Decisões de fabricantes que não conseguimos entender

Vou começar com o famigerado jack tipo Ibanez, que a empresa insiste em usar. É uma peça que dá problema em 9 de cada 10 baixos. E muitas vezes com pouco tempo de uso.

Obviamente não é só a Ibanez que usa desses jacks, mas chamamos de "jack tipo Ibanez" por um motivo...



Qual decisão de design ou execução num instrumento você não consegue entender?

Acesso ao tensor pela junção do braço...
Mesmo que tenha o rasgo para acesso sem soltar o braço, ainda sim precisa remover o escudo...

Nada pratico:

Ainda sobre tensores, não entendo porque a Warwick insiste em usar tensor simples num braço com madeira tão dura como Ovangkol ou Wenge...

Ainda que esse tensor simples da WW é mais fino que os tensores simples de outros baixos...

Meu Corvette alemão viva com tensor duro e com pequena torção na escala... mandei trocar por um ação dupla: braço reto perfeito e macio de ajustar... é raro precisar ajustar, pois ação dupla o braço fica muuuuuito estavel!

A famigerada “battery box”. Ôh negócio pa quebrar fácil

Q eu me lembre, agora, só mesmo o que o Bigboy havia falado do acesso a tensores. É um saco ter que desparafusar o braço de um instrumento, só para fazer uma regulagem.

Algo que foge do tópico, mas que me irrita, é a decisão de várias empresas de descontinuarem produtos com boa venda e considerados pelo público como muito bons.

Por favor façam amp Bi volt, chega de levar estabilizador ou transformador a maioria é 110v aqui em Brasilia é 220 sofro muito com isso

Tensor tinha que ser tudo ação dupla com spoke wheel.

E realmente, fonte bivolt automática tinha que ser padrão.

Uma coisa que não sei como seria possível substituir seriam os potenciômetros.
É uma tecnologia muito antiga, mesmo os bons dão problema.

Fonte automática, ou se gasta muita grana pra fabricar uma que funcione sem problemas, ou prepare a garantia pra usar. Acho que uma mudança manual por link ou chave já seria de ótimo tamanho. Mas carregar transformador, ninguém merece.

Christian escreveu:Por favor façam amp Bi volt, chega de levar estabilizador ou transformador a maioria é 110v aqui em Brasilia é 220 sofro muito com isso

Um fabricante como a Roland não deve nem sonhar que existem países bivolt. E o Brasil não é um mercado relevante o suficiente pra que eles mudem isso.

allexcosta escreveu:Vou começar com o famigerado jack tipo Ibanez, que a empresa insiste em usar. É uma peça que dá problema em 9 de cada 10 baixos. E muitas vezes com pouco tempo de uso.

LIXOOOOOOOO!!!!      

Já troquei do meu Ibanez umas 3x.
Comprei um jack desse da foto para me livrar dessa bosta de jack "Ibanez".

BigBoy escreveu:Acesso ao tensor pela junção do braço...
Mesmo que tenha o rasgo para acesso sem soltar o braço, ainda sim precisa remover o escudo...
Nada pratico:

O do Geddy Lee é assim também, mas com o "rasgo" no corpo. Muito ruim. Já tirei várias lascas da pintura no acesso ao tensor.
Acho que quem inventou isso, no dia tinha descoberto que era corno e resolveu descontar a raiva nos futuros donos desses baixos. haha

BigBoy escreveu:Acesso ao tensor pela junção do braço...
Mesmo que tenha o rasgo para acesso sem soltar o braço, ainda sim precisa remover o escudo...

Quando tem que tirar o escudo ou braço é horrível mesmo, mas quando é igual aos MM's e alguns JB's tipo os DJ5, é a melhor coisa do mundo esse acesso pelo corpo.

NeyBass escreveu:

BigBoy escreveu:Acesso ao tensor pela junção do braço...
Mesmo que tenha o rasgo para acesso sem soltar o braço, ainda sim precisa remover o escudo...

