Etiqueta: Como se portar em um país muçulmano.

Ouvindo uma reportagem no rádio sobre um jogador de futebol brasileiro que foi morar com a família na Arábia Saudita, me bateu uma dúvida: ele dizia que o país praticamente parava cinco vezes por dia, trinta minutos por vez, para as rezas. E ele, neste momento fazia o que, já que não era muçulmano? Demonstrar respeito é mais que óbvio, mas como ser respeitoso e tocar a vida neste meio tempo?

Ele falou disso mas não explicou o que fazer?

Tu tá indo pra lá ou algo assim?

Eu sei que durante o Ramadan você não pode nem comer em público, mesmo sem ser muçulmano. Tem várias outras tretas facilmente encontradas em sites de viagem.

Essa do que fazer durante as preces eu não sei bem. Acho que tem que ficar quieto.

Isso depende de país para país. Eu não lí a tal reportagem, mas óbviamente que o tal jogador refere-se provavelmente à Arábia Saudita ou algo do gênero. Mesmo no Irã, tais regras não são tão rígidas assim.
http://chadelimadapersia.blogspot.com.br/2012/10/viajar-para-o-ira-o-que-as-mulheres.html

Mauricio Luiz Bertola escreveu:Isso depende de país para país. Eu não lí a tal reportagem, mas óbviamente que o tal jogador refere-se provavelmente à Arábia Saudita ou algo do gênero.

Foi o que o cardozo disse: Arábia Saudita. Lá todo o comércio fecha por meia hora 5 vezes ao dia. Em alguns outros países é uma pausa rápida pras preces e não fecha tudo.

Se for pra viajar, tem que saber direitinho. Simplesmente dizer "ah, mas eu não sabia que isso era lei aqui" não vai te livrar da prisão, de perder a mão ou da pena de morte.

Não vou viajar para qualquer país muçulmano, é apenas uma dúvida e a curiosidade que surgiu da tal reportagem. Infelizmente, ele não disse nada sobre este momento.

E aí? Como se portar? Aproveitando, como funcionam estas paradas? Toca um sino nos horários? Quem controla isso?

^ Leia o site que eu citei acima, é muito instrutivo à esse respeito.

Verei. Obrigado!

Meus caros, meu pai morou na Arábia Saudita por 8 anos, vindo a falecer lá inclusive. Na época vc só ia a convite da família real ou a trabalho (o que exigia um convite da família real tb ). Realmente era muito difícil, ele recepcionava muitas delegações estrangeiras e tinha uma dificuldade muito grande de fazer as pessoas entenderem a peculiaridade e a rigidez dos costumes. Minha mãe quase apanhou umas vez da polícia religiosa (sim, tem isso lá), pq levantou a abaya (roupa das mulheres, diferente da burca) para subir no carro e apareceu o tornozelo. Por sorte o motorista da família convenceu eles que ela era esposa de um chefe de estado estrangeiro e iriam criar um incidente internacional se fizessem isso. Mesmo assim eles queriam pintar a perna dela com spray, para ela nunca mais fazer isso!
Meu pai foi convidado várias vezes para assistir execuções e coisas do tipo... Quando ele faleceu foi um inferno, pq ele não sendo muçulmano, não poderia ser enterrado lá, e o corpo seria jogado no deserto. O marido da minha prima, que é saudita, foi quem resolveu tudo pra nós e enviou o corpo ao Brasil. Apesar de saudita, ele foi criado em Londres e é totalmente liberal com a família, tanto que os filhos puderam escolher a religião que queriam seguir depois de adultos (e eles se batizaram cristãos).

