Orientação contrabaixística para contrabaixistas (acústico)
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Re: Orientação contrabaixística para contrabaixistas (acústico)
Ivanov_br escreveu:Estou re-re-re-relendo este tópico. A Voila deu um show de contribuição para o nosso fórum!
Obrigatório!
Obrigadísssima, Ivanov querido!!!
Fico feliz em saber que o tópico ainda está sendo lido e por você!
Despendi muito tempo escrevendo sobre esses assuntos contrabaixísticos e ver o tópico caminhar para páginas do fórum cada vez mais distantes me desanima um pouco já que, por motivos pessoais, não estou podendo escrever com a frequência e com a qualidade que gostaria...
Da mesma forma, sei que a minha proposta pessoal de dar continuidade ao trabalho, está debilitada, mas continua de pé, hahaha!
Obrigada por tirar a poeira contrabaixística do tópico!!
Abraços contrabaixísticos procê!!!
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Última edição por Voila Marques em Qui Nov 22, 2012 4:01 am, editado 1 vez(es)
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gobatto- Eterno Colaborador
- Mensagens : 2614
Localização : Santo André - SP
Re: Orientação contrabaixística para contrabaixistas (acústico)
Tem razão, esse tópico merece mesmo ser fixo!
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[ ]s Cláudio -- Por que Fretless? porque se Traste fosse bom não teria esse nome!
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Claudio- Membro
- Mensagens : 15413
Localização : Rio de Janeiro - RJ
Re: Orientação contrabaixística para contrabaixistas (acústico)
https://www.contrabaixobr.com/contrabaixo-acustico-vertical-f6/indice-de-assuntos-do-topico-orientacao-contrabaixistica-para-contrabaixistas-acustico-t4606.htmSá Reston escreveu:Voila, sem palavras pra expressar a gratidão e o espanto com a qualidade e generosidade do que vc está fazendo no tópico!!! Lanço desde já a campanha pra que se torne um tópico fixo na área didática do Forum...
Recomendei lá no "Rítmica e Harmonia", e certamente tenho muito o que aprender com o que vc postou por lá.
Obrigado e parabéns!!!!
...
gobatto escreveu:Tópico fixo já!
ClaudioBass escreveu:Tem razão, esse tópico merece mesmo ser fixo!
Obrigada, meninos!!!
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Última edição por Voila Marques em Qui Nov 22, 2012 4:02 am, editado 1 vez(es)
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Re: Orientação contrabaixística para contrabaixistas (acústico)
passagem obrigatória ! ! !
Parabens VoiLa.
Parabens VoiLa.
Ruy Rascassi- Membro
- Mensagens : 99
Localização : sao caetano do sul - sp
Re: Orientação contrabaixística para contrabaixistas (acústico)
Ruy Rascassi escreveu:passagem obrigatória ! ! !
Parabens VoiLa.
Obrigadíssima, Ruy!
Vou postar agora um texto, depois de meses "amnésia" contrabaixística, hahaha!
Beijocas contrabaixísticas retardadas procê!!
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Última edição por Voila Marques em Qui Nov 22, 2012 4:02 am, editado 1 vez(es)
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Re: Orientação contrabaixística para contrabaixistas (acústico)
(52) Postura: uma "elefância" necessária...
Sabemos que nem todas as pessoas têm a chance de ver um elefante ao vivo, seja num zôo ou num safári mas nós, contrabaixistas, convivemos com uma espécie de elefante todos os dias e ainda temos a chance de ouvi-lo, e tudo isso por opção. Resumindo: somos muuuito corajosos!
Já que teremos que carregar e tocar o elefantinho durante parte do dia e talvez por muitos anos, que tal começarmos a pensar em minimizar alguns esforços excedentes para que tenhamos saúde para usufruir de toda a música que investimos e sonhamos?
A primeira coisa que precisamos saber, e que mesmo depois de “sabida” nunca está na enorme lista de coisas que aprendemos primeiro, é o segredinho de que o contrabaixo não precisa de força para ser tocado...
Contrabaixo requer peso, pressão e velocidade (do arco e dos dedos).
Deixe a força para o pensamento ou para a vontade porque, essas sim, você vai precisar ter –e muito- para se manter contrabaixista.
Agora que você já sabe o pulo do elefante, vai precisar de algumas outras dicas para conseguir dar o pulo, sem se estabacar na mesmice preconceituosa de achar que no contrabaixo só sai som na marra.
Vamos lá, então...
Comecemos pela postura no instrumento:
Tanto ao tocar em pé, como ao tocar sentado, é importante ter um direção que seja responsável pela frente do seu corpo.
Por exemplo: se você vai tocar em frente a um espelho, posicione-se de forma que você fique totalmente de frente para ele, e não de ladinho, de banda, meia-b**da, etc.
Se você ainda não tem espelho, é essencial que o providencie para, no máximo, no próximo mês, nem que seja roubando um.
Enquanto isso não acontece, substitua o espelho pela estante de música, mesmo que vazia.
Conclusão inicial: se você não tiver senso de direção para saber o que é ficar de frente, como poderá controlar a mão para cima, o braço para trás, os ombros equilibrados ou mesmo uma sincronia de movimentos sem ficar todo torcido?
A partir do momento que você tem uma postura equilibrada, seus tensionamentos passam a ser conscientes, previsíveis e, portanto, mais fáceis de serem controlados.
Bem, como eu quase não toco em pé, optarei por escrever esse texto sobre a postura no contrabaixo com banco, ok?
Se você puder - e seu professor de contrabaixo e/ou a sua escola de contrabaixo permitirem-, escolha um banco de altura confortável, que o deixe com os joelhos ligeiramente flexionados e não esticados ao apoiar uma das pernas ou as duas no chão. Ao longo dos anos, seus joelhinhos agradecerão emocionados a gentileza, coisa que o seu traseiro jamais fará.
(Coisita importante: não é preciso sentar usando todo o assento do banco. Chegue um tico para frente e use 2/3 do banco. O 1/3 da parte de trás do banco deve ter sido deixado para aquela cauda que dizem que os nossos ancestrais tinham. Em homenagem a eles, não sente no lugar da cauda e aproveite a homenagem para jogar o peso do corpo para cima do contrabaixo e ter mais som.)
Se você for tocar com as duas pernas penduradas no banco, procure se sentar, não só de frente para o seu “alvo”, como também exatamente no meio do banco: uma perna fica para um lado, a outra para o outro (parece óbvio, né?) equitativamente iguais, fazendo o desenho de um “V”. Para ter uma “confirmação” disso, é só marcar com o dedo o lugar onde o seu cóccix ficou apoiado. Se estiver no meio do banco, ótimo!
Se você for tocar com uma das pernas pendurada no banco e com a outra no chão, procure se sentar, não só de frente para o seu alvo, como também, no máximo, uns três dedinhos fora do centro do banco, procurando equilibrar o corpo como se ele estivesse sentado com as duas pernas penduradas. Assim, o desenho em “V”que as pernas fazem, fica com a perna direita alinhada ligeiramente abaixo da perna esquerda.
Para ter uma “confirmação” do local onde você se sentará, é só marcar com o dedo o lugar onde o seu cóccix ficou apoiado. Se estiver no máximo uns três dedos para a direita do centro (para a sua direita), ótimo!
Em ambas as formas de sentar, é importante se sentir equilibrado, com o peso inicial do corpo descendo em direção ao umbigo, indo para os iscos do bumbum.
Em ambas as formas de tocar, procure alinhar os pés com os joelhos, ou seja, a rótula de cada joelho fica direcionada para o meio da curva dos seus dedos do pé correspondente.
Aproveite para dar uma olhadinha em você sentado em frente ao espelho (se vira para ter um nessa hora!), fazendo pose de contrabaixista sem o contrabaixo.
Você estará de frente, com as pernas em “V”, com o peso do corpo no bumbum. Você inclinará o seu tronco um dedo para frente (o tronco todo e não só a cabeça) e, com isso, passará a sentir o peso do corpo, que antes estava só no bumbum, correr agora também para os pés que descansam no banco e/ou no chão e dividir com o bumbum o peso do corpo.
Lembre-se de manter os pés alinhados com os joelhos.
Viu só? Agora, preste atenção no restante do seu corpo. Os ombros ficam alinhados um com o outro, na mesma altura de quando você anda na rua. Você não precisa levantar os ombros para tocar um contrabaixo! Importante: nem o ombro esquerdo, nem o direito, hahaha!
Procure relaxar o pescoço.
Agora que você já sabe que não pode ter crise de labirintite na hora de estudar, vamos ao contrabaixo...
Se você for tocar com uma perna pendurada no banco e com a outra no chão, o contrabaixo fica apoiado mais na perna esquerda do que na direita.
A perna esquerda é flexível. Ela não precisa ficar completamente imóvel, porque em algumas situações (notas muito agudas ou harmônicos, por exemplo) você precisará se “debruçar” mais no instrumento e abrir um pouco mais a perna esquerda para “aproximá-lo” de você.
Se você for tocar com as duas pernas penduradas no banco, o contrabaixo também fica mais apoiado na perna esquerda do que na direita, mas isso fica mais evidente quando se toca com uma perna pendurada e a outra no chão.
Gosto de usar o espigão do instrumento para a esquerda, e não na direção do meio do meu corpo. Isso me dá uma maior sensação de equilíbrio. Procuro sentir o peso do corpo como um todo. Se eu “achatar” o peso do corpo para o meio, usando o contrabaixo mais para a esquerda, o meu braço esquerdo ficará com menos peso natural.
É importante saber para onde direcionar o peso do seu corpo, levando em conta onde está o instrumento, se mais para o meio do seu corpo ou se mais para a sua esquerda.
Note também que essa diferença de posição do contrabaixo é sutil, e que direcionar o peso do corpo não é cair todo torto em cima do instrumento.
Equilíbrio e bom senso fazem parte do processo de aprendizado e procurar uma postura mais confortável e menos tensa é um investimento para um futuro com mais som e menos problemas de saúde.
Um elefante incomoda muita gente, mas não pode incomodar o contrabaixista, né?
<a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/"><img alt="Licença Creative Commons" style="border-width:0" src="http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/3.0/80x15.png" /></a><br /><span xmlns:dc="http://purl.org/dc/elements/1.1/" href="http://purl.org/dc/dcmitype/Text" property="dc:title" rel="dc:type">Orientacoes Contrabaixisticas</span> by <a xmlns:cc="http://creativecommons.org/ns#" href="https://www.contrabaixobr.com/tecnica-teoria-f22/orientacao-contrabaixistica-para-contrabaixistas-acustico-t2297.htm" property="cc:attributionName" rel="cc:attributionURL">Voila Marques</a> is licensed under a <a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/">Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Não a obras derivadas License</a>.
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Sabemos que nem todas as pessoas têm a chance de ver um elefante ao vivo, seja num zôo ou num safári mas nós, contrabaixistas, convivemos com uma espécie de elefante todos os dias e ainda temos a chance de ouvi-lo, e tudo isso por opção. Resumindo: somos muuuito corajosos!
Já que teremos que carregar e tocar o elefantinho durante parte do dia e talvez por muitos anos, que tal começarmos a pensar em minimizar alguns esforços excedentes para que tenhamos saúde para usufruir de toda a música que investimos e sonhamos?
A primeira coisa que precisamos saber, e que mesmo depois de “sabida” nunca está na enorme lista de coisas que aprendemos primeiro, é o segredinho de que o contrabaixo não precisa de força para ser tocado...
Contrabaixo requer peso, pressão e velocidade (do arco e dos dedos).
Deixe a força para o pensamento ou para a vontade porque, essas sim, você vai precisar ter –e muito- para se manter contrabaixista.
Agora que você já sabe o pulo do elefante, vai precisar de algumas outras dicas para conseguir dar o pulo, sem se estabacar na mesmice preconceituosa de achar que no contrabaixo só sai som na marra.
Vamos lá, então...
Comecemos pela postura no instrumento:
Tanto ao tocar em pé, como ao tocar sentado, é importante ter um direção que seja responsável pela frente do seu corpo.
Por exemplo: se você vai tocar em frente a um espelho, posicione-se de forma que você fique totalmente de frente para ele, e não de ladinho, de banda, meia-b**da, etc.
Se você ainda não tem espelho, é essencial que o providencie para, no máximo, no próximo mês, nem que seja roubando um.
Enquanto isso não acontece, substitua o espelho pela estante de música, mesmo que vazia.
Conclusão inicial: se você não tiver senso de direção para saber o que é ficar de frente, como poderá controlar a mão para cima, o braço para trás, os ombros equilibrados ou mesmo uma sincronia de movimentos sem ficar todo torcido?
A partir do momento que você tem uma postura equilibrada, seus tensionamentos passam a ser conscientes, previsíveis e, portanto, mais fáceis de serem controlados.
Bem, como eu quase não toco em pé, optarei por escrever esse texto sobre a postura no contrabaixo com banco, ok?
Se você puder - e seu professor de contrabaixo e/ou a sua escola de contrabaixo permitirem-, escolha um banco de altura confortável, que o deixe com os joelhos ligeiramente flexionados e não esticados ao apoiar uma das pernas ou as duas no chão. Ao longo dos anos, seus joelhinhos agradecerão emocionados a gentileza, coisa que o seu traseiro jamais fará.
(Coisita importante: não é preciso sentar usando todo o assento do banco. Chegue um tico para frente e use 2/3 do banco. O 1/3 da parte de trás do banco deve ter sido deixado para aquela cauda que dizem que os nossos ancestrais tinham. Em homenagem a eles, não sente no lugar da cauda e aproveite a homenagem para jogar o peso do corpo para cima do contrabaixo e ter mais som.)
Se você for tocar com as duas pernas penduradas no banco, procure se sentar, não só de frente para o seu “alvo”, como também exatamente no meio do banco: uma perna fica para um lado, a outra para o outro (parece óbvio, né?) equitativamente iguais, fazendo o desenho de um “V”. Para ter uma “confirmação” disso, é só marcar com o dedo o lugar onde o seu cóccix ficou apoiado. Se estiver no meio do banco, ótimo!
Se você for tocar com uma das pernas pendurada no banco e com a outra no chão, procure se sentar, não só de frente para o seu alvo, como também, no máximo, uns três dedinhos fora do centro do banco, procurando equilibrar o corpo como se ele estivesse sentado com as duas pernas penduradas. Assim, o desenho em “V”que as pernas fazem, fica com a perna direita alinhada ligeiramente abaixo da perna esquerda.
Para ter uma “confirmação” do local onde você se sentará, é só marcar com o dedo o lugar onde o seu cóccix ficou apoiado. Se estiver no máximo uns três dedos para a direita do centro (para a sua direita), ótimo!
Em ambas as formas de sentar, é importante se sentir equilibrado, com o peso inicial do corpo descendo em direção ao umbigo, indo para os iscos do bumbum.
Em ambas as formas de tocar, procure alinhar os pés com os joelhos, ou seja, a rótula de cada joelho fica direcionada para o meio da curva dos seus dedos do pé correspondente.
Aproveite para dar uma olhadinha em você sentado em frente ao espelho (se vira para ter um nessa hora!), fazendo pose de contrabaixista sem o contrabaixo.
Você estará de frente, com as pernas em “V”, com o peso do corpo no bumbum. Você inclinará o seu tronco um dedo para frente (o tronco todo e não só a cabeça) e, com isso, passará a sentir o peso do corpo, que antes estava só no bumbum, correr agora também para os pés que descansam no banco e/ou no chão e dividir com o bumbum o peso do corpo.
Lembre-se de manter os pés alinhados com os joelhos.
Viu só? Agora, preste atenção no restante do seu corpo. Os ombros ficam alinhados um com o outro, na mesma altura de quando você anda na rua. Você não precisa levantar os ombros para tocar um contrabaixo! Importante: nem o ombro esquerdo, nem o direito, hahaha!
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Agora que você já sabe que não pode ter crise de labirintite na hora de estudar, vamos ao contrabaixo...
Se você for tocar com uma perna pendurada no banco e com a outra no chão, o contrabaixo fica apoiado mais na perna esquerda do que na direita.
A perna esquerda é flexível. Ela não precisa ficar completamente imóvel, porque em algumas situações (notas muito agudas ou harmônicos, por exemplo) você precisará se “debruçar” mais no instrumento e abrir um pouco mais a perna esquerda para “aproximá-lo” de você.
Se você for tocar com as duas pernas penduradas no banco, o contrabaixo também fica mais apoiado na perna esquerda do que na direita, mas isso fica mais evidente quando se toca com uma perna pendurada e a outra no chão.
Gosto de usar o espigão do instrumento para a esquerda, e não na direção do meio do meu corpo. Isso me dá uma maior sensação de equilíbrio. Procuro sentir o peso do corpo como um todo. Se eu “achatar” o peso do corpo para o meio, usando o contrabaixo mais para a esquerda, o meu braço esquerdo ficará com menos peso natural.
É importante saber para onde direcionar o peso do seu corpo, levando em conta onde está o instrumento, se mais para o meio do seu corpo ou se mais para a sua esquerda.
Note também que essa diferença de posição do contrabaixo é sutil, e que direcionar o peso do corpo não é cair todo torto em cima do instrumento.
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Um elefante incomoda muita gente, mas não pode incomodar o contrabaixista, né?
<a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/"><img alt="Licença Creative Commons" style="border-width:0" src="http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/3.0/80x15.png" /></a><br /><span xmlns:dc="http://purl.org/dc/elements/1.1/" href="http://purl.org/dc/dcmitype/Text" property="dc:title" rel="dc:type">Orientacoes Contrabaixisticas</span> by <a xmlns:cc="http://creativecommons.org/ns#" href="https://www.contrabaixobr.com/tecnica-teoria-f22/orientacao-contrabaixistica-para-contrabaixistas-acustico-t2297.htm" property="cc:attributionName" rel="cc:attributionURL">Voila Marques</a> is licensed under a <a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/">Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Não a obras derivadas License</a>.
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Re: Orientação contrabaixística para contrabaixistas (acústico)
PARABÉNS Voila, sensacional este seu texto sobre postura.
webercar- Membro
- Mensagens : 3167
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Re: Orientação contrabaixística para contrabaixistas (acústico)
Obrigadíssima, Webercar!!webercar escreveu:PARABÉNS Voila, sensacional este seu texto sobre postura.
Fico muito feliz com as suas palavras!!
Espero em breve estar postando mais textos, ok?
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Re: Orientação contrabaixística para contrabaixistas (acústico)
(53) Família e vizinhos: guia prático de convivência mútua...
Diz o ditado que família a gente não escolhe. Gente que nem a gente, o contrabaixista também não escolhe os vizinhos...
Esse é o meu guia pessoal sobre o assunto:
1) Não abra mão do seu direito de tocar de acordo com a lei do silêncio (certifique-se do horário no seu estado ou município).
Danem-se as caras feias, as indiretas, as batidas de vassoura no teto ou no chão vindas de algum apartamento vizinho, etc.
Não importa se você está tocando ou estudando para melhorar a sua performance, para mudar de emprego, ou porque quer.
Faça porque você quer e, se perguntarem, a frase “fi-lo porque qui-lo” cairá como uma luva –de boxe- nos ouvidinhos sensíveis daqueles chatos;
2) O som do contrabaixo costuma ir para cima e sumir, mas se você quiser se sentir com a consciência menos pesada, já que de pesado basta o próprio contrabaixo, use uma surdina de estudo (Rubber Practice Mute for Double Bass).
Esse objeto é algo que se assemelha a uma dentadura de burro, feita de borracha, e que é colocado sobre o cavalete. Ele deixa o som do instrumento com menos ressonância, tipo um Pato Donald com laringite.
Note que essa surdina não é igual às surdinas de borracha usadas em orquestra, que são menores e bem menos eficientes.
Se você preferir, prenda pregadores de roupa bem duros em todo o cavalete. Isso também abafará o som do contrabaixo;
3) Um tapetinho de borracha embaixo do contrabaixo também ajuda a diminuir a ressonância.
Esta mágica só funcionará se você se lembrar de que as 1001 “noites” do tal tapetinho vão até as 22h, aproximadamente;
4) Se você tiver um quarto ou um cômodo onde você possa estudar sem ser importunado, ótimo.
Caso não tenha, uma negociação de horários vai bem, principalmente, se as pessoas que moram com você não curtem o contrabaixo e/ou o contrabaixista e/ou a música que você está tocando.
Essa dica manterá os que ainda gostam do contrabaixo e/ou do contrabaixista no seu time;
5) Tenha pena do parente ou do vizinho: evite tocar aquele mesmo estudo ou aquela mesma música por horas a fio, porque nessa situação não há ouvido que pegue anestesia;
6) Depois que você passar das primeiras lições, estude e toque uma música inteligível para presentear a vizinhança após uns estudos insuportáveis.
Você então será cumprimentado no elevador, elogiado nos corredores, etc. Com esse procedimento simples, você presenteará os ouvidos alheios e o seu próprio ego.
Para que você não se decepcione com o seu futuro fã-clube, é importante lembrar que a reclamação vem de foguete, o alívio vem de carro e o elogio vem de burrico, certo?
7) Se o complô continuar, improvise ou diga que você está vendendo o contrabaixo para estudar bateria ou trompete.
Você pode não ter tido escolha no que diz respeito à sua família ou aos seus vizinhos, mas nessa hora, eles farão a mesma escolha que você fez: contrabaixo!
Simplesmente, relaxe e toque!...
<a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/"><img alt="Licença Creative Commons" style="border-width:0" src="http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/3.0/80x15.png" /></a>
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Diz o ditado que família a gente não escolhe. Gente que nem a gente, o contrabaixista também não escolhe os vizinhos...
Esse é o meu guia pessoal sobre o assunto:
1) Não abra mão do seu direito de tocar de acordo com a lei do silêncio (certifique-se do horário no seu estado ou município).
Danem-se as caras feias, as indiretas, as batidas de vassoura no teto ou no chão vindas de algum apartamento vizinho, etc.
Não importa se você está tocando ou estudando para melhorar a sua performance, para mudar de emprego, ou porque quer.
Faça porque você quer e, se perguntarem, a frase “fi-lo porque qui-lo” cairá como uma luva –de boxe- nos ouvidinhos sensíveis daqueles chatos;
2) O som do contrabaixo costuma ir para cima e sumir, mas se você quiser se sentir com a consciência menos pesada, já que de pesado basta o próprio contrabaixo, use uma surdina de estudo (Rubber Practice Mute for Double Bass).
Esse objeto é algo que se assemelha a uma dentadura de burro, feita de borracha, e que é colocado sobre o cavalete. Ele deixa o som do instrumento com menos ressonância, tipo um Pato Donald com laringite.
Note que essa surdina não é igual às surdinas de borracha usadas em orquestra, que são menores e bem menos eficientes.
Se você preferir, prenda pregadores de roupa bem duros em todo o cavalete. Isso também abafará o som do contrabaixo;
3) Um tapetinho de borracha embaixo do contrabaixo também ajuda a diminuir a ressonância.
Esta mágica só funcionará se você se lembrar de que as 1001 “noites” do tal tapetinho vão até as 22h, aproximadamente;
4) Se você tiver um quarto ou um cômodo onde você possa estudar sem ser importunado, ótimo.
Caso não tenha, uma negociação de horários vai bem, principalmente, se as pessoas que moram com você não curtem o contrabaixo e/ou o contrabaixista e/ou a música que você está tocando.
Essa dica manterá os que ainda gostam do contrabaixo e/ou do contrabaixista no seu time;
5) Tenha pena do parente ou do vizinho: evite tocar aquele mesmo estudo ou aquela mesma música por horas a fio, porque nessa situação não há ouvido que pegue anestesia;
6) Depois que você passar das primeiras lições, estude e toque uma música inteligível para presentear a vizinhança após uns estudos insuportáveis.
Você então será cumprimentado no elevador, elogiado nos corredores, etc. Com esse procedimento simples, você presenteará os ouvidos alheios e o seu próprio ego.
Para que você não se decepcione com o seu futuro fã-clube, é importante lembrar que a reclamação vem de foguete, o alívio vem de carro e o elogio vem de burrico, certo?
7) Se o complô continuar, improvise ou diga que você está vendendo o contrabaixo para estudar bateria ou trompete.
Você pode não ter tido escolha no que diz respeito à sua família ou aos seus vizinhos, mas nessa hora, eles farão a mesma escolha que você fez: contrabaixo!