Quando tem que tirar o escudo ou braço é horrível mesmo, mas quando é igual aos MM's e alguns JB's tipo os DJ5, é a melhor coisa do mundo esse acesso pelo corpo.

uns 15 anos atrás, não aguentei e pedi pro luthier fazer um acesso pelo corpo, que inclusive não tem escudo. queria poder ter instalado essa pecinha de regulagem dos Music Man, mas na época não achei. agora, queria encontrar aquela peça de plástico que alguns Yamaha têm pra deixar esse acesso com menos cara de improvisado

Roldana da correia na traseira do corpo, acentuando neck dive em baixos com neck dive já acentuado.

Raul S. escreveu:

NeyBass escreveu:

BigBoy escreveu:Acesso ao tensor pela junção do braço...
Mesmo que tenha o rasgo para acesso sem soltar o braço, ainda sim precisa remover o escudo...

Quando tem que tirar o escudo ou braço é horrível mesmo, mas quando é igual aos MM's e alguns JB's tipo os DJ5, é a melhor coisa do mundo esse acesso pelo corpo.

uns 15 anos atrás, não aguentei e pedi pro luthier fazer um acesso pelo corpo, que inclusive não tem escudo. queria poder ter instalado essa pecinha de regulagem dos Music Man, mas na época não achei. agora, queria encontrar aquela peça de plástico que alguns Yamaha têm pra deixar esse acesso com menos cara de improvisado

Essa pecinha é essencial mesmo Raul, até pelo fato de proteger a madeira do corpo ali naquela cavidade. Com o tempo a chave allen vai amassando a lateral da cavidade.

Nos MM's não estraga porque aquela "rodinha" tem vários furinhos né, mas quando é com chave allen, a chave tem menos opção para entrar na porca.

Acho que pior é o tensor escondido, de dificil acesso.

Esse jack blindado: um amigo me perguntou porque eu não mudava no baixo, do jack aberto, tradicional, para esse blindado?
Dizendo ele que seria melhor

CSergio escreveu:Esse jack blindado: um amigo me perguntou porque eu não mudava no baixo, do jack aberto, tradicional, para esse blindado?
Dizendo ele que seria melhor

 Em primeiro lugar, esse jack (tipo Ibanez) não é blindado, pois os terminais ficam expostos.

Jack blindado mesmo teria de ser tipo este:

Em relação à ponte estilo Gibson-Epiphone, à ponte do Rickenbacker, ao acesso do tensor pelo lado do corpo com ajuste de chave de fenda e outras mumunhas mais, eu atribuo à preferência dos fabricantes pelo clássico ao invés do moderno e prático. Incluo nessa lista inclusive o tensor silver bullet usado da metade dos anos 70 ao início dos anos 80. Aquilo é um erro de engenharia que a Fender nunca irá dar ao braço à torcer e assumir. Um tensor estuprador de início de escalas. Mas é o clássico né?

Quanto as pontes: a Rickenbacker ha pouquisismo tempo parou de utilizar estas pontes e tem utilizado uma sólida, com certeza baseada nas hipshot.
Essa ponte de 3 pontos da Gibson é um cocô mesmo. ainda terei hipshot no meu SG.

Esse pino atrás do corpo não diminui o neckdive ao inves de acentuar?

CSergio escreveu:Esse jack blindado: um amigo me perguntou porque eu não mudava no baixo, do jack aberto, tradicional, para esse blindado?
Dizendo ele que seria melhor

Ou ele não é tão amigo assim ou tá te trolando.

JAZZigo escreveu:

Não presta? Já ouvi alguns amigos falando tão bem deles e planejando colocar em SX.

jorge.ibs escreveu:Não presta? Já ouvi alguns amigos falando tão bem deles e planejando colocar em SX.