Andremoura escreveu:Meus caros, meu pai morou na Arábia Saudita por 8 anos, vindo a falecer lá inclusive. Na época vc só ia a convite da família real ou a trabalho (o que exigia um convite da família real tb ). Realmente era muito difícil, ele recepcionava muitas delegações estrangeiras e tinha uma dificuldade muito grande de fazer as pessoas entenderem a peculiaridade e a rigidez dos costumes. Minha mãe quase apanhou umas vez da polícia religiosa (sim, tem isso lá), pq levantou a abaya (roupa das mulheres, diferente da burca) para subir no carro e apareceu o tornozelo. Por sorte o motorista da família convenceu eles que ela era esposa de um chefe de estado estrangeiro e iriam criar um incidente internacional se fizessem isso. Mesmo assim eles queriam pintar a perna dela com spray, para ela nunca mais fazer isso!
Meu pai foi convidado várias vezes para assistir execuções e coisas do tipo... Quando ele faleceu foi um inferno, pq ele não sendo muçulmano, não poderia ser enterrado lá, e o corpo seria jogado no deserto. O marido da minha prima, que é saudita, foi quem resolveu tudo pra nós e enviou o corpo ao Brasil. Apesar de saudita, ele foi criado em Londres e é totalmente liberal com a família, tanto que os filhos puderam escolher a religião que queriam seguir depois de adultos (e eles se batizaram cristãos).

Que bizarro, cara...

E quanto aos períodos de oração, faz o que? Fica esperando acabar?

Ouvi dizer que você tem que agir como se estivesse em uma biblioteca. Mas 5 vezes ao dia por meia hora é complicado.

O melhor modo de se portar talvez seja não indo lá....

Paulo Penna escreveu:O melhor modo de se portar talvez seja não indo lá....

Ehe,eh,eh....
Na Arábia Saudita, certamente...
Mas eu gostaria de conhecer a Turquia e o Irã... Berços da Humanidade...

Parece que não é aconselhável nossos amigos gays passearem por lá.

Estranhamente o deputado Jean Willys tem projetos para que seja obrigatório o ensino da tal da Lei da Sharia em escolas brasileiras.

Mais estranho ainda que em recente viagem ao Oriente Médio o distinto deputado não frequentou os acolhedores países muçulmanos, limitando-se pisar em terras dos malvadões Israelenses.

Não duvido daqui a pouco muçulmanos vão estar chacinando gays no Brasil tal qual fizeram nos USA recentemente.

Alguma coisa errada não deu certo na agenda esquerdista ao colocar o gayzismo para trabalhar ao lado da religião muçulmana.

Mauricio Luiz Bertola escreveu:

Paulo Penna escreveu:O melhor modo de se portar talvez seja não indo lá....

Ehe,eh,eh....
Na Arábia Saudita, certamente...
Mas eu gostaria de conhecer a Turquia e o Irã... Berços da Humanidade...

Eu também gostaria de conhecer muitos locais destes.... além de israel, Egito, Cuba..... pensando bem, Cuba não... mas só quando eu estiver seguro lá, sem medo de ser explodido, sem medo de ser fuzilado por não ser da religião deles, ou de qualquer outra.....

Paulo Penna escreveu:pensando bem, Cuba não...

Por quê? Cuba tem uma riqueza musical tremenda.

allexcosta escreveu:

Paulo Penna escreveu:pensando bem, Cuba não...

Por quê? Cuba tem uma riqueza musical tremenda.

Era brincadeira..... Por não concordar com a ditadura cubana.... talvez seja o menos perigoso de todos os outros países para nós.

Paulo Penna escreveu:

Mauricio Luiz Bertola escreveu:

Paulo Penna escreveu:O melhor modo de se portar talvez seja não indo lá....

Ehe,eh,eh....
Na Arábia Saudita, certamente...
Mas eu gostaria de conhecer a Turquia e o Irã... Berços da Humanidade...

Eu também gostaria de conhecer muitos locais destes.... além de israel, Egito, Cuba..... pensando bem, Cuba não... mas só quando eu estiver seguro lá, sem medo de ser explodido, sem medo de ser fuzilado por não ser da religião deles, ou de qualquer outra.....

Talvez seja mais provável vc levar um tiro nas grandes cidades brasileiras que nos dois países acima citados por mim.....

Mauricio Luiz Bertola escreveu:

Paulo Penna escreveu:

Mauricio Luiz Bertola escreveu:

Paulo Penna escreveu:O melhor modo de se portar talvez seja não indo lá....

Ehe,eh,eh....
Na Arábia Saudita, certamente...
Mas eu gostaria de conhecer a Turquia e o Irã... Berços da Humanidade...