Simplesmente, relaxe e toque!...
<a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/"><img alt="Licença Creative Commons" style="border-width:0" src="http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/3.0/80x15.png" /></a>
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Re: Orientação contrabaixística para contrabaixistas (acústico)
(54) Sobre climas variados...
Aqueles spots de palco, quando posicionados diretamente sobre o meu contrabaixo, fazem a afinação dele abaixar, por causa do calor excessivo.
Mudanças climáticas também alteram a afinação do contrabaixo: dias frios fazem a afinação subir e dias quentes fazem a afinação abaixar... Isso também acontece com "fenômenos não-naturais": ar-condicionados e aquecedores de ambiente.
Quando meu contrabaixo viaja de avião ou de ônibus, costumo afrouxar um pouco as cordas, por causa das "adversidades climáticas".
Em cidades muito secas, como Brasília, o contrabaixo precisa de um "umidificador", para evitar que ele fique "trincado".
Já a maresia direta, deixa o instrumento todo "melado", às vezes sendo impossível tirar som com arco, porque a corda melada com a crina molhada impedem a aderência da resina, e som sem resina não existe.
Cordas novas costumam deixar o som do contrabaixo "metálico" às vezes por quase um mês, e o “clima” entre o instrumento e você pode ficar tenso. Com o tempo, as cordas assentam e tudo volta ao normal.
Se não voltar, livre-se dessas cordas, se possível, vendendo-as ou trocando-as com outro contrabaixista.
<a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/"><img alt="Licença Creative Commons" style="border-width:0" src="http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/3.0/80x15.png" /></a>
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Aqueles spots de palco, quando posicionados diretamente sobre o meu contrabaixo, fazem a afinação dele abaixar, por causa do calor excessivo.
Mudanças climáticas também alteram a afinação do contrabaixo: dias frios fazem a afinação subir e dias quentes fazem a afinação abaixar... Isso também acontece com "fenômenos não-naturais": ar-condicionados e aquecedores de ambiente.
Quando meu contrabaixo viaja de avião ou de ônibus, costumo afrouxar um pouco as cordas, por causa das "adversidades climáticas".
Em cidades muito secas, como Brasília, o contrabaixo precisa de um "umidificador", para evitar que ele fique "trincado".
Já a maresia direta, deixa o instrumento todo "melado", às vezes sendo impossível tirar som com arco, porque a corda melada com a crina molhada impedem a aderência da resina, e som sem resina não existe.
Cordas novas costumam deixar o som do contrabaixo "metálico" às vezes por quase um mês, e o “clima” entre o instrumento e você pode ficar tenso. Com o tempo, as cordas assentam e tudo volta ao normal.
Se não voltar, livre-se dessas cordas, se possível, vendendo-as ou trocando-as com outro contrabaixista.
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Re: Orientação contrabaixística para contrabaixistas (acústico)
(55) Contrabaixo, empregadas e crianças: manual de instruções
Oriente a empregada ou diarista a:
1) Carregar o contrabaixo sem segurá-lo pelo cavalete (que é "preso" só com a pressão das cordas);
2) Usar 02 flanelas sempre secas para limpar o contrabaixo: uma só para limpar o pó da resina, entre o cavalete e o estandarte; outra para limpar o restante do instrumento, senão o instrumento fica todo "grudento" com o tempo;
3) Apoiar o contrabaixo em pé num canto da parede, assentando bem a parte superior do tampo nessas "quinas", com a braço paralelo à linha do canto da parede e com o cavalete para a parte de dentro.
Isso evita que alguma coisa ou alguém esbarre no cavalete ou nas cordas e derrube o instrumento;
4) Se precisar deixar o contrabaixo “sentado” numa cadeira, que o faça apoiando o “C” (aquela curva que fica nas laterais e que divide o contrabaixo em duas partes bojudas) bem para dentro do assento da cadeira. Deixar o instrumento na beiradinha da cadeira pode ser fatal para ele e/ou para o seu bolso;
5) Não deixar o contrabaixo apoiado no banco de contrabaixo ou deitado no chão. As chances de alguém passar correndo e derrubar o instrumento ou de tropeçar nele existem, mesmo que remotas;
6) Segurar o arco pelo talão (madeira) e nunca pela crina;
7) Colocar o arco pendurado nas cravelhas do contrabaixo, na caixa de arco ou num tubo;
8 ) Nunca deixar o arco em cadeiras e sofás. Bumbuns desatentos podem achatar arcos dublês de almofadas;
Se você preferir, oriente a empregada a não mexer no contrabaixo e cuide você mesmo da limpeza do bonitinho.
Ensine as crianças a:
1) Respeitar o contrabaixo que, como o nome já diz, é contra baixinhos. Portanto, nada de bola, boneca e carrinhos por perto dele e, menos ainda, de lápis, canetinhas e balinhas dentro dele;
2) Não colocar os dedos na crina do arco, porque a gordura natural das mãos interfere na resina e deixa o som do instrumento entrecortado no local por onde os dedos passaram.
<a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/"><img alt="Licença Creative Commons" style="border-width:0" src="http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/3.0/80x15.png" /></a>
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Oriente a empregada ou diarista a:
1) Carregar o contrabaixo sem segurá-lo pelo cavalete (que é "preso" só com a pressão das cordas);
2) Usar 02 flanelas sempre secas para limpar o contrabaixo: uma só para limpar o pó da resina, entre o cavalete e o estandarte; outra para limpar o restante do instrumento, senão o instrumento fica todo "grudento" com o tempo;
3) Apoiar o contrabaixo em pé num canto da parede, assentando bem a parte superior do tampo nessas "quinas", com a braço paralelo à linha do canto da parede e com o cavalete para a parte de dentro.
Isso evita que alguma coisa ou alguém esbarre no cavalete ou nas cordas e derrube o instrumento;
4) Se precisar deixar o contrabaixo “sentado” numa cadeira, que o faça apoiando o “C” (aquela curva que fica nas laterais e que divide o contrabaixo em duas partes bojudas) bem para dentro do assento da cadeira. Deixar o instrumento na beiradinha da cadeira pode ser fatal para ele e/ou para o seu bolso;
5) Não deixar o contrabaixo apoiado no banco de contrabaixo ou deitado no chão. As chances de alguém passar correndo e derrubar o instrumento ou de tropeçar nele existem, mesmo que remotas;
6) Segurar o arco pelo talão (madeira) e nunca pela crina;
7) Colocar o arco pendurado nas cravelhas do contrabaixo, na caixa de arco ou num tubo;
8 ) Nunca deixar o arco em cadeiras e sofás. Bumbuns desatentos podem achatar arcos dublês de almofadas;
Se você preferir, oriente a empregada a não mexer no contrabaixo e cuide você mesmo da limpeza do bonitinho.
Ensine as crianças a:
1) Respeitar o contrabaixo que, como o nome já diz, é contra baixinhos. Portanto, nada de bola, boneca e carrinhos por perto dele e, menos ainda, de lápis, canetinhas e balinhas dentro dele;
2) Não colocar os dedos na crina do arco, porque a gordura natural das mãos interfere na resina e deixa o som do instrumento entrecortado no local por onde os dedos passaram.
<a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/"><img alt="Licença Creative Commons" style="border-width:0" src="http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/3.0/80x15.png" /></a>
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Re: Orientação contrabaixística para contrabaixistas (acústico)
Voila Marques escreveu:(55) Contrabaixo, empregadas e crianças: manual de instruções
Oriente a empregada ou diarista a:
(...)
Se você preferir, oriente a empregada a não mexer no contrabaixo e cuide você mesmo da limpeza do bonitinho.
A orientação (rigorosa) que a minha empregada tem é: Não entre em hipótese alguma no meu estudio, nem se eu mesmo mandar!
Este é o único espaço da casa no qual eu mesmo me encarrego da faxina e manutenção... empregada só entra em estudio meu após a minha morte, tirando isso não há chances!
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Re: Orientação contrabaixística para contrabaixistas (acústico)
ClaudioBass escreveu:
A orientação (rigorosa) que a minha empregada tem é: Não entre em hipótese alguma no meu estudio, nem se eu mesmo mandar!
Este é o único espaço da casa no qual eu mesmo me encarrego da faxina e manutenção... empregada só entra em estudio meu após a minha morte, tirando isso não há chances!
Atualmente, eu também ajo que nem você, Cláudio!
Mas já morei num quarto e sala em que éramos 2 contrabaixistas, 6 contrabaixos e 7 quinas disponíveis, das quais só sobrava 1.
Minha ex-empregada -que trabalhou para mim por 14 anos- sempre carregava os contrabaixos para fazer a limpeza e fazia isso melhor que muito contrabaixista!...
Se eu não terceirizasse esse serviço na época, ela não teria espaço para limpar o apartamento.
Detalhinho: ela conseguia ser bem mais baixa que eu. Acho que media 1,50m!...
Hoje em dia, eu mesma limpo e carrego o contrabaixo (sem "s"). E sobra quina e falta contrabaixo por aqui, hahaha!
Bjks cbxtks
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Re: Orientação contrabaixística para contrabaixistas (acústico)
(56) Se meu contrabaixo falasse: aspectos rápidos de interpretação
Interpretação é a forma técnica que escolhemos para expressar nossos sentimentos na música através do instrumento, e que também usamos para valorizar as passagens musicais.
A interpretação está diretamente ligada ao estilo da música e também ao estilo de época em que ela foi escrita, sendo que, mesmo com as “convenções interpretativas” usadas, tanto o estilo da música quanto o estilo de época em que ela foi composta podem sofrer algumas modificações relacionadas à contemporaneidade da época em que a música está sendo executada.
Muitas das “tradições” da interpretação nos foram passadas oralmente ou musicalmente de professor para aluno ou através de livros. A falta de registros sonoros anteriores à invenção do gravador, não nos deixa afirmar com 100% de certeza que aquela determinada música era realmente executada de determinada forma no século XVIII, por exemplo.
Primeiramente, devemos especificar o estilo a que pertence a música a ser executada: erudita, popular, jazz, chorinho, blues, etc.
Todos esses estilos têm a sua própria linguagem de interpretação e essa linguagem é bem definida e específica.
Você até poderá misturá-las, mas conscientemente, porque poderá causar estranhamento para quem ouve, uma música popular executada com vibrato lírico excessivo e/ ou com a regularidade rítmica (sem o suingue) da música erudita, por exemplo.
O mesmo acontecerá com uma música erudita executada com acentos não escritos, que são freqüentes na música popular, ou na execução de um chorinho “carregado” de sons expressivos, que tiraria a leveza da música, ou de um improviso jazzístico escrito e também tocado ao pé da letra.
Mesmo com todas as “convenções interpretativas” usuais, a música está sujeita à contemporaneidade em que o artista vive.
A despeito dos livros que tratam de interpretação de música antiga e das tradições musicais, muitos músicos e grupos de música erudita fazem uso da interpretação não-usual, como quando interpretam peças do período clássico de forma romântica e com excesso de expressão, por exemplo, seja por falta de conhecimento musical, seja por opção pessoal, seja porque essa forma de interpretação torne a música mais próxima de uma parcela de ouvintes, seja porque essa forma de interpretação torne a música mais vendável, etc.
Na música popular é possível notar uma expressiva diferença de interpretação entre as músicas de 30 ou 40 anos atrás e as releituras mais atuais, tanto no vibrato e no portamento dos cantores, como no timbre e na escolha dos instrumentos, por exemplo, entre outros aspectos.
Não há uma unanimidade no que diz respeito à interpretação musical: há um consenso, que pode ser seguido ou não.
Ignorâncias e/ ou excentricidades á parte, penso que uma boa dose de conhecimento musical e outra boa dose de bom-senso sejam essenciais para que a interpretação de uma peça não descambe para a breguice desnecessária ou para a inexpressividade também desnecessária.
Note que. em determinadas situações, a breguice é necessária, como ao interpretar alguns clássicos da música popular, ou na execução de alguns clichês açucarados da música erudita ou de alguns trechos de ópera. Em outras situações, a inexpressividade também pode ser necessária, seja para dar um toque “frívolo” à música, como para diferenciar um trecho musical de outro mais expressivo.
Não sou purista, mas penso que não dá para executar uma obra de Mozart da mesma forma que uma obra de Verdi ou de Tchaikowsky, etc.
O conhecimento dos estilos musicais também torna o músico menos limitado e monótono, pois não existe nada mais chato que alguém que toca música barroca igual à música clássica ou romântica, ou que toca uma música igual à outra, seja por falta de conhecimento musical, seja por falta de técnica no instrumento.
Não adianta conhecer estilos e não ter técnica musical para colocar todo o conhecimento em prática.
Quando se inicia o estudo de um instrumento é óbvio que vai faltar técnica e talvez também o conhecimento musical, mas isso se aprende com o tempo.
Pense que se você resolveu estudar contrabaixo é porque é uma pessoa de estilo e espere os outros estilos e a técnica darem as caras.
<a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/"><img alt="Licença Creative Commons" style="border-width:0" src="http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/3.0/80x15.png" /></a>
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Interpretação é a forma técnica que escolhemos para expressar nossos sentimentos na música através do instrumento, e que também usamos para valorizar as passagens musicais.
A interpretação está diretamente ligada ao estilo da música e também ao estilo de época em que ela foi escrita, sendo que, mesmo com as “convenções interpretativas” usadas, tanto o estilo da música quanto o estilo de época em que ela foi composta podem sofrer algumas modificações relacionadas à contemporaneidade da época em que a música está sendo executada.
Muitas das “tradições” da interpretação nos foram passadas oralmente ou musicalmente de professor para aluno ou através de livros. A falta de registros sonoros anteriores à invenção do gravador, não nos deixa afirmar com 100% de certeza que aquela determinada música era realmente executada de determinada forma no século XVIII, por exemplo.
Primeiramente, devemos especificar o estilo a que pertence a música a ser executada: erudita, popular, jazz, chorinho, blues, etc.
Todos esses estilos têm a sua própria linguagem de interpretação e essa linguagem é bem definida e específica.
Você até poderá misturá-las, mas conscientemente, porque poderá causar estranhamento para quem ouve, uma música popular executada com vibrato lírico excessivo e/ ou com a regularidade rítmica (sem o suingue) da música erudita, por exemplo.
O mesmo acontecerá com uma música erudita executada com acentos não escritos, que são freqüentes na música popular, ou na execução de um chorinho “carregado” de sons expressivos, que tiraria a leveza da música, ou de um improviso jazzístico escrito e também tocado ao pé da letra.
Mesmo com todas as “convenções interpretativas” usuais, a música está sujeita à contemporaneidade em que o artista vive.
A despeito dos livros que tratam de interpretação de música antiga e das tradições musicais, muitos músicos e grupos de música erudita fazem uso da interpretação não-usual, como quando interpretam peças do período clássico de forma romântica e com excesso de expressão, por exemplo, seja por falta de conhecimento musical, seja por opção pessoal, seja porque essa forma de interpretação torne a música mais próxima de uma parcela de ouvintes, seja porque essa forma de interpretação torne a música mais vendável, etc.
Na música popular é possível notar uma expressiva diferença de interpretação entre as músicas de 30 ou 40 anos atrás e as releituras mais atuais, tanto no vibrato e no portamento dos cantores, como no timbre e na escolha dos instrumentos, por exemplo, entre outros aspectos.
Não há uma unanimidade no que diz respeito à interpretação musical: há um consenso, que pode ser seguido ou não.
Ignorâncias e/ ou excentricidades á parte, penso que uma boa dose de conhecimento musical e outra boa dose de bom-senso sejam essenciais para que a interpretação de uma peça não descambe para a breguice desnecessária ou para a inexpressividade também desnecessária.
Note que. em determinadas situações, a breguice é necessária, como ao interpretar alguns clássicos da música popular, ou na execução de alguns clichês açucarados da música erudita ou de alguns trechos de ópera. Em outras situações, a inexpressividade também pode ser necessária, seja para dar um toque “frívolo” à música, como para diferenciar um trecho musical de outro mais expressivo.
Não sou purista, mas penso que não dá para executar uma obra de Mozart da mesma forma que uma obra de Verdi ou de Tchaikowsky, etc.
O conhecimento dos estilos musicais também torna o músico menos limitado e monótono, pois não existe nada mais chato que alguém que toca música barroca igual à música clássica ou romântica, ou que toca uma música igual à outra, seja por falta de conhecimento musical, seja por falta de técnica no instrumento.
Não adianta conhecer estilos e não ter técnica musical para colocar todo o conhecimento em prática.
Quando se inicia o estudo de um instrumento é óbvio que vai faltar técnica e talvez também o conhecimento musical, mas isso se aprende com o tempo.
Pense que se você resolveu estudar contrabaixo é porque é uma pessoa de estilo e espere os outros estilos e a técnica darem as caras.
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Re: Orientação contrabaixística para contrabaixistas (acústico)
(57) Se meu contrabaixo falasse: aspectos técnicos rápidos de interpretação.
A parte técnica da interpretação no contrabaixo depende de algumas coisitas:
a) Dedilhados: um dedo pode ser mais expressivo que outro em determinada passagem, ou mais rápido, ou ter menos mudança de posição com determinado dedo, etc;
b) Timbre: tocar o trecho numa mesma corda para não haver mudança de timbre, ou conseguir um timbre mais agressivo tocando mais perto do estandarte, ou um som mais doce tocando mais perto do cavalete, etc;
c) Vibrato: mais amplo nos graves, pois vibrato rápido no grave pode não aparecer ou mais rápido nos agudos, com velocidades diferentes, mais regular, etc;
d) Articulação: notas que soam mais curtas, notas que soam mais longas, notas ligadas, notas separadas, etc;
e) Golpes de arco: movimentos do arco que serão feitos para executar determinada articulação. Por exemplo: duas notas ligadas seguidas de duas notas separadas podem ser executadas com o arco para baixo nas notas ligadas e com um arco para cima e outro para baixo nas notas articuladas, assim como também podem ser executadas de outras formas, como com o arco para baixo nas notas ligadas e com as duas notas separadas para cima, articuladas na mesma direção do arco, mas com uma separação (pausa) entre elas, etc.
Esses golpes de arco têm nome: legato, stacatto, détaché, etc, e a escolha deles também está vinculada ao estilo de época da música;
f) Mudanças de ponto de contato, velocidade e pressão do arco: experimente tocar uma música com o arco sempre no mesmo lugar da corda –pode ser no meio da corda-, com a mesma velocidade – notas longas com o arco inteiro e notas curtas proporcionais-, e com a mesma pressão nas cordas. Ficará tudo mecânico, com o mesmo volume e timbre de som.
Em um trecho da música isso até pode ser feito, mas numa música inteira você ganhará, graças à inexpressividade exemplar, o troféu “Bocejo de Ouro”, ainda mais tocando contrabaixo e, principalmente, se o repertório escolhido não sair da região grave.
<a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/"><img alt="Licença Creative Commons" style="border-width:0" src="http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/3.0/80x15.png" /></a>
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A parte técnica da interpretação no contrabaixo depende de algumas coisitas:
a) Dedilhados: um dedo pode ser mais expressivo que outro em determinada passagem, ou mais rápido, ou ter menos mudança de posição com determinado dedo, etc;
b) Timbre: tocar o trecho numa mesma corda para não haver mudança de timbre, ou conseguir um timbre mais agressivo tocando mais perto do estandarte, ou um som mais doce tocando mais perto do cavalete, etc;
c) Vibrato: mais amplo nos graves, pois vibrato rápido no grave pode não aparecer ou mais rápido nos agudos, com velocidades diferentes, mais regular, etc;
d) Articulação: notas que soam mais curtas, notas que soam mais longas, notas ligadas, notas separadas, etc;
e) Golpes de arco: movimentos do arco que serão feitos para executar determinada articulação. Por exemplo: duas notas ligadas seguidas de duas notas separadas podem ser executadas com o arco para baixo nas notas ligadas e com um arco para cima e outro para baixo nas notas articuladas, assim como também podem ser executadas de outras formas, como com o arco para baixo nas notas ligadas e com as duas notas separadas para cima, articuladas na mesma direção do arco, mas com uma separação (pausa) entre elas, etc.
Esses golpes de arco têm nome: legato, stacatto, détaché, etc, e a escolha deles também está vinculada ao estilo de época da música;
f) Mudanças de ponto de contato, velocidade e pressão do arco: experimente tocar uma música com o arco sempre no mesmo lugar da corda –pode ser no meio da corda-, com a mesma velocidade – notas longas com o arco inteiro e notas curtas proporcionais-, e com a mesma pressão nas cordas. Ficará tudo mecânico, com o mesmo volume e timbre de som.
Em um trecho da música isso até pode ser feito, mas numa música inteira você ganhará, graças à inexpressividade exemplar, o troféu “Bocejo de Ouro”, ainda mais tocando contrabaixo e, principalmente, se o repertório escolhido não sair da região grave.
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Re: Orientação contrabaixística para contrabaixistas (acústico)
(58) Se meu contrabaixo falasse: alguns “clichês” de interpretação...
No contrabaixo existem alguns “clichês” de interpretação, que podem ser seguidos ou não, dependendo do que vai ser tocado e como vai ser tocado:
a) De um modo geral, toca-se quase tudo com as notas um pouco mais separadas (secas), porque o som grave do instrumento costuma “embolar”;
b) Nota longa ou de duração maior que a nota seguinte é tocada mais curta, para que ou o arco tenha tempo de voltar sem atrasar a emissão da nota seguinte, ou para que a articulação da nota seguinte não fique prejudicada com a ressonância da nota longa anterior;
c) Nota curta que precede nota longa é tocada a partir da metade do arco ou menos, para que haja arco suficiente para a emissão da nota longa;
d) O dedilhado que você escolher para tocar uma peça expressiva ou lenta poderá mudar se a peça for mais técnica ou rápida, porque o dedilhado interpretativo não tem a mesma função do dedilhado técnico;
e) O vibrato é feito após a execução da nota e não junto com o início da nota;
f) Glisses (aquele escorregar de dedos em que se ouve várias notas) devem ser evitados, salvo se houver indicação na partitura, mas os portamentos, que são glisses bem curtos e rápidos, às vezes ficam bonitos, quando executados bem próximos à nota de chegada, e desde que não haja excesso deles;
g) Notas iguais repetidas podem dar a idéia de ênfase e, portanto, serem mais valorizadas, ou dar a idéia de terminação e executadas com um diminuendo;
h) Os tempos fortes e fracos da música devem ser respeitados. Se houver indicação de acentos, estes também devem ser respeitados. Caso você esteja acentuando as notas erradas, procure ver se você percebe isso quando toca ou quando canta o trecho. Depois, veja se você não está dividindo mal o arco. A acentuação errada pode ser um problema de percepção e/ou um problema técnico;
i) Existem “respirações” de articulação, quando é preciso tocar uma nota mais curta para dar tempo de esclarecer a nota seguinte, e existem as respirações de frase, quando é preciso finalizar a frase, dando um acabamento que pode ser um pequeno diminuendo, seguido de uma pequena pausa, ou de um diminuendo maior, seguido de uma pequena pausa. Em ambos os casos, a pequena pausa é feita na nota que finaliza a frase, que soa um pouco mais curta;
j) Passagens que podem ser feitas subindo pela 4ª corda devem ser evitadas, em detrimento da mudança brusca de timbre do instrumento, principalmente na região aguda desta corda, assim como passagens na região aguda da 3ª corda também devem ser evitadas, principalmente se forem expressivas, embora em passagens rápidas algumas vezes sejam mais cômodas e não interfiram no resultado;
k) Muito cuidado com as cordas soltas, especialmente a 1ª corda e/ ou quando você precisar de notas expressivas, porque elas podem soar “abertas” demais e dar a impressão de um buraco na frase;
l) Evite fazer um crescendo no fim das frases, salvo se escrito ou necessário;
m) Como o contrabaixo não tem a projeção de uma voz humana ou de um trompete, faça uma dinâmica mais para cima se você for tocar acompanhado sem amplificação; especialmente se você for fazer um solo;
n) Na maioria das vezes, a frase musical que se repete (quando há o sinal de ritornello), é executada com uma dinâmica mais suave;
o) Na execução de ritmos repetidos (colcheias, semicolcheias, etc.), convém evitar marcar todas as notas, para que o resultado musical não fique escolástico. Procure dar um sentido à frase, valorizando ligeiramente a primeira nota do primeiro tempo de cada compasso e/ ou onde se fizer necessário, e NUNCA acentue os contratempos, salvo se indicado ou necessário;
p) Não comece uma nota e faça um crescendo desnecessário nela, nem comece uma nota, cresça a bonitinha para, logo em seguida, decrescê-la desnecessariamente. Esse recurso, chamado de “barriga”, se não usado com moderação, passa batido da categoria de interpretação para vício de execução;
No mais, interpretação é o que você fala, mostra, conta, rebate, frisa, fica em dúvida, dá opções, sonha, fantasia, grita, se conforma e galanteia no instrumento, entre outras sensações.