Garanto que não foi aqui no FCBR. Esses Noiseless são uma m$%&. Matam o som do baixo. Acho inexplicável a insistência da Fender em colocá-los nas séries Deluxe, Elite etc. Vide no link abaixo um dos relatos de colegas que tiveram a coragem de arriscar o upgrade.

https://www.contrabaixobr.com/t29643-trocando-captacao-do-fender-active-deluxe-5-cordas-seymour-ou-bartolini#916105

allexcosta escreveu:

CSergio escreveu:Esse jack blindado: um amigo me perguntou porque eu não mudava no baixo, do jack aberto, tradicional, para esse blindado?
Dizendo ele que seria melhor

Ou ele não é tão amigo assim ou tá te trolando.

Esse flush mount/barrel/deep panel jack é excelente para dar problema e pode deixar o baixista/guitarrista na mão a qualquer momento. Quem não quiser modificar seu instrumento e insistir em utilizá-lo deve manter alguns sobressalentes, de preferência, Switchcraft.

BLZENI escreveu:
Esse pino atrás do corpo não diminui o neckdive ao inves de acentuar?

Não, e ainda pior: ele inclina o baixo pra frente. Ou seja, ainda de ter que segurar o mergulho do braço tem mais uma pequena força jogando ele pra frente, hehe. É tenso. 

Mas se encontrasse um Epiphone Eb-3 no precinho eu comprava e tentava melhorar isso aí, hahaha.

Ah, e pra completar ele tem a ponte de três pontos.

O Yamaha com que estou aqui tem o acesso do tensor pelo corpo, mas tem a cavidade pra enfiar a chave lá, tranquilo. O inconveniente é que tem que importar a chave cachimbo específica para a porca de 8mm dele, hehe. Senão é aquilo, desparafusar o braço e girar o tensor com um soquete + chave catraca, ou chave canhão, essas coisas.

Provavelmente o baixo saiu da loja com a chave própria, mas nesses 30 anos vai saber onde os donos a enfiaram.

Incrível seria a chave ainda acompanhasse o baixo ehehe; se tivesse com ela, valorizaria uns 300 reais

^ No Ali sai 30 conto com frete, pô, kkkk.

allexcosta escreveu:

CSergio escreveu:Esse jack blindado: um amigo me perguntou porque eu não mudava no baixo, do jack aberto, tradicional, para esse blindado?
Dizendo ele que seria melhor

Ou ele não é tão amigo assim ou tá te trolando.

exatamente o que pensei depois do post do Jazzigo ehehe
Porém ele é mais do mundo das guitarras, dou um desconto pra ele
Melhor que faço é confiar bem mais no

^Bateria?

Jãozeiro escreveu:

BLZENI escreveu:
Esse pino atrás do corpo não diminui o neckdive ao inves de acentuar?

Não, e ainda pior: ele inclina o baixo pra frente. Ou seja, ainda de ter que segurar o mergulho do braço tem mais uma pequena força jogando ele pra frente, hehe. É tenso. 

Mas se encontrasse um Epiphone Eb-3 no precinho eu comprava e tentava melhorar isso aí, hahaha.

Ah, e pra completar ele tem a ponte de três pontos.

Sim, eu tenho um Gibson SG e o pino é ali atrás mesmo como na foto rsrrs

mas nao sei se ficaria legal o pino ali no chifre. a ponte eh algo que vou mudar por uma hipshot, com toda a certeza

BLZENI escreveu:

Jãozeiro escreveu:

BLZENI escreveu:
Esse pino atrás do corpo não diminui o neckdive ao inves de acentuar?

Não, e ainda pior: ele inclina o baixo pra frente. Ou seja, ainda de ter que segurar o mergulho do braço tem mais uma pequena força jogando ele pra frente, hehe. É tenso. 

Mas se encontrasse um Epiphone Eb-3 no precinho eu comprava e tentava melhorar isso aí, hahaha.

Ah, e pra completar ele tem a ponte de três pontos.

Sim, eu tenho um Gibson SG e o pino é ali atrás mesmo como na foto rsrrs

mas nao sei se ficaria legal o pino ali no chifre. a ponte eh algo que vou mudar por uma hipshot, com toda a certeza

Solução existe e não é de hoje...