Eu também gostaria de conhecer muitos locais destes.... além de israel, Egito, Cuba..... pensando bem, Cuba não... mas só quando eu estiver seguro lá, sem medo de ser explodido, sem medo de ser fuzilado por não ser da religião deles, ou de qualquer outra.....

Talvez seja mais provável vc levar um tiro nas grandes cidades brasileiras que nos dois países acima citados por mim.....

Bertola, não duvido.... mas nestes países outras coisas podem ser mais perigosas, principalmente por desconhecimento da "etiquete" local, pela língua...Não tenho este receio nos países ocidentais de primeiro mundo e nos democráticos.

Obrigado, Andremoura!

Ainda persiste a dúvida do que fazer durante as orações...

Eu não faria nada, apenas ficaria quieto no meu canto, sem grandes reações....

Paulo Penna escreveu:Eu não faria nada, apenas ficaria quieto no meu canto, sem grandes reações....

Se vocês lerem o blog que citei acima, ficarão sabendo...
Só um detalhe: Meu pai e minha mãe foram furtados (bagagens) em Roma e meu colega, amigo e professor da UFF César, foi assaltado em Paris e quase foi esfaqueado...
Ir a certos países é perigoso mesmo, mais que no Brasil até...

Mauricio Luiz Bertola escreveu:Se vocês lerem o blog que citei acima, ficarão sabendo...

Pior que eu li e continuo sem saber.

A não ser que eu esteja meio cegueta, a página diz o que fazer numa mesquita ou templo durante as preces se você não for rezar. A dúvida aqui é: você tá no meio de um shopping ou dentro de um banco, aí toca uma sirene ou sei lá o que e todo mundo mete a cabeça no chão por meia hora. Você fica parado olhando, sai de fininho, imita eles?

Paulo Penna escreveu:Era brincadeira..... Por não concordar com a ditadura cubana...

Ainda existe isso?

Lembro que em 2009 quando fui ver Los Van Van em Miami tinha um monte de Cubano nas imediações do teatro gritando "comunista" na minha cara com muito ódio. E eu sem saber porque. Naquela época eu desconhecia que o grupo Los Van Van era bem ligado a Castro. Resolvi as situações colocando a identidade Brasileira na frente enquanto caminhava. Povo olhava com aquela cara de "que que esse cara tá fazendo aqui?"

O bom é que protesto nos EUA tem hora pra começar e pra acabar e acontece com autorização da prefeitura e reforço policial. Quando dá a hora certa, em uns cinco minutos você não vê mais um cartaz.

allexcosta escreveu:

Mauricio Luiz Bertola escreveu:Se vocês lerem o blog que citei acima, ficarão sabendo...

Pior que eu li e continuo sem saber.

A não ser que eu esteja meio cegueta, a página diz o que fazer numa mesquita ou templo durante as preces se você não for rezar. A dúvida aqui é: você tá no meio de um shopping ou dentro de um banco, aí toca uma sirene ou sei lá o que e todo mundo mete a cabeça no chão por meia hora. Você fica parado olhando, sai de fininho, imita eles?

Allex, não é para imitar, e na maioria dos países muçulmanos não para tudo como na Arábia Saudita, as preces não são feitas por todo mundo, a vida continua como em qualquer lugar, tem gente que para e reza e tem gente que não.
Tem uma parte do blog em que a moça (sim, uma moça brasileira, sozinha, viajou para o Irã!) conta a viagem que ela fez ao Irã, sendo e apresentando-se como cristã, ficando em casas de famílias e em hotéis do interior. Vale à pena ler o diário de viagem dela, pois muitos estereótipos e preconceitos que nos são empurrados goela abaixo vão se desfazer. Que não é igual aqui, é óbvio, mas não se trata de um lugar de fanáticos, loucos ou de um país como a Arábia Saudita.
http://chadelimadapersia.blogspot.com.br/p/viagem-ao-ira-2013.html
http://chadelimadapersia.blogspot.com.br/2013/09/voltando-do-ira-as-licoes-aprendidas.html
http://chadelimadapersia.blogspot.com.br/search/label/Islamismo

Eu entendi, Bertola. Mas o cardozo perguntou sobre a Arábia Saudita, onde tudo para 5 vezes ao dia, não em outros países muçulmanos onde se faz as preces mas a vida segue. São situações diferentes.

