Etiqueta: Como se portar em um país muçulmano.
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Re: Etiqueta: Como se portar em um país muçulmano.
^Olha, eu lembro q no ginásio, lá pela sexta série (isso já deve ter uns 15 anos) eu estudei coisas sobre cidadania, separação dos 3 poderes, constituição... Talvez o problema seja como isso é passado e cobrado. Não lembro desses temas terem me dado dor de cabeça como matéria de prova ou trabalhos para apresentar em sala de aula. A gente vive num país que ainda acredita que aprender história, geografia e matemática é decorar datas, capitais dos estados, fórmulas matemáticas... Aí quando chegamos na universidade, temos aquele choque rs
Quanto ao projeto de lei, acho super válido qualquer iniciativa que desmistifique outras culturas. Esse tópico talvez não existiria se a cultura de outros povos fosse mostrada nas escolas...
Quanto ao projeto de lei, acho super válido qualquer iniciativa que desmistifique outras culturas. Esse tópico talvez não existiria se a cultura de outros povos fosse mostrada nas escolas...
Kobeh- Membro
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Re: Etiqueta: Como se portar em um país muçulmano.
cardozo escreveu:Bertola,
mas aí é para adolescentes, correto?
Eu gostaria que a matéria Constituição fosse ministrada para crianças pequenas, mesmo que de forma lúdica e resumida. Isto iria facilitar muito a vida dos adolescentes e ajudá-los a tornarem-se adultos mais críticos.
Outra: como seria bom se fosse ensinada a teoria musical nos colégios. Minha vida com o contrabaixo seria muito melhor... Hehe!
Cara, acho que você não contou que o processo cognitivo das crianças não comporta tal disciplina. No caso do 1º grau, isso é contemplado pelas noções de sociabilidade e trabalho em conjunto que são parte do escopo do currículo deles.
Não entendo nada de educação infantil, mas participo de algumas discussões sobre o assunto, e, o eixo no qual esse segmento gira é a comunicação e expressão, as noções de aritimética e a sociabilidade.
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
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Re: Etiqueta: Como se portar em um país muçulmano.
^Acho esse projeto de lei muito interessante, nos moldes do que foi aprovado recentemente sobre a obrigatoriedade do ensino de História da África nas escolas. O que sabemos desse continente, via de regra, é rigorosamente que ele é o oposto do que o Ocidente conseguiu almejar - da mesma forma que sabemos do Islã que ele é o nosso "oposto", nada mais. É a civilização x barbárie, a luz x trevas, essas coisas.
Se não fossem os árabes, não existiria absolutamente uma cultura helênica forte nos países do Mediterrâneo, principalmente na Espanha. Afinal, foram os marroquinos, turcos, egípcios que, ao "subirem" pelo Estreito de Gibraltar na Baixa Idade Média, levaram todo esse arcabouço teórico consigo. Da mesma forma, não teríamos contato com a fabulosa arquitetura persa, muito melhor do que aquela porcaria romana que a Europa herdou do último império que caiu (não é uma porcaria stricto sensu, só não é tão grandiosa, cês entenderam rsrs).
"Desmistificar as culturas" é bem a expressão mesmo. Há um pânico, baseado num fascismo enrustido, de que não podemos sequer ter contato com essas culturas. Na verdade, o que há é um encasulamento nas em algumas concepções de mundo que, para se afirmarem ideologicamente, difamam as outras. Ex: eu tive aula de "Ensino Religioso" na 8ª série, conhecida como 9º ano hoje em dia, mas só aprendi catolicismo...
Se não fossem os árabes, não existiria absolutamente uma cultura helênica forte nos países do Mediterrâneo, principalmente na Espanha. Afinal, foram os marroquinos, turcos, egípcios que, ao "subirem" pelo Estreito de Gibraltar na Baixa Idade Média, levaram todo esse arcabouço teórico consigo. Da mesma forma, não teríamos contato com a fabulosa arquitetura persa, muito melhor do que aquela porcaria romana que a Europa herdou do último império que caiu (não é uma porcaria stricto sensu, só não é tão grandiosa, cês entenderam rsrs).
"Desmistificar as culturas" é bem a expressão mesmo. Há um pânico, baseado num fascismo enrustido, de que não podemos sequer ter contato com essas culturas. Na verdade, o que há é um encasulamento nas em algumas concepções de mundo que, para se afirmarem ideologicamente, difamam as outras. Ex: eu tive aula de "Ensino Religioso" na 8ª série, conhecida como 9º ano hoje em dia, mas só aprendi catolicismo...