Mas nada disso seria, é, ou será possível sem um princípio básico: a respiração.
Dane-se se você acha que só quem respira é cantor, pois sinto te dizer que qualquer instrumentista respira, que o instrumento respira, que a música respira!...
O contrabaixo respira, o arco respira, o pizzicato respira...
Portanto, não existe frase sem respiração, não existe fraseado sem respiração.
Sem respiração, não há interpretação, não há Música...
<a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/"><img alt="Licença Creative Commons" style="border-width:0" src="http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/3.0/80x15.png" /></a>
<span xmlns:dc="http://purl.org/dc/elements/1.1/" href="http://purl.org/dc/dcmitype/Text" property="dc:title" rel="dc:type">Orientacoes Contrabaixisticas</span> by <a xmlns:cc="http://creativecommons.org/ns#" href="https://www.contrabaixobr.com/tecnica-teoria-f22/orientacao-contrabaixistica-para-contrabaixistas-acustico-t2297.htm" property="cc:attributionName" rel="cc:attributionURL">Voila Marques</a> is licensed under a <a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/">Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Não a obras derivadas License</a>.
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No contrabaixo existem alguns “clichês” de interpretação, que podem ser seguidos ou não, dependendo do que vai ser tocado e como vai ser tocado:
a) De um modo geral, toca-se quase tudo com as notas um pouco mais separadas (secas), porque o som grave do instrumento costuma “embolar”;
b) Nota longa ou de duração maior que a nota seguinte é tocada mais curta, para que ou o arco tenha tempo de voltar sem atrasar a emissão da nota seguinte, ou para que a articulação da nota seguinte não fique prejudicada com a ressonância da nota longa anterior;
c) Nota curta que precede nota longa é tocada a partir da metade do arco ou menos, para que haja arco suficiente para a emissão da nota longa;
d) O dedilhado que você escolher para tocar uma peça expressiva ou lenta poderá mudar se a peça for mais técnica ou rápida, porque o dedilhado interpretativo não tem a mesma função do dedilhado técnico;
e) O vibrato é feito após a execução da nota e não junto com o início da nota;
f) Glisses (aquele escorregar de dedos em que se ouve várias notas) devem ser evitados, salvo se houver indicação na partitura, mas os portamentos, que são glisses bem curtos e rápidos, às vezes ficam bonitos, quando executados bem próximos à nota de chegada, e desde que não haja excesso deles;
g) Notas iguais repetidas podem dar a idéia de ênfase e, portanto, serem mais valorizadas, ou dar a idéia de terminação e executadas com um diminuendo;
h) Os tempos fortes e fracos da música devem ser respeitados. Se houver indicação de acentos, estes também devem ser respeitados. Caso você esteja acentuando as notas erradas, procure ver se você percebe isso quando toca ou quando canta o trecho. Depois, veja se você não está dividindo mal o arco. A acentuação errada pode ser um problema de percepção e/ou um problema técnico;
i) Existem “respirações” de articulação, quando é preciso tocar uma nota mais curta para dar tempo de esclarecer a nota seguinte, e existem as respirações de frase, quando é preciso finalizar a frase, dando um acabamento que pode ser um pequeno diminuendo, seguido de uma pequena pausa, ou de um diminuendo maior, seguido de uma pequena pausa. Em ambos os casos, a pequena pausa é feita na nota que finaliza a frase, que soa um pouco mais curta;
j) Passagens que podem ser feitas subindo pela 4ª corda devem ser evitadas, em detrimento da mudança brusca de timbre do instrumento, principalmente na região aguda desta corda, assim como passagens na região aguda da 3ª corda também devem ser evitadas, principalmente se forem expressivas, embora em passagens rápidas algumas vezes sejam mais cômodas e não interfiram no resultado;
k) Muito cuidado com as cordas soltas, especialmente a 1ª corda e/ ou quando você precisar de notas expressivas, porque elas podem soar “abertas” demais e dar a impressão de um buraco na frase;
l) Evite fazer um crescendo no fim das frases, salvo se escrito ou necessário;
m) Como o contrabaixo não tem a projeção de uma voz humana ou de um trompete, faça uma dinâmica mais para cima se você for tocar acompanhado sem amplificação; especialmente se você for fazer um solo;
n) Na maioria das vezes, a frase musical que se repete (quando há o sinal de ritornello), é executada com uma dinâmica mais suave;
o) Na execução de ritmos repetidos (colcheias, semicolcheias, etc.), convém evitar marcar todas as notas, para que o resultado musical não fique escolástico. Procure dar um sentido à frase, valorizando ligeiramente a primeira nota do primeiro tempo de cada compasso e/ ou onde se fizer necessário, e NUNCA acentue os contratempos, salvo se indicado ou necessário;
p) Não comece uma nota e faça um crescendo desnecessário nela, nem comece uma nota, cresça a bonitinha para, logo em seguida, decrescê-la desnecessariamente. Esse recurso, chamado de “barriga”, se não usado com moderação, passa batido da categoria de interpretação para vício de execução;
No mais, interpretação é o que você fala, mostra, conta, rebate, frisa, fica em dúvida, dá opções, sonha, fantasia, grita, se conforma e galanteia no instrumento, entre outras sensações.
Mas nada disso seria, é, ou será possível sem um princípio básico: a respiração.
Dane-se se você acha que só quem respira é cantor, pois sinto te dizer que qualquer instrumentista respira, que o instrumento respira, que a música respira!...
O contrabaixo respira, o arco respira, o pizzicato respira...
Portanto, não existe frase sem respiração, não existe fraseado sem respiração.
Sem respiração, não há interpretação, não há Música...
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<span xmlns:dc="http://purl.org/dc/elements/1.1/" href="http://purl.org/dc/dcmitype/Text" property="dc:title" rel="dc:type">Orientacoes Contrabaixisticas</span> by <a xmlns:cc="http://creativecommons.org/ns#" href="https://www.contrabaixobr.com/tecnica-teoria-f22/orientacao-contrabaixistica-para-contrabaixistas-acustico-t2297.htm" property="cc:attributionName" rel="cc:attributionURL">Voila Marques</a> is licensed under a <a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/">Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Não a obras derivadas License</a>.
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Última edição por Voila Marques em Qui Nov 22, 2012 4:05 am, editado 2 vez(es)
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ÍNDICE DE ASSUNTOS COM LINKS
Orientação contrabaixística para contrabaixistas (acústico)
01- Ser ou não ser contrabaixista? Eis a questão...
02a- Tempo
02b- Tempo (continuação)
03- Contrabaixo
04- O que preciso comprar para começar os estudos?
05- Gastos mensais com o estudo do contrabaixo
06- Gastos eventuais com o contrabaixo
07- "Luxos" úteis ou necessários
08a- Relógio contrabaixístico
08b- Relógio contrabaixístico (continuação)
09a- Dúvidas na escolha do encordoamento correto?
09b- Trocando as cordas (continuação)
10- Conversando com a preguiça contrabaixística...
11- Escolha do contrabaixo: aspectos importantes
12- Arco francês ou arco alemão?
13a- Alongamentos complementares - parte 1
13b- Alongamentos complementares - parte 2
14a- Sobre tamanho de contrabaixos e de dedos
14b- Sobre comprimento dos dedos... (continuação)
14c- Sobre comprimento do braço...(continuação)
15- Solução alternativa pessoal
16- Problemas com a resina?
17- Sobre a altura do contrabaixo ...
18a- Posições na 1ª corda (sol) para 1-2-4 ou 1-3-4
18b- Posições na 2ª corda (ré) para 1-2-4 ou 1-3-4
18c- Posições na 3ª corda (lá) para 1-2-4 ou 1-3-4
18d- Posições na 4ª corda (mi) para 1-2-4 ou 1-3-4
19a- Sobre cotovelos e tendinites...
19b- Ainda sobre LER ou DORT
19c- Ainda sobre LER ou DORT... (fim)
20-Sobre afinação...
21- Algumas indicações de métodos de improvisação, harmonia e técnica de baixo elétrico...
22a- Sobre a diminuição no ritmo de estudo...
22b- Sobre a diminuição do rítmo de estudo (cont)...
22c- Sobre a diminuição do rítmo de estudo (final)...
23- Sobre os arcos francês e alemão...
24- Definindo as funções...
25- Arco...
26a-Exercícios para relaxar a mão direita (arco)...
26b- Exercícios para a mão direita (arco)... (cont)
27- Blá-blá-blá sobre a mão direita (arco)...
28a- Sobre professor, Escolas e auto-didatismo...
28b-Sobre professor, Escolas e auto-didatismo (cont)...
28c- Sobre professor, Escolas e auto-didatismo (final)...
29- Contrabaixo & carro
30- Como colocar e tirar um contrabaixo do carro (parte1)
30b- Como colocar e tirar um contrabaixo do carro (parte 2)
31- Contrabaixo & carro - detalhes tão pequenos de nós dois ou três...
32- Contrabaixo & carro - regra importante...
33- A-B-C- Dedilhados (acústico): Nós nos dedos!
34- A-B-C- Dedilhados: (acústico) Meus dedinhos, meus dedinhos, aqui estão...
35- A-B-C- Dedilhados (acústico): Sobre extensão e pivot
36- A-B-C- Dedilhados (acústico): Sobre o 3º e o 4º dedos
37- A-B-C- Dedilhados (acústico): Dedilhados cbxtkos e divagações de uma cbxista...
38- A-B-C- Dedilhados (acústico): Dedo 3 (anular): pouco ou muito usado?
39- A-B-C- Dedilhados (acústico): Dedilhado 1-2-3-4 no acústico. E aí?
40- Fortalecimento dos dedos da mão esquerda (acústico): Exercícios fora do contrabaixo
41a- Fortalecimento dos dedos da mão esquerda (acústico): Exercícios de fortalecimento p/ contrabaixista iniciante - parte 1
41b- Fortalecimento dos dedos da mão esquerda (acústico): Exercícios de fortalecimento p/cbxista iniciante - parte 2
42a- Fortalecimento dos dedos da mão esquerda (acústico): Estudo para os dedos
42b- Fortalecimento dos dedos da mão esquerda (acústico): Objetivos e mais variantes
43- Fortalecimento dos dedos da mão esquerda (acústico): Exercícios também com o capotasto (polegar)
44- Sobre afinação (1ª parte)
45- Sobre afinação e pinguins...
46- Sobre afinação, memória e fosfosol...
47- Eu acho que vi uma bolinha passar por aqui! (sobre claves e leitura...)
48a- Com o "coringa" nas mãos: exercícios para pizzicato ou arco... parte 1
48b- Exercício "coringa" (sem acentos, para uniformidade do som) parte 2
48c- Exercício coringa (com acentos, para variação de pressão) parte 3
49 Suono Reale (som real): Existe? É contagioso?
50- Cursos de férias: fazer, não fazer ou o que fazer????
51- Como se livrar das posições contrabaixísticas comprometedoras...
52- Postura: uma "elefância" necessária...
53- Família e vizinhos: guia prático de convivência mútua...
54- Sobre climas variados...
55- Contrabaixo, empregadas e crianças: manual de instruções
56- Se meu contrabaixo falasse: aspectos rápidos de interpretação
57- Se meu contrabaixo falasse: aspectos técnicos rápidos de interpretação.
58- Se meu contrabaixo falasse: alguns “clichês” de interpretação...
59- Se meu contrabaixo falasse: pequenas auto-armadilhas...
60- Venenos orquestrais breves- afinação
61- Venenos orquestrais breves- 1º contrabaixo
62- Ponta do metacarpo é a mãe!...
63- Mudança de posição (regiões grave e média)- revisão de dedos, dedilhados e posição.
64- Mudança de posição nas regiões grave e média
65- Espelho, espelho meu...
66- Venenos orquestrais breves- músicos e orquestras jovens e os concertos sem cachê
67- Venenos orquestrais breves- sobre concertos sem cachê
68- Aula particular de contrabaixo ou em escola?
69- Venenos orquestrais breves: brigando na mesma estante...
70- Venenos orquestrais breves: ai bota aqui, ai bota aqui a minha estante...Ai bota aqui, ai bota aqui junto de mim...
71- Venenos orquestrais breves: e de triângulo em triângulo se chega a um semicírculo...
72- Uni- duni- tê contrabaixístico: sobre escolhas difíceis na vida do contrabaixista...
73- Causa e defeitos: prevenindo as dores contrabaixísticas...
74- Causa e defeitos: prevenindo as dores contrabaixísticas... (continuação)
75- Curta e grossa: unha!
76- Curta e grossa: unha! (continuação)
77- Sangue, suor e ...bolhas!
78- Um “causo” de bolhas…
79- Cuidado com as bolhas assassinas!
80- Carneirinho, carneirão, vibrato não é recurso de afinação...
81- Agruras contrabaixísticas
82- Sobre professores genéricos de contrabaixo...
83-Fábulas contrabaixísticas: O Contrabaixista e a Galinha Ruiva
84-Cuidaditos com o seu contrabaixo, com o contrabaixo do seu vizinho, com o contrabaixo do pai de todos...
85-Fábulas contrabaixísticas: O Contrabaixista Lebre e o Contrabaixista Tartaruga
86- O contrabaixista e o monstro: sobre o uso da força e do peso
87- O trem-fantasma da mudança de posição: aspectos importantes
88- Fábulas contrabaixísticas: A Contrabaixista Adormecida
89- Quando a idade não é documento, mas o sonho contrabaixístico tem limites…
90- O Primo Contrabaixista da Cidade e o Primo Contrabaixista do Campo
91- Você sabe escrever o nome do seu instrumento em Português contrabaixístico?
92- Contrabaixo não vai pro céu: aspectos importantes sobre compra & venda do contrabaixo
<a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/"><img alt="Licença Creative Commons" style="border-width:0" src="http://creativecommons.org/images/public/somerights20.png" /></a>
<span xmlns:dc="http://purl.org/dc/elements/1.1/" href="http://purl.org/dc/dcmitype/Text" property="dc:title" rel="dc:type">Orientacoes Contrabaixisticas</span> by <a xmlns:cc="http://creativecommons.org/ns#" href="https://www.contrabaixobr.com/tecnica-teoria-f22/orientacao-contrabaixistica-para-contrabaixistas-acustico-t2297.htm" property="cc:attributionName" rel="cc:attributionURL">Voila Marques</a> is licensed under a <a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/">Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Não a obras derivadas License</a>.
01- Ser ou não ser contrabaixista? Eis a questão...
02a- Tempo
02b- Tempo (continuação)
03- Contrabaixo
04- O que preciso comprar para começar os estudos?
05- Gastos mensais com o estudo do contrabaixo
06- Gastos eventuais com o contrabaixo
07- "Luxos" úteis ou necessários
08a- Relógio contrabaixístico
08b- Relógio contrabaixístico (continuação)
09a- Dúvidas na escolha do encordoamento correto?
09b- Trocando as cordas (continuação)
10- Conversando com a preguiça contrabaixística...
11- Escolha do contrabaixo: aspectos importantes
12- Arco francês ou arco alemão?
13a- Alongamentos complementares - parte 1
13b- Alongamentos complementares - parte 2
14a- Sobre tamanho de contrabaixos e de dedos
14b- Sobre comprimento dos dedos... (continuação)
14c- Sobre comprimento do braço...(continuação)
15- Solução alternativa pessoal
16- Problemas com a resina?
17- Sobre a altura do contrabaixo ...
18a- Posições na 1ª corda (sol) para 1-2-4 ou 1-3-4
18b- Posições na 2ª corda (ré) para 1-2-4 ou 1-3-4
18c- Posições na 3ª corda (lá) para 1-2-4 ou 1-3-4
18d- Posições na 4ª corda (mi) para 1-2-4 ou 1-3-4
19a- Sobre cotovelos e tendinites...
19b- Ainda sobre LER ou DORT
19c- Ainda sobre LER ou DORT... (fim)
20-Sobre afinação...
21- Algumas indicações de métodos de improvisação, harmonia e técnica de baixo elétrico...
22a- Sobre a diminuição no ritmo de estudo...
22b- Sobre a diminuição do rítmo de estudo (cont)...
22c- Sobre a diminuição do rítmo de estudo (final)...
23- Sobre os arcos francês e alemão...
24- Definindo as funções...
25- Arco...
26a-Exercícios para relaxar a mão direita (arco)...
26b- Exercícios para a mão direita (arco)... (cont)
27- Blá-blá-blá sobre a mão direita (arco)...
28a- Sobre professor, Escolas e auto-didatismo...
28b-Sobre professor, Escolas e auto-didatismo (cont)...
28c- Sobre professor, Escolas e auto-didatismo (final)...
29- Contrabaixo & carro
30- Como colocar e tirar um contrabaixo do carro (parte1)
30b- Como colocar e tirar um contrabaixo do carro (parte 2)
31- Contrabaixo & carro - detalhes tão pequenos de nós dois ou três...
32- Contrabaixo & carro - regra importante...
33- A-B-C- Dedilhados (acústico): Nós nos dedos!
34- A-B-C- Dedilhados: (acústico) Meus dedinhos, meus dedinhos, aqui estão...
35- A-B-C- Dedilhados (acústico): Sobre extensão e pivot
36- A-B-C- Dedilhados (acústico): Sobre o 3º e o 4º dedos
37- A-B-C- Dedilhados (acústico): Dedilhados cbxtkos e divagações de uma cbxista...
38- A-B-C- Dedilhados (acústico): Dedo 3 (anular): pouco ou muito usado?
39- A-B-C- Dedilhados (acústico): Dedilhado 1-2-3-4 no acústico. E aí?
40- Fortalecimento dos dedos da mão esquerda (acústico): Exercícios fora do contrabaixo
41a- Fortalecimento dos dedos da mão esquerda (acústico): Exercícios de fortalecimento p/ contrabaixista iniciante - parte 1
41b- Fortalecimento dos dedos da mão esquerda (acústico): Exercícios de fortalecimento p/cbxista iniciante - parte 2
42a- Fortalecimento dos dedos da mão esquerda (acústico): Estudo para os dedos
42b- Fortalecimento dos dedos da mão esquerda (acústico): Objetivos e mais variantes
43- Fortalecimento dos dedos da mão esquerda (acústico): Exercícios também com o capotasto (polegar)
44- Sobre afinação (1ª parte)
45- Sobre afinação e pinguins...
46- Sobre afinação, memória e fosfosol...
47- Eu acho que vi uma bolinha passar por aqui! (sobre claves e leitura...)
48a- Com o "coringa" nas mãos: exercícios para pizzicato ou arco... parte 1
48b- Exercício "coringa" (sem acentos, para uniformidade do som) parte 2
48c- Exercício coringa (com acentos, para variação de pressão) parte 3
49 Suono Reale (som real): Existe? É contagioso?
50- Cursos de férias: fazer, não fazer ou o que fazer????
51- Como se livrar das posições contrabaixísticas comprometedoras...
52- Postura: uma "elefância" necessária...
53- Família e vizinhos: guia prático de convivência mútua...
54- Sobre climas variados...
55- Contrabaixo, empregadas e crianças: manual de instruções
56- Se meu contrabaixo falasse: aspectos rápidos de interpretação
57- Se meu contrabaixo falasse: aspectos técnicos rápidos de interpretação.
58- Se meu contrabaixo falasse: alguns “clichês” de interpretação...
59- Se meu contrabaixo falasse: pequenas auto-armadilhas...
60- Venenos orquestrais breves- afinação
61- Venenos orquestrais breves- 1º contrabaixo
62- Ponta do metacarpo é a mãe!...
63- Mudança de posição (regiões grave e média)- revisão de dedos, dedilhados e posição.
64- Mudança de posição nas regiões grave e média
65- Espelho, espelho meu...
66- Venenos orquestrais breves- músicos e orquestras jovens e os concertos sem cachê
67- Venenos orquestrais breves- sobre concertos sem cachê
68- Aula particular de contrabaixo ou em escola?
69- Venenos orquestrais breves: brigando na mesma estante...
70- Venenos orquestrais breves: ai bota aqui, ai bota aqui a minha estante...Ai bota aqui, ai bota aqui junto de mim...
71- Venenos orquestrais breves: e de triângulo em triângulo se chega a um semicírculo...
72- Uni- duni- tê contrabaixístico: sobre escolhas difíceis na vida do contrabaixista...
73- Causa e defeitos: prevenindo as dores contrabaixísticas...
74- Causa e defeitos: prevenindo as dores contrabaixísticas... (continuação)
75- Curta e grossa: unha!
76- Curta e grossa: unha! (continuação)
77- Sangue, suor e ...bolhas!
78- Um “causo” de bolhas…
79- Cuidado com as bolhas assassinas!
80- Carneirinho, carneirão, vibrato não é recurso de afinação...
81- Agruras contrabaixísticas
82- Sobre professores genéricos de contrabaixo...
83-Fábulas contrabaixísticas: O Contrabaixista e a Galinha Ruiva
84-Cuidaditos com o seu contrabaixo, com o contrabaixo do seu vizinho, com o contrabaixo do pai de todos...
85-Fábulas contrabaixísticas: O Contrabaixista Lebre e o Contrabaixista Tartaruga
86- O contrabaixista e o monstro: sobre o uso da força e do peso
87- O trem-fantasma da mudança de posição: aspectos importantes
88- Fábulas contrabaixísticas: A Contrabaixista Adormecida
89- Quando a idade não é documento, mas o sonho contrabaixístico tem limites…
90- O Primo Contrabaixista da Cidade e o Primo Contrabaixista do Campo
91- Você sabe escrever o nome do seu instrumento em Português contrabaixístico?
92- Contrabaixo não vai pro céu: aspectos importantes sobre compra & venda do contrabaixo
<a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/"><img alt="Licença Creative Commons" style="border-width:0" src="http://creativecommons.org/images/public/somerights20.png" /></a>
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Re: Orientação contrabaixística para contrabaixistas (acústico)
(59) Se meu contrabaixo falasse: pequenas auto-armadilhas...
Não deveríamos limitar a interpretação de uma música à nossa própria técnica, assim com não deveríamos limitar a interpretação de um estilo musical à nossa personalidade.
Se você não sabe fazer bem notas ligadas em cordas diferentes e a música está escrita assim, o que você faz: desliga as notas? Faz um dedilhado em que não seja necessário mudar de corda ou estuda a passagem com as tais notas ligadas em cordas diferentes até a dita sair?
E se você é tímido e não consegue “colocar para fora” aquela interpretação super-expressiva de uma peça romântica?
E se você é uma pessoa muito extrovertida e que se sente “presa” ao tocar uma peça clássica, por não conseguir tocá-la sem aqueele seu vibrato lindo, carregado de sentimentalismo e bem-acompanhado de arroubos românticos?
E se você se sente incapaz de tocar uma peça em que vem pedida uma dinâmica “forte”, porque se acha uma pessoa muito meiga? E se vem escrito “piano”, mas você não consegue parar de amassar o contrabaixo com a sua personalidade cheia de personalidade?
Bem, nem sempre uma dinâmica forte quer dizer uma interpretação agressiva, e nem sempre uma dinâmica em piano (suave) quer dizer uma interpretação doce, estamos combinados?
Pense agora no som que você pode não estar conseguindo tirar e, antes de ver a grama verde do seu vizinho contrabaixista, faça uma análise rápida e indolor de você mesmo. Você pode estar "transferindo" a sua personalidade para o contrabaixo.
Portanto, sempre podemos cair em nessas “armadilhas” pré-fixadas por nós mesmos, porém o estudo bem direcionado do instrumento e da Música tem como um dos seus objetivos a oportunidade de entender a Música e os seus estilos musicais para que tenhamos, a partir disso, liberdade para interpretá-los.