Apesar do título não especificar um país, o texto dele o faz de maneira bem clara.

allexcosta escreveu:

Paulo Penna escreveu:Era brincadeira..... Por não concordar com a ditadura cubana...

Ainda existe isso?

Lembro que em 2009 quando fui ver Los Van Van em Miami tinha um monte de Cubano nas imediações do teatro gritando "comunista" na minha cara com muito ódio. E eu sem saber porque. Naquela época eu desconhecia que o grupo Los Van Van era bem ligado a Castro. Resolvi as situações colocando a identidade Brasileira na frente enquanto caminhava. Povo olhava com aquela cara de "que que esse cara tá fazendo aqui?"

O bom é que protesto nos EUA tem hora pra começar e pra acabar e acontece com autorização da prefeitura e reforço policial. Quando dá a hora certa, em uns cinco minutos você não vê mais um cartaz.

O Arturo Sandoval diz numa entrevista que fugiu de Cuba por culpa do regime, que era opressor demais contra os músicos. Segundo ele, não se podia, por exemplo, usar pratos. Eram considerados instrumentos "imperialistas". Imagine a percussão cubana sem pratos?

^ Sim, claro. Eu sei que ele está falando da Arábia Saudita. Lá é um país complicado e obscurantista (embora eu não goste de fazer juízos de valor). O que estou desenvolvendo é o meu argumento de que país muçulmano não quer dizer barbárie ou obscurantismo, e mesmo um país "demonizado" pelos norte americanos como o Irã, na verdade é bem diferente do que as pessoas pensam por aqui, o que é passado pela mídia.

Mauricio Luiz Bertola escreveu:^ Sim, claro. Eu sei que ele está falando da Arábia Saudita. Lá é um país complicado e obscurantista (embora eu não goste de fazer juízos de valor). O que estou desenvolvendo é o meu argumento de que país muçulmano não quer dizer barbárie ou obscurantismo, e mesmo um país "demonizado" pelos norte americanos como o Irã, na verdade é bem diferente do que as pessoas pensam por aqui, o que é passado pela mídia.

O ideal é conversar com pessoas que viveram nesses países. Tive um vizinho que fugiu do Irã na época da guerra Irã-Iraque. Ele é da minoria religiosa Bahai. Contou que viu seus templos serem queimados, como não muçulmano não pôde matricular-se em uma universidade, não podia ser funcionário público, nem ter acesso a determinados empregos. Quem não é muçulmano lá não é cidadão. Quando começou a guerra chamaram para ser soldado, mandou uma banana e saiu pela fronteira. Isso é obscurantismo.

http://www.bahai.org.br/noticias/preocupacao-acerca-da-perseguicao-aos-bahais-iranianos-no-conselho-de-direitos-humanos-da
No contêxto da Revolução Islâmica e da Guerra Irã-Iraque isso ocorreu mesmo.
Os próprios Bahais admitem que isso não melhorou muito:
http://www.bahai.org.br/tags/bahais-no-ira
Ademais, você se lembra do que ocorreu nos EUA durante a 2ª Guerra Mundial com a população nipo-americana? Pois é... Tempos de guerra são assim....

^Interessante, nunca tinha pesquisado, só lembro da emoção do meu vizinho contando suas lembranças. Mas parece pelo artigo que não mudou muita coisa nos últimos 30 anos.

"...De maneira geral, a situação de direitos humanos no Irã não apresentou melhora substancial desde a eleição do Presidente Hassan Rouhani..."
Retirado do próprio site Bahai...

Não posso expressar minhas opiniões completamente por ferir as regras do fórum. Não vou conseguir me expressar a contento. Obrigado pelos links!

joabi escreveu:O Arturo Sandoval diz numa entrevista que fugiu de Cuba por culpa do regime, que era opressor demais contra os músicos. Segundo ele, não se podia, por exemplo, usar pratos. Eram considerados instrumentos "imperialistas". Imagine a percussão cubana sem pratos?