Willian Casagrande- Membro
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Re: Etiqueta: Como se portar em um país muçulmano.
Pessoas ignorantes em História E mal intencionadas propagam inverdades por aí o tempo todo, e mais do que isso, querem criar oposições e "maniqueísmos" para servir a seus interesses escusos....
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
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Re: Etiqueta: Como se portar em um país muçulmano.
allexcosta escreveu:Dubai é a Las Vegas daquela quebra.
O que é "arrego"?
Allex ao reler meu post ,percebi que deveria ter utilizado "privilégio".
SILVIAO- Membro
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Re: Etiqueta: Como se portar em um país muçulmano.
Willian Casagrande escreveu:^Acho esse projeto de lei muito interessante, nos moldes do que foi aprovado recentemente sobre a obrigatoriedade do ensino de História da África nas escolas.
Abrindo um parêntese: em algumas universidades existe uma luta por parte do corpo discente para uma reforma curricular nos cursos de História. Os alunos alegam que gasta-se muito tempo estudando história da Europa (que é importante) em detrimento da África e da própria América latina (que também são importantes). Eu ingressei esse semestre na UERJ no meio da implantação desse novo currículo, mas, segundo os veteranos, ainda existe MUITA resistência do corpo docente.
Kobeh- Membro
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Re: Etiqueta: Como se portar em um país muçulmano.
Kobeh escreveu:Willian Casagrande escreveu:^Acho esse projeto de lei muito interessante, nos moldes do que foi aprovado recentemente sobre a obrigatoriedade do ensino de História da África nas escolas.
Abrindo um parêntese: em algumas universidades existe uma luta por parte do corpo discente para uma reforma curricular nos cursos de História. Os alunos alegam que gasta-se muito tempo estudando história da Europa (que é importante) em detrimento da África e da própria América latina (que também são importantes). Eu ingressei esse semestre na UERJ no meio da implantação desse novo currículo, mas, segundo os veteranos, ainda existe MUITA resistência do corpo docente.
Sim, é isso mesmo, e concordo com isso, exceto por uma descontextualização cronológica que algumas propostas dessas levam longe demais.
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
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Re: Etiqueta: Como se portar em um país muçulmano.
Mauricio Luiz Bertola escreveu:Kobeh escreveu:Willian Casagrande escreveu:^Acho esse projeto de lei muito interessante, nos moldes do que foi aprovado recentemente sobre a obrigatoriedade do ensino de História da África nas escolas.
Abrindo um parêntese: em algumas universidades existe uma luta por parte do corpo discente para uma reforma curricular nos cursos de História. Os alunos alegam que gasta-se muito tempo estudando história da Europa (que é importante) em detrimento da África e da própria América latina (que também são importantes). Eu ingressei esse semestre na UERJ no meio da implantação desse novo currículo, mas, segundo os veteranos, ainda existe MUITA resistência do corpo docente.
Sim, é isso mesmo, e concordo com isso, exceto por uma descontextualização cronológica que algumas propostas dessas levam longe demais.
Pois é. E ainda, quando estudamos os cânones, eles sempre são europeus ou americanos referindo-se aos "continentes esquecidos". Estou tentando ingressar no mestrado nas Sociais e as leituras da época da descolonização, os Estudos Culturais africanos e asiáticos etc., são minoritários. Vê-se tão pouco disso quanto dos marxistas ortodoxos, que foram varridos das universidades (alguns nunca pisaram lá, na verdade) embora a franja marxista dos cursos de Sociais, História, Filosofia ainda seja expressiva (diferente do que os reaças pensam, somos minoria em todos os lugares, com uma ou duas exceções).
Os currículos são todos "eurocêntricos", com certeza, embora eu concorde que seja impossível formar-se em qualquer curso de humanidades, com a mínima bagagem crítica, sem estudar os cânones ingleses, franceses etc.
Willian Casagrande- Membro
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Re: Etiqueta: Como se portar em um país muçulmano.
Willian Casagrande escreveu:Vê-se tão pouco disso quanto dos marxistas ortodoxos, que foram varridos das universidades (alguns nunca pisaram lá, na verdade) embora a franja marxista dos cursos de Sociais, História, Filosofia ainda seja expressiva (diferente do que os reaças pensam, somos minoria em todos os lugares, com uma ou duas exceções).