Nós sempre lutaremos contra as limitações de volume e de timbre do contrabaixo, que não tem os recursos de uma voz ou de um violino, mas essa é uma luta saudável, que faz o contrabaixista procurar uma forma de se aproximar do som dos seus sonhos, quer seja por admiração, quer seja por inveja.
Muitas vezes também seremos “obrigados” a tocar diferentemente da nossa personalidade, porque a música pedirá isso, e sempre seremos convidados a rever os nossos valores interpretativos, que podem mudar com o aumento do nosso conhecimento musical, com a compreensão da nossa personalidade, com a melhoria da nossa técnica contrabaixística e/ ou com o nosso amadurecimento pessoal e musical. Viva a diferença!
Com isso, quero fazê-lo ver que estudo, personalidade e interpretação são componentes ativos da vida de um músico e que dosá-los conscientemente é uma das formas mais gratificantes de se sentir músico.
<a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/"><img alt="Licença Creative Commons" style="border-width:0" src="http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/3.0/80x15.png" /></a>
<span xmlns:dc="http://purl.org/dc/elements/1.1/" href="http://purl.org/dc/dcmitype/Text" property="dc:title" rel="dc:type">Orientacoes Contrabaixisticas</span> by <a xmlns:cc="http://creativecommons.org/ns#" href="https://www.contrabaixobr.com/tecnica-teoria-f22/orientacao-contrabaixistica-para-contrabaixistas-acustico-t2297.htm" property="cc:attributionName" rel="cc:attributionURL">Voila Marques</a> is licensed under a <a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/">Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Não a obras derivadas License</a>.
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Não deveríamos limitar a interpretação de uma música à nossa própria técnica, assim com não deveríamos limitar a interpretação de um estilo musical à nossa personalidade.
Se você não sabe fazer bem notas ligadas em cordas diferentes e a música está escrita assim, o que você faz: desliga as notas? Faz um dedilhado em que não seja necessário mudar de corda ou estuda a passagem com as tais notas ligadas em cordas diferentes até a dita sair?
E se você é tímido e não consegue “colocar para fora” aquela interpretação super-expressiva de uma peça romântica?
E se você é uma pessoa muito extrovertida e que se sente “presa” ao tocar uma peça clássica, por não conseguir tocá-la sem aqueele seu vibrato lindo, carregado de sentimentalismo e bem-acompanhado de arroubos românticos?
E se você se sente incapaz de tocar uma peça em que vem pedida uma dinâmica “forte”, porque se acha uma pessoa muito meiga? E se vem escrito “piano”, mas você não consegue parar de amassar o contrabaixo com a sua personalidade cheia de personalidade?
Bem, nem sempre uma dinâmica forte quer dizer uma interpretação agressiva, e nem sempre uma dinâmica em piano (suave) quer dizer uma interpretação doce, estamos combinados?
Pense agora no som que você pode não estar conseguindo tirar e, antes de ver a grama verde do seu vizinho contrabaixista, faça uma análise rápida e indolor de você mesmo. Você pode estar "transferindo" a sua personalidade para o contrabaixo.
Portanto, sempre podemos cair em nessas “armadilhas” pré-fixadas por nós mesmos, porém o estudo bem direcionado do instrumento e da Música tem como um dos seus objetivos a oportunidade de entender a Música e os seus estilos musicais para que tenhamos, a partir disso, liberdade para interpretá-los.
Nós sempre lutaremos contra as limitações de volume e de timbre do contrabaixo, que não tem os recursos de uma voz ou de um violino, mas essa é uma luta saudável, que faz o contrabaixista procurar uma forma de se aproximar do som dos seus sonhos, quer seja por admiração, quer seja por inveja.
Muitas vezes também seremos “obrigados” a tocar diferentemente da nossa personalidade, porque a música pedirá isso, e sempre seremos convidados a rever os nossos valores interpretativos, que podem mudar com o aumento do nosso conhecimento musical, com a compreensão da nossa personalidade, com a melhoria da nossa técnica contrabaixística e/ ou com o nosso amadurecimento pessoal e musical. Viva a diferença!
Com isso, quero fazê-lo ver que estudo, personalidade e interpretação são componentes ativos da vida de um músico e que dosá-los conscientemente é uma das formas mais gratificantes de se sentir músico.
<a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/"><img alt="Licença Creative Commons" style="border-width:0" src="http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/3.0/80x15.png" /></a>
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Re: Orientação contrabaixística para contrabaixistas (acústico)
(60) Venenos orquestrais breves- afinação
Em um naipe de contrabaixos, basta um contrabaixista desafinar para o naipe soar desafinado.
Na hora da desafinação, a tendência natural é a gente querer tocar mais forte, mas a solução mais sensata e eficaz é o contrário: tocar mais piano (com menos volume) para ouvir a orquestra e o naipe e procurar se encaixar.
Agora... se o naipe tiver mais de dois contrabaixistas completamente desafinados, ou se a orquestra estiver caótica e/ ou se o maestro estiver perdido, não faça cara feia e não ria!
Faça mímica e pense positivo, pois quem se perde um dia se acha, não é mesmo?
E aproveite o momento cheio de poesia sonora para torcer bastante para que a música acabe logo e para que não haja conhecidos na platéia...
<a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/"><img alt="Licença Creative Commons" style="border-width:0" src="http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/3.0/80x15.png" /></a>
<span xmlns:dc="http://purl.org/dc/elements/1.1/" href="http://purl.org/dc/dcmitype/Text" property="dc:title" rel="dc:type">Orientacoes Contrabaixisticas</span> by <a xmlns:cc="http://creativecommons.org/ns#" href="https://www.contrabaixobr.com/tecnica-teoria-f22/orientacao-contrabaixistica-para-contrabaixistas-acustico-t2297.htm" property="cc:attributionName" rel="cc:attributionURL">Voila Marques</a> is licensed under a <a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/">Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Não a obras derivadas License</a>.
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Em um naipe de contrabaixos, basta um contrabaixista desafinar para o naipe soar desafinado.
Na hora da desafinação, a tendência natural é a gente querer tocar mais forte, mas a solução mais sensata e eficaz é o contrário: tocar mais piano (com menos volume) para ouvir a orquestra e o naipe e procurar se encaixar.
Agora... se o naipe tiver mais de dois contrabaixistas completamente desafinados, ou se a orquestra estiver caótica e/ ou se o maestro estiver perdido, não faça cara feia e não ria!
Faça mímica e pense positivo, pois quem se perde um dia se acha, não é mesmo?
E aproveite o momento cheio de poesia sonora para torcer bastante para que a música acabe logo e para que não haja conhecidos na platéia...
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Re: Orientação contrabaixística para contrabaixistas (acústico)
(61) Venenos orquestrais breves- 1º contrabaixo
O 1º contrabaixista de uma orquestra é o chefe de naipe dos contrabaixos.
Função: Manter a ordem no naipe; marcar as arcadas; eventualmente escolher um dedilhado padrão para algum trecho orquestral; definir o revezamento de contrabaixistas, as folgas e as reduções (quando a peça executada terá um pequeno número de contrabaixistas ou um número menor que o contingente de contrabaixistas do naipe); contar todos os compassos de pausa; liderar musicalmente o naipe, conduzindo todas as entradas do mesmo; servir de referência para os outros contrabaixistas tocando, se possível, um pouco mais forte.
Em orquestras profissionais, o cargo de 1º contrabaixista é usualmente conquistado mediante concurso, mas pode ser também por indicação do maestro, e tem um percentual a mais no salário.
Em orquestras amadoras, usualmente esse cargo é conquistado por indicação do maestro, mas pode ser conseguido também mediante um consenso entre os contrabaixistas do naipe que podem optar tanto pelo contrabaixista que toca melhor, como por um revezamento de chefes de naipe ou pelo contrabaixista com mais experiência.
O concertino é o contrabaixista que senta ao lado do 1º contrabaixista na 1ª estante. O cargo também é conquistado da mesma forma que o de 1º contrabaixista, e também é remunerado, porém em menor proporção.
Uma orquestra sinfônica pode ter de 5 a 10 contrabaixistas, mas o mais usual são oito contrabaixistas.
Um naipe de contrabaixo de uma orquestra sinfônica pode ter até dois chefes de naipe, que se revezam, e até dois concertinos, que também se revezam.
Na orquestra, há uma hierarquia que é sempre respeitada: no topo da pirâmide, o maestro. Logo abaixo vem o spalla da orquestra, seguido dos chefes de naipes, dos concertinos e na base da pirâmide fica o tutti orquestral.
Na orquestra, como em qualquer tipo de trabalho, deveria haver sempre uma ética a ser seguida e respeitada, mas muitos dos cargos, principalmente os preenchidos sem concurso, são cargos musicais e ao mesmo tempo políticos.
Nem sempre o maestro é competente ou educado, nem sempre o spalla sabe se colocar do lado da orquestra em impasses profissionais, e nem sempre o chefe de naipe é o melhor e/ ou o mais eficiente músico do seu naipe, assim como nem sempre sabe representar ou defender os seus colegas ou ser honesto com eles nas conversas secretas de camarim com o maestro e/ ou com a administração da orquestra.
Mas isso o público não precisa saber e a música deve continuar...
<a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/"><img alt="Licença Creative Commons" style="border-width:0" src="http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/3.0/80x15.png" /></a>
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O 1º contrabaixista de uma orquestra é o chefe de naipe dos contrabaixos.
Função: Manter a ordem no naipe; marcar as arcadas; eventualmente escolher um dedilhado padrão para algum trecho orquestral; definir o revezamento de contrabaixistas, as folgas e as reduções (quando a peça executada terá um pequeno número de contrabaixistas ou um número menor que o contingente de contrabaixistas do naipe); contar todos os compassos de pausa; liderar musicalmente o naipe, conduzindo todas as entradas do mesmo; servir de referência para os outros contrabaixistas tocando, se possível, um pouco mais forte.
Em orquestras profissionais, o cargo de 1º contrabaixista é usualmente conquistado mediante concurso, mas pode ser também por indicação do maestro, e tem um percentual a mais no salário.
Em orquestras amadoras, usualmente esse cargo é conquistado por indicação do maestro, mas pode ser conseguido também mediante um consenso entre os contrabaixistas do naipe que podem optar tanto pelo contrabaixista que toca melhor, como por um revezamento de chefes de naipe ou pelo contrabaixista com mais experiência.
O concertino é o contrabaixista que senta ao lado do 1º contrabaixista na 1ª estante. O cargo também é conquistado da mesma forma que o de 1º contrabaixista, e também é remunerado, porém em menor proporção.
Uma orquestra sinfônica pode ter de 5 a 10 contrabaixistas, mas o mais usual são oito contrabaixistas.
Um naipe de contrabaixo de uma orquestra sinfônica pode ter até dois chefes de naipe, que se revezam, e até dois concertinos, que também se revezam.
Na orquestra, há uma hierarquia que é sempre respeitada: no topo da pirâmide, o maestro. Logo abaixo vem o spalla da orquestra, seguido dos chefes de naipes, dos concertinos e na base da pirâmide fica o tutti orquestral.
Na orquestra, como em qualquer tipo de trabalho, deveria haver sempre uma ética a ser seguida e respeitada, mas muitos dos cargos, principalmente os preenchidos sem concurso, são cargos musicais e ao mesmo tempo políticos.
Nem sempre o maestro é competente ou educado, nem sempre o spalla sabe se colocar do lado da orquestra em impasses profissionais, e nem sempre o chefe de naipe é o melhor e/ ou o mais eficiente músico do seu naipe, assim como nem sempre sabe representar ou defender os seus colegas ou ser honesto com eles nas conversas secretas de camarim com o maestro e/ ou com a administração da orquestra.
Mas isso o público não precisa saber e a música deve continuar...
<a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/"><img alt="Licença Creative Commons" style="border-width:0" src="http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/3.0/80x15.png" /></a>
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Re: Orientação contrabaixística para contrabaixistas (acústico)
(62) Ponta do metacarpo é a mãe!...
Pontas do metacarpo, depois de parecerem um palavrão, são aquelas “bolinhas” ósseas (articulação, junta de ossos) que ficam entre os dedos e o começo das mãos.
Imagine-se segurando um binóculo. Se você tiver um em casa, ótimo. Se não tiver, pode usar dois rolos de papel higiênico vazios ou pela metade.
Agora, mantenha as mãos descansadas e procure amoldar as suas mãos ao contorno curvilíneo do binóculo (ou dos rolos), “grudando” as palmas das mãos nele. Levante o binóculo em direção aos olhos.
Continue com as palmas das mãos grudadas nele e deixe cair os cotovelos para bem junto do seu corpo.
Quando você faz isso, suas mãos descansam sobre o binóculo e o peso dos seus braços “pesam” em direção aos cotovelos.
Essa é uma forma de segurar um objeto que é bem próxima à forma de se colocar a mão esquerda no contrabaixo.
Olhe para as suas pontas do metacarpo (ô nomezinho estranho...). Repare que elas estão suavemente posicionadas entre os seus dedos e os seus pulsos, sem elevações, tensões ou protuberâncias, exatamente como deve ser a mão de um contrabaixista.
A tensão de uma ponta do metacarpo saliente costuma vir acompanhada de um pulso “quebrado”.
Tanto um fator como ambos interrompem o fluxo do peso natural do braço, que vai das costas até a ponta dos dedos.
Esse fluxo de peso, ao ser interrompido, faz com que o peso do braço e do corpo não chegue aos dedos, que passam a usar a força para pressionar as cordas.
Contrabaixo não faz uso da força, lembrou?
Você já viu pianistas tocando com as pontas do metacarpo pontudas?
Por quê contrabaixistas insistem em tocar com esse troço alto?
<a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/"><img alt="Licença Creative Commons" style="border-width:0" src="http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/3.0/80x15.png" /></a>
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Pontas do metacarpo, depois de parecerem um palavrão, são aquelas “bolinhas” ósseas (articulação, junta de ossos) que ficam entre os dedos e o começo das mãos.
Imagine-se segurando um binóculo. Se você tiver um em casa, ótimo. Se não tiver, pode usar dois rolos de papel higiênico vazios ou pela metade.
Agora, mantenha as mãos descansadas e procure amoldar as suas mãos ao contorno curvilíneo do binóculo (ou dos rolos), “grudando” as palmas das mãos nele. Levante o binóculo em direção aos olhos.
Continue com as palmas das mãos grudadas nele e deixe cair os cotovelos para bem junto do seu corpo.
Quando você faz isso, suas mãos descansam sobre o binóculo e o peso dos seus braços “pesam” em direção aos cotovelos.
Essa é uma forma de segurar um objeto que é bem próxima à forma de se colocar a mão esquerda no contrabaixo.
Olhe para as suas pontas do metacarpo (ô nomezinho estranho...). Repare que elas estão suavemente posicionadas entre os seus dedos e os seus pulsos, sem elevações, tensões ou protuberâncias, exatamente como deve ser a mão de um contrabaixista.
A tensão de uma ponta do metacarpo saliente costuma vir acompanhada de um pulso “quebrado”.
Tanto um fator como ambos interrompem o fluxo do peso natural do braço, que vai das costas até a ponta dos dedos.
Esse fluxo de peso, ao ser interrompido, faz com que o peso do braço e do corpo não chegue aos dedos, que passam a usar a força para pressionar as cordas.
Contrabaixo não faz uso da força, lembrou?
Você já viu pianistas tocando com as pontas do metacarpo pontudas?
Por quê contrabaixistas insistem em tocar com esse troço alto?
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Re: Orientação contrabaixística para contrabaixistas (acústico)
(63) Mudança de posição (regiões grave e média)- revisão de dedos, dedilhados e posição.
Antes de chegarmos à mudança de posição, faremos uma revisão rápida de dedilhados e posição.
Começaremos pela numeração dos dedos da mão esquerda nas regiões grave e média do contrabaixo:
Dedo 1= indicador
Dedo 2= médio
Dedo 3= anular
Dedo 4= mindinho
Polegar= polegar
No contrabaixo acústico tocamos nas regiões grave e média somente com três dedos.
Com esses três dedos temos 2 dedilhados: o italiano e o germânico (ou alemão).
1) No dedilhado italiano são usados os dedos 1-3-4.
O dedo 2 passa a ser um dedo só com o dedo 3, ou seja, ele passa a apertar as cordas ou levantar das cordas, junto com o dedo 3;
2) No dedilhado germânico (ou alemão) são usados os dedos 1-2-4.
O dedo 3 passa a ser um dedo só com o dedo 4, ou seja, ele passa a apertar as cordas ou levantar das cordas, junto com o dedo 4.
Em ambos os dedilhados, o polegar funciona como uma alavanca (um apoio).
Ele fica posicionado entre os dedos 1 e 2, ou debaixo do dedo 2, sempre no meio da largura do braço, não importando em que corda você esteja tocando. Ele não fica duro, nem faz pressão em direção às cordas: é ligeiramente curvo e somente encosta no braço, se possível, com a primeira falange.
A distância entre os dedos será de um semitom, que é o menor intervalo entre duas notas na música ocidental.
1) Se você usar o dedilhado italiano, terá um semitom entre os dedos 1 e 3, e um semitom entre os dedos 3 e 4;
2) Se você usar o dedilhado germânico, terá um semitom entre os dedos 1 e 2, e um semitom entre os dedos 2 e 4.
Com isso, concluímos que a distância entre os dedos 1 e 4, em ambos os dedilhados é de 1 tom.
Na sua vida contrabaixística ou você será um contrabaixista que toca com o dedilhado italiano ou será um contrabaixista que toca com o dedilhado germânico.
Ambos os dedilhados são usados até a nota fá sustenido na 1ª corda (sol) com o 4º dedo, quando então são usados os dedos 1-2-3 em três posições.
A colocação da mão esquerda (parada) com um dos dedilhados (italiano ou germânico) numa mesma corda resultará em 3 notas distintas, e chamaremos esse conjunto de notas de “posição”.
Se você mover a mão para os lados (para as outras cordas), com o mesmo dedilhado (italiano ou germânico), sem mexer a mão para cima ou para baixo, você continuará na mesma posição.
Concluindo: posição é o conjunto de notas que são feitas a partir do dedilhado italiano ou germânico, com a mão numa mesma altura, em todas as cordas. Cada posição tem 3 notas em cada corda, ou seja, 12 notas no total (em um contrabaixo de 4 cordas).
Cada vez que a sua mão esquerda descer ou subir pelo braço do instrumento, você terá outras “posições”.
As posições são denominadas por um numeral ordinal (1ª posição, 2ª posição, 3ª posição, etc), exceção feita à meia posição, que “seria” a primeira posição, já que produz as notas mais graves de cada corda, mas que é chamada assim.
A nomenclatura das posições depende do método utilizado: uns tratam cada posição por um número ordinal inteiro e outros acrescentam a esses numerais meias posições (2ª meia posição, 4ª meia posição, etc), mas não se preocupe porque, com o tempo, você aprenderá que o mais importante é afinar, tocar e se acostumar com uma nomenclatura só, para não ficar perdido pelo braço do instrumento.
Cada vez que você passar de uma “posição” para outra, você fará uma mudança de posição.
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Antes de chegarmos à mudança de posição, faremos uma revisão rápida de dedilhados e posição.
Começaremos pela numeração dos dedos da mão esquerda nas regiões grave e média do contrabaixo:
Dedo 1= indicador
Dedo 2= médio
Dedo 3= anular
Dedo 4= mindinho
Polegar= polegar
No contrabaixo acústico tocamos nas regiões grave e média somente com três dedos.
Com esses três dedos temos 2 dedilhados: o italiano e o germânico (ou alemão).
1) No dedilhado italiano são usados os dedos 1-3-4.
O dedo 2 passa a ser um dedo só com o dedo 3, ou seja, ele passa a apertar as cordas ou levantar das cordas, junto com o dedo 3;
2) No dedilhado germânico (ou alemão) são usados os dedos 1-2-4.
O dedo 3 passa a ser um dedo só com o dedo 4, ou seja, ele passa a apertar as cordas ou levantar das cordas, junto com o dedo 4.
Em ambos os dedilhados, o polegar funciona como uma alavanca (um apoio).
Ele fica posicionado entre os dedos 1 e 2, ou debaixo do dedo 2, sempre no meio da largura do braço, não importando em que corda você esteja tocando. Ele não fica duro, nem faz pressão em direção às cordas: é ligeiramente curvo e somente encosta no braço, se possível, com a primeira falange.
A distância entre os dedos será de um semitom, que é o menor intervalo entre duas notas na música ocidental.
1) Se você usar o dedilhado italiano, terá um semitom entre os dedos 1 e 3, e um semitom entre os dedos 3 e 4;
2) Se você usar o dedilhado germânico, terá um semitom entre os dedos 1 e 2, e um semitom entre os dedos 2 e 4.
Com isso, concluímos que a distância entre os dedos 1 e 4, em ambos os dedilhados é de 1 tom.
Na sua vida contrabaixística ou você será um contrabaixista que toca com o dedilhado italiano ou será um contrabaixista que toca com o dedilhado germânico.
Ambos os dedilhados são usados até a nota fá sustenido na 1ª corda (sol) com o 4º dedo, quando então são usados os dedos 1-2-3 em três posições.
A colocação da mão esquerda (parada) com um dos dedilhados (italiano ou germânico) numa mesma corda resultará em 3 notas distintas, e chamaremos esse conjunto de notas de “posição”.
Se você mover a mão para os lados (para as outras cordas), com o mesmo dedilhado (italiano ou germânico), sem mexer a mão para cima ou para baixo, você continuará na mesma posição.
Concluindo: posição é o conjunto de notas que são feitas a partir do dedilhado italiano ou germânico, com a mão numa mesma altura, em todas as cordas. Cada posição tem 3 notas em cada corda, ou seja, 12 notas no total (em um contrabaixo de 4 cordas).
Cada vez que a sua mão esquerda descer ou subir pelo braço do instrumento, você terá outras “posições”.
As posições são denominadas por um numeral ordinal (1ª posição, 2ª posição, 3ª posição, etc), exceção feita à meia posição, que “seria” a primeira posição, já que produz as notas mais graves de cada corda, mas que é chamada assim.
A nomenclatura das posições depende do método utilizado: uns tratam cada posição por um número ordinal inteiro e outros acrescentam a esses numerais meias posições (2ª meia posição, 4ª meia posição, etc), mas não se preocupe porque, com o tempo, você aprenderá que o mais importante é afinar, tocar e se acostumar com uma nomenclatura só, para não ficar perdido pelo braço do instrumento.
Cada vez que você passar de uma “posição” para outra, você fará uma mudança de posição.
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Re: Orientação contrabaixística para contrabaixistas (acústico)
(64) Mudança de posição nas regiões grave e média
A mudança de posição acontece quando subimos ou descemos a mão esquerda no contrabaixo, seja para tocar outras notas, seja para tocar as mesmas notas em outra corda, por exemplo.
O contrabaixo é um instrumento grande e as distâncias entre as notas também são grandes. Isso não impossibilita, mas dificulta a execução de passagens musicais muito rápidas, por exemplo.
Mudança de posição não quer dizer mudança brusca de velocidade da mão e do braço esquerdos a cada saída de uma posição ou a cada chegada da mão à outra posição, porque isso pode ocasionar uma mudança “suja”, em que o som pode ficar muito entrecortado com os arranques da mão, sem contar o gasto inútil de energia a cada aceleração e a cada desaceleração da mão e do braço esquerdos.
Mudança de posição numa mesma região (grave ou média) também não quer dizer mudança de forma da mão, porque a cada vez que a forma da mão muda é necessário recolocá-la no lugar para que sejam tocadas as notas que resultaram da mudança de posição, sem contar a perda de tempo para encolher e desencolher a mão.
Mudança de posição também não quer dizer mudança de dedo. Você pode mudar de posição com o mesmo dedo.
Por que, ao fazer uma mudança de posição com do dedo 1 para outra com o dedo 4, ao chegar na nota o dedo 2 (ou 3) fica levantado ou fingindo que está prendendo a corda?
Bem, isso sem contar as vezes em que ele fica tão frouxo que não consegue nem ficar no lugar certo.
Se o dedo 2 for solicitado de repente, a afinação não precisa ir: já está no beleléu.
A mudança de posição com dedos diferentes é feita com o dedo que você está tocando, que vai sendo tirado ou colocado gradativamente, enquanto os outros dedos vão sendo tirados ou colocados gradativamente até pararem na nota de chegada.