JAZZigo escreveu:
Solução existe e não é de hoje...

Eu acho que forçaria o braço do baixo um pino nessa posiçao ai, ainda mais sendo uma madeira relativamente macia (mogno)

mas eu nao tenho o que reclamar de fixaçao deste pino no meu SG. pra mim o unico contra dele é a ponte mesmo

^Faça isso e quebre o head kkkkk

WHead escreveu:^Bateria?

Sim. No meio do show se parar, vc está fu!

BLZENI escreveu:Eu acho que forçaria o braço do baixo um pino nessa posiçao ai, ainda mais sendo uma madeira relativamente macia (mogno)

E força mesmo. Testei prender a correia no hootenanny button do Tokai Jazz Sound e não curti não! A correia puxa o headstock para trás, fazendo baixar a ação das cordas. Além disso, não dá a menor segurança. O baixo fica muito solto e corre-se o risco da correia deslizar sobre o ombro, podendo o corpo descer facilmente para o joelho direito e a gente levar uma tarraxada na orelha esquerda!

BLZENI escreveu:mas eu nao tenho  o que reclamar de fixaçao deste pino no meu SG. pra mim o unico contra dele é a ponte mesmo

Uau! Até os guitarristas reclamam do neck dive das SG!

Yep.
Comentei em outro tópico que ganhei ano passado uma SG pra reformar; os donos anteriores tentaram novas posições de roldana.





Sim, furaram 3 vezes a coitada



Onde é roldana das Epiphone com braço parafusado
No dia que mandar dar um trato nela será "dane-se neck dive, vou deixar 'original' como nas Epiphone".

CSergio escreveu:Yep.
Comentei em outro tópico que ganhei ano passado uma SG pra reformar; os donos anteriores tentaram novas posições de roldana.

Sim, furaram 3 vezes a coitada

Onde é roldana das Epiphone com braço parafusado

Pois é! O horn superior muito curto e o corpo muito leve garantem o headstock apontado para o chão. Existem soluções, como passar a correia pelo cinto da calça ou usar uma correia de 3 pontos, mas, pessoalmente, não curto muito ficar amarrado ao instrumento.

CSergio escreveu:Yep.
Comentei em outro tópico que ganhei ano passado uma SG pra reformar; os donos anteriores tentaram novas posições de roldana.

Eita, aí não deu jeito mesmo? Esse lugar seria o ideal, saindo da traseira do corpo, indo pra lateral e no ponto mais alto possível.
Vc já tentou colocar a correia aí e "vestir o baixo" pra ver? Pelo menos alguma melhorada é pra dar.

Yamaha encerrar os BB 414/424

Ibanez encerrar os Promethean

tem uma parada que é a seguinte: o fabricante não quer que vc entenda, apenas aceite.

JAZZigo escreveu:
Pois é! O horn superior muito curto e o corpo muito leve garantem o headstock apontado para o chão. Existem soluções, como passar a correia pelo cinto da calça ou usar uma correia de 3 pontos, mas, pessoalmente, não curto muito ficar amarrado ao instrumento.

Tai uma coisa que me acostumei bem uso duas correias e uma estilo cinto mesmo.
Tocaria fácil com uma estante à la Fearless Flyers também

Headstock

Por mim, este é um item que poderia ser banido do mundo. Viveria feliz e tranquilo apenas com baixos headless!

somos dois o projeto é bem evoluído
eu pego um baixo com tarraxas e me sinto tocando um instrumento dos Flintstones

JAZZigo escreveu:

Por mim, este é um item que poderia ser banido do mundo. Viveria feliz e tranquilo apenas com baixos headless!

Primeira vez vou discordar de vc.
Como ousa acabar com as tarraxas clássicas?

Christian escreveu:

Por favor façam amp Bi volt, chega de levar estabilizador ou transformador a maioria é 110v aqui em Brasilia é 220 sofro muito com isso

rapaz toda vez que pego o meu pra tocar eu penso em mandar transformar ele de uma vez.