Normalmente quem eu vejo falando que a universidade é um centro de doutrinação marxista normalmente são as pessoas que nunca ao menos passaram nem na caçada de uma respeitada instituição de ensino superior.
Kobeh- Membro
- Mensagens : 858
Localização : Rio de Janeiro
Re: Etiqueta: Como se portar em um país muçulmano.
Kobeh escreveu:Willian Casagrande escreveu:Vê-se tão pouco disso quanto dos marxistas ortodoxos, que foram varridos das universidades (alguns nunca pisaram lá, na verdade) embora a franja marxista dos cursos de Sociais, História, Filosofia ainda seja expressiva (diferente do que os reaças pensam, somos minoria em todos os lugares, com uma ou duas exceções).
Normalmente quem eu vejo falando que a universidade é um centro de doutrinação marxista normalmente são as pessoas que nunca ao menos passaram nem na caçada de uma respeitada instituição de ensino superior.
São ignorantes, ressentidos ou neo-fascistas que sequer sabem o que é marxismo em um contêxto científico metodológico...
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
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Localização : Niterói, RJ
Re: Etiqueta: Como se portar em um país muçulmano.
Mauricio Luiz Bertola escreveu:Kobeh escreveu:Willian Casagrande escreveu:Vê-se tão pouco disso quanto dos marxistas ortodoxos, que foram varridos das universidades (alguns nunca pisaram lá, na verdade) embora a franja marxista dos cursos de Sociais, História, Filosofia ainda seja expressiva (diferente do que os reaças pensam, somos minoria em todos os lugares, com uma ou duas exceções).
Normalmente quem eu vejo falando que a universidade é um centro de doutrinação marxista normalmente são as pessoas que nunca ao menos passaram nem na caçada de uma respeitada instituição de ensino superior.
São ignorantes, ressentidos ou neo-fascistas que sequer sabem o que é marxismo em um contêxto científico metodológico...
Nada mais doutrinal que isso ... se nao penso igual entao sou um ignorante que nao pisou em universidade, ressentido e neo facista ...
E olha que logo acima se evoca o contexto de "maniqueismo utilizado para servir interesses escusos" ... curioso isso ...
Re: Etiqueta: Como se portar em um país muçulmano.
Craftsman escreveu:Mauricio Luiz Bertola escreveu:Kobeh escreveu:Willian Casagrande escreveu:Vê-se tão pouco disso quanto dos marxistas ortodoxos, que foram varridos das universidades (alguns nunca pisaram lá, na verdade) embora a franja marxista dos cursos de Sociais, História, Filosofia ainda seja expressiva (diferente do que os reaças pensam, somos minoria em todos os lugares, com uma ou duas exceções).
Normalmente quem eu vejo falando que a universidade é um centro de doutrinação marxista normalmente são as pessoas que nunca ao menos passaram nem na caçada de uma respeitada instituição de ensino superior.
São ignorantes, ressentidos ou neo-fascistas que sequer sabem o que é marxismo em um contêxto científico metodológico...
Nada mais doutrinal que isso ... se nao penso igual entao sou um ignorante que nao pisou em universidade, ressentido e neo facista ...
E olha que logo acima se evoca o contexto de "maniqueismo utilizado para servir interesses escusos" ... curioso isso ...
Não, cara. Eu não tô generalizando e sim afirmando algo que já observei. A maior parte das pessoas que vejo dizendo que as universidades - as públicas, para ser mais especifico - são campos de doutrinação marxista se baseiam pelo senso comum, não conhecem as instituições de ensino superior por dentro. Eu conheço 3 universidades aqui do Rio, sendo que trabalho em uma delas, além de ser estudante da mesma, tenho amigos e parentes formadas em cursos de humanas e de exatas. E vejo alunos, professores e funcionários das mais diferentes linhas de pensamento políticos.
A unica diferença, é que a galera da esquerda cirandeira, que bate palma pro por do sol, é mais barulhenta. O que não significa maioria.
Kobeh- Membro
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Re: Etiqueta: Como se portar em um país muçulmano.