Esse movimento gradativo de tirar ou de colocar os dedos é feito lentamente, sem tensionamentos.
Um portamento, ou escorregar do som para o agudo ou para o grave inicialmente é esperado.
Com o tempo, a velocidade constante da mão esquerda passa a ser maior, diminuindo esse portamento.
Se você toca com arco, o próximo passo é desacelerar discretamente a velocidade do arco na mudança de posição, para acabar com o portamento involuntário das notas.
Clareando as idéias:
a) Para fazer a mudança de posição não há necessidade de se encolher os dedos ou a mão;
b) Não se sai rapidamente de uma nota e não se freia bruscamente em cima de outra nota;
c) O dedo que está sendo usado anda um pouco em direção à próxima nota e a mudança de posição é feita preenchendo o espaço que fica entre essas duas notas, colocando-se gradativamente os dedos necessários para a execução da nota de chegada.
Por exemplo, se a nota de chegada é com o 4º dedo, todos os dedos da mão estarão sob a corda, pressionados, na nota de chegada;
d) O dedo que está sendo usado anda um pouco em direção à próxima nota e a mudança de posição é feita preenchendo o espaço que fica entre essas duas notas, tirando-se gradativamente os dedos que não serão necessários para a execução da nota de chegada. Por exemplo, se a nota de chegada é com o 1º dedo, todos outros dedos da mão estarão fora da corda na nota de chegada.
Exemplos:
1) Na 1ª corda, nota lá como o dedo 1, indo para a nota dó com o dedo 4:
Sair do lá com o dedo 1 e antes desse dedo chegar ao si bemol, coloca-se gradativamente os dedos 2,3 e 4 sob a corda. Todos os dedos pressionam aos poucos a corda. Pouco antes de chegar ao dó com o dedo 4, todos os dedos já estão pressionando normalmente a corda, e aí ao chegar na nota a mão pára de andar suavemente;
2) Na 1ª corda, nota dó com o dedo 4, indo para a nota lá:
Sair do dó com o dedo 4 (todos os dedos pressionando a corda). Antes de chegar ao si, tira-se da corda gradativamente os dedos 4,3 e 2. O dedo 1 pressiona gradativamente a corda. Pouco antes de chegar ao lá, ele já está pressionando normalmente a corda e aí a mão pára de andar suavemente ao chegar na nota.
Detalhes importantes:
a) Numa mesma região (grave ou média) a forma da mão não muda, independente do dedo que você vai fazer a mudança de posição;
b) É importante pensar na posição e não somente nos dedos ao fazer a mudança de posição pois, como o nome já diz é mudança de posição e não mudança de dedo;
c) O braço esquerdo “escorrega” junto com a mão esquerda. Se ele for mais rápido ou mais devagar que a mão esquerda, o pulso ficará “quebrado”.
Movimento do braço esquerdo na mudança de posição:
Ponha a mão no início da 1ª corda (sol). O braço desce junto (na mesma velocidade) da mão até mais ou menos a nota ré. A partir daí o cotovelo dá uma “paradinha” e o antebraço vai descendo sozinho, enquanto o cotovelo faz uma micro-rotação e “leva” o braço inteiro na direção da parte aguda do instrumento. O encaixe desses movimentos é feito de forma suave e contínua.
Para facilitar a compreensão da forma da mão na mudança de posição, pegue uma caixa de fósforos e reserve perto do seu contrabaixo.
Vá para o contrabaixo e imagine um trem passando por um trilho.
Agora, imagine a locomotiva passando por esse trilho em linha reta.
Imagine a locomotiva passando na 1ª corda do seu contrabaixo.
Pegue a caixa de fósforos reservada e faça dela a sua locomotiva.
Ponha essa caixa de fósforos sob a 1ª corda e passe-a para lá e para cá na corda.
Ela mudou de formato por causa disso? Não, não é?
Agora, deixe a caixa de fósforos para lá e coloque a sua mão esquerda para deslizar devagar pela mesma corda que a “locomotiva” passou. Vá até onde termina o braço do instrumento (braço, não o espelho ou “escala”, ok?) e volte.
Por que a sua mão se modifica?
<a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/"><img alt="Licença Creative Commons" style="border-width:0" src="http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/3.0/80x15.png" /></a>
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A mudança de posição acontece quando subimos ou descemos a mão esquerda no contrabaixo, seja para tocar outras notas, seja para tocar as mesmas notas em outra corda, por exemplo.
O contrabaixo é um instrumento grande e as distâncias entre as notas também são grandes. Isso não impossibilita, mas dificulta a execução de passagens musicais muito rápidas, por exemplo.
Mudança de posição não quer dizer mudança brusca de velocidade da mão e do braço esquerdos a cada saída de uma posição ou a cada chegada da mão à outra posição, porque isso pode ocasionar uma mudança “suja”, em que o som pode ficar muito entrecortado com os arranques da mão, sem contar o gasto inútil de energia a cada aceleração e a cada desaceleração da mão e do braço esquerdos.
Mudança de posição numa mesma região (grave ou média) também não quer dizer mudança de forma da mão, porque a cada vez que a forma da mão muda é necessário recolocá-la no lugar para que sejam tocadas as notas que resultaram da mudança de posição, sem contar a perda de tempo para encolher e desencolher a mão.
Mudança de posição também não quer dizer mudança de dedo. Você pode mudar de posição com o mesmo dedo.
Por que, ao fazer uma mudança de posição com do dedo 1 para outra com o dedo 4, ao chegar na nota o dedo 2 (ou 3) fica levantado ou fingindo que está prendendo a corda?
Bem, isso sem contar as vezes em que ele fica tão frouxo que não consegue nem ficar no lugar certo.
Se o dedo 2 for solicitado de repente, a afinação não precisa ir: já está no beleléu.
A mudança de posição com dedos diferentes é feita com o dedo que você está tocando, que vai sendo tirado ou colocado gradativamente, enquanto os outros dedos vão sendo tirados ou colocados gradativamente até pararem na nota de chegada.
Esse movimento gradativo de tirar ou de colocar os dedos é feito lentamente, sem tensionamentos.
Um portamento, ou escorregar do som para o agudo ou para o grave inicialmente é esperado.
Com o tempo, a velocidade constante da mão esquerda passa a ser maior, diminuindo esse portamento.
Se você toca com arco, o próximo passo é desacelerar discretamente a velocidade do arco na mudança de posição, para acabar com o portamento involuntário das notas.
Clareando as idéias:
a) Para fazer a mudança de posição não há necessidade de se encolher os dedos ou a mão;
b) Não se sai rapidamente de uma nota e não se freia bruscamente em cima de outra nota;
c) O dedo que está sendo usado anda um pouco em direção à próxima nota e a mudança de posição é feita preenchendo o espaço que fica entre essas duas notas, colocando-se gradativamente os dedos necessários para a execução da nota de chegada.
Por exemplo, se a nota de chegada é com o 4º dedo, todos os dedos da mão estarão sob a corda, pressionados, na nota de chegada;
d) O dedo que está sendo usado anda um pouco em direção à próxima nota e a mudança de posição é feita preenchendo o espaço que fica entre essas duas notas, tirando-se gradativamente os dedos que não serão necessários para a execução da nota de chegada. Por exemplo, se a nota de chegada é com o 1º dedo, todos outros dedos da mão estarão fora da corda na nota de chegada.
Exemplos:
1) Na 1ª corda, nota lá como o dedo 1, indo para a nota dó com o dedo 4:
Sair do lá com o dedo 1 e antes desse dedo chegar ao si bemol, coloca-se gradativamente os dedos 2,3 e 4 sob a corda. Todos os dedos pressionam aos poucos a corda. Pouco antes de chegar ao dó com o dedo 4, todos os dedos já estão pressionando normalmente a corda, e aí ao chegar na nota a mão pára de andar suavemente;
2) Na 1ª corda, nota dó com o dedo 4, indo para a nota lá:
Sair do dó com o dedo 4 (todos os dedos pressionando a corda). Antes de chegar ao si, tira-se da corda gradativamente os dedos 4,3 e 2. O dedo 1 pressiona gradativamente a corda. Pouco antes de chegar ao lá, ele já está pressionando normalmente a corda e aí a mão pára de andar suavemente ao chegar na nota.
Detalhes importantes:
a) Numa mesma região (grave ou média) a forma da mão não muda, independente do dedo que você vai fazer a mudança de posição;
b) É importante pensar na posição e não somente nos dedos ao fazer a mudança de posição pois, como o nome já diz é mudança de posição e não mudança de dedo;
c) O braço esquerdo “escorrega” junto com a mão esquerda. Se ele for mais rápido ou mais devagar que a mão esquerda, o pulso ficará “quebrado”.
Movimento do braço esquerdo na mudança de posição:
Ponha a mão no início da 1ª corda (sol). O braço desce junto (na mesma velocidade) da mão até mais ou menos a nota ré. A partir daí o cotovelo dá uma “paradinha” e o antebraço vai descendo sozinho, enquanto o cotovelo faz uma micro-rotação e “leva” o braço inteiro na direção da parte aguda do instrumento. O encaixe desses movimentos é feito de forma suave e contínua.
Para facilitar a compreensão da forma da mão na mudança de posição, pegue uma caixa de fósforos e reserve perto do seu contrabaixo.
Vá para o contrabaixo e imagine um trem passando por um trilho.
Agora, imagine a locomotiva passando por esse trilho em linha reta.
Imagine a locomotiva passando na 1ª corda do seu contrabaixo.
Pegue a caixa de fósforos reservada e faça dela a sua locomotiva.
Ponha essa caixa de fósforos sob a 1ª corda e passe-a para lá e para cá na corda.
Ela mudou de formato por causa disso? Não, não é?
Agora, deixe a caixa de fósforos para lá e coloque a sua mão esquerda para deslizar devagar pela mesma corda que a “locomotiva” passou. Vá até onde termina o braço do instrumento (braço, não o espelho ou “escala”, ok?) e volte.
Por que a sua mão se modifica?
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Re: Orientação contrabaixística para contrabaixistas (acústico)
(65) Espelho, espelho meu...
Para os vaidosos mortais, o espelho é considerado há séculos um artigo de toucador.
Para nós, músicos mortais, o espelho deveria ser considerado um valioso e imprescindível artigo de “tocador”.
Espelho é o objeto detestável que vai mostrar o contrabaixista troncho; o contrabaixista tenso; os ombros levantados; o contrabaixista que faz força; o arco torto; o braço duro; os artelhos pontudos, etc.
...Existe alguém tocando mais bonito do que eu?
Com tanta coisa para você ver e consertar, você tem certeza de que quer mesmo que o espelho responda?
O espelho só não mostra aquilo que você não quer ver ou aquilo que você ainda não sabe ver...
<a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/"><img alt="Licença Creative Commons" style="border-width:0" src="http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/3.0/80x15.png" /></a>
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Para os vaidosos mortais, o espelho é considerado há séculos um artigo de toucador.
Para nós, músicos mortais, o espelho deveria ser considerado um valioso e imprescindível artigo de “tocador”.
Espelho é o objeto detestável que vai mostrar o contrabaixista troncho; o contrabaixista tenso; os ombros levantados; o contrabaixista que faz força; o arco torto; o braço duro; os artelhos pontudos, etc.
...Existe alguém tocando mais bonito do que eu?
Com tanta coisa para você ver e consertar, você tem certeza de que quer mesmo que o espelho responda?
O espelho só não mostra aquilo que você não quer ver ou aquilo que você ainda não sabe ver...
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Re: Orientação contrabaixística para contrabaixistas (acústico)
(66) Venenos orquestrais breves- músicos e orquestras jovens e os concertos sem cachê
Quando se fala em orquestra jovem, a denominação “jovem” pode levar a gente a pensar erroneamente que é uma orquestra de músicos fracos e inexperientes, mas a qualidade dessas orquestras é quase sempre surpreendente e interessante.
O trabalho feito em muitas dessas orquestras é de alto nível e o ingresso em muitas delas é através de concursos cada vez mais difíceis e concorridos.
As orquestras jovens são um ótimo “estágio” para as orquestra profissionais, porque nelas são trabalhadas importantes obras do repertório orquestral.
Além disso, nelas o jovem músico passa a se ambientar com a regência de um maestro, a ter as primeiras e essenciais noções de disciplina em ensaios e apresentações e a conviver com horários e disciplina rígidos.
Há grandes orquestras sinfônicas que mantêm uma orquestra jovem sob sua “custódia”.
Muitos músicos dessas orquestras jovens –geralmente os melhores- passam depois a ser requisitados para ensaios e concertos na orquestra sinfônica “matriz”.
Dentro dessas orquestras profissionais, os jovens músicos aprendem muitas coisas e se aperfeiçoam.
Muitos começam suas vidas profissionais nessas orquestras assim, recebendo a bolsa somente da orquestra jovem em que tocam e fazendo eventuais concertos na orquestra profissional vinculada à orquestra jovem, sem receber nenhum adicional financeiro por isso, até que um concurso os faça ingressar “oficialmente” na orquestra profissional.
Infelizmente, nesse caso, tocar sem cachê “faz parte” do processo...
Agora, existem orquestras amadoras ou semi-profissionais que chamam os jovens músicos para tocar sem cachê ou com cachês baixíssimos, com a promessa de que os chamarão quando houver como pagar um cachê ou um cachê melhor, mas minha experiência diz que, quando há dinheiro suficiente para um cachê razoável ou bom, as orquestras chamam mesmo são os músicos profissionais.
Portanto, se o músico jovem achar que deve tocar num concerto desses, que pense na vantagem disso (estar no mercado de trabalho, ganhar mais experiência, etc), já que muitas vezes não há programa, ou seja, não há nem como comprovar a presença na orquestra para efeito de currículo, assim como tocar em um ou mais concertos não é garantia de lugar fixo nessas orquestras, principalmente quando há dinheiro em jogo.
<a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/"><img alt="Licença Creative Commons" style="border-width:0" src="http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/3.0/80x15.png" /></a>
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Quando se fala em orquestra jovem, a denominação “jovem” pode levar a gente a pensar erroneamente que é uma orquestra de músicos fracos e inexperientes, mas a qualidade dessas orquestras é quase sempre surpreendente e interessante.
O trabalho feito em muitas dessas orquestras é de alto nível e o ingresso em muitas delas é através de concursos cada vez mais difíceis e concorridos.
As orquestras jovens são um ótimo “estágio” para as orquestra profissionais, porque nelas são trabalhadas importantes obras do repertório orquestral.
Além disso, nelas o jovem músico passa a se ambientar com a regência de um maestro, a ter as primeiras e essenciais noções de disciplina em ensaios e apresentações e a conviver com horários e disciplina rígidos.
Há grandes orquestras sinfônicas que mantêm uma orquestra jovem sob sua “custódia”.
Muitos músicos dessas orquestras jovens –geralmente os melhores- passam depois a ser requisitados para ensaios e concertos na orquestra sinfônica “matriz”.
Dentro dessas orquestras profissionais, os jovens músicos aprendem muitas coisas e se aperfeiçoam.
Muitos começam suas vidas profissionais nessas orquestras assim, recebendo a bolsa somente da orquestra jovem em que tocam e fazendo eventuais concertos na orquestra profissional vinculada à orquestra jovem, sem receber nenhum adicional financeiro por isso, até que um concurso os faça ingressar “oficialmente” na orquestra profissional.
Infelizmente, nesse caso, tocar sem cachê “faz parte” do processo...
Agora, existem orquestras amadoras ou semi-profissionais que chamam os jovens músicos para tocar sem cachê ou com cachês baixíssimos, com a promessa de que os chamarão quando houver como pagar um cachê ou um cachê melhor, mas minha experiência diz que, quando há dinheiro suficiente para um cachê razoável ou bom, as orquestras chamam mesmo são os músicos profissionais.
Portanto, se o músico jovem achar que deve tocar num concerto desses, que pense na vantagem disso (estar no mercado de trabalho, ganhar mais experiência, etc), já que muitas vezes não há programa, ou seja, não há nem como comprovar a presença na orquestra para efeito de currículo, assim como tocar em um ou mais concertos não é garantia de lugar fixo nessas orquestras, principalmente quando há dinheiro em jogo.
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Re: Orientação contrabaixística para contrabaixistas (acústico)
(67) Venenos orquestrais breves- sobre concertos sem cachê
Quando se é chamado para tocar em orquestras sinfônicas ou de câmara, principalmente as amadoras (mas não só elas), às vezes, existem algumas frases assim:
“... A situação está difícil e não vai ter cachê desta vez...”;
“... É um concerto sem cachê, para que futuros patrocinadores avaliem o potencial da orquestra...”;
“... Nesse concerto não haverá cachê, mas os próximos terão com certeza...”.
Para mim, uma coisa é você ter um grupo (duo, trio, quarteto) que toca de graça em entidades filantrópicas (asilos, hospitais, etc); outra é você ser chamado para tocar de graça numa orquestra.
A logística para uma orquestra se apresentar tem sempre um preço elevado (transporte, divulgação, cachê do maestro, montagem do palco, iluminação, sonorização, aluguel do teatro, etc).
Acho no mínimo estranho que falte dinheiro para o músico e não falte para as outras coisas.
Depois de tocar em algumas orquestras sem cachê e de ver o carrão importado novinho do maestro de uma delas, entre outras coisas, cheguei à conclusão de que se você não recebe pelo que toca, alguém recebe por você.
Muitas orquestras são criadas com promessas de um futuro promissor, mas não passam de um trampolim para o maestro mostrar currículo para bolsas de estudo no exterior ou para concurso, etc e, portanto, não sobrevivem a mais um concerto.
Portanto, deixe o sonho ou o embuste da futura nova orquestra ou da orquestra não-nova para o maestro, e a realização de uma ou de ambas as coisas para a equipe de produção da dita, sem abrir mão do seu cachê.
Isso porque o trabalho musical vai ser seu, a decepção se o projeto não vingar vai ser sua, a indignação de ver outros colegas serem chamados no seu lugar se a orquestra continuar também vai ser sua...
Detalhinho: com cachê, procure sempre se precaver assinando contrato. Ele não é garantia de que você vai receber o dinheiro, mas é garantia de que você poderá lutar por ele até ele aparecer ou não, coisa impossível de acontecer sem contrato.
Pense que maestro pobre é só uma questão de tempo, contrabaixista rico é uma questão de loucura, contrabaixista pobre é um problema de concorrência, que contrabaixista bobo é só uma questão de papo e que o calote é universal.
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Quando se é chamado para tocar em orquestras sinfônicas ou de câmara, principalmente as amadoras (mas não só elas), às vezes, existem algumas frases assim:
“... A situação está difícil e não vai ter cachê desta vez...”;
“... É um concerto sem cachê, para que futuros patrocinadores avaliem o potencial da orquestra...”;
“... Nesse concerto não haverá cachê, mas os próximos terão com certeza...”.
Para mim, uma coisa é você ter um grupo (duo, trio, quarteto) que toca de graça em entidades filantrópicas (asilos, hospitais, etc); outra é você ser chamado para tocar de graça numa orquestra.
A logística para uma orquestra se apresentar tem sempre um preço elevado (transporte, divulgação, cachê do maestro, montagem do palco, iluminação, sonorização, aluguel do teatro, etc).
Acho no mínimo estranho que falte dinheiro para o músico e não falte para as outras coisas.
Depois de tocar em algumas orquestras sem cachê e de ver o carrão importado novinho do maestro de uma delas, entre outras coisas, cheguei à conclusão de que se você não recebe pelo que toca, alguém recebe por você.
Muitas orquestras são criadas com promessas de um futuro promissor, mas não passam de um trampolim para o maestro mostrar currículo para bolsas de estudo no exterior ou para concurso, etc e, portanto, não sobrevivem a mais um concerto.
Portanto, deixe o sonho ou o embuste da futura nova orquestra ou da orquestra não-nova para o maestro, e a realização de uma ou de ambas as coisas para a equipe de produção da dita, sem abrir mão do seu cachê.
Isso porque o trabalho musical vai ser seu, a decepção se o projeto não vingar vai ser sua, a indignação de ver outros colegas serem chamados no seu lugar se a orquestra continuar também vai ser sua...
Detalhinho: com cachê, procure sempre se precaver assinando contrato. Ele não é garantia de que você vai receber o dinheiro, mas é garantia de que você poderá lutar por ele até ele aparecer ou não, coisa impossível de acontecer sem contrato.
Pense que maestro pobre é só uma questão de tempo, contrabaixista rico é uma questão de loucura, contrabaixista pobre é um problema de concorrência, que contrabaixista bobo é só uma questão de papo e que o calote é universal.
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<span xmlns:dc="http://purl.org/dc/elements/1.1/" href="http://purl.org/dc/dcmitype/Text" property="dc:title" rel="dc:type">Orientacoes Contrabaixisticas</span> by <a xmlns:cc="http://creativecommons.org/ns#" href="https://www.contrabaixobr.com/tecnica-teoria-f22/orientacao-contrabaixistica-para-contrabaixistas-acustico-t2297.htm" property="cc:attributionName" rel="cc:attributionURL">Voila Marques</a> is licensed under a <a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/">Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Não a obras derivadas License</a>.
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Re: Orientação contrabaixística para contrabaixistas (acústico)
(68) Aula particular de contrabaixo ou em escola?
Sobre aulas de contrabaixo em escola:
a) Na sua cidade há escolas de música que ensinem contrabaixo?
Se houver, procure se informar sobre a grade curricular e sobre a carga horária semanal do curso, e o tempo necessário para o deslocamento da sua casa para a escola.
Caso não haja:
b) Existem escolas de música em alguma cidade próxima?
Se houver, procure se informar sobre a grade curricular e sobre a carga horária semanal do curso de contrabaixo, e a distância entre as cidades.
Em quaisquer dos casos, se o seu problema for financeiro:
a) Procure por cursos de música vinculados ao governo ou a organizações sociais ou a projetos sócias, pois eles costumam ser gratuitos;
b) Veja se a escola de música disponibiliza bolsas de estudo ou crédito escolar (você não paga o curso, mas faz serviços na escola, tipo trabalhar na biblioteca, etc);
c) Veja se há possibilidade de permuta: você dá aulas de alguma coisa na escola, em troca de aulas de música;
d) Pense na possibilidade de alguém (pais, avós, etc) ou de alguma entidade (igreja, etc.) financiar os seus estudos, em troca de serviços.
Se você não puder freqüentar um curso regular de contrabaixo numa escola, seja devido à carga horária, seja devido a problemas financeiros, seja devido à distância, veja se não é possível fazer um esforço, porque em uma escola de música, você terá também aulas importantes para a sua formação musical incluídas no curso como: teoria, percepção, história da música, prática de conjunto, etc, e talvez a possibilidade de estudar no contrabaixo da escola.
Se após pensar nas possibilidades anteriores, você não encontrar uma solução, talvez a única opção seja realmente aguardar que a sua situação financeira se estabilize, para então ingressar no estudo da música.
Sobre aulas particulares de contrabaixo:
Se você chegar à conclusão de que não há possibilidade de você freqüentar um curso regular de contrabaixo em uma escola de música, e você optar por aulas particulares de contrabaixo:
a) Procure saber se o seu futuro professor de contrabaixo também dá aulas de teoria musical, ou se você terá que arranjar um professor para isso (caso você precise, é claro!);
b) Se o problema for financeiro, veja a possibilidade de uma permuta com o professor de contrabaixo. Por exemplo: em troca das aulas de contrabaixo, você poderia dar aulas de baixo elétrico, de informática, de inglês, etc;
c) Se o problema for de tempo e/ou financeiro, veja a possibilidade de aulas particulares quinzenais.
Embora essa não seja a freqüência ideal, é uma possibilidade viável e usual, principalmente quando o aluno não mora na cidade do professor particular, e diminui pela metade o número mensal de deslocamentos.
OBS: Combine essa situação previamente com o seu professor, porque existem professores particulares que ministram aulas mais longas, mas o valor delas pode ser proporcional, ou seja, se ele der uma aula de duas horas quinzenal, as duas aulas podem ficar pelo mesmo valor mensal de quatro aulas de uma hora. Nesse caso, a compensação seria somente por haver menos viagens ao mês.
Se o problema for financeiro e, mesmo após pensar nas possibilidades anteriores, você não encontrar uma solução, talvez a única opção seja mesmo aguardar a sua situação financeira se estabilizar, para ingressar no estudo da música.