Sim, tem o filme "For Love or Country" sobre a história do Sandoval. Andy Garcia e Gloria Estefan. Feito pra TV mas bonzinho até.

Fiz o dever de casa e li bastante sobre a Arábia Saudita, mesmo que pela internet...

O que entendi é que é um país EXTREMAMENTE conservador e que Constituição não existe, sendo regido pelas leis islâmicas. Liberdade zero, o respeito às mulheres próximo disso e várias, diversas restrições impostas pela religião. Apesar disto, não encontrei nada referente à principal pergunta: O que fazer nos horários das rezas?

Pois bem. A conclusão óbvia é a do Paulo Penna: "Eu não faria nada, apenas ficaria quieto no meu canto, sem grandes reações...."

De toda sorte, foi interessante conhecer um pouquinho do que contam sobre este país. E imaginar o que vai acontecer quando o petróleo acabar ou diminuir sua importância mundial. Tamanho controle religioso só funciona com muito dinheiro envolvido. No futuro, quem sabe, apenas pelo poder das armas.

Obrigado a todos!

Um texto bastante interessante, escrito por uma enfermeira portuguesa na Arábia Saudita:

http://www.atlasdasaude.pt/publico/content/enfermeira-na-arabia-saudita

Muito bom têxto!
Só um detalhe: O lema da bandeira saudita é: "Não há deus senão Alá, e Maomé é o seu mensageiro", e não o que ela traduziu no texto.
Paizinho estranho....

Bizarro, na boa...

Certa vez, nos EUA, rolou um papo de ir pra Baghdad pra trabalhar na construção civil ganhando 1000 dólares por dia. Cheguei a combinar com um colega pra ir num lugar lá em Worcester obter mais informação. Mas deixei quieto.

Minha irmã viajou a Istambul no mês passado e ela se sentiu extremamente insegura na maioria do lugares, principalmente no transporte público. Era comum que 5 ou 6 homens ficassem ao redor dela no metrô mesmo estando acompanhada do marido. Ela se sentiu uma espécie de animal em um zoológico, principalmente porque era a única pessoa negra em praticamente todos os ambientes. Segundo ela até nos países do leste europeu havia mais diversidade fenotípica do que lá. Vale lembrar que a liberdade de viajar pelo mundo de forma segura não vale pra todo mundo.

^Engraçado é que minha esposa tem um amigo que mora em Dubai (ele até aparece naquele ótimo programa: "O mundo segundo os brasileiros"), e, embora hajam certas restrições também, nem chega aos pés do que acontece na Arábia Saudita....

O professor de jiu-jitsu de um amigo meu ,foi para Dubai e disse que Dubai é costume respeitar os costumes de cada povo,com limites,por exemplo ir a praia pode, mas não com nano biquinis como aqui.O príncipe la é super popular ,tem canal na internet e "responde " a população.Detalhe ele dá aulas de jiu-jitsu para os filhos do príncipe, talvez tenha algum arrego por causa disso.

Dubai é a Las Vegas daquela quebra.

O que é "arrego"?

^ "Não piso nesses cantos!"

Existe muitos lugares que realmente não valem a pena o risco!

Lembro de uma conversa com minha irmã (mora em Austin/Texas) há 12 anos. Ela disse que evita ao máximo viajar para o interior do Texas, onde segundo ela o racismo e a xenofobia são virtudes. Aí é dureza...

Cara, enquanto isto começa a rezar o Pai Nosso em árabe ou inglês por 30 minutos em voz alta também.
Não ia acontecer nada...

Minha mãe costumava chamar esse típo de país como "país com gente cheia de TOC" hahahaha

Mauricio Luiz Bertola escreveu:
Ademais, você se lembra do que ocorreu nos EUA durante a 2ª Guerra Mundial com a população nipo-americana? Pois é... Tempos de guerra são assim....