Kobeh escreveu:Não, cara. Eu não tô generalizando e sim afirmando algo que já observei. A maior parte das pessoas que vejo dizendo que as universidades - as públicas, para ser mais especifico - são campos de doutrinação marxista se baseiam pelo senso comum, não conhecem as instituições de ensino superior por dentro. Eu conheço 3 universidades aqui do Rio, sendo que trabalho em uma delas, além de ser estudante da mesma, tenho amigos e parentes formadas em cursos de humanas e de exatas. E vejo alunos, professores e funcionários das mais diferentes linhas de pensamento políticos.
A unica diferença, é que a galera da esquerda cirandeira, que bate palma pro por do sol, é mais barulhenta. O que não significa maioria.
Eu também conheço por experiencia propria também fiz curso superior e vi o marxismo cultural nele existente ... alem de ter esposa recem formada em psicologia (em uma federal aqui do rio) e que agora esta fazendo pós, tenho filhos: um em uma federal aqui do rio e outra em uma estadual ... e posso afirmar pelo que passei ao estudar e pelos relatos desses que citei que sim, existe uma maioria de esquerda nas universidade - de professores a alunos - e que muitas vezes são extremamente hostis a qualquer forma de pensamento contrario as suas ideologias.
Você pode até não ter um stalinista do seu lado ... mas um bom 'socialista fabiano' sempre esta la ... debatem-se uns contra os outros (como no caso do pessoal que gosta do PSTU ou do PCO e que chama o 'por do sol' de falsos socialistas com agenda pequeno burguesa ...
Mas basta alguem citar um pensamento realmente contrário que pronto .... tudo mundo se agrupa para " dar pancada "
Re: Etiqueta: Como se portar em um país muçulmano.
Sinto os marxistas como os cristãos. Poucos dos segundos leram a bíblia inteira pelo menos uma vez...
Mas defendem como verdade absoluta.
Mas defendem como verdade absoluta.
Última edição por Ricardo em Sex Jun 24, 2016 5:05 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : pensando...)
Ricardo- Membro
- Mensagens : 1939
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Re: Etiqueta: Como se portar em um país muçulmano.
Entendo que o tópico já meio que pende pra o lado religioso, mas não enveredemos por esses caminhos, por favor.
allexcosta- Administrador
- Mensagens : 54835
Localização : Terra
Re: Etiqueta: Como se portar em um país muçulmano.
allexcosta escreveu:Entendo que o tópico já meio que pende pra o lado religioso, mas não enveredemos por esses caminhos, por favor.
Alex, espero conseguir expressar uma crítica construtiva. Com os acontecimentos atuais no mundo fica praticamente impossível o pessoal conversar sobre política e economia sem falar de países que são fundamentados em todos seus aspectos por bases religiosas.
Entendo a regra do fórum, apesar de não concordar, de não falar de religião, lembro das confusões do passado. Esse é um assunto que o pessoal não consegue entender como "discussão de ideias", mas levam diretamente para a interpretação de uma ofensa.
Mas isso parece valer apenas para as religiões predominantes cristãs do nosso país, católicos, evangélicos.
Se rolar um "chuta que é macumba", ou vários tópicos associando o Islã a obscurantismo e barbárie, aí tudo bem, tem passado batido direto.
Sou ateu convicto, para mim deus, alá, curvar-se ao sol, zeus, ogum, etc... tem todos fundamentos semelhantes.
Mas vejo que o puxão de orelha só aparece quando citadas as predominantes daqui. Por isso dou uma provocadinha sutil de vez em quando.
Se não ficou legal, ou sujeito a qualquer interpretação equivocada, por favor pode apagar o post, sem problemas. Lembrando que discordar é totalmente diferente de desrespeitar.
Ricardo- Membro
- Mensagens : 1939
Localização : Curitiba - Pr
Re: Etiqueta: Como se portar em um país muçulmano.
Ricardo escreveu:Sinto os marxistas como os cristãos. Poucos dos segundos leram a bíblia inteira pelo menos uma vez...
Mas defendem como verdade absoluta.
Esses não são marxistas (aliás, na Academia o termo já está relativizado á tempos), são "esquerdistas" (no sentido pejorativo mesmo). Como os segundos, apenas dizem que são. Aliás, no próprio texto bíblico eles são criticados (Mateus 23).
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
- Mensagens : 16619
Localização : Niterói, RJ
Re: Etiqueta: Como se portar em um país muçulmano.
Ricardo escreveu:Mas isso parece valer apenas para as religiões predominantes cristãs do nosso país, católicos, evangélicos.