Não se esqueça de que, para ter aulas particulares de contrabaixo, é imprescindível ter um contrabaixo disponível para o estudo diário.
<a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/"><img alt="Licença Creative Commons" style="border-width:0" src="http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/3.0/80x15.png" /></a>
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Sobre aulas de contrabaixo em escola:
a) Na sua cidade há escolas de música que ensinem contrabaixo?
Se houver, procure se informar sobre a grade curricular e sobre a carga horária semanal do curso, e o tempo necessário para o deslocamento da sua casa para a escola.
Caso não haja:
b) Existem escolas de música em alguma cidade próxima?
Se houver, procure se informar sobre a grade curricular e sobre a carga horária semanal do curso de contrabaixo, e a distância entre as cidades.
Em quaisquer dos casos, se o seu problema for financeiro:
a) Procure por cursos de música vinculados ao governo ou a organizações sociais ou a projetos sócias, pois eles costumam ser gratuitos;
b) Veja se a escola de música disponibiliza bolsas de estudo ou crédito escolar (você não paga o curso, mas faz serviços na escola, tipo trabalhar na biblioteca, etc);
c) Veja se há possibilidade de permuta: você dá aulas de alguma coisa na escola, em troca de aulas de música;
d) Pense na possibilidade de alguém (pais, avós, etc) ou de alguma entidade (igreja, etc.) financiar os seus estudos, em troca de serviços.
Se você não puder freqüentar um curso regular de contrabaixo numa escola, seja devido à carga horária, seja devido a problemas financeiros, seja devido à distância, veja se não é possível fazer um esforço, porque em uma escola de música, você terá também aulas importantes para a sua formação musical incluídas no curso como: teoria, percepção, história da música, prática de conjunto, etc, e talvez a possibilidade de estudar no contrabaixo da escola.
Se após pensar nas possibilidades anteriores, você não encontrar uma solução, talvez a única opção seja realmente aguardar que a sua situação financeira se estabilize, para então ingressar no estudo da música.
Sobre aulas particulares de contrabaixo:
Se você chegar à conclusão de que não há possibilidade de você freqüentar um curso regular de contrabaixo em uma escola de música, e você optar por aulas particulares de contrabaixo:
a) Procure saber se o seu futuro professor de contrabaixo também dá aulas de teoria musical, ou se você terá que arranjar um professor para isso (caso você precise, é claro!);
b) Se o problema for financeiro, veja a possibilidade de uma permuta com o professor de contrabaixo. Por exemplo: em troca das aulas de contrabaixo, você poderia dar aulas de baixo elétrico, de informática, de inglês, etc;
c) Se o problema for de tempo e/ou financeiro, veja a possibilidade de aulas particulares quinzenais.
Embora essa não seja a freqüência ideal, é uma possibilidade viável e usual, principalmente quando o aluno não mora na cidade do professor particular, e diminui pela metade o número mensal de deslocamentos.
OBS: Combine essa situação previamente com o seu professor, porque existem professores particulares que ministram aulas mais longas, mas o valor delas pode ser proporcional, ou seja, se ele der uma aula de duas horas quinzenal, as duas aulas podem ficar pelo mesmo valor mensal de quatro aulas de uma hora. Nesse caso, a compensação seria somente por haver menos viagens ao mês.
Se o problema for financeiro e, mesmo após pensar nas possibilidades anteriores, você não encontrar uma solução, talvez a única opção seja mesmo aguardar a sua situação financeira se estabilizar, para ingressar no estudo da música.
Não se esqueça de que, para ter aulas particulares de contrabaixo, é imprescindível ter um contrabaixo disponível para o estudo diário.
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Re: Orientação contrabaixística para contrabaixistas (acústico)
(69) Venenos orquestrais breves: brigando na mesma estante...
No naipe de cordas de uma orquestra (violino, viola, violoncelo e contrabaixo) é costume se usar uma estante de música para cada dois instrumentistas.
Essa divisão é não só física, mas também funcional. No caso do contrabaixo, por exemplo, o contrabaixista da esquerda costuma marcar as arcadas, e o da direita costuma virar as partes (folhas da partitura) e isso é o inverso do que acontece no naipe dos violinos.
A divisão da estante entre os dois contrabaixistas costuma ser uma coisa incômoda, principalmente se ela for mal dividida, e pode demorar um tempo (ou nunca) até que os músicos se acostumem um com o outro.
Essa situação é quase um casamento, pois todos nós temos manias: tem colega que puxa a estante toda para si; tem colega que deixa para mexer na estante (para pior, é claro) na hora que o ensaio ou concerto vai começar e você não pode fazer nada; tem colega que se esquece de virar a página ou vira tão em cima da hora que quem está tocando perde algumas notas; tem colega que não marca as arcadas; tem colega que a-do-ra rabiscar as partes com dedilhados, setinhas e cobrinhas com lápis, e outros que infelizmente também gostam disso, mas com canetinhas coloridas, dentre muitas outras manias, que nem sempre são gostar de você...
Sou favorável à estante individual para os contrabaixistas, porque o tamanho do instrumento acarreta naturalmente uma distância maior entre os instrumentistas e a estante, o que não acontece com nenhum outro instrumento da orquestra: os violinos são pequenos e a distância entre os dois violinistas e a estante também é pequena, por exemplo. Os instrumentistas de sopro e os de percussão lêem em estantes individuais, e tanto faz se for um flautim ou uma tuba.
Por isso, penso que mais uma vez nós contrabaixistas somos prejudicados, assim como somos os instrumentistas mais prejudicados da orquestra com essa divisão de uma estante para cada dois contrabaixistas.
Isso como se já não bastasse carregarmos um instrumento pesado e termos que tocar mais forte para sermos ouvidos, ainda mais se estivermos sentados perto de uma tuba assassina (basta uma para cobrir um naipe de 8 contrabaixos), ou algo equivalente, como uma fileira de 4 trompas psicopatas ou de 3 trompetes criminosos.
Até hoje só vi uma orquestra em que cada contrabaixista lia em uma estante exclusiva. Pena que essa idéia ainda não tenha dado filhote brasileiro...
Quanto à divisão de funções na estante, se você não quiser marcar as arcadas ou virar as páginas (contrabaixista assim existe!), talvez seja bom você se lembrar que tocar numa orquestra é um trabalho em equipe, e que lugar de faniquitos e chilicotes de solista é no camarim.
Agora, se você é a vítima do seu colega contrabaixista de estante folgado, pense que você é um contrabaixista e não um burro de carga, mesmo que para alguns leigos isso pareça a mesma coisa.
Uma conversinha sobre o assunto com o chefe de naipe costuma funcionar já que, como tal, ele deve definir funções tão bem quanto tocar, embora às vezes ele saiba definir melhor...
Felizmente, nessa hora (e infelizmente na hora da politicagem orquestral), isso não fará a menor diferença para você e para muita gente...
<a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/"><img alt="Licença Creative Commons" style="border-width:0" src="http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/3.0/80x15.png" /></a>
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No naipe de cordas de uma orquestra (violino, viola, violoncelo e contrabaixo) é costume se usar uma estante de música para cada dois instrumentistas.
Essa divisão é não só física, mas também funcional. No caso do contrabaixo, por exemplo, o contrabaixista da esquerda costuma marcar as arcadas, e o da direita costuma virar as partes (folhas da partitura) e isso é o inverso do que acontece no naipe dos violinos.
A divisão da estante entre os dois contrabaixistas costuma ser uma coisa incômoda, principalmente se ela for mal dividida, e pode demorar um tempo (ou nunca) até que os músicos se acostumem um com o outro.
Essa situação é quase um casamento, pois todos nós temos manias: tem colega que puxa a estante toda para si; tem colega que deixa para mexer na estante (para pior, é claro) na hora que o ensaio ou concerto vai começar e você não pode fazer nada; tem colega que se esquece de virar a página ou vira tão em cima da hora que quem está tocando perde algumas notas; tem colega que não marca as arcadas; tem colega que a-do-ra rabiscar as partes com dedilhados, setinhas e cobrinhas com lápis, e outros que infelizmente também gostam disso, mas com canetinhas coloridas, dentre muitas outras manias, que nem sempre são gostar de você...
Sou favorável à estante individual para os contrabaixistas, porque o tamanho do instrumento acarreta naturalmente uma distância maior entre os instrumentistas e a estante, o que não acontece com nenhum outro instrumento da orquestra: os violinos são pequenos e a distância entre os dois violinistas e a estante também é pequena, por exemplo. Os instrumentistas de sopro e os de percussão lêem em estantes individuais, e tanto faz se for um flautim ou uma tuba.
Por isso, penso que mais uma vez nós contrabaixistas somos prejudicados, assim como somos os instrumentistas mais prejudicados da orquestra com essa divisão de uma estante para cada dois contrabaixistas.
Isso como se já não bastasse carregarmos um instrumento pesado e termos que tocar mais forte para sermos ouvidos, ainda mais se estivermos sentados perto de uma tuba assassina (basta uma para cobrir um naipe de 8 contrabaixos), ou algo equivalente, como uma fileira de 4 trompas psicopatas ou de 3 trompetes criminosos.
Até hoje só vi uma orquestra em que cada contrabaixista lia em uma estante exclusiva. Pena que essa idéia ainda não tenha dado filhote brasileiro...
Quanto à divisão de funções na estante, se você não quiser marcar as arcadas ou virar as páginas (contrabaixista assim existe!), talvez seja bom você se lembrar que tocar numa orquestra é um trabalho em equipe, e que lugar de faniquitos e chilicotes de solista é no camarim.
Agora, se você é a vítima do seu colega contrabaixista de estante folgado, pense que você é um contrabaixista e não um burro de carga, mesmo que para alguns leigos isso pareça a mesma coisa.
Uma conversinha sobre o assunto com o chefe de naipe costuma funcionar já que, como tal, ele deve definir funções tão bem quanto tocar, embora às vezes ele saiba definir melhor...
Felizmente, nessa hora (e infelizmente na hora da politicagem orquestral), isso não fará a menor diferença para você e para muita gente...
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Re: Orientação contrabaixística para contrabaixistas (acústico)
(70) Venenos orquestrais breves: ai bota aqui, ai bota aqui a minha estante...Ai bota aqui, ai bota aqui junto de mim...
Para dividir uma estante entre dois contrabaixistas é importante lembrar que as orquestras são montadas em forma de U de cabeça para baixo, visto da platéia para o palco.
O naipe de contrabaixos pode se posicionar no palco de duas formas: em “meia-lua” ou em “fila”. Na “meia-lua”, uma estante de contrabaixo é posicionada do lado da outra, em semicírculo. Na “fila”, uma ou mais estantes são posicionadas atrás de uma ou mais estantes.
Quando o naipe de contrabaixo está em “meia-lua”, é importante acompanhar esse modelito também no posicionamento de sentar dos contrabaixistas, ou seja, numa mesma estante, um contrabaixista vai se sentar ligeiramente mais à frente ou mais atrás do outro contrabaixista.
Na estante seguinte, o contrabaixista da esquerda se alinha com o contrabaixista da direita da estante anterior, mas o imprescindível é que todos os contrabaixistas do naipe enxerguem bem o chefe de naipe.
A partir do momento que um contrabaixista se senta mais à frente ou mais atrás que o colega da estante, para manter a curvatura do naipe é importante deixar a estante também inclinada, ou seja, a parte em que se lê fica paralela à linha reta imaginária traçada entre os dois contrabaixistas, lado a lado.
Para dividir melhor a estante entre os dois, sem que um fique mais prejudicado que o outro, é só mirar com a ponta do arco a cabeça do maestro (ou para o centro do palco).
A distância entre o talão do arco e a lateral da estante de cada contrabaixista tem que estar igual. Assim, a estante não ficará mais para a direita ou mais para a esquerda.
Quando o naipe está em “fila”, um contrabaixista também se sentará ligeiramente mais à frente ou mais atrás do colega de estante, devido à montagem da orquestra no palco, que é em forma de u de cabeça para baixo (ou de um leque aberto).
Seja em “meia-lua” ou em “fila”, tanto a angulação da estante quanto a disposição dos bancos de contrabaixo têm que ficar cômodas para os dois contrabaixistas, porque eles sempre precisarão ler a partitura e olhar para o maestro sem mexer a cabeça e com pouco movimento dos olhos.
O movimento dos olhos só será maior quando o contrabaixista estiver lendo a página oposta ao seu lugar.
Para atenuar o desconforto de dividir uma estante com outro colega, é necessário também regular a altura da estante, de forma que não seja necessário ficar deslocando os olhos da partitura para o maestro nas primeiras linhas, já que isso acontecerá naturalmente a partir da metade para baixo da partitura.
Mesmo assim, uma ida ao oftalmologista de ano em ano é recomendável e, é claro, a prática de exercícios físicos regulares, nem que eles sejam para desestressar...
<a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/"><img alt="Licença Creative Commons" style="border-width:0" src="http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/3.0/80x15.png" /></a>
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Para dividir uma estante entre dois contrabaixistas é importante lembrar que as orquestras são montadas em forma de U de cabeça para baixo, visto da platéia para o palco.
O naipe de contrabaixos pode se posicionar no palco de duas formas: em “meia-lua” ou em “fila”. Na “meia-lua”, uma estante de contrabaixo é posicionada do lado da outra, em semicírculo. Na “fila”, uma ou mais estantes são posicionadas atrás de uma ou mais estantes.
Quando o naipe de contrabaixo está em “meia-lua”, é importante acompanhar esse modelito também no posicionamento de sentar dos contrabaixistas, ou seja, numa mesma estante, um contrabaixista vai se sentar ligeiramente mais à frente ou mais atrás do outro contrabaixista.
Na estante seguinte, o contrabaixista da esquerda se alinha com o contrabaixista da direita da estante anterior, mas o imprescindível é que todos os contrabaixistas do naipe enxerguem bem o chefe de naipe.
A partir do momento que um contrabaixista se senta mais à frente ou mais atrás que o colega da estante, para manter a curvatura do naipe é importante deixar a estante também inclinada, ou seja, a parte em que se lê fica paralela à linha reta imaginária traçada entre os dois contrabaixistas, lado a lado.
Para dividir melhor a estante entre os dois, sem que um fique mais prejudicado que o outro, é só mirar com a ponta do arco a cabeça do maestro (ou para o centro do palco).
A distância entre o talão do arco e a lateral da estante de cada contrabaixista tem que estar igual. Assim, a estante não ficará mais para a direita ou mais para a esquerda.
Quando o naipe está em “fila”, um contrabaixista também se sentará ligeiramente mais à frente ou mais atrás do colega de estante, devido à montagem da orquestra no palco, que é em forma de u de cabeça para baixo (ou de um leque aberto).
Seja em “meia-lua” ou em “fila”, tanto a angulação da estante quanto a disposição dos bancos de contrabaixo têm que ficar cômodas para os dois contrabaixistas, porque eles sempre precisarão ler a partitura e olhar para o maestro sem mexer a cabeça e com pouco movimento dos olhos.
O movimento dos olhos só será maior quando o contrabaixista estiver lendo a página oposta ao seu lugar.
Para atenuar o desconforto de dividir uma estante com outro colega, é necessário também regular a altura da estante, de forma que não seja necessário ficar deslocando os olhos da partitura para o maestro nas primeiras linhas, já que isso acontecerá naturalmente a partir da metade para baixo da partitura.
Mesmo assim, uma ida ao oftalmologista de ano em ano é recomendável e, é claro, a prática de exercícios físicos regulares, nem que eles sejam para desestressar...
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Re: Orientação contrabaixística para contrabaixistas (acústico)
(71) Venenos orquestrais breves: e de triângulo em triângulo se chega a um semicírculo...
A estante e os seus dois contrabaixistas formam um triângulo entre si.
Os contrabaixistas formam um triângulo com o maestro, e esses triângulos “preenchem” o semicírculo da montagem da orquestra no palco, como se tudo isso fosse um grande leque aberto, em que o maestro fica na parte de baixo, na metade da linha reta, para onde convergem todos os “triângulos“ da orquestra.
Se a orquestra tocar sem maestro proceda a divisão da estante como se houvesse um.
Detalhe: dividir a estante e se posicionar tendo um maestro como referência visual preservará os seus olhos e a sua coluna dos problemas causados com uma má divisão da estante, mesmo que você não vá olhar para o bonitinho sempre.
Agora, olhar para o maestro como referência musical nem sempre preservará você e a orquestra de resultados musicais medíocres e/ ou constrangedores.
Portanto, olho vivo no maestro de vez em quando e ouvido vivo na música sempre...
<a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/"><img alt="Licença Creative Commons" style="border-width:0" src="http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/3.0/80x15.png" /></a>
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A estante e os seus dois contrabaixistas formam um triângulo entre si.
Os contrabaixistas formam um triângulo com o maestro, e esses triângulos “preenchem” o semicírculo da montagem da orquestra no palco, como se tudo isso fosse um grande leque aberto, em que o maestro fica na parte de baixo, na metade da linha reta, para onde convergem todos os “triângulos“ da orquestra.
Se a orquestra tocar sem maestro proceda a divisão da estante como se houvesse um.
Detalhe: dividir a estante e se posicionar tendo um maestro como referência visual preservará os seus olhos e a sua coluna dos problemas causados com uma má divisão da estante, mesmo que você não vá olhar para o bonitinho sempre.
Agora, olhar para o maestro como referência musical nem sempre preservará você e a orquestra de resultados musicais medíocres e/ ou constrangedores.
Portanto, olho vivo no maestro de vez em quando e ouvido vivo na música sempre...
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<span xmlns:dc="http://purl.org/dc/elements/1.1/" href="http://purl.org/dc/dcmitype/Text" property="dc:title" rel="dc:type">Orientacoes Contrabaixisticas</span> by <a xmlns:cc="http://creativecommons.org/ns#" href="https://www.contrabaixobr.com/tecnica-teoria-f22/orientacao-contrabaixistica-para-contrabaixistas-acustico-t2297.htm" property="cc:attributionName" rel="cc:attributionURL">Voila Marques</a> is licensed under a <a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/">Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Não a obras derivadas License</a>.
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Re: Orientação contrabaixística para contrabaixistas (acústico)
(72) Uni- duni- tê contrabaixístico: sobre escolhas difíceis na vida do contrabaixista...
Como tudo na vida, existem também momentos difíceis na vida do contrabaixista, seja seguir ou não em frente na carreira, parar de tocar ou não, etc.
A primeira coisa que penso ser importante pensar é sobre o lugar na sua vida que o contrabaixo ocupa: prioritário, essencial, coadjuvante, temporário?
Depois, pense em qual é o lugar do contrabaixo na sua atual circunstância de vida.
Às vezes, em um problema de saúde, por exemplo, o contrabaixo prioritário ou essencial pode passar a ser coadjuvante, porque o prioritário é a sua saúde ou a de alguém da sua família.
A partir daí, pense sobre a escolha que você terá que fazer: prioritária, essencial, coadjuvante ou temporária?
Estudar para um concurso ou estudar no exterior costumam ser escolhas temporárias, mas poderão se tornar prioritárias se forem muito importantes para você e, temporariamente, poderão também deixar a sua família ou o seu emprego como coadjuvantes, por exemplo.
Existem contrabaixistas que colocam o contrabaixo à frente de tudo e de todos, assim como existem contrabaixistas que colocam o contrabaixo à frente de tudo de todos em determinadas situações, como existem contrabaixistas que colocam tudo e todos à frente do contrabaixo sempre ou em determinadas situações.
Da mesma forma que as pessoas se adaptam às situações, há situações que mudam e chances que às vezes só aparecem uma única vez.
Definir quem ou o que é a prioridade da vez e a “temporalidade” do que está para se optado talvez torne as escolhas não menos difíceis, mas deixará as decisões mais conscientes.
No mais, nenhuma decisão é tão irreversível que não se possa ao menos repensá-la e, mesmo que algumas chances sejam únicas, ainda podemos usar o arrependimento ou a tristeza da chance perdida em outras situações da nossa vida.
Como diz a música: “e no balanço das horas tudo pode mudar...”
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Como tudo na vida, existem também momentos difíceis na vida do contrabaixista, seja seguir ou não em frente na carreira, parar de tocar ou não, etc.
A primeira coisa que penso ser importante pensar é sobre o lugar na sua vida que o contrabaixo ocupa: prioritário, essencial, coadjuvante, temporário?
Depois, pense em qual é o lugar do contrabaixo na sua atual circunstância de vida.
Às vezes, em um problema de saúde, por exemplo, o contrabaixo prioritário ou essencial pode passar a ser coadjuvante, porque o prioritário é a sua saúde ou a de alguém da sua família.
A partir daí, pense sobre a escolha que você terá que fazer: prioritária, essencial, coadjuvante ou temporária?
Estudar para um concurso ou estudar no exterior costumam ser escolhas temporárias, mas poderão se tornar prioritárias se forem muito importantes para você e, temporariamente, poderão também deixar a sua família ou o seu emprego como coadjuvantes, por exemplo.
Existem contrabaixistas que colocam o contrabaixo à frente de tudo e de todos, assim como existem contrabaixistas que colocam o contrabaixo à frente de tudo de todos em determinadas situações, como existem contrabaixistas que colocam tudo e todos à frente do contrabaixo sempre ou em determinadas situações.
Da mesma forma que as pessoas se adaptam às situações, há situações que mudam e chances que às vezes só aparecem uma única vez.
Definir quem ou o que é a prioridade da vez e a “temporalidade” do que está para se optado talvez torne as escolhas não menos difíceis, mas deixará as decisões mais conscientes.
No mais, nenhuma decisão é tão irreversível que não se possa ao menos repensá-la e, mesmo que algumas chances sejam únicas, ainda podemos usar o arrependimento ou a tristeza da chance perdida em outras situações da nossa vida.
Como diz a música: “e no balanço das horas tudo pode mudar...”
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Re: Orientação contrabaixística para contrabaixistas (acústico)
(73) Causa e defeitos: prevenindo as dores contrabaixísticas...
Aqui vai uma pequena lista não-médica, pessoal e transferível de alguns sintomas e suas possíveis ligações com o contrabaixo.
Dor de cabeça:
Gripe e/ou dor de ouvido esquecidos pelo excesso de estudo de contrabaixo;
Necessidade de mudança de grau dos óculos ou lentes, especialmente se você lê partituras;
Tensão no pescoço devido às cobranças musicais e não-musicais;
Pouca ingestão de líquidos ou alimentos no período do estudo;
Calor ou frio excessivos no ambiente de estudo e/ou trabalho;
Iluminação inadequada do ambiente ou impressão ruim das partituras;
Cansaço, preocupação e/ou stress.
Dor de ouvido e/ou perda suave de audição:
Som alto, barulho ou ruído excessivos;
Otite devida a gripes mal-curadas por excesso de estudo ou excesso de “deixa prá lá”;
Dor e/ou fisgada na ponta dos dedos:
Falta de aquecimento e/ou alongamento antes do estudo;
Falta de descanso a cada 50 minutos de estudo;
Excesso de estudo;
Desenhos musicais repetitivos feitos em excesso com o mesmo dedilhado (trinado, “1-2-4, 1-2-4, 1-2-4”, etc);
Excesso de pressão ou uso da força para prender as cordas;
Movimentos muito altos de levantar e abaixar os dedos ao prender as cordas;
Uso de força ao abaixar os dedos sob a corda;
Cordas muito altas (maior pressão dos dedos);
Trabalho excessivo sob uma mesma corda grave (4ª ou 3ª);
Falta de condicionamento físico.
Dor e/ou fisgada nos cotovelos:
Excesso de movimentos repetitivos;
Excesso de movimentos grandes e circulares com o arco nas mudanças de cordas;
Excesso de movimentos curtos repetitivos (“tremolo”, semicolcheias muito rápidas) na corda (não-spiccatto);
Falta de descanso a cada 50 minutos de estudo.
Dor e/ou fisgada nos ombros:
Falta de alongamento antes e/ou depois do estudo;
Carregar o contrabaixo ou objetos pesados de mau-jeito;
Adaptação involuntária do corpo à mudança de espaço no local de estudo;
Adaptação involuntária do corpo ao contrabaixista com quem se divide a estante musical (ombros levantados, ombros “duros”, etc);
Cordas muito altas (maior pressão do corpo);
Uso desnecessário de força para tocar;
Falta de condicionamento físico.
