. Algumas artes marciais podem até dar mais vantagens em um confronto 1x1. Em teoria, um lutador de MMA levaria vantagem em um confronto contra um cidadão "comum", mas a falta de regras acrescenta muitas varáveis.Edu Fettermann escreveu:Nesse mesmo texto, ele dizia que uma pessoa que nunca treinou nenhuma forma de arte marcial e nunca brigou não teria a menor chance contra um atleta iniciante.
Renato- Membro
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Re: Defesa pessoal em tempos apocalípticos
rafael.buzzi.andrade escreveu:Desculpa, eu fui menos descritivo do que deveria. Eu me referia ao tal do "cantor/multi-instrumentista" mesmo. Penso que, se ele soubesse a besteira que estava fazendo, teria encurtado o solo.Zubrycky escreveu:(...)Como não é essa a situação, não temos aqui tal efeito.
Concordo que o Dunning-Kruger não se aplica aos fãs. Ali é "só" falta de senso crítico mesmo.
Sem problemas. Não repare, eu é que estou ficando um velho chato mesmo.
Quanto à falta de bom senso do cantor, bom, esse é o problema de você ser a pessoa que paga o salário dos demais músicos da banda. Ninguém vai ser idiota de dizer ao chefe que ele está passando vergonha e arriscar a perder o emprego, ainda mais nesses tempos de hoje...
Re: Defesa pessoal em tempos apocalípticos
Nenhum tópico de defesa pessoal (ainda mais em tempos apocalípticos) ficará completo sem mencionar o grande mestre Adilson Polloskki e suas incríveis técnicas da mais mortal arte marcial existente: O Karatê Paranaense!
Re: Defesa pessoal em tempos apocalípticos
allexcosta escreveu:Já que o mundo está se transformando num Mad Max, pensei que seria interessante começar a me preparar desde então.
Quais seriam os passos para uma defesa pessoal eficiente? Que cursos ou treinamentos devo procurar e quais apetrechos comprar? O que funciona e o que é perda de tempo?
Agradeço desde já.
Saindo um pouquinho do rumo do tópico e voltando ao começo. Allex, Defesa Pessoal para tempo apocalípticos vai depender muito do que você espera.
Vou alertar que não endosso violência, mas defessa pessoal deve ser uma possibilidade ao ser humano, desde que dentro da lei.
E tome sempre cuidado. Para alguém com um martelo, tudo é prego.
O que significa que tendo meios, muitas pessoas acabam querendo usá-los.
E ficam também as observações já efetuadas por outros foristas. Defesa pessoal não é só questão de meios. Temos que saber utilizar, o que depende de ter o psicológico para agir corretamente e pontualmente.
Combate/Discussões 1x1 na rua desarmado? Artes Marciais.
Combate/Discussões/Assalto 1x1 na rua contra alguém com faca? Bastão de Beisebol, desde que consiga carregar no carro (difícil)
Defesa da sua casa? Cachorro Bravo (mas eu sou totalmente contrário a criar cachorros para serem violentos e agressivos. para mim é um desserviço total. Buuuhhhh)
Defesa da sua casa sem cachorro (parabéns pela escolha) no quintal? Prevenção, através de luzes que acendem com movimento, câmeras (podem ser com conexão com a internet), cerca elétrica ou sistema de monitoramento. Caso acredite que possa surpreender alguém em seu quintal sem ele poder te ver, recomendaria uma besta de mão como arma de longo alcance, nem precisa ser aquela estilo walking dead gigante. Recarrega devagar, mas mesmo uma besta pequena é capaz de causar estrago e não é ilegal possuir uma, até onde eu sei (me corrijam se estiver errado). E deve assustar pra kct. Mas só as luzes acendendo já deve assustar a pessoa para ela tentar fugir.
Defesa da sua casa quando a pessoa conseguiu adentrar?
Se estiver de faca, taco de beisebol ou uma lança simples, feita com madeira mesmo e a ponta endurecida no fogo mesmo (duvido que os ladrões usem armadura pessoal). Se puder usar a lança pra se defender em um corredor (corredor que normalmente existe para acesso aos quartos), muito efetivo.
Se estiver com arma de fogo, recomendo você conseguir se trancar através do corredor e ligar para a polícia. Se possuir uma arma de fogo (possuída legalmente) recomendaria dar tiros de advertência antes que ele adentre o corredor ou casa para assustar o mesmo. Arma de defesa é uma .12. Arma de ataque atiram projéteis, para acertar alguém no quintal seria o caso, mas podem ser utilizadas para defesa também. O Paulo Penna acho que citou uma 9mm.
Se for surpreendido totalmente não reaja.
Defesa pessoal em caso de MAD MAX e cidades explodindo de CAOS? Carro envenenado, armas e mais armas. Opcional jaqueta de couro ou roupa de couro com acessórios sado-maso em metal. Mas melhor ainda é tem um canto para você poder fugir, com algum meio de se manter por lá, até dar um jeito de pensar nas coisas.
Se você nos contar o cenário esperado fica mais fácil dar alguns pitacos e nos prepararmos também.