Se rolar um "chuta que é macumba", ou vários tópicos associando o Islã a obscurantismo e barbárie, aí tudo bem, tem passado batido direto.
Sou ateu convicto, para mim deus, alá, curvar-se ao sol, zeus, ogum, etc... tem todos fundamentos semelhantes.
Mas vejo que o puxão de orelha só aparece quando citadas as predominantes daqui. Por isso dou uma provocadinha sutil de vez em quando.
Entendo...
Bem, posso falar de mim, não dos outros moderadores. A palavra "macumba" não é muito usada na Bahia, de onde eu sou, portanto não sei bem o significado. É uma palavra que vejo muita gente do Rio usando e sei que é associada aos cultos afro-brasileiros.
Associar o islã ao obscurantismo e barbárie é ignorância. Não lembro de ter visto isso aqui. Os radicais muçulmanos, por outro lado, são associados a essas coisas, assim como seriam radicais de qualquer outra origem religiosa.
Mas talvez você esteja certo, vou me policiar para enxergar essas coisas de maneira mais, digamos assim, isenta, apesar de eu não ter compromisso algum ou sequer simpatia com qualquer religião
allexcosta- Administrador
- Mensagens : 54835
Localização : Terra
Re: Etiqueta: Como se portar em um país muçulmano.
Associar o islã ao obscurantismo e barbárie é ignorância. Não lembro de ter visto isso aqui. Os radicais muçulmanos, por outro lado, são associados a essas coisas, assim como seriam radicais de qualquer outra origem religiosa.
Perfeito!
Perfeito!
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
- Mensagens : 16619
Localização : Niterói, RJ
Re: Etiqueta: Como se portar em um país muçulmano.
^macumba
substantivo feminino
1.
mús rel B antigo instrumento de percussão de origem africana, que era outrora us. em terreiros de cultos afro-brasileiros.
2.
rel designação genérica dos cultos afro-brasileiros originários do nagô e que receberam influências de outras religiões africanas, e tb. ameríndias, católicas, espíritas e ocultistas.
("google")
Aqui em Curitiba o termo é usado de forma genérica para designar cultos afro, mas por quem não é da religião de forma pejorativa, normalmente associado a "feitiço" ou "fazer mal através da magia".
O Brasil é gigante, morei a vida toda aqui, outros lugares só como turista, acabo mesmo usando regionalismos automaticamente sem pensar se em outras paragens o significado será semelhante.
substantivo feminino
1.
mús rel B antigo instrumento de percussão de origem africana, que era outrora us. em terreiros de cultos afro-brasileiros.
2.
rel designação genérica dos cultos afro-brasileiros originários do nagô e que receberam influências de outras religiões africanas, e tb. ameríndias, católicas, espíritas e ocultistas.
("google")
Aqui em Curitiba o termo é usado de forma genérica para designar cultos afro, mas por quem não é da religião de forma pejorativa, normalmente associado a "feitiço" ou "fazer mal através da magia".
O Brasil é gigante, morei a vida toda aqui, outros lugares só como turista, acabo mesmo usando regionalismos automaticamente sem pensar se em outras paragens o significado será semelhante.
Ricardo- Membro
- Mensagens : 1939
Localização : Curitiba - Pr
Re: Etiqueta: Como se portar em um país muçulmano.
Mauricio Luiz Bertola escreveu:Associar o islã ao obscurantismo e barbárie é ignorância. Não lembro de ter visto isso aqui. Os radicais muçulmanos, por outro lado, são associados a essas coisas, assim como seriam radicais de qualquer outra origem religiosa.
Perfeito!
Sim, após o massacre em Orlando, vi várias imagens de grupos religiosos de denominações cristãs nos Eua com cartazes do tipo "é o começo, deus fará o resto!", em alusão a orientação sexual das vítimas.
Ricardo- Membro
- Mensagens : 1939
Localização : Curitiba - Pr
Re: Etiqueta: Como se portar em um país muçulmano.
Ricardo escreveu:Sim, após o massacre em Orlando, vi várias imagens de grupos religiosos de denominações cristãs nos Eua com cartazes do tipo "é o começo, deus fará o resto!", em alusão a orientação sexual das vítimas.
Mas isso não foi aqui.
allexcosta- Administrador
- Mensagens : 54835
Localização : Terra
Re: Etiqueta: Como se portar em um país muçulmano.