Dor e/ou fisgada no pulso:
Excesso de estudo;
Falta de alongamento antes e/ou após o estudo;
Movimento repetitivo grande e/ou excessivo do pulso (“tremolo”, semicolcheias, fusas, pizzicatto rápido, etc);
Cordas muito altas (mais pressão do braço);
Uso de força nas mãos;
Carregar o contrabaixo ou objetos pesados de mau-jeito;
Falta de condicionamento físico.
Dor e/ou fisgada no polegar:
Uso desnecessário de força para segurar e movimentar o arco;
Uso desnecessário de força para apoiar o polegar esquerdo no braço do instrumento.
Ambos os casos podem ocorrer tanto por falta de técnica, quanto por movimentos repetitivos, quando o braço e a mão ficam cansados e/ou tensionados.
Dor e/ou fisgada nos joelhos:
Tocar muito tempo em pé sem descanso;
Tocar (sentado ou em pé) com os pés tortos,
Subir eventualmente escadas com o contrabaixo;
Sentar em bancos de contrabaixo com os pés direito e esquerdo com alturas diferentes entre si;
Apoiar excessivamente o contrabaixo com o peso do corpo em direção ao joelho;
Tocar em bancos muito altos;
Falta de condicionamento físico.
Dor e/ou fisgada nas costas:
Falta de condicionamento físico;
Excesso de estudo;
Excesso de peso;
Falta de pausa a cada 50 minutos de estudo;
Problemas posturais: região lombar voltada para a barriga ao tocar sentado, ombros e costas caídos para frente, etc);
Divisão irregular da estante com o colega contrabaixista;
Espaço físico ou condições inadequadas de estudo e/ou trabalho;
Excesso de cobranças musicais e não-musicais.
Dor e/ou fisgada nos pés:
Excesso de peso;
Pés tortos ao tocar;
Tocar sentado com um dos pés apoiado no chão (o peso do corpo se concentra mais nele);
Excesso de estudo;
Falta de pausa a cada 50 minutos de estudo.
<a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/"><img alt="Licença Creative Commons" style="border-width:0" src="http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/3.0/80x15.png" /></a>
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Aqui vai uma pequena lista não-médica, pessoal e transferível de alguns sintomas e suas possíveis ligações com o contrabaixo.
Dor de cabeça:
Gripe e/ou dor de ouvido esquecidos pelo excesso de estudo de contrabaixo;
Necessidade de mudança de grau dos óculos ou lentes, especialmente se você lê partituras;
Tensão no pescoço devido às cobranças musicais e não-musicais;
Pouca ingestão de líquidos ou alimentos no período do estudo;
Calor ou frio excessivos no ambiente de estudo e/ou trabalho;
Iluminação inadequada do ambiente ou impressão ruim das partituras;
Cansaço, preocupação e/ou stress.
Dor de ouvido e/ou perda suave de audição:
Som alto, barulho ou ruído excessivos;
Otite devida a gripes mal-curadas por excesso de estudo ou excesso de “deixa prá lá”;
Dor e/ou fisgada na ponta dos dedos:
Falta de aquecimento e/ou alongamento antes do estudo;
Falta de descanso a cada 50 minutos de estudo;
Excesso de estudo;
Desenhos musicais repetitivos feitos em excesso com o mesmo dedilhado (trinado, “1-2-4, 1-2-4, 1-2-4”, etc);
Excesso de pressão ou uso da força para prender as cordas;
Movimentos muito altos de levantar e abaixar os dedos ao prender as cordas;
Uso de força ao abaixar os dedos sob a corda;
Cordas muito altas (maior pressão dos dedos);
Trabalho excessivo sob uma mesma corda grave (4ª ou 3ª);
Falta de condicionamento físico.
Dor e/ou fisgada nos cotovelos:
Excesso de movimentos repetitivos;
Excesso de movimentos grandes e circulares com o arco nas mudanças de cordas;
Excesso de movimentos curtos repetitivos (“tremolo”, semicolcheias muito rápidas) na corda (não-spiccatto);
Falta de descanso a cada 50 minutos de estudo.
Dor e/ou fisgada nos ombros:
Falta de alongamento antes e/ou depois do estudo;
Carregar o contrabaixo ou objetos pesados de mau-jeito;
Adaptação involuntária do corpo à mudança de espaço no local de estudo;
Adaptação involuntária do corpo ao contrabaixista com quem se divide a estante musical (ombros levantados, ombros “duros”, etc);
Cordas muito altas (maior pressão do corpo);
Uso desnecessário de força para tocar;
Falta de condicionamento físico.
Dor e/ou fisgada no pulso:
Excesso de estudo;
Falta de alongamento antes e/ou após o estudo;
Movimento repetitivo grande e/ou excessivo do pulso (“tremolo”, semicolcheias, fusas, pizzicatto rápido, etc);
Cordas muito altas (mais pressão do braço);
Uso de força nas mãos;
Carregar o contrabaixo ou objetos pesados de mau-jeito;
Falta de condicionamento físico.
Dor e/ou fisgada no polegar:
Uso desnecessário de força para segurar e movimentar o arco;
Uso desnecessário de força para apoiar o polegar esquerdo no braço do instrumento.
Ambos os casos podem ocorrer tanto por falta de técnica, quanto por movimentos repetitivos, quando o braço e a mão ficam cansados e/ou tensionados.
Dor e/ou fisgada nos joelhos:
Tocar muito tempo em pé sem descanso;
Tocar (sentado ou em pé) com os pés tortos,
Subir eventualmente escadas com o contrabaixo;
Sentar em bancos de contrabaixo com os pés direito e esquerdo com alturas diferentes entre si;
Apoiar excessivamente o contrabaixo com o peso do corpo em direção ao joelho;
Tocar em bancos muito altos;
Falta de condicionamento físico.
Dor e/ou fisgada nas costas:
Falta de condicionamento físico;
Excesso de estudo;
Excesso de peso;
Falta de pausa a cada 50 minutos de estudo;
Problemas posturais: região lombar voltada para a barriga ao tocar sentado, ombros e costas caídos para frente, etc);
Divisão irregular da estante com o colega contrabaixista;
Espaço físico ou condições inadequadas de estudo e/ou trabalho;
Excesso de cobranças musicais e não-musicais.
Dor e/ou fisgada nos pés:
Excesso de peso;
Pés tortos ao tocar;
Tocar sentado com um dos pés apoiado no chão (o peso do corpo se concentra mais nele);
Excesso de estudo;
Falta de pausa a cada 50 minutos de estudo.
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Re: Orientação contrabaixística para contrabaixistas (acústico)
(74) Causa e defeitos: prevenindo as dores contrabaixísticas... (continuação)
Quando se estuda ou toca um instrumento não é normal sentir dor, principalmente após o período de "adaptação" a ele que, mesmo variando de pessoa para pessoa, não dura mais do que algumas semaninhas.
A dor é a forma que o corpo arranja para dizer que algo não vai bem, seja por excesso de estudo, seja por excesso de tensão, seja por falta de condições espaço-físicas apropriadas para o estudo, ou mesmo por negligência com a saúde, já que uma dor aguda ou constante começa com uma pequena dor, que quase sempre é ignorada.
Isso vale tanto para uma dor nos dedos quanto para uma gripe mal-curada por horas de estudo ou de trabalho irrecusáveis.
O que precisamos entender é que se pudermos cuidar melhor da nossa saúde, com uma alimentação balanceada, com a prática de exercícios físicos regulares, com um sono tranqüilo e, se possível, com uma vida sexual e social ativas, o número de doenças e de licenças médicas diminuirá consideravelmente.
Se a gripe é forte, mas a grana daquele trabalho é irrecusável ou a responsabilidade por ele é inadiável, cuidemo-nos fora dele com menos horas ou mesmo com nenhuma hora de estudo, muito repouso e/ou tratamento médico.
Se ficássemos atentos ao sinal que o nosso organismo dá a cada dor “contrabaixística”, nossa saúde ficaria bem menos exposta às conseqüências danosas da nossa negligência às dores que começam com pequenos problemas técnicos no instrumento e/ou com pequenos problemas ambientais.
Quantas pequenas dores contrabaixísticas já teriam sido sanadas com uma pequena mudança na técnica ou com uma pequena mudança de hábitos?
Quantas pequenas dores contrabaixísticas já teriam sido sanadas se dividíssemos o problema técnico com colegas e/ou professores contrabaixistas, e/ou se lêssemos mais sobre o assunto, e/ou se procurássemos orientação médica e/ou uma academia de ginástica?
Para complementar essas mudanças, um check-up anual ou bianual de rotina num clínico geral, passando por um oftalmologista, por um otorrinolaringologista, por um ortopedista e por um odontologista deveria ser uma regra para nós, músicos.
Parafraseando Antoine de Saint-Exupéry, em “O Pequeno Príncipe”:
“Tu és eternamente responsável por tudo que cultivas.”
“Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, sem dores, desde as três eu começarei a ser feliz.
Às quatro horas, então, estarei inquieto e agitado: descobrirei o preço da felicidade!”
Nada como um contrabaixo feliz com a nossa chegada!...
<a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/"><img alt="Licença Creative Commons" style="border-width:0" src="http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/3.0/80x15.png" /></a>
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Quando se estuda ou toca um instrumento não é normal sentir dor, principalmente após o período de "adaptação" a ele que, mesmo variando de pessoa para pessoa, não dura mais do que algumas semaninhas.
A dor é a forma que o corpo arranja para dizer que algo não vai bem, seja por excesso de estudo, seja por excesso de tensão, seja por falta de condições espaço-físicas apropriadas para o estudo, ou mesmo por negligência com a saúde, já que uma dor aguda ou constante começa com uma pequena dor, que quase sempre é ignorada.
Isso vale tanto para uma dor nos dedos quanto para uma gripe mal-curada por horas de estudo ou de trabalho irrecusáveis.
O que precisamos entender é que se pudermos cuidar melhor da nossa saúde, com uma alimentação balanceada, com a prática de exercícios físicos regulares, com um sono tranqüilo e, se possível, com uma vida sexual e social ativas, o número de doenças e de licenças médicas diminuirá consideravelmente.
Se a gripe é forte, mas a grana daquele trabalho é irrecusável ou a responsabilidade por ele é inadiável, cuidemo-nos fora dele com menos horas ou mesmo com nenhuma hora de estudo, muito repouso e/ou tratamento médico.
Se ficássemos atentos ao sinal que o nosso organismo dá a cada dor “contrabaixística”, nossa saúde ficaria bem menos exposta às conseqüências danosas da nossa negligência às dores que começam com pequenos problemas técnicos no instrumento e/ou com pequenos problemas ambientais.
Quantas pequenas dores contrabaixísticas já teriam sido sanadas com uma pequena mudança na técnica ou com uma pequena mudança de hábitos?
Quantas pequenas dores contrabaixísticas já teriam sido sanadas se dividíssemos o problema técnico com colegas e/ou professores contrabaixistas, e/ou se lêssemos mais sobre o assunto, e/ou se procurássemos orientação médica e/ou uma academia de ginástica?
Para complementar essas mudanças, um check-up anual ou bianual de rotina num clínico geral, passando por um oftalmologista, por um otorrinolaringologista, por um ortopedista e por um odontologista deveria ser uma regra para nós, músicos.
Parafraseando Antoine de Saint-Exupéry, em “O Pequeno Príncipe”:
“Tu és eternamente responsável por tudo que cultivas.”
“Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, sem dores, desde as três eu começarei a ser feliz.
Às quatro horas, então, estarei inquieto e agitado: descobrirei o preço da felicidade!”
Nada como um contrabaixo feliz com a nossa chegada!...
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Re: Orientação contrabaixística para contrabaixistas (acústico)
(75) Curta e grossa: unha!
As unhas são um assunto subjetivo que, embora seja abordado sem reservas entre a classe violonística, é pouquíssimo tratado pelos contrabaixistas.
Antes de mais nada, as unhas são como um cartão de visitas, e deveriam demonstrar o cuidado do contrabaixista com a sua higiene e a sua saúde, mas... Ai, como já vi unhas imundas e contrabaixos fedidos nessa minha vida contrabaixística!...
Dedos cheios de calos podem ser um modelito estético pouco convencional, mas demonstram empenho profissional.
Agora, unha suja...
O formato da unha é variável (redonda, ovalada ou quadrada) e ao gosto do freguês.
Penso que o formato utilizado não interfere na performance do contrabaixista, mas os cantinhos inflamados das unhas interferem de modo doloroso nela.
Os contrabaixistas que têm esse problema deveriam testar outros formatos e/com/ou outros profissionais e/ou parar de comer os cantinhos das lindas.
Eu mesma testei outros modelitos e outros profissionais além da amadora cortadora de unhas que aqui escreve, mas devido a umas pontas de pele nos cantinhos, conhecidas como “espigõezinhos”, quanto maior o meu contato com o contrabaixo, maior é o número de cantos de unhas inflamadas e doídas.
E olhem que não como cantinhos. O último que comi foi o calo do polegar da mão direita, que era tão grande que parecia um filé, mas o estrago do banquete me deixou vários dias com o dedo que mal podia encostar no arco.
O tamanho das unhas deveria estar mais relacionado à necessidade profissional do contrabaixista do que a fatores estéticos.
As unhas dos contrabaixistas de acústico são usualmente curtas, bem curtas.
Para mantê-las sempre curtas é necessário diminuí-las bem aos poucos, porque cortá-las radicalmente e de uma vez no sabugo é doloroso e contrabaixisticamente falando, ineficiente, já que tocar depois dessa barbeiragem será muito difícil.
A cada 2 ou 3 dias, uma lixa pode ser usada para diminuir gradativamente o tamanho das unhas e, conforme os calos forem crescendo, a região ficará bem menos sensível, porque a pele engrossa.
Com calos contrabaixísticos é cômodo ter unhas cortadas rente ao sabugo; sem eles isso é impossível.
A técnica do instrumento exige unhas curtas porque faz uso da polpa dos dedos e os dedos ligeiramente flexionados para prender as cordas.
Isso evita os tais tec-tecs e facilita a articulação das notas, já que a polpa dos dedos pode prender as cordas com a pressão do braço sem empecilhos.
Não se toca com a ponta das unhas, mas devido aos dedos ligeiramente flexionados, fica impossível ter unhas médias inaudíveis.
Unhas longas ou médias costumam fazer sons percussivos no instrumento, como quando no meio dos ronc-roncs ou dos pum-pum-puns aparecem uns tec-tecs muito esquisitos.
Contrabaixistas usuários das unhas de gato costumam atenuar e/ou eliminar os tec-tecs apertando as cordas com os dedos da mão esquerda esticados e fazer o pizzicato somente com os dedos “de ladinho”.
Outros, vão levando a vida contrabaixística com os tec-tecs por opção profissional ou por opção amadora.
Como todo o vício que começa com uma minimização do problema e com a recusa de mudança, logo logo os tec-tecs anestesiam os ouvidos dos zés-do-caixão e/ou das marias-do-caixão contrabaixistas que deixaram o problema para lá enquanto ainda o percebiam.
Uma vantagem remota disso, e a longo prazo, é que se um dia eles ficarem famosos isso poderá passar a ser um estilo, sujeito a cópia e a ouvidos anestesiados pela mídia.
Se na história da Música há virtuoses que ficaram famosos tocando instrumentos até com os dentes e de costas, que mal há em tocar contrabaixo com as unhas grandes, não é mesmo?
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As unhas são um assunto subjetivo que, embora seja abordado sem reservas entre a classe violonística, é pouquíssimo tratado pelos contrabaixistas.
Antes de mais nada, as unhas são como um cartão de visitas, e deveriam demonstrar o cuidado do contrabaixista com a sua higiene e a sua saúde, mas... Ai, como já vi unhas imundas e contrabaixos fedidos nessa minha vida contrabaixística!...
Dedos cheios de calos podem ser um modelito estético pouco convencional, mas demonstram empenho profissional.
Agora, unha suja...
O formato da unha é variável (redonda, ovalada ou quadrada) e ao gosto do freguês.
Penso que o formato utilizado não interfere na performance do contrabaixista, mas os cantinhos inflamados das unhas interferem de modo doloroso nela.
Os contrabaixistas que têm esse problema deveriam testar outros formatos e/com/ou outros profissionais e/ou parar de comer os cantinhos das lindas.
Eu mesma testei outros modelitos e outros profissionais além da amadora cortadora de unhas que aqui escreve, mas devido a umas pontas de pele nos cantinhos, conhecidas como “espigõezinhos”, quanto maior o meu contato com o contrabaixo, maior é o número de cantos de unhas inflamadas e doídas.
E olhem que não como cantinhos. O último que comi foi o calo do polegar da mão direita, que era tão grande que parecia um filé, mas o estrago do banquete me deixou vários dias com o dedo que mal podia encostar no arco.
O tamanho das unhas deveria estar mais relacionado à necessidade profissional do contrabaixista do que a fatores estéticos.
As unhas dos contrabaixistas de acústico são usualmente curtas, bem curtas.
Para mantê-las sempre curtas é necessário diminuí-las bem aos poucos, porque cortá-las radicalmente e de uma vez no sabugo é doloroso e contrabaixisticamente falando, ineficiente, já que tocar depois dessa barbeiragem será muito difícil.
A cada 2 ou 3 dias, uma lixa pode ser usada para diminuir gradativamente o tamanho das unhas e, conforme os calos forem crescendo, a região ficará bem menos sensível, porque a pele engrossa.
Com calos contrabaixísticos é cômodo ter unhas cortadas rente ao sabugo; sem eles isso é impossível.
A técnica do instrumento exige unhas curtas porque faz uso da polpa dos dedos e os dedos ligeiramente flexionados para prender as cordas.
Isso evita os tais tec-tecs e facilita a articulação das notas, já que a polpa dos dedos pode prender as cordas com a pressão do braço sem empecilhos.
Não se toca com a ponta das unhas, mas devido aos dedos ligeiramente flexionados, fica impossível ter unhas médias inaudíveis.
Unhas longas ou médias costumam fazer sons percussivos no instrumento, como quando no meio dos ronc-roncs ou dos pum-pum-puns aparecem uns tec-tecs muito esquisitos.
Contrabaixistas usuários das unhas de gato costumam atenuar e/ou eliminar os tec-tecs apertando as cordas com os dedos da mão esquerda esticados e fazer o pizzicato somente com os dedos “de ladinho”.
Outros, vão levando a vida contrabaixística com os tec-tecs por opção profissional ou por opção amadora.
Como todo o vício que começa com uma minimização do problema e com a recusa de mudança, logo logo os tec-tecs anestesiam os ouvidos dos zés-do-caixão e/ou das marias-do-caixão contrabaixistas que deixaram o problema para lá enquanto ainda o percebiam.
Uma vantagem remota disso, e a longo prazo, é que se um dia eles ficarem famosos isso poderá passar a ser um estilo, sujeito a cópia e a ouvidos anestesiados pela mídia.
Se na história da Música há virtuoses que ficaram famosos tocando instrumentos até com os dentes e de costas, que mal há em tocar contrabaixo com as unhas grandes, não é mesmo?
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<span xmlns:dc="http://purl.org/dc/elements/1.1/" href="http://purl.org/dc/dcmitype/Text" property="dc:title" rel="dc:type">Orientacoes Contrabaixisticas</span> by <a xmlns:cc="http://creativecommons.org/ns#" href="https://www.contrabaixobr.com/tecnica-teoria-f22/orientacao-contrabaixistica-para-contrabaixistas-acustico-t2297.htm" property="cc:attributionName" rel="cc:attributionURL">Voila Marques</a> is licensed under a <a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/">Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Não a obras derivadas License</a>.
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Re: Orientação contrabaixística para contrabaixistas (acústico)
(76) Curta e grossa: unha! (continuação)
Existem contrabaixistas que precisam de uma ou outra unha grande para tocar violão, por exemplo.
Nesse caso, o jeito é mais uma vez apelar para a maravilhosa capacidade de adaptação do ser humano.
De um modo geral, a unha grande mais comum é a do polegar, e ela não atrapalha tanto.
Se for possível, experimentar um tamanho alternativo entre a unha de gato e o sabuguinho costuma funcionar, desde que essa mudança seja feita bem aos poucos, para dar tempo ao contrabaixista e às unhas de se aturarem.
A unha grande do polegar esquerdo não costuma interferir na execução do contrabaixo.
Até 1ª metade do instrumento, o polegar só fica apoiado atrás do braço do instrumento, e isso pode ser feito com o dedo esticado sem problemas, embora o usual seja também com o dedo ligeiramente flexionado.
Na 2ª metade do instrumento, o polegar passa a se chamar capotasto e a apertar as cordas na lateral direita do dedo.
Não há necessidade de polpa de dedo para apertar as cordas, mas a unha grande pode esbarrar na corda do lado e atrapalhar bonito, mas como isso já abrange a região aguda do instrumento, muita gente nem se atreve a passar por lá, ainda mais de unha grande.
O polegar da mão direita serve para segurar o arco, equilibrando e apoiando a mão.
É possível segurar o arco (francês) e tocar normalmente sem um dos dedos de cima (mindinho, seu vizinho, pai de todos e fura-bolo), mas sem o polegar só dá para segurar e tocar com arco se agarrar os dedos restantes na vareta.
No arco francês, a unha do polegar direito se encaixa na curva do talão do arco ou no início do talão.
Em ambos os casos o local é uma kitinete e uma unha grande fica sempre achatada e torta, quase com falta de ar, mas é viável diminuí-la um pouco de tamanho e lixá-la mais nos cantos.
Como a empunhadura do arco francês é feita com a palma da mão voltada para o chão, o polegar fica no porão do prédio e tem sempre a sensação de que o edifício está caindo na cabeça dele.
A solução mais radical para quem usa o arco francês e não quer abrir mão do polegar de unhas pontudas é mudar para uma das escolas de arco alemão que possa deixar polegar mais livre, leve, solto e ... de unha grande!
Como a empunhadura do arco alemão é feita com a palma da mão voltada para a lateral da perna do contrabaixista, o polegar fica na cobertura do prédio e tem uma visão mais panorâmica do sacolejar do arco.
Conheço um contrabaixista de acústico (arco francês) que toca profissionalmente erudito e rock nele, além de baixo elétrico e violão.
O problema é que, além de precisar da unha do polegar grande, ele a tem fraca e quebradiça. A solução encontrada por ele foi a unha de porcelana.
Esse tipo e a de silicone também funcionam como uma boa maquiagem de unhas para as moçoilas contrabaixistas em dias de festa, dando uma ótima turbinada no visual, desde que os olhos alheios se mantenham distantes dos dedos calejados...
Os pés do pavão e os pés das bailarinas também são feios, gente!...
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Existem contrabaixistas que precisam de uma ou outra unha grande para tocar violão, por exemplo.
Nesse caso, o jeito é mais uma vez apelar para a maravilhosa capacidade de adaptação do ser humano.
De um modo geral, a unha grande mais comum é a do polegar, e ela não atrapalha tanto.
Se for possível, experimentar um tamanho alternativo entre a unha de gato e o sabuguinho costuma funcionar, desde que essa mudança seja feita bem aos poucos, para dar tempo ao contrabaixista e às unhas de se aturarem.
A unha grande do polegar esquerdo não costuma interferir na execução do contrabaixo.
Até 1ª metade do instrumento, o polegar só fica apoiado atrás do braço do instrumento, e isso pode ser feito com o dedo esticado sem problemas, embora o usual seja também com o dedo ligeiramente flexionado.
Na 2ª metade do instrumento, o polegar passa a se chamar capotasto e a apertar as cordas na lateral direita do dedo.
Não há necessidade de polpa de dedo para apertar as cordas, mas a unha grande pode esbarrar na corda do lado e atrapalhar bonito, mas como isso já abrange a região aguda do instrumento, muita gente nem se atreve a passar por lá, ainda mais de unha grande.
O polegar da mão direita serve para segurar o arco, equilibrando e apoiando a mão.
É possível segurar o arco (francês) e tocar normalmente sem um dos dedos de cima (mindinho, seu vizinho, pai de todos e fura-bolo), mas sem o polegar só dá para segurar e tocar com arco se agarrar os dedos restantes na vareta.
No arco francês, a unha do polegar direito se encaixa na curva do talão do arco ou no início do talão.
Em ambos os casos o local é uma kitinete e uma unha grande fica sempre achatada e torta, quase com falta de ar, mas é viável diminuí-la um pouco de tamanho e lixá-la mais nos cantos.