Não só no Irã, na Arabia Saudita, nos EUA nesses tempos de guerra, mas em Israel desde 1948 também. Os palestinos são cidadãos de 2ª classe por lá. Não podem estudar em colégios misturados com israelenses judeus, não são atendidos nos mesmos hospitais etc. É um crime humanitário institucionalizado. Até os israelenses que não são pró-sionistas sofrem represálias pelos sionistas por não concordarem com o genocídio palestino. São chamados de "traidores" e etc.
A Arábia Saudita é a teocracia islâmica mais obscurantista do planeta. Conta com total apoio das maiores potências ocidentais, tanto que nunca fez parte de "eixo do mal" nenhum, assim como o Estado criminoso de Israel. Talvez seja porque ambos são parceiros e um deles é um dos maiores produtores de petróleo do mundo, né, vai saber.

rafacar escreveu:Parece que não é aconselhável nossos amigos gays passearem por lá.

Estranhamente o deputado Jean Willys tem projetos para que seja obrigatório o ensino da tal da Lei da Sharia em escolas brasileiras.

Mais estranho ainda que em recente viagem ao Oriente Médio o distinto deputado não frequentou os acolhedores países muçulmanos, limitando-se pisar em terras dos malvadões Israelenses.

Não duvido daqui a pouco muçulmanos vão estar chacinando gays no Brasil tal qual fizeram nos USA recentemente.

Alguma coisa errada não deu certo na agenda esquerdista ao colocar o gayzismo para trabalhar ao lado da religião muçulmana.

Eu acho bizarro a maneira como as pessoas manipulam os fatos... Não sou eleitor do Jean e acho q ele muitas vezes fala besteira, mas a maioria desses  noticias loucas envolvendo o nome dele não tem fundamento quando verificadas a fundo. Essa campanha de difamação esconde uma certa homofobia...

Por exemplo, vc está se referindo ao polêmico projeto de lei de 1780/11 q é de autoria do deputado Miguel Correa, mas tomou conta de vários canais reacionários (blogs, páginas de redes sociais, etc) quando o Jean manifestou apoio ao projeto.
Se vc ler o texto no link abaixo, verá que não tem nada de ensinar a Lei da Sharia ou implantar o islamismo no Brasil. Na verdade, acreditar que alguém faria um projeto assim é forçar a barra.

http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/EDUCACAO-E-CULTURA/200205-PROJETO-TORNA-OBRIGATORIO-ENSINO-DE-CULTURA-ARABE-E-ISLAMICA-NAS-ESCOLAS.html

Kobeh,

o projeto é bom e possibilitar o ensino de outras culturas às crianças é maravilhoso.

O que não entendo é como não existe a matéria Direito Constitucional nas escolas! A constituição é a lei máxima do nosso país, explica todo o funcionamento e organização do estado, os direitos e deveres das pessoas.

Acho que este tipo de informação às crianças não interessa aos governantes.

cardozo escreveu:Kobeh,

o projeto é bom e possibilitar o ensino de outras culturas às crianças é maravilhoso.

O que não entendo é como não existe a matéria Direito Constitucional nas escolas! A constituição é a lei máxima do nosso país, explica todo o funcionamento e organização do estado, os direitos e deveres das pessoas.

Acho que este tipo de informação às crianças não interessa aos governantes.

Tem sim cardozo...
Sou Professor de Filosofia para o curso de formação de professores (antigo normal), nível de 2º grau, 1º ano, Rede estadual, e em nosso programa está incluído, não apenas isso, mas também a questão da Constituição, em conjunção com a disciplina Sociologia, que é ministrada complementarmente à Filosofia, no 2º ano.
Direito Constitucional é inclusive disciplina específica do Curso de Direito nas duas universidades onde leciono (1 pública e 1 privada).

Bertola,

mas aí é para adolescentes, correto?

Eu gostaria que a matéria Constituição fosse ministrada para crianças pequenas, mesmo que de forma lúdica e resumida. Isto iria facilitar muito a vida dos adolescentes e ajudá-los a tornarem-se adultos mais críticos.

Outra: como seria bom se fosse ensinada a teoria musical nos colégios. Minha vida com o contrabaixo seria muito melhor... Hehe!