Ricardo escreveu:Mauricio Luiz Bertola escreveu:Associar o islã ao obscurantismo e barbárie é ignorância. Não lembro de ter visto isso aqui. Os radicais muçulmanos, por outro lado, são associados a essas coisas, assim como seriam radicais de qualquer outra origem religiosa.
Perfeito!
Sim, após o massacre em Orlando, vi várias imagens de grupos religiosos de denominações cristãs nos Eua com cartazes do tipo "é o começo, deus fará o resto!", em alusão a orientação sexual das vítimas.
Pódiscrê!
A Teóloga e Filósofa Karen Armstrong traçou uma história do fundamentalismo nas 3 religiões monoteístas e já demonstrou que ele começo no judaísmo, vai para o cristianismo (mais particularmente no protestantismo) e só atinge o islamismo no século XIX.
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
- Mensagens : 16619
Localização : Niterói, RJ
Re: Etiqueta: Como se portar em um país muçulmano.
allexcosta escreveu:Ricardo escreveu:Sim, após o massacre em Orlando, vi várias imagens de grupos religiosos de denominações cristãs nos Eua com cartazes do tipo "é o começo, deus fará o resto!", em alusão a orientação sexual das vítimas.
Mas isso não foi aqui.
Não, e esse era meu ponto.
Crimes em nome da religião são crimes e ponto final, ou pode-se falar nos tópicos de decapitação de sequestrados no oriente, mas não de pedofilia, intolerância, discriminação, poligamia, mutilação sexual feminina, exploração financeira de seguidores, etc. em qualquer outro lugar do mundo...
Ricardo- Membro
- Mensagens : 1939
Localização : Curitiba - Pr
Re: Etiqueta: Como se portar em um país muçulmano.
Ricardo escreveu:Aqui em Curitiba o termo é usado de forma genérica para designar cultos afro, mas por quem não é da religião de forma pejorativa, normalmente associado a "feitiço" ou "fazer mal através da magia".
O Brasil é gigante, morei a vida toda aqui, outros lugares só como turista, acabo mesmo usando regionalismos automaticamente sem pensar se em outras paragens o significado será semelhante.
Cara. Em Curitiba o povo chama umbanda de saravá e além das entidades normais (caboclos, pretos velhos, exus, etc...) existem os baianos. Contei isso pra minha mãe, ela riu um monte. Disse que quando morresse ia virar uma baiana. Mas aí ela deu uma pausa e disse: "mas peraí, eu já sou baiana, não preciso morrer pra virar uma".
Esse dialeto de Curitiba é uma comédia. Até hoje não acostumo com o "temque", o "emprestar" que significa "pegar emprestado", "risoles", "shorts" e "chicletes" só no plural e "chovendinho", os diminutivos gerúndios e o "daí" no fim da frase. E falar "vina" e "penal" nunca serão.
allexcosta- Administrador
- Mensagens : 54835
Localização : Terra
Re: Etiqueta: Como se portar em um país muçulmano.
^ Sim! Saravá!
Mas como disse, vivo aqui há 43 anos, e também falo assim, sei que é estranho, assim como em viagem à Bahia não entendia muitas coisas.
Desvirtuando o tópico (que já tinha desvirtuado):
Quem quiser dar risada, tem um grupo de comédia aqui de Ctba, chamado "Tesão Piá", com vários vídeos no youtube, fazendo piada exagerando nosso jeito de falar.
Mas como disse, vivo aqui há 43 anos, e também falo assim, sei que é estranho, assim como em viagem à Bahia não entendia muitas coisas.
Desvirtuando o tópico (que já tinha desvirtuado):
Quem quiser dar risada, tem um grupo de comédia aqui de Ctba, chamado "Tesão Piá", com vários vídeos no youtube, fazendo piada exagerando nosso jeito de falar.
Ricardo- Membro
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Localização : Curitiba - Pr
Re: Etiqueta: Como se portar em um país muçulmano.
Ricardo escreveu:Quem quiser dar risada, tem um grupo de comédia aqui de Ctba, chamado "Tesão Piá", com vários vídeos no youtube, fazendo piada exagerando nosso jeito de falar.
Sim, eles se chamavam "Como se fala em Curitiba" no youtube.
Meu filho é colega de faculdade daquele cara que sofreu o acidente.
allexcosta- Administrador
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Localização : Terra
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