Como a empunhadura do arco francês é feita com a palma da mão voltada para o chão, o polegar fica no porão do prédio e tem sempre a sensação de que o edifício está caindo na cabeça dele.
A solução mais radical para quem usa o arco francês e não quer abrir mão do polegar de unhas pontudas é mudar para uma das escolas de arco alemão que possa deixar polegar mais livre, leve, solto e ... de unha grande!
Como a empunhadura do arco alemão é feita com a palma da mão voltada para a lateral da perna do contrabaixista, o polegar fica na cobertura do prédio e tem uma visão mais panorâmica do sacolejar do arco.
Conheço um contrabaixista de acústico (arco francês) que toca profissionalmente erudito e rock nele, além de baixo elétrico e violão.
O problema é que, além de precisar da unha do polegar grande, ele a tem fraca e quebradiça. A solução encontrada por ele foi a unha de porcelana.
Esse tipo e a de silicone também funcionam como uma boa maquiagem de unhas para as moçoilas contrabaixistas em dias de festa, dando uma ótima turbinada no visual, desde que os olhos alheios se mantenham distantes dos dedos calejados...
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Re: Orientação contrabaixística para contrabaixistas (acústico)
(77) Sangue, suor e ...bolhas!
Uma das preocupações iniciais mais frequentes do contrabaixista diz respeito ao possível surgimento de bolhas nos dedos das mãos.
A bolha é a resposta imediata que o organismo dá a um atrito que o está agredindo. Para isso, ele protege a região com mais água.
A bolha é como se fosse um susto do organismo.
Você apresenta a seus dedos um contrabaixo, armado com cordas de grosso calibre e ainda quer que seu organismo não leve um susto?
Assim como o bronzeamento da pele deve ser progressivo, como o exercício físico deve ser progressivo, o estudo do contrabaixo também deve ser progressivo.
Talvez os homens das cavernas ou mesmo o Tarzan tivessem os dedos calejados pelos cipós.
Devido à vida selvagem, muito provavelmente eles devem ter tido bolhas sangrentas, purulentas e dolorosas nos dedos antes de aparecerem os calos milagrosos.
Eles também não devem ter tido um condicionamento gradual ou aulas de cipó ou mesmo um professor de cipó que dissesse: “Ok, Tarzan. Hoje você já se pendurou no cipó por uma hora. Amanhã você pega mais!”.
Embora me pareça que a vida musical seja feita de transgressões e cópias, bem que poderíamos trazer os genes da repetição de bolhas com defeito...
Penso nas bolhas como uma falta de condicionamento físico ocasional.
- Mas coooomo falta de condicionamento, se eu estudo quatro horas por dia???
Gente, quatro horas por dia para quem estuda há menos de dois meses equivale a passar horas a fio sob o sol, sem protetor solar, nos seus primeiros dias de férias.
Pimentão não tem férias, assim como dedo grelhado não estuda, certo?
No calor das emoções praianas, é difícil apelar para o bom senso sem a ajuda de um relógio, mas no calor das emoções com o contrabaixo, o bom senso está mandando recado o tempo todo: sensação de queimação nos dedos, fisgadas, vermelhidão, cansaço na mão, etc.
Aí, no melhor estilo dos filmes de náufragos, o bom senso te envia uma bolha cheia d’água. Se você procurar direitinho, ainda encontrará nela a garrafa com o bilhetinho escrito “Pare de tocar, seu burro!”.
Continue tocando e o bilhetinho virá escrito em sangue, o seu.
Estudou heroicamente e ganhará com isso uma caixa de band-aid de condecoração!...
Isso, se você não pegar a menção horrorosa com o esparadrapo, um prêmio contagiante, que quase sempre se converte em cola grudenta e numa imensíssima eca pelo instrumento.
E numa m... de bolha com cola!...
<a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/"><img alt="Licença Creative Commons" style="border-width:0" src="http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/3.0/80x15.png" /></a>
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Uma das preocupações iniciais mais frequentes do contrabaixista diz respeito ao possível surgimento de bolhas nos dedos das mãos.
A bolha é a resposta imediata que o organismo dá a um atrito que o está agredindo. Para isso, ele protege a região com mais água.
A bolha é como se fosse um susto do organismo.
Você apresenta a seus dedos um contrabaixo, armado com cordas de grosso calibre e ainda quer que seu organismo não leve um susto?
Assim como o bronzeamento da pele deve ser progressivo, como o exercício físico deve ser progressivo, o estudo do contrabaixo também deve ser progressivo.
Talvez os homens das cavernas ou mesmo o Tarzan tivessem os dedos calejados pelos cipós.
Devido à vida selvagem, muito provavelmente eles devem ter tido bolhas sangrentas, purulentas e dolorosas nos dedos antes de aparecerem os calos milagrosos.
Eles também não devem ter tido um condicionamento gradual ou aulas de cipó ou mesmo um professor de cipó que dissesse: “Ok, Tarzan. Hoje você já se pendurou no cipó por uma hora. Amanhã você pega mais!”.
Embora me pareça que a vida musical seja feita de transgressões e cópias, bem que poderíamos trazer os genes da repetição de bolhas com defeito...
Penso nas bolhas como uma falta de condicionamento físico ocasional.
- Mas coooomo falta de condicionamento, se eu estudo quatro horas por dia???
Gente, quatro horas por dia para quem estuda há menos de dois meses equivale a passar horas a fio sob o sol, sem protetor solar, nos seus primeiros dias de férias.
Pimentão não tem férias, assim como dedo grelhado não estuda, certo?
No calor das emoções praianas, é difícil apelar para o bom senso sem a ajuda de um relógio, mas no calor das emoções com o contrabaixo, o bom senso está mandando recado o tempo todo: sensação de queimação nos dedos, fisgadas, vermelhidão, cansaço na mão, etc.
Aí, no melhor estilo dos filmes de náufragos, o bom senso te envia uma bolha cheia d’água. Se você procurar direitinho, ainda encontrará nela a garrafa com o bilhetinho escrito “Pare de tocar, seu burro!”.
Continue tocando e o bilhetinho virá escrito em sangue, o seu.
Estudou heroicamente e ganhará com isso uma caixa de band-aid de condecoração!...
Isso, se você não pegar a menção horrorosa com o esparadrapo, um prêmio contagiante, que quase sempre se converte em cola grudenta e numa imensíssima eca pelo instrumento.
E numa m... de bolha com cola!...
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Re: Orientação contrabaixística para contrabaixistas (acústico)
(78) Um “causo” de bolhas…
Contarei para vocês um causinho meu, bem particular e quase secreto, sobre bolhas...
Como vocês já devem estar carecas de saber e se não estão, ficarão agora (sai prá lá!), sou uma contrabaixista de música erudita, de muito arco e de alguns pizzicatos raquíticos de orquestra.
Anos atrás, fui chamada para tocar uma peça longa e jazzística, que se traduzia em 48 minutos aproximados de pizzicato e 2 minutos de arco, com umas duas semanas para “ambientar” os dedos da mão direita.
Driblei a primeira leva de bolhas, mas no ensaio geral eu já estava fazendo pizzicato até com o dedo mindinho, porque não tinha mais dedo que prestasse.
Ensaio geral assim é um mau presságio de bolhas indomadas na apresentação.
Dito e feito.
No dia da apresentação eu estava um lixo de bolhas e, o que é pior, com um capacete de esparadrapo em cada dedo. Lindo, não é mesmo?
Durante a música, o tal capacete virou caramujo e começou a melar as cordas, e a gosma terminou por arrancar a camuflagem dos dedos uma a uma.
Terminei a apresentação com os dedos em carne viva, sangrando e cheios de gosma de esparadrapo, mas endorfinados e felizes com o resultado musical.
A euforia acabou quando cheguei em casa.
Os dedos já estavam prontos para virar churrasco, ainda mais tendo que colocá-los cinco vezes ao dia na salmoura para curar as feridas.
Dez dias depois, aparece o calo retardado...
Meses depois disso, e nenhum calo mais de pizzicato à vista, me chamam para repetir a peça, só que com sete dias de antecedência...
Dois dias e muitas bolhas antes da apresentação, ligo para um colega contrabaixista pedindo um help urgente:
- Você conhece algum remédio para secar bolha?
- Passa o talco x.
- Talco? Isso seca rápido a bolha?
- Quando é a apresentação?
- Daqui a dois dias!
- Putz! Só super-bonder dá jeito nisso!...
O que a gente não faz por amor à arte e às apresentações sem cachê?
Aí, submeti meus dedos ao humilhante papel de pãozinho amanteigado com super-bonder, previamente colocada num pedaço de papel alumínio.
Resultado: meia hora de autonomia descascante gradativa dos dedos, 20 minutos de empolgação com pizzicato sem super-bonder, três dedos em carne viva no final e um esporro médico três dias depois.
Mas a música estava uma delíiicia, gente!...
<a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/"><img alt="Licença Creative Commons" style="border-width:0" src="http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/3.0/80x15.png" /></a>
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Contarei para vocês um causinho meu, bem particular e quase secreto, sobre bolhas...
Como vocês já devem estar carecas de saber e se não estão, ficarão agora (sai prá lá!), sou uma contrabaixista de música erudita, de muito arco e de alguns pizzicatos raquíticos de orquestra.
Anos atrás, fui chamada para tocar uma peça longa e jazzística, que se traduzia em 48 minutos aproximados de pizzicato e 2 minutos de arco, com umas duas semanas para “ambientar” os dedos da mão direita.
Driblei a primeira leva de bolhas, mas no ensaio geral eu já estava fazendo pizzicato até com o dedo mindinho, porque não tinha mais dedo que prestasse.
Ensaio geral assim é um mau presságio de bolhas indomadas na apresentação.
Dito e feito.
No dia da apresentação eu estava um lixo de bolhas e, o que é pior, com um capacete de esparadrapo em cada dedo. Lindo, não é mesmo?
Durante a música, o tal capacete virou caramujo e começou a melar as cordas, e a gosma terminou por arrancar a camuflagem dos dedos uma a uma.
Terminei a apresentação com os dedos em carne viva, sangrando e cheios de gosma de esparadrapo, mas endorfinados e felizes com o resultado musical.
A euforia acabou quando cheguei em casa.
Os dedos já estavam prontos para virar churrasco, ainda mais tendo que colocá-los cinco vezes ao dia na salmoura para curar as feridas.
Dez dias depois, aparece o calo retardado...
Meses depois disso, e nenhum calo mais de pizzicato à vista, me chamam para repetir a peça, só que com sete dias de antecedência...
Dois dias e muitas bolhas antes da apresentação, ligo para um colega contrabaixista pedindo um help urgente:
- Você conhece algum remédio para secar bolha?
- Passa o talco x.
- Talco? Isso seca rápido a bolha?
- Quando é a apresentação?
- Daqui a dois dias!
- Putz! Só super-bonder dá jeito nisso!...
O que a gente não faz por amor à arte e às apresentações sem cachê?
Aí, submeti meus dedos ao humilhante papel de pãozinho amanteigado com super-bonder, previamente colocada num pedaço de papel alumínio.
Resultado: meia hora de autonomia descascante gradativa dos dedos, 20 minutos de empolgação com pizzicato sem super-bonder, três dedos em carne viva no final e um esporro médico três dias depois.
Mas a música estava uma delíiicia, gente!...
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Re: Orientação contrabaixística para contrabaixistas (acústico)
(79) Cuidado com as bolhas assassinas!
Para tocar muito pizzicato, como eu não estou acostumada, meus dedos bolhudos precisam de duas ou três camadas de pele renovada.
A primeira descascada é de susto; a segunda é de revolta; a terceira é aquela que dá liberdade aos meus dedos e abre as asas sobre a música.
Isso varia de contrabaixista para contrabaixista.
Mas se você tiver bolhas e puder diminuir o contato dos dedos feridos com as cordas por alguns dias, depois da segunda descamada a pele ficará mais seca e grossa e logo uma calosidade aparecerá nos locais de maior atrito com as cordas.
Aí, é só voltar ao seu ritmo normal de estudo e cuidar dos seus agora calos com amor e carinho, longe dos dentes, dos alicates de unha e dos longos períodos de férias contrabaixísticas, senão eles somem.
Cuidaditos com as bolhas:
1) Não fure e não morda a pobrezinha;
2) Mantenha o local sempre limpo e seco, principalmente se você ainda insistir em tocar contrabaixo. Pele úmida e bolhas são irmãs siamesas;
3) Coloque o dedo bolhudo por cinco minutos na água morna bem salgada, cinco vezes ao dia e seque bem o local depois;
4) Se o dedo inflamar, mantenha a água com sal, e passe uma pomada antiinflamatória no fofinho;
5) Se possível, não cubra os dedos bolhudinhos, porque elas secam mais rápido ao ar livre. Bolhas têm falta de ar;
6) Depois que a pele de baixo da bolha estiver cicatrizada, você poderá tirar a pele que sobrou da bolha cuidadosamente com um alicate de unha, sem puxá-la. Força de vontade é tudo nessa hora.
Da mesma forma que tem gente que tem dificuldade para aprender o contrabaixo e outras não, que tem gente com uma dificuldade enorme para solucionar um problema técnico-musical e outras não, existe quem tenha episódios bolhudos e sortudos que não.
Tenho um colega contrabaixista, que toca profissionalmente em orquestra, que nunca teve bolhas ou calos na vida contrabaixística.
De um modo geral, bolhas são episódios eventuais, que podem ocorrer ou não.
Elas são mais freqüentes no início do estudo do instrumento, mas podem aparecer após umas férias ou após mudanças na técnica, quando uma região dos dedos que antes era pouco ou nunca usada, passa a ser mais solicitada.
Na hora de começar ou recomeçar o estudo do contrabaixo, todo o cuidado é pouco.
Pode ser que os seus dedos aguentem mais tempo no instrumento depois das férias, antes de recomeçar o processo bolhudo.
Não importa se você está começando ou recomeçando o estudo. Os recadinhos do corpo continuam valendo: incomodou, parou!...
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Para tocar muito pizzicato, como eu não estou acostumada, meus dedos bolhudos precisam de duas ou três camadas de pele renovada.
A primeira descascada é de susto; a segunda é de revolta; a terceira é aquela que dá liberdade aos meus dedos e abre as asas sobre a música.
Isso varia de contrabaixista para contrabaixista.
Mas se você tiver bolhas e puder diminuir o contato dos dedos feridos com as cordas por alguns dias, depois da segunda descamada a pele ficará mais seca e grossa e logo uma calosidade aparecerá nos locais de maior atrito com as cordas.
Aí, é só voltar ao seu ritmo normal de estudo e cuidar dos seus agora calos com amor e carinho, longe dos dentes, dos alicates de unha e dos longos períodos de férias contrabaixísticas, senão eles somem.
Cuidaditos com as bolhas:
1) Não fure e não morda a pobrezinha;
2) Mantenha o local sempre limpo e seco, principalmente se você ainda insistir em tocar contrabaixo. Pele úmida e bolhas são irmãs siamesas;
3) Coloque o dedo bolhudo por cinco minutos na água morna bem salgada, cinco vezes ao dia e seque bem o local depois;
4) Se o dedo inflamar, mantenha a água com sal, e passe uma pomada antiinflamatória no fofinho;
5) Se possível, não cubra os dedos bolhudinhos, porque elas secam mais rápido ao ar livre. Bolhas têm falta de ar;
6) Depois que a pele de baixo da bolha estiver cicatrizada, você poderá tirar a pele que sobrou da bolha cuidadosamente com um alicate de unha, sem puxá-la. Força de vontade é tudo nessa hora.
Da mesma forma que tem gente que tem dificuldade para aprender o contrabaixo e outras não, que tem gente com uma dificuldade enorme para solucionar um problema técnico-musical e outras não, existe quem tenha episódios bolhudos e sortudos que não.
Tenho um colega contrabaixista, que toca profissionalmente em orquestra, que nunca teve bolhas ou calos na vida contrabaixística.
De um modo geral, bolhas são episódios eventuais, que podem ocorrer ou não.
Elas são mais freqüentes no início do estudo do instrumento, mas podem aparecer após umas férias ou após mudanças na técnica, quando uma região dos dedos que antes era pouco ou nunca usada, passa a ser mais solicitada.
Na hora de começar ou recomeçar o estudo do contrabaixo, todo o cuidado é pouco.
Pode ser que os seus dedos aguentem mais tempo no instrumento depois das férias, antes de recomeçar o processo bolhudo.
Não importa se você está começando ou recomeçando o estudo. Os recadinhos do corpo continuam valendo: incomodou, parou!...
<a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/"><img alt="Licença Creative Commons" style="border-width:0" src="http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/3.0/80x15.png" /></a>
<span xmlns:dc="http://purl.org/dc/elements/1.1/" href="http://purl.org/dc/dcmitype/Text" property="dc:title" rel="dc:type">Orientacoes Contrabaixisticas</span> by <a xmlns:cc="http://creativecommons.org/ns#" href="https://www.contrabaixobr.com/tecnica-teoria-f22/orientacao-contrabaixistica-para-contrabaixistas-acustico-t2297.htm" property="cc:attributionName" rel="cc:attributionURL">Voila Marques</a> is licensed under a <a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/">Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Não a obras derivadas License</a>.
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Última edição por Voila Marques em Qui Nov 22, 2012 4:11 am, editado 2 vez(es)
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Divida a ideia e multiplique o resultado: perguntas e respostas técnicas se tornam solidárias, se postadas em fórum aberto!
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Re: Orientação contrabaixística para contrabaixistas (acústico)
Pausa para um livro!
Atendendo as sugestões de alguns colegas, os textos das “Orientações contrabaixísticas” passarão agora a ser um livro, ou seja, uma obra comercial, com fins lucrativos.
Os tais “fins lucrativos” estarão bem longe de me deixar rica, mas acarretarão direitos reservados à editora, etc, sem contar os custos com impressão, diagramação...
A proposta do livro continuará sendo a de transmitir aos contrabaixistas orientações sobre assuntos técnicos, musicais e “filosóficos” relacionados ao contrabaixo.
Com isso, o conteúdo deste tópico será revisado, mas o livro também contará com textos inéditos e algumas surpresinhas.
Infelizmente, não estarei mais postando textos aqui, até que a obra esteja finalizada.
Agradeço a atenção de todos vocês.
Abraços contrabaixísticos
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A proposta do livro continuará sendo a de transmitir aos contrabaixistas orientações sobre assuntos técnicos, musicais e “filosóficos” relacionados ao contrabaixo.
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Agradeço a atenção de todos vocês.
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Última edição por Voila Marques em Qui Nov 22, 2012 4:12 am, editado 1 vez(es)
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Re: Orientação contrabaixística para contrabaixistas (acústico)
Oi Voila, tudo bem?
Espero que a construção do livro esteja indo de vento em poupa, e que em breve nós do forum possamos ser os primeiros a ter um exemplar, mas obviamente autografado!
Mande notícias.
Um beijo,
Renan
Espero que a construção do livro esteja indo de vento em poupa, e que em breve nós do forum possamos ser os primeiros a ter um exemplar, mas obviamente autografado!
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Um beijo,
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Re: Orientação contrabaixística para contrabaixistas (acústico)
RenanDias escreveu:Oi Voila, tudo bem?
Espero que a construção do livro esteja indo de vento em poupa, e que em breve nós do forum possamos ser os primeiros a ter um exemplar, mas obviamente autografado!
Mande notícias.
Um beijo,
Renan
Renan querido, obrigada pela atenção e pelo carinho!
Nossa, você escreveu essa mensagem há 2 meses!! Mil perdões!
Por motivos de trabalho e pessoais, acabei tendo que dar uma pausa no livro...
Aos poucos, as coisas estão voltando aos eixos e recomecei a escrever o livro nessa semana.
Beijocas contrabaixísticas procê!
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Última edição por Voila Marques em Qui Nov 22, 2012 4:12 am, editado 1 vez(es)
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Re: Orientação contrabaixística para contrabaixistas (acústico)
Voila... o Encontro Nacional do Fórum será uma boa ocasião para o lançamento do livro, não acha?
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Claudio- Membro
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Localização : Rio de Janeiro - RJ
Re: Orientação contrabaixística para contrabaixistas (acústico)
Nossa Voila, que material maravilhoooooso!Parabéns pela iniciativa de produzir este material e pela corajem de mexer em certos "tabus"!
Gostaria de pedir uma lista com peças (de fáceis às mais difíceis) assim como peças ou passagens "fundamentais"...e onde encontrá-las !
Abraços
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Abraços
galegonobaixo- Membro
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Re: Orientação contrabaixística para contrabaixistas (acústico)
ClaudioBass escreveu:Voila... o Encontro Nacional do Fórum será uma boa ocasião para o lançamento do livro, não acha?
Cláudio, é uma ocasião perfeita! Só não sei se dará tempo...
Estou me esforçando, mas parece que os afazeres e os problemas têm inveja do livro, hahaha!
Se até lá o bonitinho estiver pronto, será um grande prazer apresentar o recém-nascido procês!
Obrigada e abs cbxtkos
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Última edição por Voila Marques em Qui Nov 22, 2012 4:12 am, editado 1 vez(es)
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Re: Orientação contrabaixística para contrabaixistas (acústico)
galegonobaixo escreveu:Nossa Voila, que material maravilhoooooso!Parabéns pela iniciativa de produzir este material e pela corajem de mexer em certos "tabus"!
Gostaria de pedir uma lista com peças (de fáceis às mais difíceis) assim como peças ou passagens "fundamentais"...e onde encontrá-las !
Abraços
Obrigada, Galego!
Ficarei te devendo esse material por um tempo, mas assim que eu resolver um problema na minha conta do 4shared, te passarei o link, porque tenho muitas partituras que achei pelas minhas andanças pela Internet e fora dela.
Não posso postar esse material aqui no fórum, por causa das regras. Aí, te passarei por MP, ok?
Só te peço uma boa dose de paciência, porque sou e estou muito enrolada, hahaha!
Abraços contrabaixísticos
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Última edição por Voila Marques em Qui Nov 22, 2012 4:13 am, editado 1 vez(es)
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Re: Orientação contrabaixística para contrabaixistas (acústico)
Queridos colegas,
Agora tenho um blog!
Espero vê-los por lá!
www.voilamarques.com
Abs cbxtkos
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Última edição por Voila Marques em Qui Nov 22, 2012 4:13 am, editado 1 vez(es)
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Re: Orientação contrabaixística para contrabaixistas (acústico)
Voila Marques escreveu:Queridos colegas,
Agora tenho um blog!
Espero vê-los por lá!
www.voilamarques.com
Abs cbxtkos
legal!!! parabéns, Voila!
já estou lendo
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"Não são apenas as artes maiores que refletem o processo de uma sociedade." (Cortázar)
Ouça meu trabalho: Caçarola Orquestra de Baixos - Clube Fender #27, Clube Ibanez #08, Clube Contrabaixo Vertical #11, Clube das Mulheres Baixistas #01
Rena Cáceres- Membro
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Localização : Curitiba
Re: Orientação contrabaixística para contrabaixistas (acústico)
Voila Marques escreveu:Queridos colegas,
Agora tenho um blog!
Muito bom... parabéns!!! esse é o tipo de blog que te faz perder a hora de fazer outras coisas, dá pra passar um dia inteiro lendo! (e o resto que espere! )
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[ ]s Cláudio -- Por que Fretless? porque se Traste fosse bom não teria esse nome!
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Claudio- Membro
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Re: Orientação contrabaixística para contrabaixistas (acústico)
Rena Cáceres escreveu:Voila Marques escreveu:Queridos colegas,
Agora tenho um blog!
Espero vê-los por lá!
www.voilamarques.com
Abs cbxtkos
legal!!! parabéns, Voila!
já estou lendo
ClaudioBass escreveu:Voila Marques escreveu:Queridos colegas,
Agora tenho um blog!
Muito bom... parabéns!!! esse é o tipo de blog que te faz perder a hora de fazer outras coisas, dá pra passar um dia inteiro lendo! (e o resto que espere! )
Obrigada, Rena!
Obrigada, Claudio! Adorei o elogio!
Com bastante atraso, estarei postando por esses dias os textos que ainda estão faltando.
Abs cbxtkos procês
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Última edição por Voila Marques em Qui Nov 22, 2012 4:13 am, editado 1 vez(es)
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