Última edição por PéDIPano em Ter Jun 23, 2020 4:48 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Aumento da dramaticidade.)
PéDIPano- Membro
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Localização : Guarapuava-PR
Re: Defesa pessoal em tempos apocalípticos
^PéDIPano, acredito que no caso do Combate/Discussões/Assalto 1x1 na rua contra alguém com faca seja possível o uso de artes marciais. Já vi diversos vídeos de homens e mulheres praticantes de Judô e Jiu Jitsu que se livraram dessas situações com o uso de técnicas de artes marciais.
pedrohenrique.astronauta- Membro
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Re: Defesa pessoal em tempos apocalípticos
^pedrohenrique.astronauta
Eu não duvido da possibilidade, apesar de acredita que o estrago pode ser grande para quem não é um praticante com muito treino e mesmo para pessoas com treino. Como o Allex pediu conselhos práticos, e levando em conta que o taco de beisebol pode; a) fazer com quem não versado em artes marciais possa se defender; b) é mais rápido arranjar um do que aprender uma arte marcial com o nível necessário para se dar bem em uma situação como essas; e c) aumenta a possibilidade de até alguém versado em artes marciais se sair muito bem desta situação, eu achei que era uma boa sugestão.
Mas realmente, você não pode sair com um taco de beisebol nas costas pela cidade (por isto falei de manter no carro) e não ser pelo menos taxado de maluco e por isto as artes marciais seriam a melhor opção, mas frente ao exposto acima ainda considero uma boa opção o bastão.
Eu não duvido da possibilidade, apesar de acredita que o estrago pode ser grande para quem não é um praticante com muito treino e mesmo para pessoas com treino. Como o Allex pediu conselhos práticos, e levando em conta que o taco de beisebol pode; a) fazer com quem não versado em artes marciais possa se defender; b) é mais rápido arranjar um do que aprender uma arte marcial com o nível necessário para se dar bem em uma situação como essas; e c) aumenta a possibilidade de até alguém versado em artes marciais se sair muito bem desta situação, eu achei que era uma boa sugestão.
Mas realmente, você não pode sair com um taco de beisebol nas costas pela cidade (por isto falei de manter no carro) e não ser pelo menos taxado de maluco e por isto as artes marciais seriam a melhor opção, mas frente ao exposto acima ainda considero uma boa opção o bastão.
Última edição por PéDIPano em Ter Jun 23, 2020 7:18 pm, editado 1 vez(es)
PéDIPano- Membro
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Re: Defesa pessoal em tempos apocalípticos
Caramba galera... meus parabéns aos envolvidos. Vocês trouxeram o tópico de volta a vida! Agora dá até para entender o que está sendo discutido. Sem palavras!!!
Convidado- Convidado
Re: Defesa pessoal em tempos apocalípticos
^
Henri-Q, acho complicado os rumos que os tópicos estão tomando, mas realmente está difícil.
Acho que tem que seguir a risca a regra de não alimentar os trolls, apesar de eu começar a acreditar que realmente existe uma questão mais subliminar sobre transtorno nos casos recentes.
De qualquer forma eu não sou especialista em saúde mental e nem defesa pessoal.
Mas no segundo tópico eu vou pitaquear.
Henri-Q, acho complicado os rumos que os tópicos estão tomando, mas realmente está difícil.
Acho que tem que seguir a risca a regra de não alimentar os trolls, apesar de eu começar a acreditar que realmente existe uma questão mais subliminar sobre transtorno nos casos recentes.
De qualquer forma eu não sou especialista em saúde mental e nem defesa pessoal.
Mas no segundo tópico eu vou pitaquear.
PéDIPano- Membro
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Localização : Guarapuava-PR
Re: Defesa pessoal em tempos apocalípticos
O pior é que o fórum leva a isto mesmo.
Teve um tópico de review de um Squier Classuc Vibe 60's. Tudo para virar um tópico de review e discussão oficial sobre a linha. Descambou para um tópico sobre "Bolacha ou Biscoito", depois para "Pizza Paulista de Calabresa sem queijo" para logo em seguida cair em "Pizza e Catchup: Heresia contra os deuses italianos da cozinha".
É divertido como e quando acontece, mas muitas vezes perde-se o foco proveitoso do que a intenção original do Tópico tentou alcançar.
RANT OVER
Voltemos a formas de esmagar a cabeça de pessoas ao lutar pela última caixa de cerveja quente do mercado.
Teve um tópico de review de um Squier Classuc Vibe 60's. Tudo para virar um tópico de review e discussão oficial sobre a linha. Descambou para um tópico sobre "Bolacha ou Biscoito", depois para "Pizza Paulista de Calabresa sem queijo" para logo em seguida cair em "Pizza e Catchup: Heresia contra os deuses italianos da cozinha".
É divertido como e quando acontece, mas muitas vezes perde-se o foco proveitoso do que a intenção original do Tópico tentou alcançar.
RANT OVER
Voltemos a formas de esmagar a cabeça de pessoas ao lutar pela última caixa de cerveja quente do mercado.
PéDIPano- Membro
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